Brasil: principais programas militares sobrevivem à ‘década perdida’ de 2010-2020
Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
A surpreendente desistência do Ministério da Defesa do Brasil de contribuir com a Missão da ONU de Estabilização da República Centro-Africana (após um ano de providências, planos e promessas apresentadas ao departamento de Missões de Paz das Nações Unidas), e a distância que algumas Forças Singulares vêm mantendo de compromissos internacionais onerosos – como o exercício naval Rim of Pacific 2018, no eixo Havaí-litoral da Califórnia, de que a Marinha (pelo segundo ano consecutivo) desistiu –, dão bem a medida de o quanto o establishment militar do país, muito antes ainda da metade de 2018, já funciona com baixas reservas financeiras – ou, praticamente, “no osso”.
Perto de chegar ao fim, a década de 2010 exibe as marcas das perdas acumuladas por cada uma das Forças:
- o fim do sonho de a Artilharia Antiaérea contar com os préstimos – e a tecnologia – do sistema russo Pantsir S-1;
- a interrupção do desenvolvimento de um blindado sobre rodas 8×8 para a Cavalaria Mecanizada;
- o adiamento sine die dos procedimentos de criação de uma unidade de helicópteros de ataque para o Exército;
- o congelamento do Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER);
- a desativação do porta-aviões São Paulo (A-12), por “falência múltipla” dos seus sistemas operacionais (eletrônicos e de propulsão);
- a depauperação da força de escoltas da Marinha, que prejudica o adestramento das tripulações da Força de Superfície e afasta a Esquadra, temporariamente, de algumas operações internacionais;
- o trágico desaparecimento de um caça AF-1 e de seu jovem piloto – o que lançou à incerteza (e ao descrédito) o programa de modernização dos velhos jatos Skyhawk adquiridos pela Marinha à Aviação do Kuait –;
- a redução de metas nos planos de modernização traçados para as frotas de jatos de combate F-5 e A-1 (AMX), e
- o envelhecimento do grupamento de aeronaves incumbidas dos adestramentos primário/básico dos jovens aviadores da Academia de Pirassununga (SP).
Tais eventos (seria possível relacionar uma dezena de outros) representam, claro, uma diminuição do potencial combativo das Forças.
Mas é errado supor que, para os militares brasileiros, eles traduzem uma “década perdida”.
Elementos de Poder – Se por um lado ainda faltam recursos ao Ministério da Defesa, por outro não há como negar que Exército, Marinha e Aeronáutica emergem desse longo período de seca orçamentária com a perspectiva de, nos anos de 2020, poderem manejar recursos materiais obtidos com algo que nem a falta de dinheiro teve o dom de eliminar: a perseverança.
Ou, em outras palavras: a tenacidade dos chefes militares para alcançar metas antes tidas como inatingíveis, como a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro – que, sobretudo no cenário sul-americano, mantém o Brasil próximo de obter a condição de Potência Regional.
Nessas circunstâncias fica evidente: se não foi possível comprar no exterior toda a Modernidade que agilizaria a prontidão das Forças – permitindo, por exemplo, que elas mandassem 750 capacetes azuis ao coração conturbado da África –, os militares puderam se valer (a) dos seus nichos de P&D e, (b) do empreendedorismo da iniciativa privada.
No limiar de 2020, a Força que tem mais a oferecer para a construção da Potência Regional Brasileira é a Marinha.
Colaboram para isso (I) o advento do navio porta-helicópteros de assalto anfíbio Pernambuco que, até semanas atrás – como HMS Ocean –, liderava uma das forças de pronta resposta da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Mar Mediterrâneo; (II) o avanço consistente do planejamento referente à construção (a partir de 2023) do submarino nuclear Álvaro Alberto; (III) o progresso igualmente firme do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), cuja primeira unidade estará pronta, em 2020, para ser entregue ao setor operativo da Força Naval; (IV) o processo de seleção de um pequeno lote de escoltas leves classe Tamandaré, que permitirá, ano que vem, a contratação de quatro unidades; (V) e, finalmente, um conjunto de projetos de alta tecnologia – míssil anti-navio, torpedo nacional e sonares – que a MB vem conseguindo manter, a despeito das verbas limitadas e, sobretudo, de recursos humanos altamente capacitados que, além de escassos, não raro precisam ser qualificados durante o serviço para o qual foram contratados…
A Força Aérea Brasileira viverá uma pequena revolução com:
– a entrada em operação, a partir do ano que vem, do primeiro de 36 caças sofisticados Saab Gripen E/F, fato que irá projetar a Aviação de Caça a um elevado patamar de atuação – e prover superioridade aérea nos céus do país; e com
– o início das operações, já no fim deste ano, dos primeiros jatos cargueiros KC-390, aeronaves aptas a inaugurar uma nova fase de relevância para a Aviação de Transporte, não apenas no chamado transporte tático mas também em missões especiais como o reabastecimento em voo de helicópteros.
O Exército lida com um número considerável de planos que compõem seu Programa Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP).
Mas entre eles, o de maior valor para a construção, já na próxima década, da Potência Regional Brasileira, é o do Astros 2020, que embute a capacidade da Artilharia de Foguetes de prover um vetor de cruzeiro tipo terra-terra, preparado para atingir alvos a 300 km de distância com grande acuracidade.
Indagações – O enorme compromisso assumido pelo governo federal de apoiar financeiramente a luta contra o banditismo no Rio de Janeiro, por meio (inicialmente) de uma verba extraordinária de 1,2 bilhão de Reais, vem cancelando diversas ações previstas, no âmbito da Defesa, para o ano de 2018.
Em função disso – e de um ano naturalmente conturbado por eleições e pela dificuldade de se mobilizar o Congresso Nacional – é de se esperar que haja novos atrasos no aporte das verbas que deveriam suportar o funcionamento do aparato militar.
Escapou desse quadro de drásticas restrições o programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, remetido ao espaço em 4 de maio do ano passado. Restam, entretanto, algumas indagações relevantes para o tema da construção da Potência Regional. Três delas:
- Terá a Marinha condições financeiras de aproveitar a tecnologia desenvolvida pela empresa IACIT no caso do radar que enxerga o tráfego marítimo a 200 milhas do litoral?
- Terá a Força Terrestre o apoio de que necessita para cumprir compromissos em atraso que, em outra situação, seriam classificados como pequenos e corriqueiros (pagamento de um lote de 30 e poucos utilitários Iveco, instalação de uma unidade aérea equipada com umas poucas aeronaves de asa fixa usadas, etc.)?
- Terão, Exército e Força Aérea Brasileira (FAB), recursos para amparar as pesquisas da iniciativa privada com radares de diferentes portes e empregos?
São Nunca – Seja como for, é certo que a falta de prioridade econômica para os assuntos da Defesa em face das premências geradas pela insegurança nas ruas, geram rotinas indesejáveis e inadequadas, como
- a paralisia da Força de Submarinos – que opera, hoje, somente um ou dois dos seus cinco submarinos de tecnologia alemã;
- a necessidade de se continuar enviando os pequenos patrulheiros da classe Amazonas, de 2.000 toneladas, a missões do outro lado do Atlântico, na costa africana (conforme aconteceu, dias atrás, com a designação do próprio navio-patrulha Amazonas para participar do exercício Obangame Express 2018); e
- a discutível doutrina da FAB, de formar a bordo dos turboélices A-29 Super Tucano, e nas cabines de simulador, os pilotos que comandarão jatos supersônicos.
Outros temas que já deveriam estar sendo providenciados, como a Defesa Antiaérea de média e longa distâncias – responsabilidade da qual a Aeronáutica não abre mão –, foram remetidos às calendas.
Caso haja dúvidas, recorro ao professor de Português Sérgio Nogueira, que ensina: “Deixar para as calendas gregas” significa “deixar para uma data muito distante, é adiar a solução de alguma coisa para um tempo que nunca há de vir”. (…) Adiar a solução de um problema para as calendas gregas é, portanto, deixar para o dia de “São Nunca”.*
http://radiovox.org/?p=10826
O Diálogo Interamericano e as Forças Armadas dos Países.
