R. Lee Ermey, ator de ‘Nascido para matar’, morre aos 74 anos
Ex-militar que fez carreira em Hollywood teve complicações relacionadas à pneumonia, segundo empresário. Ele também atuou em ‘Arquivo X’ e ‘Toy story’
R. Lee Ermey, um ex-fuzileiro naval que fez carreira em Hollywood, morreu neste domingo (15), informou seu empresário à agência Associated Press. Ele tinha 74 anos.
O ator ficou conhecido em papéis de militares intransigentes, como o do sargento Hartman de “Nascido para matar” (1987), dirigido por Stanley Kubrick. Pelo trabalho, Ermey foi indicado ao Globo de Ouro.
O empresário do artista, Bill Rogin, disse que ele morreu devido a complicações relacionadas à pneumonia.
Os atores Matthew Modine e Vincent D’Onofrio, que atuaram com Ermey no filme de Kubrick, lamentaram a perda nas redes sociais.
“Sempre fiel. Sempre leal”, escreveu Modine, citando um poema de Dylan Thomas. “Ermey era incomparável”, disse D’Onofrio.
Nascido no Kansas (EUA) em 1944, Ermey serviu 11 anos no Corpo de Fuzileiros Navais e passou 14 meses no Vietnã e depois em Okinawa, no Japão, onde se tornou sargento.
Seu primeiro papel foi em “Apocalypse now” (1979), filme de Francis Ford Coppola, como um piloto de helicóptero.
O ator tem mais de 60 créditos no cinema e televisão. Entre eles, estão ainda a série “Arquivo X” e os filmes “Seven: Os sete crimes capitais” (1995), “O massacre da serra elétrica” (2003) e “Toy story” (1995).
FONTE: G1
Será que os sargentos norte americanos no US Army, são realmente daquele jeito? Ouvi falar que eles são mais respeitados que os tenentes ou outros oficiais superiores!
Tem um vídeo que virou até ‘meme’ do recruta que mandou um “Qual é?” para o sargento, no caso do Corpo de Fuzileiros: https://youtu.be/kbqduHfYqNs
Que fôlego espetacular !!!
O Sgt nem ficou ofegante, mesmo correndo com o uniforme de instrução.
Cara, eu vi num documentario mais recente no History, tinha um sargento comandando uma patrulha e ela foi atingida por um IED. Dois soldados morreram e ficaram presos no veiculo. Nisso chegaram reforços e tinha um tenente, ela deu a ordem de nao removerem o veiculo de uma forma la que o sargento queria. O sargento deu o maior esporro no tenente, disse que ele era o “field commander” e lá no campo o tenente se submetia a autoridade dele. Gostaria ate de saber o motivo de nesse caso o tenente estar sob comando de um sargento, se alguem que tem conhecimento no assunto ai souber explicar, agradeço .
Que bom que o EB está se modernizando, nesse campo.
Na MB, a observância à via hierárquica é vertical, completamente estratificada.
A verdade é que o citado “ranço” entre oficiais e praças não deve se perpetuar, mas os postos e graduações existem para garantir a HIERARQUIA E DISCIPLINA, sem as quais não é possível existir nenhuma organização militar. Sem hierarquia e disciplina reina o mangue, por isso devem ser respeitadas sem muitos questionamentos, não importa se o sargento tenha 20 anos de casa e o oficial seja um garoto de 21 ou 22 anos que saiu a 3 dias da academia. Ademais, aos bons militares, sempre haverão os meios de ascender na hierarquia.
Na FAB nunca houve ranço entre oficiais e praças, pelo menos nos 30 anos que passei nela.
Prezado Rinaldo Nery boa noite, a grande diferenca é que na FAB a vida dos oficiais está diretamente relacionada ao trabalho do praça, enquanto que na MB é diferente
Olá. Li uma dissertação de mestrado sobre a FEB (acho que do Luciano que sempre comenta aqui no Blog) que discutia essa questão da boa relação entre os sargentos e oficiais durante a campanha na Itália, mas que isso não foi bem aceito pelos oficias que ficaram no Brasil.
Na MB eu conheço. Servi três anos em São Pedro da Aldeia (Macega). Mas é fácil compreender, devido à situação específica da vida a bordo (quartel flutuante, a milhas de terra firme).
Na Aviação Naval tem esse tipo de relação bem parecido com o da a FAB, enquanto que no restamte da MB é bem diferente, ao menos era
Na universidade também houve uma radical mudança na relação entre os professores e os alunos (para melhor), inclusive gerando uma certa crise de gerações entre os professores mais velhos e os novos.
