Operação Sangue Novo - 3

Resende (RJ) – O Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) realizou a primeira “prova de fogo” para os Cadetes que ingressaram na Arma este ano. A Operação Sangue Novo, realizada de 2 a 6 de abril, no Campo de Instrução da AMAN e adjacências, possibilitou que os Cadetes experimentassem condições climáticas adversas associadas a variações do terreno. Circunstâncias que exigiram rusticidade, liderança, espírito de corpo e persistência.

Após a formação do combatente individual realizada pelo Curso Básico, o Cadete de Infantaria, do 2º ano, foi inserido nas operações com características da Arma. O exercício, executado em ritmo de operações continuadas, exigiu a condução de todo o material de dotação orgânica do Pelotão de Fuzileiros. Os Cadetes cumpriram missões de patrulha de combate e de reconhecimento, aprofundaram o conhecimento das normas de comando desse tipo de atividade, tanto nos níveis Grupo de Combate quanto Pelotão. Tiveram contato com a evolução da formação do combatente de Infantaria, com o apoio prestado pelos Cadetes do 3º e 4º Anos no comando de frações.

As atividades em campo foram realizadas sempre em total segurança, com apoio de equipe médica e com a presença de um Oficial de Prevenção de Acidentes na Instrução permanentemente, visando a manutenção da integridade física de todos os envolvidos – instruendos e instrutores.

A Operação Sangue Novo fez despertar nos cadetes o significado concreto do estoicismo, da tenacidade e da obstinação como valores essenciais do infante, herdados de seu Patrono, Sampaio, constituindo assim, o primeiro passo no caminho daqueles que, por espontânea vocação, optaram pela arma do combate aproximado.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Dodo
Dodo
6 anos atrás

Galera,off topic,vuram que o exercito adiquriu novos obuseiros m198 ?

Alexandre
Alexandre
Responder para  Dodo
6 anos atrás

https://www.youtube.com/watch?v=THk9fk4A5Fs , eu vi Fera olha ai , agora vamos ficar com obuseiros de respeito !!!!!

Victor Moraes
Victor Moraes
6 anos atrás

Belas fotos…

A Amam de certa forma em enche de orgulho, como Brasileiro. A Amam me transmite, me dá uma sensação de qualidade.

Mas, munda do de assunto, qual o valor investido em cada soldado da Aman, e do exército de uma forma geral, por ano? Quanto se investe na formação de um soldado? E mais, qual o valor de investimento de tecnologias para o soldado? Eu quero dizer, eu estou certo quando eu digo que o soldado é nossa arma mais importante e na qual menos se investe, em termos de tecnologia e inovação? Onde está o colete leve e impenetrável? Onde está o exoesqueleto? Onde está o “jetpack” simples, barato e eficiente? Onde estão os fuzis genuinamente brasileiros? Onde estão os sistemas eletrônicos de geocoordenação individual? O coturno que os soldados usam é o melhor do mundo? Eu quero dizer, alguém está esperando vir de fora? É um tipo de investimento que é menor mas com um ganho enorme? Às vezes as pessoas me chamam de não patriota, ou de americanizado, mas é fato que quando os Americanos resolvem resolver um problema, eles vão até o fim, mas não sem antes apresentar mil soluções. E eles acreditam nas escolhas que eles fazem, ainda que se mostre com o tempo equivocadas. Eles aprendem, e continuam orgulhosos de si. É para nós aprendermos. Apenas questões…

Johnnie
Johnnie
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Não existem soldados na AMAN. São cadetes. Soldados só alguns que sevem de mão de obra.

Alberto Lims
Alberto Lims
Responder para  Johnnie
6 anos atrás

O que o companheiro quis representará com a palavra Soldado é vá essência de combatente e não a graduação de praça…….a acepção da palavra Soldado é o combatente de coração do Recruta ao Coronel……..Sou Tenente da PM de SP e me considero um eterno Soldado !!!!!
Brasil acima de tudo !!!!!!!!