Leiam e vão entender as causas do tema da matéria.
Excelente texto e esclarecedor(ao mesmo tempo que aterrorizante e alarmante), esta parte final que colo abaixo me deixou com uma pulga gigantesca atrás da orelha;
“Deve-se reduzir drasticamente o número de tropas sediadas na capital e arredores. Elas devem ser deslocadas para as fronteiras e outros lugares despovoados e relativamente remotos.
Deve-se dar-lhes brinquedos. Isto é, proporcionar-lhes tanques novos e bonitos, aviões, veículos blindados, artilharia e equipamentos eletrônicos sofisticados. O equipamento novo os manterá contentes e ocupados, tratando de aprender a manejá-lo (…) Os militares devem ser advertidos de que só continuarão recebendo seus brinquedos se tiverem bom comportamento, porque os legisladores norte-americanos não vêem com bons olhos a intervenção dos militares na política.
Já que aos militares lhes encanta o reconhecimento (…) assistir às cerimônias militares, outorgando-lhes medalhas (…) Alcançar e manter um grau de organização política capaz de mobilizar apoio nas ruas da capital, em caso de tentativa de golpe militar.
“Se tudo isso falhar, abolir as Forças Armadas”.
Agora vejo porque nossas forças armadas sofrem tanto pra conseguir seguir com seus projetos estratégicos.
Muito bom pra quem acha titio Sam e companhia amiguinhos só por nos doarem “brinquedinhos”.rs
O “muito bom ” me refiro ao texto do link do coronel Nery !!!
Coronel, dessa vez discordamos bastante.
Sinta-se à vontade. O texto mostra fatos. Pode-se aliar os motivos do texto ao comentário do companheiro que pontuou a estrutura falida do País, com o qual concordo.
Sim, Coronel. O autor descreve fatos na forma de encontros, conferências, discursos e à partir daí apresenta uma hipótese que explicaria o estado atual da estrutura do país, da qual discordo. Infelizmente a explicação, para mim, é fantasiosa demais. Como se realmente precisássemos de um culpado externo ou uma conspiração internacional para nos deixar como estamos, o que não é verdade.
Existiram pressões por todos os lados desde muito tempo, e de fato desde que a época da Liga das Nações que se propõe em ‘exércitos internacionais’ e diminuição coletiva dos arsenais, etc. Nunca realmente foi levado à sério. E está mais para uma proposta mais aos moldes socialistas do que vindo dos ‘bam bam bans’ dos EUA.
De fato, mesmo com toda a pressão internacional, quem é ulteriormente responsável pela nossa penúria atual, foram todos os governos desde 1822 e o povo. Não há como fugir dessa irresponsabilidade. Podemos apontar dedos para todos os lugares desde a época de colônia, mas desde 1822 nós é que nos tornamos ulteriormente responsáveis. Esse estado de penúria não é recente. Vem de muito antes de qualquer iniciativa de ‘Diálogo Interamericano’ e muito antes inclusive da Liga das Nações, ONU ou OEA.
Sempre que fomos arrastados para algum conflito fomos pegos totalmente despreparados. Desde a independência até os dias atuais. É a História se repetindo, independente de qualquer movimento internacional para a manutenção da penúria latino-americana em termos de independência militar, questões de soberania, etc.
Um ponto no qual concordo com o artigo é a questão indígena. Essa é, de longe, nossa maior ameaça à soberania atualmente. Basta ver que TODOS os países que tem populações indígenas em seus territórios, não são signatários dos tratados relativos aos povos indígenas na ONU. Exceto o Brasil, claro. Ninguém nos forçou à assinar nada, apenas ‘ficaria bonito na fita’ dos políticos, infelizmente.
Não existe um comprometimento nacional uníssono, ou pelo menos um comprometimento por parte dos diferentes partidos acerca de objetivos comuns de crescimento e desenvolvimento, apenas agendas conflitantes e radicais que disputam o poder sem qualquer preocupação com os objetivos nacionais.
Então continuaremos assim, sem qualquer direcionamento e assim sendo, não necessita qualquer tipo de força externa para limitar nosso desenvolvimento, afinal de contas fazemos isso por conta própria. Existe também o fato de que o Brasil é um país imaturo politicamente e ainda considerado por muito observador como instável, ainda mais antigamente, imediatamente após a redemocratização, o que era significativo nas análises.
É basicamente por isso que discordo.
Poveco dividido por ideologias direitecas ultraconservadpras e esquerdecas com idéias retrogradas, nem precisa de inimigo externo. Se bem que se tiver uma ajudinha da mídia mais algum país muy amigo ajuda bastante.
Senti falta dos Illuminati e da Maçonaria. Sem essas instituições as teorias conspiratórias perdem um pouco do charme, ficam até tacanhas. Só mais para o final apelaram para algum Rockfeller.
Aquele Fregapani fez discípulos…
Coronel e o senhor acha que não temos certo grau de autonomia para contornar em parte essa política que vem sendo implantada de diminuição do poder regionais de países periféricos e semi-periféricos? Precisamos sentar e assistir? Sei que a integração sul-americana sob capital brasileiro chegou a ser proposta pela ESG por volta dos anos 2000, mas nitidamente perdemos o bonde para fazer isso adequadamente antes do crescimento exponencial da influência chinesa na região…
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Qual impacto do crescimento da China (não era a mesma coisa em 1990) na reformulação dessas ideias? Sabemos que ainda não interessa aos EUA um Brasil tão forte militarmente, mas será que eles não arriscam perder área de influência com essa política dada sua menor capacidade de contrapor uma ofensiva chinesa em 30 ou 40 anos daqui na América do Sul… Como podemos, na sua opinião, usar isso a nosso favor e quanto disso está nas nossas mãos fazer como nação?
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Sds
Theo, você acha que nossa classe política rasteira e ralé está preocupada com políticas de Estado, cenários geopolíticos, ou com a permanência no poder? Taí a Lava Jato pra provar. Uma coisa são os estudos produzidos na ESG, por patriotas, outra coisa é a política externa do Itamaraty, ao sabor dos ventos ideológicos do Planalto, como foi nos últimos 14 anos.
As relações EUA/Brasil são relações de amor e ódio, pois, ao mesmo tempo que é melhor estreitar relações com os EUA ao invés da China (na minha humilde opinião ), há, sim, o interesse norte americano que nosso desenvolvimento (em todos os seus componentes) não ultrapasse determinado limite. E isso não é nenhuma teoria conspiratória, acredite quem quiser.
Vejo com bons olhos os investimentos chineses aqui, pois só eles tem dinheiro sobrando. Desde que não “comprem” o País inteiro.
Não gosto do apoio do PCB chinês à campanha do Ciro Gomes.
Coronel.
Concordo com o senhor. Certíssimo.
Coronel, nesse sentido estou completamente de acordo. Quanto ao Itamaraty, tornou-se um órgão muito mais protocolar do que qualquer outra coisa. Literalmente os funcionários variam de acordo com quem estiver no poder, sob pena de irem para a geladeira. Isso é uma maluquice sem tamanho.
E concordo que EUA, e outros, não desejam que cheguemos até determinado nível tecnológico, com alguma justificativa, mas enquanto não nos firmarmos como nação com projeto de nação e o implementarmos de maneira séria e responsável, realmente vamos ficar entre a frigideira e o fogão mesmo.
Obrigado por compartilhar sua visão! Não acho que eles [políticos] ligam pra nada além dos seus interesses pessoais, defesa seria o último item da lista…
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É interessante a sociedade ser de alguma maneira educada pra entender a importância do tema, sei que é muito pouco, mas eu falo com o máximo de pessoas à minha volta sobre os temas macro que abordamos aqui (não detalhes técnicos, mesmo porque sou da área financeira e pouco entendo de defesa e engenharia), compartilhando notícias pelo WhatsApp e até abordando espontaneamente assuntos diversos… Pouco a pouco empresas e setores interessados do governo, forças armadas e sociedade civil podem melhorar a comunicação aumentando o interesse das pessoas e o que está em jogo…
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Também vejo mais vantagem em alinharmos mais com os americanos até por proximidade cultural social e tampouco discordo do Sr. em recebermos a maior quantidade de capital possível Chinês, mas sabemos que todo capital e investimento vem com certo nível de interferência em assuntos internos (até mesmo para defender os interesses do capital investido) ainda que o apoio a determinados candidatos por parte de qualquer país seja no mínimo abusivo…
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Ótimo fim de semana a todos!