É bem por ai Camargoer, quanto a essa dissertação de mestrado que você citou, quando a vida vida de um depende do outro as relações são boas, no caso da FEB era exatamente isso, enquanto pra quem ficou no Brasil não, Na Aviação a vida do oficial depende do trabalho bem feito do praça, e isso os torna nais proximos
Olá Aircobra. O nome da dissertação é: “Memórias do front:
Relatos de guerra de veteranos da FEB”. Acho que você consegue baixar pelo google. Eu gostei bastante.
Imagino que nesta equação você deveria integrar o lado dos oficiais… Quem costuma comandar raramente se dá conta dos excessos ou injustiças que comete, principalmente em um ambiente que não se tolera e até criminaliza insubordinação e suas espécies menores de desobediência.
Camargoer, que bom que gostou do meu trabalho! Fico feliz que alguém com seu senso critico, conhecimento e experiência acadêmica tenha gostado!
Olá Luciano. Um grande abraço. Já repassei sua dissertação para vários amigos que tem carinho ou interesse pela FEB. E o PhD? Sai quando? riso.
Prezado
Há muito tempo, o relacionamento é muito bom entre todos.
Algumas coisas são muito diferentes entre as Forças e entre suas Armas, como a Infantaria da Artilharia, por exemplo.
Mas no geral, se entende q “cada macaco deve estar no seu galho”.
Obviamente, cabe a cada um a fiscalização e a tomada de decisão em seu nível.
No caso q vc menciona, é um exemplo da hierarquia. Muitos acham q isso é só um obedecer outro, mas há algo importante q é a Cadeia de Comando.
Quem manda na sua fração é vc.
Já estive em operações comandando Pelotão e Companhia. Não havia interferência do Cmt SU ou Btl, assim como eu não interferia no GC ou Pel.
Nesse caso q comenta, o Sgt devia ser o Cmt daquela fração, por isso não aceitou a ordem de “gente de fora”.
A “interferência” é aceita quando o Cmt daquela fração não atua corretamente ou deixa furos, mas é seu Cmt imediato q interfere, normalmente insinuando o correto a fazer.
Mesmo em uma situação de crise? Sim.
Por que? Porque a tropa ouve seu Cmt, depois outros. A interferência “de fora” causa confusão. E confusão costuma matar mais do q tiros.
Sds
No Filme Platoon aparece o Sargento que manda mais que o Tenente, e aqui no FT mostrou uma vez caso de um subalterno ter mais moral do que o superior.
Mito!
RIP,SEMPER FI!
Era muito legal um programa que ele tinha no HC.
Mail call
Assisti muitos episódios desse programa, o último que me lembro foi ele comandando um dos primeiros tanques da História o Renault FT-17.
Em Barbacena tinha um bem parecido, mas era capitão!Adorava gritar.
Gostei muito dele no filme “Mississippi Burning”!
O que é que este assunto tem a ver com o blog ?
Se voce não entende, então não entende.
Tipo falta de assunto?
Não é por falta de assunto, mas só porque era era uma lenda no meio militar
Qual o problema? O cara foi militar, fez um filme clássico sobre a guerra do Vietnã, encarnando um personagem que tb cirou um clássico…..então, qual o problema de citar sua morte aqui no Forte? Em absoluto, não é um assunto descolado do propósito do blog!
Olá Flanker. Às vezes, eu tento explicar a diferença entre “Kubrick” e “Cameron”, entre “Monty Python” e “Adan Sandler”, entre “Uma ponte longe demais” e “Battleship” ou entre “Bonequinha de Luxo” e “Uma linda mulher”. Dai eu desisto e vou para casar ver “Rastros de ódio” no DVD velho.
Não faço parte dos seguidores do filósofo esloveno, mas Slavoj Žižek é quem melhor define Cameron e seus filmes.
Olá Rafael. (riso) Segundo Zizek, o Titanic se choca com o iceberg quando a Rose declara seu amor por Jack, definindo o que Lacan chamou de “impossibilidade”. Riso.
Isso mesmo, Camargoer….”O mais longo dos dias”, “Os canhões de Navarone” e tantos outros clássicos, ficam melhor num DVD mesmo…..a nostalgia combina. Assistir em mídias mais modernas não tem o mesmo gosto. Pena que muitos, aqui mesmo, nem saibam do que se tratam esses títulos. Um abraço.
Olá Flanker. Quando bate a dúvida, volto a assistir “Dr Fantastico” ou “Cool Hand Luke” para saber qual o meu lado.. riso.
O recuta Pyle deve está muito triste
Opa, deve estar
Quem sabe agora eles reprisam a série do HC.