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Alberto Lims
6 anos atrás

Um comandante é um soldado. Uma vez soldado sempre soldado. O que pode mudar é a graduação e a patente. Jamais sairá do meu espirito o Corpo de Fuzileiros Navais .

Victor Moraes
Victor Moraes
6 anos atrás

Aliás, perdoem-me se eu não pareço sério, mas se eu tivesse uns 5 milhões para gastar, eu investiria
no desenvolvimento de um jetpack para vender civil e militar. Eu seria humilde e começaria por usar hélices. Um motor de moto, um moto possante, chega a ter até cem cavalos de potência. É leve e não consome muito. Mas eu poderia encomendar um motor aeronáutico pequeno. Eu quero dizer, se você fizer os cálculos, você consegue fazer um aparelho capaz de ir até atrás das linhas inimigas, seja para cortar a logística do inimigo, seja para atacar a linha inimiga pelas costas. Vai existir um peso que seria suportado por um exoesqueleto, que a princípio, como eu sou humilde, poderiam se parecer com muletas. Um soldado de muletas voador. Armado e perigoso. Além de tudo vende…

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Alias, apenas porque eu gosto do assunto, o jetpack que eu imagino seria o mais simples possível. Capacidade de levantar vôo com o dobro do peso de um soldado e seus armamentos (para o caso de se precisar voar com um soldado ferido), de propulsão turbo hélice, e apenas dois controles: ligar o motor, no peito do soldado, e um controle para acelerar o giro, no abrir e fechar da mão (no caso das mãos estarem vazias) ou no esfregar o pé direito na bota (canela) esquerda (no caso de se carregar armas nas mãos – deixar a mão livre) para cima ou para baixo conforme seja a vontade de acelerar ou desacelerar o giro dos motores. E só. As manobras seriam feitas pelo próprio equilíbrio do soldado. Se ele coloca os pés para frente, o jetpack irá para frente. Se ele coloca os pés para trás, o jetpack vai para trás. E assim por diante. Se você quiser ir para a direita, você coloca o pé ou a mão para a direita. Se você quiser ir para a esquerda, coloque os pés ou as mãos para a esquerda. Tudo um questão de equilíbrio. Claro que exigirá muito dos “pilotos soldados” pois não deixa de ser perigoso. Mas poderá ainda carregar um para-quedas, apenas para desencargo de consciência, no exosqueleto, que pode ser algo ergonômico, ou apenas “muletas” como eu já disse. O Jetpack, quando no chão, o peso dele não fica nas costas do soldado, mas em um tipo de cavalete móvel, como se fosse quatro muletas. Pronto, este é meu jetpack. Te que fazer os cálculos de potência e propulsão, desenho e construir… Como eu gosto destas coisas!

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Dois motores (duas hélices) pequenos e leves, na altura de um braço erguido na diagonal.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Aliás, se quiserem me convidar, eu sou piloto de testes de minhas arquiteturas. Eu sei que será extremamente complicado os primeiros testes, vôos, de tal forma que eu me voluntario. A vida sem esforço para realizar teus verdadeiros desejos não vale nada. Morrer tentando o paraíso é a melhor escolha.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Os paraquedistas vão amar!

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Detalhe: quando estiver voando, todo peso do corpo deverá estar sustentado nos pés, não na virilha ou debaixo das axilas, ou do peito. No pé. leve, barato, simples, são correiras, fitas, presas do pé, passando pela perna e cintura, até se conectar com “chassi” do jetpack. E quando estiver no chão, o peso do jetpack sustenta-se nas muletas (ou na muleta, apenas uma – que servirá para melhorar o equilíbrio em vôo).

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Cadê o Gardenal desse rapaz?