Prezado Coronel.
Me parece que foi tirado do ar este link.
Agora que que tive tempo de ler.
Apesar destes importantíssimos e vitais programas estarem em andamento temos que admitir que é pouco, muito pouco, para um país das dimensões do Brasil e todos os seus imensos recursos naturais.
Gente,
O problema é que o Brasil é um país rico mas que emprega muito mal o seu dinheiro ou desvia muito a sua finalidade.
Um Elefante Branco que se chama Governo, em todos os níveis! Apetite tributário que corroei 45% de tudo que é produzido. Mordomias escrachadas de fazer inveja à países europeus. Legislativo e Judiciário caros e ineficazes. Estados-Membros com mais de 500.000 servidores da ativos e inativos. 5545 municípios onde metade não têm arrecadação pra se manter, folha de pagamento que come 90% dos orçamentos, fora a roubalheira, desvios de verba, obras super faturadas, ineficiência administrativa, estatais cabides de emprego, falta de vergonha na cara, etc.
Cara, fico me perguntando às vezes, como este país ainda não faliu!!!
Somos nós, pessoas comuns que acordam cedo, andam em conduções super lotadas, levantam a porta de lojas, geram emprego, apesar dos encargos, que ainda têm esperança que um dia muda.
Sou desses e não tenho qualquer ilusão ou esperança de que isso irá mudar algum dia.
Marcelo Andrade 12 de Abril de 2018 at 14:50
Em 1987 o governo Sarney declarou moratória, ou seja, suspendeu o pagamento aos credores internacionais. De certa forma uma falência, não? Veio na esteira do fracasso da economia desde os governos de meados da década de 70 até 1987.
https://veja.abril.com.br/blog/reveja/moratoria-ha-trinta-anos-o-pais-mergulhava-no-escuro/
A desativação do São Paulo pra mim foi um trunfo. Só lamento que não tenha tirado da cabeça o delírio de um porta-aviões brasileiro.
Ainda tem utilidade como atração turistica .
O que esta banheira custou e suas “reformas” teriam permitido a modernização de toda a frota de A-4, ainda que sem um porta-aviões para eles “catapultarem”?
Eu acho que não André. O A-12 veio praticamente doado. E muito pouco foi feito nele em todos estes anos. A maior parte do tempo ele ficou parado.
Até hoje também não entendo, pegar um porta aviões velho, para colocar caças tão velhos quanto pra q? Projeção de poder ?? kkkk com a4?? piada neh!
“O Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade.”
E é o Brasil o país de “São Nunca”.
Sds.
Se Bolsonaro for eleito o novo presidente,será que a situação das FFAA dará uma guinada?
Gostaria de ver uma reportagem com Bolsonaro sobre esta questão publicada aqui.
Não acredito em guinada radical, pois o País tem outros problemas importantes em outras áreas. A maioria, estruturais. Mas, acredito que os projetos importantes serão concluídos sem descontinuidade.
Assino embaixo.
Penso o mesmo com algum acordo com EUA ou outro pais de primeiro mundo para compra de equipamento .
Nunca vi o Bolsonaro falar um “A” sobre submarino nuclear, compra dos Gripens, KC-390, Guarani, etc. Talvez saiba tanto quanto os demais candidatos sobre o tema – ou seja, quase nada.
Ou quase tudo.
Ele teve e tem inúmeras oportunidades de expor o que sabe a respeito. Mas, até agora, não vi nada.
Como parece ser um apoiador dele, poderia me ajudar e mostrar o que ele pensa a respeito?
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Camargoer, eu também acho que falta conteúdo para o Bolsonaro enfrentar um debate. Há inúmeros assuntos que ninguém tem a mínima ideia do que ele pensa e, como ele é contraditório (em termos de economia, ora é liberal, ora é estatista), acaba sendo imprevisível o posicionamento dele.
Para a sorte dele, debate influencia apenas uma pequena parte do eleitorado (do contrário, Dilma jamais teria ganho uma eleição).
Enfim, a sorte está lançada e não há favoritos, hoje.
Olá Jose. Acho que a partir de agora, com a definição das candidaturas, será mais fácil avaliar as chances de cada um na disputa presidencial. Creio que Bolsonaro irá perder muito das vantagem que ele teve até agora quando for exposto aos debates e programas. Eu assisti a entrevista dele no Canal Livre, uns três ou quatro meses atrás. Foi muito ruim. Se tiver um tempinho, acho que você consegue ver no arquivo da Band. O Rafael lembrou bem, ele não consegue elaborar um plano de governo razoável porque a base do discurso dele é apenas ser anti-PT.
Ainda estou aguardando que ele venha com um plano de governo coerente, bem explicado, e simplesmente pare de comentar à respeito do Foro de São Paulo e com essa perseguição à partidos de esquerda, até porque eles estão afundando por conta própria e não precisam de mais atenção ou alguém para culparem e se fazerem de vítima.
O que precisamos de qualquer candidato é um plano de governo realista. E não tenho muitas esperanças de que isso irá acontecer, infelizmente.
Discordo totalmente meu caro e justamente nos debates é que a conta vai fumar.
Olá Tom. O debate é salutar. Eu gosto muito de pensar o futuro a partir do passado recente. Tenho a impressão que Bolsonaro já atingiu o seu teto (entre 15 e 20% de preferencia espontânea). As simulações do segundo turno nunca dão mais do que 30% para ele, qualquer que seja o adversário. Mas o certo mesmo é esperar o registro das candidaturas. As atuais pesquisas feitas apenas sobre preferencias não podem ser usadas para inferir cenários futuros de candidaturas registradas. Sou bastante cuidadoso com estatística.
Olá, Camargoer. O Amigo pode informar de qual(is) fonte(s) [fidedigna(s)] foram extraídos estes percentuais … “tão tão baixos assim”?
Caro Cinturão. Os números de rejeição também são importantes. Bolsonaro tem 50% de rejeição e 20% de preferencia. Portanto ele teria que crescer nos 30% que sobraram. É uma margem muito estreita para avançar; talvez ele consiga entre 1/3 e 1/2 deste eleitorado em um segundo turno, o que resultaria nos 30-35% que ele sempre exibe nas simulações de segundo turno. Sobram 65% do eleitorado que ou vota nulo/abstenção (cerca de 15-20%) ou votaria contra ele (45-50%). Tenho a impressão que Bolsonaro está em uma armadilha ideológica. Ele não pode radicalizar mais em seu discurso, porque esse público já pretende votar nele. Por outro lado, ele teria que adotar ideias mais centro-esquerdas para ganhar a preferência de quem não votaria nele, mas nesse caso ele entraria em contradição com seu eleitorado cativo. O discurso de Bolsonaro tem sido para aqueles que já votam nele. Novamente, coloco a ressalva que as pesquisas atuais não refletem o horizonte das candidaturas registradas, que no fim será o determinante. Teremos que esperar junho para termos um cenário real.
Sim. Estadão. Mas você pode encontrar diversas pesquisas eleitorais.
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,lula-segue-lider-em-pesquisa-eleitoral-sem-petista-bolsonaro-e-marina-disputariam-2-turno,70002215814
Camargo, tudo fake. O índice de rejeição ao Nine Fingers é notório. A prisão dele mostrou. A recepção ao Bolsonaro nos aeroportos mostra o contrário. Vai vencer no primeiro turno. Repete-se o fenômeno Trump. O tempo é o senhor da razão.