Ele era um eterno fuzileiro naval. Num episódio em que ele navega num subnuc, durante a refeição ele elogia a comida, mas deixa claro que a dos fuzileiros ainda era melhor.
Eram reportagens de quem é do ramo.
Reprisava no Military Chanel, nao sei se ainda passa la, mudei de operadora e a NET nao tem esse canal.
Filmaço e excelente ator. Os programas no HC dele também eram formidáveis. E a versão dublada do filme também ficou muito boa.
Notícia triste. Era uma lenda.
RIP Semper Fi!
O que muita gente não sabe que ele foi um veterano do Vietnã
Off Topic: Interessante inauguração de exposição sobre a Primeira Guerra mundial no museu de Fort Benning (US ARMY) https://www.army.mil/article/203779/wwi_history_comes_to_life_at_fort_benning_museum
Sugestão de matéria para os editores!!!
Posso estar enganado mas nos EUA há uns 7 ou 8 níveis de sargento, e não há QAS lá, o que explica: o “sargeant master chief” nos EUA é equivalente ao capitão QAS no Brasil.
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Sem falar da maior democracia e liberdade nos EUA, ao contrário do que a esquerda prega porraí…
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Trabalhei com o EB e a FAB anos 90 e a diferença de cordialidade entre oficiais e graduados é enorme. A FAB trata muito melhor. Imagino que seja pela dependência que os aviadores, que são os operadores e combatentes, tenham dos graduados em mecânica, navegação e controle, entre outros. Ou por ter tido forte influência americana em seu começo. Coronel Nery pode explicar melhor.
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Na PMERJ os graduados são adjuntos dos oficiais há muito tempo.
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Como diz um personagem de filme, vamos ver se o Camargoer acerta qual filme, “são os sargentos que ganham as guerras”.
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Lee Ermey interpretou a sua vida. Mais real impossível. RIP.
Acho que essa maior cordialidade na FAB se deve à dependência dos oficiais aviadores dos especialistas assim como a influência norte-americana.
deixemos para o Cel Rinaldo responder.
O que acontece é que o Sargento é um tripulante, e a missão depende dele, por vezes. A tripulação deve ser um time coeso. Um E-99 voa com uma tripulação de oito homens e mulheres, onde a função dos controladores (sargentos) é primordial, embora chefiados por um oficial (chefe de missão ). O mesmo ocorre nas missões de Guerra Eletrônica.
Tks.
Coronel Nery, uma curiosidade: Geralmente, qual é o posto do chefe de missão do E-99?
Vai de Tenente a Major Brigadeiro. Basta que seja Chefe Controlador de Defesa Aérea Aeroembarcado (CC-R). Quando comandei o 2°/6° o Comandante do COMDABRA voava conosco, era CC-R.
Interessante saber disso, suponho que o posto vai variar de acordo com a importância da missão. Muito obrigado.
Mk48 16 de Abril de 2018 at 13:05
Creio que mais do que o filme, o que marcou (pelo menos para mim) foi o Mail Call onde o foco era material militar, então nada mais justo colocar esta triste noticia aqui.
Lembro de um episódio no qual existe uma comparação entre a AK e o M-16, neste comparativo fica claro a facilidade na limpeza do primeiro MAS obviamente ele tira um barato (puxando a sardinha para o produto americano) e sacaneia o sujeito que está montando o AK. Tinha outras tiradas como ahhh como é bom sentir o cheiro da pólvora de manha (ou coisa parecida).
A frase original e “eu adoro o cheiro de napalm pela manhã” do filme Apocalipse Now.
A frase na verdade foi originalmente cunhada pelo Gal. Patton, que dizia adorar o cheiro de pólvora pela manhã
Olá Guizmo. Obrigado pela correção. Sabe o contexto da frase do Patton?
Camargo, uma vez ouvi de um oficial essa história, no contexto da Batalha das Ardenas, cuja contraofensiva começou em Dezembro de 44 e Patton havia sido autorizado a realizar um ataque na manhã do dia 22. Ele disse depois ter sido esta sua batalha mais épica, a melhor já coordenada por ele
R. Lee Ermey era um grande soldado e um excelente ator sendo muito respeitado pelo USMC mesmo já fora da força. Seu papel em “Nascido para matar” é magnífico embora sua apresentação do “Mail Call” fosse um tanto quanto caricata. Outra parte pouco divulgada das suas atividades era o seu serviço junto à USO (United Service Organizations Inc.) que leva entretenimento às tropas estacionadas no exterior.