Rodrigo Ferreira
Rodrigo Ferreira
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Acabou faz tempo…

De vez em quando ele defende até a volta da monarquia ao poder no Brasil.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

O primeiro protótipo pode chamar-se “Canarinho -1”. Não é uma idéia tão ruim, eu apenas apresento para as pessoas erradas… Desanimados, desacreditados, auto-indignificados, que apenas esperam vir de fora, talvez uma solução francesa, para manter a própria inferioridade. Não há nada pronto no mundo. Tudo pode ser criado e transformado. A crença que se pode fazer isto é o primeiro passo para a prática da ação de inteligente. Muitas vezes o cara acerta em dizer “isto nunca vai dar certo” e geralmente se mantem feliz pois isto é uma verdade corriqueira. Não é fácil. Mas é também verdade que quem não arrisca, não petisca. Quem não não tenta, não inventa. Eu não me desanimo com os pessimistas…

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Se você não gostou do nome Canarinho 1, pode ser Abelhão 1, Vespa 1, Libélula 1, Mosquitão 1, Mosca 1, Varejeira 1, Bruxa 1, Besourão 1, Urubu 1, Gavião 1, Carcará 1, Corujão 1, Falcão 1, Gralha 1, Maritaca 1, Arara 1, Papagaio 1, Pomba 1, Morcegão 1, Dragão 1… Há várias possibilidades quando a dúvida entra neste delicioso questionamento…

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Se você não é tão humilde quanto eu, pode começar com dois pequenos turbo jatos… é bem melhor.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Apenas para finalizar o jetpack tem que ter uma potência mínima para fazer o trabalho de levantar vôo na vertical 400Kg. Dois soldados mais armas mais um resto para acelerar, não considerando o peso do aparelho. Ou seja, como geralmente vai voar apenas um soldado, ele poderá voar com menos da metade da potência total. Eu não recomendo vôos supersônicos para iniciantes.

Foxtrot
Foxtrot
6 anos atrás

Vendo a foto do soldado carregando uma MAG 7.62, fico até com pena dele.
Há anos a Imbel fabrica a MAG,e até hoje diferente dos E.U.A não desenvolveram uma versão comando dela ( Menor cano, e menor peso), nem versões especiais da mesma.
Porque não pegam essa metralhadora e baseada nela desenvolvem versões que oferecem melhor manobrabilidade e menor peso, abrem essa oportunidade as faculdades locais, deixando como sigilo o mecanismo de disparo e toda informação que possa dar possibilidade de desenvolvimento da mesma?
O interessante nos E.U.A é que qualquer casa ou lojinha de fundo de quintal tem possibilidade de replicar e desenvolver novo produto baseado no original.
E oferecer ao departamento de defesa local, aqui no Brasil se você na melhor das intenções tiver a possibilidade de estudar uma MAG, desenvolver uma versão mais compacta e de menor peso, mas com as mesmas ou melhores características da original e for no MD oferecer seu produto; será preso por fabricação de material controlado.
Muito atraso a meu ver.
Isso para não falar nos programas mobilizadores americanos que os levaram a Lua, Submarino nuclear, bomba atômica etc..
Coisa que só vimos por aqui na década da ditadura militar, após isso tudo foi abandonado .
Triste nossa realidade

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Foxtrot
6 anos atrás

Quando cheguei em Porto Velho, em 1995, o Comandante da 17a Brigada de Infantaria de Selva era o Gen Pinto Silva. Levávamos ele no C-98 Caravan da BAPV (hoje Ala 6) para as visitas de inspeção nos 4°, 6° e 54° BIS. Fui em várias, e conheci as Unidades, das quais tive boa impressão. Quando tornou-se CHEM do CMA, O Gen Pinto Silva promoveu uma mudança no equipamento individual dos guerreiros de selva. Realizei, em 1997, o meu estágio de selva no 54° BIS, em Humaitá, estágio montado para os pilotos do 2°/3° GAV, por solicitação minha, à época S-3 do Esquadrão.
O que mudou no equipamento do infante de lá pra cá? Além do IA-2, que um companheiro comentou aqui sobre o mesmo ?