Olá Cel.Nery. O ponto principal, e faz tempo que eu comento isso, é que as pesquisas de opinião feitas agora não representam muita coisa. O correto é esperar as definições das candidaturas. Mas acho precipitado desconsiderar as pesquisas (eu lembro bastante da fábula de Esopo sobre a raposa e as uvas). Bolsonaro tem expressivos 15-20% das preferencias. Isso explica muito sua popularidade. Em relação à Trump, prefiro Bolsonaro que tem uma enorme experiência política no Congresso. Eu temo aqueles que querem fazer política negando a política (como Trump e Doria).
Mais um embusteiro de plantão. Nunca fez nada digno e agora posa de salvador da Pátria.
Então pisaremos em ovos até 2030? Converso com muita gente de farda, vejo só policiais animados, conto PM como policia estadual, poucos militares das forças armadas apoiam o Bolsonaro.
Exato, Camargo. Só acho (é apenas uma percepção ), que Bolsonaro tem mais que esses 20% que divulgam. Na Azul, onde trabalho, mais de 80% vota em Bolsonaro. 99,9% nas FFAA.
A aviação civil, em geral, vota em Bolsonaro.
Olá Cel. O Bolsonaro conquistou um expressivo apoio, mas para ele conseguir chegar a 40-45% no segundo turno, ele terá que convencer um eleitorado de centro-esquerda que a princípio não votaria nele. Não sei se ele conseguirá isso sem desagradar o seu eleitorado de centro-direita. (os 30% da esquerda não votarão nele de modo algum)
Caro Cel.Nery. Bolsonaro tem focado suas declarações e campanha para aqueles que já decidiram votar nele (os 15-20%). Para ele ampliar o eleitorado, teria que amenizar seu discurso para atender as expectativas daqueles que tem uma visão mais de centro/esquerda. O risco dele fazer isso, é cair em contradição com o seu eleitorado, resultando em uma soma zero. O que ele ganhar de eleitores à esquerda será igual ou menor de eleitores que ele poderá perder.
Camargo, sem querer polemizar, acho que há, salvo melhor juízo, um erro conceitual na sua afirmativa. As vitórias de Lula e Dilma não foram vitórias da esquerda, do socialismo. No caso do Lula, foi a vitória do maior programa de compra de votos do mundo, chamado Bolsa Família. Notadamente no Norte e Nordeste. A massa, a plebe ignara, a que define eleições, não tem nenhum viés ideológico. O viés deles é o da sobrevivência. E a Lava Jato mostrou como funciona o “mecanismo”, que pagou João Santana e sua campanha midiática, “Lula, pai dos pobres”. E o dinheiro desviado do partido elegeu o poste Dilma, e sua matriz econômica (socialista), que quebrou o País. Dessa forma, não existe no Brasil uma “população de esquerda” que possa definir uma eleição . Essa esquerda está na Academia (aparelhada há décadas ) e nos sindicatos. O brasileiro médio é DE DIREITA CONSERVADOR. E ainda temos a mídia aberta, esquerda também, que, nem sempre, divulga informações verdadeiras. Incluso aí as pesquisas eleitorais.
Dessa forma, não há uma “esquerda” que a deverá apoiar o Bolsonaro para que ele vença. O brasileiro médio, o mesmo que votou em Lula e Dilma, cansou da bandalheira (e nesse aspecto o aumento da violência urbana joga a favor do Bolsonaro, infelizmente ), e vai votar noutra pessoa. A sigla PT já está associada à corrupção, quer queiram ou não. E sabemos que ela, a corrupção, permeia TODAS as agremiações partidárias, mas o PT ficou com o estigma.
Embora seja um dos eleitores do Bolsonaro, concordo com você que o candidato deve melhorar em muitos aspectos, e também não o idolatro. Mas, nesse momento, acredito ser a melhor solução pro Brasil respeitando as opiniões divergentes. Tenho absoluta certeza que o socialismo não é, e nem nunca será, a melhor solução.
Comentário retido
Marcelo Andrade, nem metade dos município se banca sem ajuda federal, apenas 5 estados dão lucro, ou seja carrega o resto do país nas costas. Apenas 8% do que é arrecadado em impostos federais volta para o Rio de Janeiro, é uma covardia.
Exatamente! Rio de Janeiro e São Paulo são os estados que mais geram dinheiro para a União e são, também, os que menos recebem retorno, sustentando 70% do território nacional praticamente sozinhos.
Os estados e municipios são refens da União, sobretudo os lucrativos.
E a União e refem da mesma maquina publica.
Quanto do orçamento federal vai para manter divida publica, funcionarios publicos, aposentadorias publicas, estatais deficitarias, e roubo da coisa publica.
Aqui o estado e gigantesco onde não tem que ser (area empresarial) e microscopico na parte social, o dia que privatizar tudo que tem, vai sobrar dinheiro para investir onde deveria de ser sua função primaria: educação, saude, segurança e defesa.
Essas estatais não são minhas, nem de vcs, são deles, somos 205 milhoes se ferrando pra manter 2 milhões na mordomia.
Já se privatizou quase tudo caro Gil, a preço de banana diga-se de passagem, a exemplo da Vale e o dinheiro foi para onde mesmo? Doar a Petrobrás seria o próximo passo, mas seria a solução? Bem estratégica nosso país. As grandes petroleiras agradecem.
Leandro, ainda existe mais de 100 empresas estatais sob controle da União. A privatização serve para libertar as estatais do controle político, aumentar sua eficiência e livrar a sociedade de seus custos excessivos. A sociedade, que tanto tem se indignado com o grau de corrupção e de desperdícios precisa apoiar medida.
Os consumidores e os contribuintes arcam com o custo do controle político das estatais e da concessão de benefícios excessivos a muitos de seus funcionários. É hora de privatizar.
E quem enxerga perda de soberania e valor estratégico em empresas estatais são os prisioneiros de uma cultura estatal intervencionista que impede a percepção das transformações por que passou o país, inclusive o surgimento de condições para a assunção, pelo setor privado interno e externo, do controle e operação de grandes operações.
Estratégico, na verdade, é o conjunto de ações de governo que promovem o desenvolvimento e o bem-estar. São os casos, entre outros, da educação, da segurança, do provimento de serviços públicos de qualidade, da boa gestão macroeconômica e da defesa da santidade dos contratos e dos direitos de propriedade.
As privatizações devem ser cercadas de cuidados para estabelecer o melhor modelo para a venda do controle estatal, incluindo regras de governança. O resto é ideologia e visões sem sentido sobre o que realmente conta para definir o caráter estratégico do que quer que seja.
Ainda é de se não acreditar que um pais que gaste 22 milhoes de dólares, tenha uma força tão precária.
Já passou dá hora de os politicos e militares sentarem e referem seus gastos e suas estruturas, há uma lista enorme de paises que gastam menos e fazem mais.
22 milhões de dólares não compra nem um C-105 Amazonas pelado. Creio que você está equivocado no comentário.
Ele quis dizer 22 bilhões. O que me causa estranheza é que mais de 70% desse valor vai para o pagamento da folha de pessoal. Nos EUA esse valor não passa de 40%. Tem alguém que ganha a mais sem prestar o devido serviço. E tem gente que acredita que as FAs são o bastião da moral deste país. Só sonhadores que acreditam nesta lorota de neocon olavete.
É porque você é vermelho e nada de bom relativo às FFAA você vai concordar ou apoiar. Você é o famoso militonto. E com um Nick ridículo. Assina o próprio nome que fica melhor. Não se esconda.
Se você acha que mais de 70% do orçamento indo para despesas com a folha de pessoal e está tudo correto e não há nada de errado, tudo bem, só não se esqueça que estamos tendo déficits no orçamento do governo da ordem de 200 bilhões por ano, e as despesas não param de subir. Mas você é ou já foi funcionário público, e isso explica o fato de você querer que não mexam nesse buraco negro chamado funcionalismo público. Só não se esqueça que no país há 13 milhões de desempregados e outros 40 milhões vivendo na informalidade, passando todo o tipo de sufoco para levar alguma coisa para dentro de casa para alimentar sua família, e ainda tendo que alimentar esse dragão faminto que nunca é saciado.