RIP Gunny
Será que os sargentos norte americanos no US Army, são realmente daquele jeito? Bom, aqui no US Army, existem diversos ramos de Sargeant. Quando o homem chega a Sargeant Major, isso demonstra muitíssimos anos de serviço, inclusivo para citar um exemplo, meu Sargeant Major é veterano do Vietnam, Ele é respeitadissimo. O time of service, out tempo de serviço é lavado em consideração, e o uniforme o demonstra com as campaign medals. Assim, especialmente no campo, um 2nd LT recem graduado com ZERO experiência campal sempre estará baixo a tutelagem do SGT Major de 50 anos, veterano experimentado e sobrevive de várias guerras e batalhas. Esse rank é visto e respeitado, com razão, como o backbone do US Army. Agora, o mesmo não é o caso do Sargeant de 26 anos de idade, que apenas entra no quadro dos não comissionados. O ranking de Sergeant aqui é muito mais complexo e desenvolvido.
RIP, Gunny Ermey.You will be sorely missed.
O cara era o marketing em pessoa do sargento.
Figura esta que foi imortalizada nas grandes guerras e nos conflitos subsequêntes, estando ao lado das ações e figurando como o exemplo ou o líder em campo a seguir ou morrer por ele e seus amigos. Talvez este seja o motivo do respeito de soldados, praças e cabos pela figura do sargento.
Vi muitos episódios dele no HC.
Semper Fi!
Soldados e cabos também são praças…
Quanto aos filmes sobre o Vietnam, prefiro Platoon. Apocalipse Now vi aos 17 anos (e era censurado para 18) e adorei, e um dia desses no TCM e achei-o enfadonho.
E é Martin Sheen, e não Marlon Brando, quem rouba o filme.
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Já o roteiro de Platoon, onde os personagens antagônicos de Dafoe e Berenger disputam a alma do pobre recruta interpretado por Charlie Sheen, é mais direto e fluido. É o meu predileto.
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Born to Kill é bom, mas ainda prefiro o Good Morning Vietnam, onde Robin Willians se superou.
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Em último lugar, Rambo 2.
E o filme do Soldado Milhões vem aí…
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https://youtu.be/NLapXBWGUKw
Ops link errado. https://youtu.be/Jh6EFT0jDAY
Aqui no Brasil o Wagner Moura lança o filme sobre o Marighella…
Exato, Coronel. Nessas horas temos pequenos exemplos dos valores de país e nação que os habitantes destes cultuam. No nosso caso, principalmente pela classe “intelectual”.
A história do Sd. Milhais é sensacional.
Engraçado é o militar durão do filme “Unbroken” , na vida real o ator e guitarrista Miyavi tem um visual esquisito, gosta de se vestir de mulher com muitas tatuagens e piercings.
. http://www.5zvezd.ru/upload/iblock/57e/nes1-detail.jpg
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Miyavi é casado com a atriz havaiana de origem japonesa Melody, uma gata e tem duas filhas, o interessante é como eles se conheceram, ela tem um programa de entrevistas e ele era o entrevistado, no dia apareceu para a entrevista com duas mochilas grandes, ela perguntou onde ia tão carregado e ele disse que tinha chegado do aeroporto e ainda não tinha se hospedado, ela perguntou se ele não queria ficar na casa dela, ele aceitou e ficaram juntos até hoje.
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Miyavi e Melody:?w=705
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Família completa: http://v1.popcornnews.ru/k/news/500×700/upload/news_images/9/4/0/158049/fb0c6e4c9aed1e8764ca69632ae4cbd6.jpg
Cara, adorava o Lock n’Load!!!
Requiescat in Pace, R. Lee Ermey! Semper Fi!
Ele também fez uma ponta em “House”, como o pai do personagem principal.
Errado, o programa era o Mail Call
Exato…
Isto que eu ia dizer..
Só uma lenda para ser escalado para o papel de pai de outra lenda.
Uma curiosidade. Leee Ermey não era originalmente um ator em Nascidos para Matar. Era para ser o ator que depois atira do helicóptero gritando “Get Some”.
Mas Lee mandou para o Kubric uma fita k7 dele falando palavrões por 30 min sem repetir nenhum.
Kubric ficou tão impressionado que deu imediatamente o papel para ele.
“Qual a sua altura soldado?”
“1,8 senhor”
“Eu não sabia que empilhavam merda tão alto!”
No Filme Platoon aparece o Sargento que manda mais que o Tenente, e aqui no FT mostrou uma vez caso de um subalterno ter mais moral do que o superior.
Acho interessante nos EUA ex militares e da resserva também se destacam em outras aareas como cinema e politica. Fora os que também participaram de guerras.