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Rinaldo Nery
6 anos atrás

Cel
Muitos meios tem mudado, como a utilização do Camelback, colete tático, Lanças Granadas 40 mm etc
Sds

Maurício benicio de carvalho
Maurício benicio de carvalho
Responder para  Foxtrot
6 anos atrás

Salvo engano, nunca houve ditadura militar no Brasil. Houve um período, glorioso e progressista, governado por militares. O EB adotou a FN minimini 5.56mm

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Foxtrot
6 anos atrás

A previsão é q a Mínimi substitua o FAP.
Essa MAG q ele está carregando, assim como a M-240 nos EUA, é do Grupo de Apoio de Fogo do Pel Fuz, necessitando das características de tiro de uma arma assim, e não a “compacta” como a M-249, por exemplo.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Foxtrot
6 anos atrás

Prezado
No caso ali, o resto da tralha deve estar na Base de Patrulha, e aquela missão não exigiu seu uso.
Sds

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Camarada
É bem normal levar todo material da MAG.
O Mrt 81 se leva às vezes, já q é do Pel Ap ou Pel Mrt M.
A munição se leva o redutor de calibre, por exemplo.
Mas a previsao do Pel Ap em uma manobra é ser motorizado em grandes marchas.
A tropa, quando a pé, deixa a munição de 81 mm na P Atq, q normalmente é próximo da posição da Sec Mrt m da Cia Fuz.
Realmente, também não vi muitas fotos. Só ao vivo.
Acho q a cara de dor de quem leva aquele monte não fica bem!!!
Sds

Goose Green
Goose Green
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Colombelli, este tipo de carrinho manual já é até comercializado. O conceito é antigo, tendo sido usado pelos Rangers americanos e os Fallschmjager alemães (os conteineres em Creta). Mas ainda é bem atual. E apesar de não ter muito uso em mata fechada ou em terreno muito acidentado, no geral seria muito bem visto pela infantaria “leve” (que de leve não tem nada). Basta lembrar dos “burros de carga” britânicos nas Falklands. Ali teria sido um sucesso entre a tropa, que teve de marchar mais de 60 km a pé com equipamento completo nas costas.

https://www.slideshare.net/mobile/1st_TSG_Airborne/darby-allterrain-allpurpose-cartsled-atacsacs2

Joshua
Joshua
6 anos atrás

Johnnie,
Quer dizer que não existe soldado na AMAN?
Soldado deriva do italiano: soldato– alguém a quem se pagou o soldo para servir. Portanto todo o militar que recebe o seu soldo é um SOLDADO, não importa que seja um oficial ou graduado.
Dia 25 de agosto se comemora o dia do soldado e todos em geral do exército são soldados.

Foxtrot
Foxtrot
6 anos atrás

A ” metralhadora do Rambo” ( M-60), é um exemplo de derivação da MAG 7.62mm.
Assim como inúmeras modificações da M-60 ( cano em liga de titânio, cano curto, coronha telescópica e ajustável, emprego de polímeros etc.)
Ou seja, em teoria a Imbel domina o conhecimento para fabricar uma metralhadora, porém iremos pagar a FN por uma versão 7.62mm da Minimi?
Ao invés de investir numa versão nacional e melhorada da MAG ( que diga-se de passagem deve ter sua patente caducada devido ao tempo, podendo qualquer um copiar sem ferir leis de patente)!
Brasileiro gosta mesmo de dar dinheiro para outros países, e não tem espirito de inovação alguma nas veias.
Fica complicado para qualquer empresa nacional, investir uma baita grana em um projeto que não será adquirido pelo país produtor, e apostar apenas nas exportações.
A PDN prega que “havendo produtos ou serviços de defesa no país será dado preferência ao produtor nacional (verdadeiro produtor nacional 100%)”.
Se essa PDN valesse alguma coisa, muita coisa seria diferente nesse país.
Vide exemplo do caso Tupí X LMV, Guara 4WS/ Gladiador I e II etc..

Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro
6 anos atrás

Para mim esse negócio de exoesqueleto é coisa de frescos. Ele vai atrofiar o corpo do soldado, vai deixar o soldado mais fraco e dependente da existência do exoesqueleto. Melhor tornar o corpo do soldado mais forte e mais resistente.