Caro D.L. Você tem razão sobre o orçamento militar dos EUA. Mas é um caso único. Isso ocorre porque eles têm um enorme gasto com custeio devido as atividades militares no oriente médio. Nenhum outro país tem gastos similares. Se você avaliar os orçamentos militares do Canada, Japão e Argentina (que eu já estudei), encontrará gastos com pessoal (ativos e inativos) que vão de 60 até 70%. O orçamento do MinDef do Brasil é compatível com outros países, inclusive empregando cerca de 10% do orçamento em investimento.
Sobre os itens 6 e 7 das “perdas”:
O A12 “foi embora” por causa de problemas associados à propulsão… a eletrônica é defasada, mas nada influenciou na decisão…
Julgo infeliz a associação da perda do AF-1 com o projeto de modernização das ditas aeronaves… aquilo foi um acidente ocorrido durante adestramento… há que se lamentar profundamente a perda do Igor e aprender com o ocorrido… mas julgar que isso põe em.cheque a modernização é uma mera especulação a meu ver…
De qualquer forma, manter a tropa preparada. Nunca se esqueça que o fator decisivo em uma relação, um conflito, uma guerra, é o fator humano. Eu acredito que se perde muito tempo “tentando copiar” e importando, enquanto não acreditamos em soluções nossas, não acreditamos em nós mesmos. Toda carência bélica pela qual passa o Brasil, bem ao estilo, ao melhor estilo brasileiro, deveria ser improvisado, oficialmente, como uma técnica genuinamente brasileira. Eu me pergunto: os russos são mais inteligentes e patriotas do que nós por desenvolverem um sistema de tecnologia de defesa? Eles tem mais recursos? A verdade, infelizmente é que brasileiro não acredita em brasileiro. Os produtos geralmente, se não tiverem origem internacional, tem que ter um nome estrangeiro. Uma fabrica de carros brasileira chamada “Silva” talvez não conseguisse vender carros no Brasil. Mas se a fábrica Chamar “villeneuve” vai ser o carro mais vendido do país. Infelizmente é assim. O Brasil infelizmente precisa levar no mínimo “um tapa na cara” para acordar para sua realidade triste.
Senhores
Comparar com outros países é muito complicado, pois os países q tem as nossas dimensões tem uma geopolítica completamente diferente.
Somos um continente com ambientes completamente diferentes, e assim as necessidades operacionais.
Quando se vê países como Alemanha, França e Inglaterra ou Espanha, Camada e Austrália, não se percebe as necessidades se não for feita uma profunda análise.
Uma Bda Av no exército francês que adestra suas tropas num território como o francês, consome muito
Menos do q nossa aviação voando esse Brasilzão todo.
As forças alemãs ou espanholas podem ter um adestramento com características muito semelhantes, e assim seus equipamentos.
Nossa realidade no Sul é completamente diferente da Amazônia.
Mas creio q as Forças tem tido transparência e bons planos.
O EB mesmo solicita ao TCU auditoria de seus projetos.
Sds
Década perdida ? Sério isso ? Não sabia que temos uma inflação a la anos 80 entre 2010 e 2020,ou que o Brasil é um buraco enlamaçado como era nos anos 80 onde nem deviam ter prédios direito. Sinceramente,lamentável essa comparação em….. só quem viveu naquela era das trevas que foi o período sarney e collor é que vai entender o paraíso que o país é hoje comparado aos anos 80
Isto é verdade…
Off Topic; Li isso no Globo. O que quer dizer???
Ancelmo Gois: STF decide que lei de cotas vale também para concursos das Forças Armadas
Parece q vão entubar cotas nos concursos para as FFAA.
Vão se surpreender com a quantidade de famílias menos abastadas e humildes q tem os filhos voltados pra esses concursos…
No mais, em um ambiente q não baixa o padrão do ensino e tudo é meritocracia, se, se, entrar alguém que não esteja no nível “educacional”, vai sofrer bastante.
Exército não raciocina com quantidade para os cursos de carreira, principalmente os oficiais.
Agora, uma norma q exigia q os Sgt de carreira fossem a metade dos sargentos também acabou. Podendo aumentar o número de temporários.
Como exemplo, da época q o concurso da EsPCEx era para 700 entrarem, tem turma q acabou a AMAN com 580 e outras q terminaram com 470.
Não há flexibilidade para a meritocracia, pois a escolha da especialidade, de unidades para servir, de vagas pra curso, de vaga para promoção, tudo é baseado praticamente no seu rendimento nos cursos de formação e aperfeiçoamento.
Sds
Para nao deixar duvida, as vagas diminuíram para 540, depois 500 e chegaram a 400.
Hoje, são 400 para homens, com relação candidato vaga de 101 por vaga.
E 40 para mulheres, com 272 candidatas por vaga.
Em Natal ( esqueci o número da Ala) há 98 Aspirantes Aviadores.
Bolssonaro?
Tão de brincadeira né, forças armadas são assuntos sérios
Caro Fabio. Tenho uma formação humanista e de esquerda, além de ser um intransigente defensor da democracia. Deste modo, acho razoável debater a maioria dos assuntos que são colocados aqui no blog, quase sempre nadando contra a maré (riso). Acho que mesmo quando discordamos, o debate pode ser saudável. Creio que eventualmente, podemos debater sobre Bolsonaro. Afinal, ele tem cerca de 15-20% das preferência eleitorais. Mesmo que eu ou você discordemos de muitas das ideias dele, acho que seria um erro evitarmos essa discussão.
Camargoer, acho que tudo pode ser debatido de forma civilizada. Sobre as eleições, eu confesso que não voto desde que passei à poder votar. Simplesmente não apareceu ninguém em quem eu confiasse o suficiente para conseguir votar. Sempre encaro as eleições como uma entrevista de emprego. O candidato quer que eu dê emprego à ele. Jamais consegui empregar ninguém hehehehe. Mas tendo dito isso, me parece, pelo menos por enquanto, que o Bolsonaro é o único candidato mais viável para a nossa ‘maioria silenciosa’ que trabalha dia após dia. O discurso dele, por mais simplório que seja, parece eficiente na visão da maioria das pessoas, o que me deixa um tanto quanto desesperançoso, porque até o momento eu não vi propostas concretas por parte dele.
O problema na minha cabeça é: Qual outro candidato seria viável de se votar. Já excluo a galera da esquerda nisso. Por mais que eu considere o Bolsonaro alguém de centro, no espectro político brasileiro ele seria mais à direita. Mas não conheço qualquer outro candidato, ou pré-candidato por enquanto, que fosse uma pessoa com um plano de ação de discurso moderado. Por enquanto só vejo o Bolsonaro. E concordo MUITO que são os debates que irão ou impulsionar ou afundar o Bolsonaro.
Olá Leandro. Acho que agora só podemos debater ideias. Candidatos mesmo apenas depois de registradas as candidaturas. Acho um erro ignorar as pesquisas atuais de opinião pois elas colocam alguns fatos importantes. O primeiro é que existe um amplo apoio à Bolsonaro por um lado, e uma enorme preferência por Lula pelo outro. No mínimo, isso mostra a polarização do eleitorado em um projeto mais á direita e outro mais à esquerda. Coincidentemente, ambos são projetos de cunho bastante nacionalista. A população parece rejeitar os candidatos que tiverem um projeto contrário ao nacionalismo (por isso a rejeição à Temer, Alckimin e Doria).
A Venefavela deve ser um grandioso exemplo de “democracia”, nao?
O Bolsonaro sempre lutou por aumentos salariais para os militares. Se ele for eleito o orçamento provavelmente cresceria mas seria corroído por tais aumentos que, convenhamos, é merecido. Eu gostaria de ver uma cláusula na constituição que obrigasse o governo a investir, no mínimo, 2% do PIB em defesa, mas acho que isso nunca irá ocorrer.
Bolsonaro eh patriota, e tem bons olhos para com os militares e suas necessidades (q sao a do Pais).
So temo por sua vida, como aconteceu com Eduardo Campos…
Olá Rafael. Acho que as pesquisas neste momento não refletem o que será a eleição em outubro. Será preciso esperar quais candidaturas estarão registradas. Por exemplo, Lula tem entre 30-35% das preferências espontâneas (praticamente 1/3 do eleitorado). Sem uma definição sobre sua candidatura, é impossível qualquer análise. Por exemplo, se metade do eleitorado de Lula optar por Marina e a outra metade por Ciro, é provável que Bolsonaro fique de fora do segundo turno. Por outro lado, se este eleitorado escolher preferencialmente Ciro ou Marina, é possível que a eleição seja definida no primeiro turno (já que tanto Marina quanto Ciro possuem entre 10-15% de preferência). Contudo, acho que os debates, entrevistas e principalmente, as conversar entre amigos e familiares influenciam muito a escolha do candidato presidencial. Acho que foi isso que resultou na vitória de Dilma em 2014. A campanha oficial de Aécio foi bastante forte mas ele não conseguiu vencer a sua rejeição nos extratos á esquerda do eleitorado, que no segundo turno apoiou fortemente Dilma. Para 2018, as coisas vão começar a tomar uma direção apenas em junho/julho.
Na boa, os carras de Brasilia roubaram tudo e desestruturaram o Brasil de tal modo que a situação é crítica para pagar até as despesas de custeio da maquina publica, como podemos manter e expandir o investimentos?
Estamos pobres e temos que lidar com as dificuldades orçamentárias da melhor maneira possível. Não dá para fazer tudo de uma vez, sorte que temos em nossas forças armadas a presença do General “Distancias Colossais”, as distancias colossais de nosso Pais continental são a nossa melhor defesa, pergunte ao pessoal da Wermatch como esse General atrapalhou o seu avanço (nem cito o General Inverno).
A falta desse “General” é que faz o Chile possuir o que considero o melhor conjunto de forças armadas do continente. Alí não se pode bobear em nada.
Olá Cel.Nery. (continuarei voando pela Azul mesmo assim, riso). Tem um livro do Alberto Almeida “Como são feitas as pesquisas eleitorais e de opinião” que explica como é possível duas mil entrevistas apresentar um dado com bastante confiança. Tem outro livro chamado “Viver é perigoso?” que discute de modo bastante divertido e criativo como as percepções do dia-a-dia nos enganam. Se tiver oportunidade de ler estes livros, são bem legais.
As pessoas em geral fazem escolhas subjetivas e até arriscadas, baseadas em suas preferências pessoais.
É como andar de motocicleta, por mais perigoso que seja, há quem prefira.
Olá Delfim. Exato. Há o caso dos norte-americanos, que depois dos atentados de 11/set, passaram a viajar de carro. Isso elevou o número de acidentes e mortes nas estradas a números muito maiores do que o de vítimas de 11/set. Outro exemplo é o medo das famílias de seus filhos serem sequestrados ou molestados por estranhos ou moradores de rua, enquanto que mais de 95% dos casos de violência infantil ocorrem dentro das casas, causados por pais, padrastos, tios e primos.
Bom analisando o que vem acontecendo no Sul do país, digo que é melhor colocar as barbas de molho. Bolsonaro já tinha uma aceitação expressiva no interior dos três estados, continua aumentando. Mas nada comparado ao crescimento que teve depois da “Caravana” muita gente que até então era neutra reagiu as iniciativas tragicômicas – e adivinhem para onde foram os votos?? TEm outro detalhe – Bolsonaro não tem planos, não tem estrutura, não tem apoio… e os futuros pré-candidatos estão tão melhores do que ele no que mesmo???
Ainda estamos em fase de observação, mas tenho a impressão que se não houver uma candidatura minimamente robusta, ele leva no 1º turno. E digamos que esta usando um “slogan” bem claro: TEm que por Ordem na Baderna Generalizada. Não vou entrar em devaneios filosóficos mas pro nosso eleitorado isto agrega poder de convencimento.
Sds.
Caro chsharm. As pesquisas indicam que Bolsonaro parece ter atingido o teto. O Nilson foi muito preciso em mencionar que as impressões pessoais não tem validade estatística, principalmente porque cada grupo acaba fechado em opiniões mais ou menos uniformes. É muito difícil uma pessoa avaliar o que acontece em grupos sociais distintos dos seus. Por isso que as vezes as pesquisas parecem contraditórias.
Sobre pesquisas eleitorais, elas tentam estatisticamente captar a opinião geral da população, e não de estratos específicos. Lembremos que a maioria dos votos está nas periferias e bairros com menor condição econômica, que concentram a maioria da população. Ou seja, sensações individuais baseadas em manifestações em aeroportos, universidades, quarteis, grupos de whatsapp cuja maioria de frequentadores não representam as populações majoritárias, nada disso demonstra a realidade da intenção de voto. E nosso ambiente político ainda está muito instável, muitos candidatos vão surgir ainda, e muitas coisas vão acontecer ainda. Ou seja, camargoer está mais do que correto ao afirmar que “as pesquisas neste momento não refletem o que será a eleição em outubro. Será preciso esperar quais candidaturas estarão registradas.” E tudo pode acontecer até lá…
Faz sentido, mas mesmo assim creio que o Bolsonaro vai levar com folga,minha opinião com base no meu cotidiano.
Todos têm sua parcela de razão. Fiz um comentário lá em cima, em resposta ao Camargo, que julgo muito importante nesta questão. Ainda está retido. Refere-se a um eleitorado de esquerda, que, no meu entendimento, está superestimado.
Outro comentário retido
Já é um “esquenta” para a eleição, esse vai ser um ano agitado… Eu acho que a rejeição do Bolsonaro é muito alta, devido ao seu posicionamento historicamente radical em vários campos. Para ele ganhar vai ter que mudar muito sua imagem percebida pelo público. Ou então ficar sem oponente de peso.
Vejo, no dia à dia, uma aceitação maior que rejeição. Posso estar enganado.
Foi exatamente com base neste tipo de observação diária que baseei meu comentário anterior. Mesmo que ele assuste alguns com sua objetividade e ferocidade nas palavras, o povo cansou das falas bonitas e cheias de mimos q até agora se reverteram em escândalos e roubalheiras na maioria absurda das vezes. A maioria quer tentar algo fora dos padrões à lá EUA/Trump.
Exato. E não é “descolado” você falar na mesa de bar que é Bolsonaro. Muitos tem vergonha. O politicamente correto acabando com o mundo.
Olá Nilson. Minha avaliação é parecida com a sua. Bolsonaro tem 20% de intenção e 50% de rejeição. Portanto, ele precisa conquistar pelo menos metade daqueles que não concordam com ele (senão já teriam manifestado sua preferencia) mas também não possuem posição formada contra ele. É um eleitorado de centro/esquerda. Portanto, ele terá que suavizar seu discurso e defender propostas que seriam aceitas por estes novos eleitores. Mas isso significa desagradas aqueles que já votariam nele. Pode ser uma soma zero.
Para os que sao contra o Bolsa ele mesmo disse que o general Heleno vai indicar o ministro da defesa, segue o video .
https://www.youtube.com/watch?v=Cg2a4T2kgYc
Eu gosto do Heleno. Assisti a umas duas palestras com ele quando ele era CMA. Mas o caso é que o MinDef deveria ser civil mesmo. E existem diversas pessoas gabaritadas na área que podem ser excelentes ministros da defesa.
Deixando eleições de lado, vou focar no tópico: Os nossos militares, têm sido competentes nos programas definidos para as três armas, o EB está reforçando a artilharia (inclusive antiaérea com Geppard e RBS-70), modernizando a infantaria blindada, novos fuzis, radares Saber, entre outros programas; a FAB fazendo sua reestruturação para começar a receber os F-39 e KC-390, novos aviões para o GEIV, a operação do SGDC, entrará bem nos anos 2020; a Marinha mais pé no chão, desativando o A12, mantendo o Prosub, comprando o Bahia e o Ocean por oportunidade, bons reforços à Esquadra e de encontro às reais necessidades, deveria ainda comprar por oportunidade os NPOc Classe River batch I da RN e os navios de contramedidas e minagem suecos. Enfim, para um país com tantas necessidades, começando a sair de uma crise econômica sem precedentes e sem ameaças de guerra, até que estamos indo bem.
Vc leu a matéria? A gente não opera a contento nem oque temos. Será que faz sentido comprar mais? A MB tem uma par de navios lá que não fazem 1 dia de mar a 5 anos.
Bolsonaro vai resolver o problema da pobreza da Bolívia,invandindo e matando os indigênas, depois vai invandir a Venezuela lá é mais difícil mas como está um caos econômico não vai ser difícil.Esse capitão reformado só fala asneira,não tem programa nenhum nem para as forças armadas e nem para a população civil.Eu nunca votaria neste candidato ,mas para ele ter alguma chance deveria contratar um marqueteiro bom é não falar de improviso.Como diz o Ditado boca fechada não entra mosquito,e gente que fala demais dá bom dia cavalo.
Concordo plenamente, vai governar pelo Twitter.
O homem ja foi de seis partidos, tem uma infidelidade impressionante, mostra quanto valem suas promessas de campanha.
Olá a todos!
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Li boa parte dos comentários…
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Sobre a matéria: Nosso orçamento militar é mal gasto. É gente demais. É um assunto chato, que muitos não gostam, mas este efetivo que está aí não cabe no orçamento. Prova disto é o nível de disponibilidade dos meios mostrado na matéria. Ninguém vai a guerra com pedras e paus. Não adianta ter efetivo, sem armamentos modernos. E mais importante do que ter, é operar. O efetivo das Forças Armadas precisa ser repensado, uma reforma da previdência também é necessária. Mas no fundo, acredito que nada disto aí vá mudar.
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Sobre o Bolsonaro: Pretendo votar nele, mas me preocupa como ele vai conseguir governar. Sem maioria no congresso ele não faz nada. E aí, oque ele vai fazer? Fechar o congresso? Eu, sinceramente, torço por isto, mas duvido que ele tenha coragem e apoio suficientes.
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Resumindo: a eleição está aí, e depois dela, sabe lá oque pode acontecer. Quem ganhar não terá maioria. Terá de se aliar aos acusados na Lava Jato para poder governar. Se for fiel às suas propostas, não governa. E nada garante que não tenhamos mais 4 anos sem reformas importantes votadas (já são 16 anos sem nada de importante votado). Se o maluco que ganhar, começar a gastar irresponsavelmente, populismo, aí que vamos pro buraco mesmo. Ainda há os movimentos separatistas, que ganham cada dia mais força e apoio popular. Eu vejo um futuro negro para o Brasil.
Me dá um pouco dessa parada aí que você tá usando que parece que dá pra fazer uma viagem da zorra em kkkkkk
Tem alguma coisa de errado no comentário? Então discorde, discuta. O espaço aqui é para isto, não para esta bobagem que você postou.
Só completando: o povo está cansado do marasmo deste país que não vai a lugar nenhum. A posição politica da maioria do Sul e Sudeste é completamente diferente da maioria do Norte e Nordeste. Muita gente vai votar no Bolsonaro pra ver se a coisa muda. Pra ver se muda pra qualquer lado. Porque sabem que se votar em outros, nada muda. Não estou dizendo que Bolsonaro vai acertar o país e sim que se ele for eleito alguma coisa vai acontecer: ele não consegue governar, fecha o congresso e/ou dá um golpe; dá tudo errado e o país entra em uma guerra civil; ou ele ainda consegue pôr o país nos trilhos; etc…
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As pessoas vão votar nele – e eu me incluo aí – pelos motivos mais diversos.
Como também tem muita gente que vai votar nas esquerdas para fortalecer os movimentos separatistas no Sul Sudeste.
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Cada um vota por um motivo.
Olá Strobel. As vezes, acho que a trajetória de Bolsonaro é mais parecida com Chavez do que com Trump. Por outro lado, Trump tem a estrutura do Partido Republicano a seu favor, o que faz muito diferença. Enquanto nos EUA, o eleitor da Deep-America que elegeu Trump é um sujeito de direita, o eleitor do nosso Brasilzão tem um eleitor mais à esquerda, que preferia a conciliação de Lula do que o confronto de Bolsonaro. Já escrevi em outros momentos que tenho a impressão que Bolsonaro está em seu teto, mais ou menos como aconteceu com Alckmin em sua primeira candidatura à presidência. Ele não tem com conquistar novos eleitores, mas se tentar amenizar seu discurso, talvez perca os que já tinha conquistado.
Amigo,
Viajo o Brasil todo semanalmente, pelo serviço.
E com exceção de universidades e funcionários públicos concursados, o brasileiro médio tem valores conservadores. Principalmente nas pequenas cidades.
Não socialista mas sou social. Penso que as políticas de estado precisam de um forte investimento social, de forma responsável. Sem educação forte não há real progresso no país, avanço tecnológico, melhores cabeças pensantes… Sem saúde e segurança é como caminhar de braços dados com a incerteza.
Bolsonaro “não vira”, não possui lastro político [seu e de seu partido] e nem realmente ideias concretas, ao menos não as mencionou. Mas um presidente, qualquer que seja, é sempre refém do legislativo.
O andamento, ora lento, ora adequado, do projeto Astros 2020 ( 38 lançadores e 100 mísseis MTC-300), os 36 Gripen NG, os 30 KC-390(28+2), 5 submarinos Escorpene BR, 50 helicópteros EC725, as 4 fragatas leves Tamandaré, e os mais de 300 blindados Guarani já produzidos demonstram que poderíamos estar muito pior, ainda recebemos o navio multiuso G40 Bahia e em breve o porta helicópteros Pernambuco, tem tambem os 100 obuses autopropulsados M109A5/A5 plus, que estamos já recebendo , os sistemas RBS70 e IGLA-S adicionais, encomendamos já o primeiro lote de mísseis A-DARTER, IRIS-T, bombas inteligentes para os futuros Gripen, recebidos o Harpoon para os P3AM, negociando já os 128 cc Leopard 1A5 adicionais, e etc… Mantenho o otimismo para 2020-2030, 84 Gripen e 8 Tamandaré são as minhas expectativas realistas, além de um novo blindado nacional no lugar dos velhos EE9 cascavel e um sistema antiaéreo de médio alcance.
Rafael Oliveira 12 de Abril de 2018 at 17:53
Nunca vi o Bolsonaro falar um “A” sobre submarino nuclear, compra dos Gripens, KC-390, Guarani, etc. Talvez saiba tanto quanto os demais candidatos sobre o tema – ou seja, quase nada.
Prezado Rafael, se o Capitão falar sobre um sub nuclear, um a anv de trandporye estratégico,ou em blindado, no outro dia, as redações da grande mídia, tocadad por pseudo jornalistas granscnianos lobotomizados nas universidades de comunicação pelos “mestres do fórum de SP” vão noticiar desta forma:
Bolsonaro quer fabricar uma bomba atômica, um bombardeiro para levar e um “tanque de guerra” para oprimir as minorias afrodescendentes, pobres, faveladas e LGBT.
No momento, o melhor é ficar quieto.
Dizer que o Bolsonaro não tem uma politica de governo definida é uma incoerência.
O Lula também não tinha (fora os planos de arruinar o país) e a Dilma então,coitada, não consegue juntar os pensamentos. Só fala bobagens!
Uma pena que não haja interesse em reimplantar a ditadura!
Nunca tiveram um real programa e detalhado. O que é dito, por todos eles, é para o eleitor engolir. Para que existem os marketeiros?
Por que, ao invés de discutir nomes, não se discutem ideias?
Depois de FHC, Lula, Dilma, Collor, e Sarney, porque não Bolsonaro? Patriota e não corrupto tenho certeza que ele é. Se colocar gente competente nos ministérios, e cortar boa parte das 150 estatais que só servem de cabide pra corrupção e cargos comissionados , já tem meu voto.
Não vou entrar na celeuma, “dus projetu” das FFAA, porque só vou me desgastar tentando mostrar a realidade, a do dia a dia, e não a do teclado, ou da mídia.
Só quero alertar aos amigos, independente de serem ou não apoiadores de Bolsonaro, que neste momento, inclusive aqui, o MECANISMO está em ação para a qualquer custo manter o status quo e as coisas como estão, inclusive com uma “parceria entre esquerda e o “centro” com o objetivo de ganhar as eleições a qualquer custo e fazer um grande acórdão para salvar o traseiro de todos.
Os oficiais aqui presentes ativos e ocultos do setor de inteligência já devem ter notado a presença de determinados elementos com discursos de conciliação e de forma muito, mas muito sutil, tentando desclassificar determinado candidato e ainda fazendo comparações da pessoa dele com ditadores.
Senhores, muito cuidado, pois temos uma oportunidade ímpar de limpar a latrina Brasil, porém, ressalto:
A vigília tem de ser eterna, e o cuidado com “acadêmicos plantados pelo mecanismo” neste espaço, agindo como formadores de opinião “isentos” e para lá, ora ca, dando uma alfinetada,e justamente para minar mudanca.
Cuidado, muito cuidado e atenção.
Cel Neri, uma sugestão de um amigo e subordinado:
Não se deixe levar…….
Estão fazendo de tudo para avacalhar com o Bolsonaro e no campo das fake news então….. mas ele só se fortalece e cresce nas ditas “pesquisas”,que pra mim são tbm muito forjadas/compradas e tendenciosas em sua grande maioria e mesmo assim não conseguem mentir a ponto de dizer que ele está perdendo intenções de voto,rs.
Amigo, jamais! Sou Bolsominion e direita conservador de carteirinha. E com orgulho. Não esqueci nada do que aprendi nos bancos da Academia.
Socialismo/comunismo é uma ¨seita¨ (deixou de ser ideologia, visto o fanatismo dos militontos) falida há décadas.
Olá Cel.Nery. As vezes, o debate entre a esquerda e a direita não é um contraponto entre o capitalistmo ou socialismo. Esse debate ocorre nos EUA e na Inglaterra de modo franco e democrático.
Eu gosto de seu estilo professoral. Parece um coelhinho de pelúcia, que dá vontade de apertar as bochechas. O paraíso que você imagina e as maravilhas que você sempre vê do “outro lado” faz de você um dos caras mais utópicos que eu ja vi nesta trilogia. Sério. Entenda como um elogio…
*utopistas
Olá Victor. A única coisa que ainda me incomoda no blog é a agressão pessoal. Criticas e discordâncias fazem parte do debate. Por outro lado, a cegueira ideológica não é um privilégio da esquerda (essa frase é minha mas não faço questão que seja exclusiva).
O Juarez que está certo. É bem assim que o discurso da esquerda angaria votos. Com os desinformados e a camada analfabeta e ignorante que vai na conversa dos marqueteiros que vendem de tudo. De sabão em pó a candidatos a postos do governo. Se colocarmos como candidatos os lideres de audiencia do BBB teremos: presidente (enta), governadores, deputados etc…senador já saiu um. Que triste situação de pobreza educacional.
Olá Cel.Nery. Estava esperando a pesquisa eleitoral do Datafolha para poder comentar. Pelo que entendi do números, Lula ainda mantém 30%, seguido de Bolsonaro com 15% e em terceiro Marina com 10%. Como esta pesquisa foi feita sobre preferências eleitorais, é preciso algum cuidado para concluir qualquer coisa para as eleições, quando estiverem definidas as candidaturas oficiais. Eu imagino que aqueles que disseram preferir Lula não teriam afinidade com Bolsonaro. Portanto no caso do impedimento da candidatura de Lula, estes 30% deverão migrar de algum modo para Ciro ou Marina (que foram inclusive ministros de Lula). A partir desse pesquisa mais recente, eu imagino 2 cenários possíveis para o segundo turno. Bolsonaro x Ciro ou Marina (dependendo de como os eleitores de Lula escolherem um ou outro) ou Ciro x Marina (isso se os eleitores de Lula se dividirem entre os dois). Contudo, acho isso apenas uma especulação com uma enorme margem de erro. Eu geralmente aplico aquela aproximação que 1/3 do eleitorado brasileiro é de esquerda, 1/3 de direita e 1/3 de centro; o que decide a eleição para onde tende o eleitorado de centro. Com Collor e FHC, ele tendeu mais a direita. Com Lula e Dilma, o centro se deslocou para a esquerda. Eu ainda acho que há muita indefinição para a eleição de 2018 (creio que se não tivessem impedido Dilma, as chances dos tucanos ganharem este ano eram grandes, agora não tenho condições de avaliar). Por fim, os conceitos de esquerda e direita não são necessariamente uma questão de capitalismo x socialismo. Acho que o exemplo mais simples são os partidos democrata (esquerda) e republicano (direita) nos EUA, ou na Inglaterra que tem o Trabalhista (esquerda) de um lado e os liberais e conservadores (direita) do outro.
Eu penso parecido, creio que o centro, e principalmente o MDB, definiria o jogo a favor do candidato que recebesse seu apoio. A novidade para esta eleição é que a polarização PT x PSDB, partidos que lideravam as coligações dos partidos de esquerda e direita, está enfraquecida pelo envolvimento de pesos-pesados desses partidos na operação Lavajato, o que tende a favorecer Bolsonaro e Marina Silva, principalmente se o MDB optar por uma candidatura própria.
Olá Adriano. Você tem razão sobre a necessidade de esperar a oficialização das candidaturas para fazer qualquer avaliação de como os eleitores irão escolher efetivamente os candidatos. Por enquanto, parece muito mais uma pre-avaliação para os partidos decidirem quem serão seus candidatos do que uma avaliação do será o resultado da eleição. O MF fez uma análise diferente da minha, considerando que a preferência dos eleitores pelo Lula não seria ideológica, o que resultaria na dispersão dos votos. Se isso ocorrer no primeiro turno, provavelmente o Bolsonaro enfrentará Ciro ou Marina. Contudo, eu tenho a impressão que a preferência dos eleitores de Lula seria mais ideológica e ele se Lula não for candidato, eles irão focar em um candidato de esquerda. Neste caso, seria até possível que a eleição seja encerrada no primeiro turno (mas acho esse cenário improvável). Tenho a impressão que os cenários mais prováveis seriam Bolsonaro enfrentando um candidato de esquerda (talvez Ciro) ou Bolsonrado ficando em terceiro por muito pouco, se os eleitores de Lula se dividirem entre dois candidatos, como Marina e Ciro. O problema, é que se os eleitores de Lula forem mais ideologicos, eles não irão votar em Marina. Mas ainda é muita especulação minha. Precisa esperar o registro das candidaturas.
Creio que você não prestou atenção num comentário meu acima. A massa inculta, a plebe ignara deste País (ou seja, a maioria ), não tem viés ideológico NENHUM. Repito, seu viés é o da SOBREVIVÊNCIA. Esses eleitores do Lula, os 30% (que duvido que seja esse número ) são os “partidários” do Bolsa Família, na sua maioria, o maior programa mundial de compra de votos. Não vão migrar todos para Ciro nem Marina, até porque nem sabem quem são. Migrariam pro Luciano Huck ou Silvio Santos, se ambos fossem candidatos. Você superestima nossa pobre população e a capacidade da esquerda brasileira. Volto a repetir: a esquerda “caviar” está nas universidades, e o resto nos sindicatos. Creio que você terá uma surpresa nessa eleição.
Olá Cel.Nery, Os dados das pesquisas não fornecem dados sobre percepção ideológica dos eleitores, o que é uma pena. Eu concordo que apenas as pesquisas futuras feitas a partir de candidaturas oficiais é que mostrarão com mais clareza as forças e fraquezas de cada candidato, o que poderá trazer algumas surpresas. Imagino que as atuais pesquisas sirvam mais paras os partidos organizarem suas alianças e testarem nomes mas teriam pouca validade para projetar o resultado final das eleições, até porque nem sabemos ainda quais serão os candidatos a vice-presidência (acho que o candidato a vice afeta pouco a escolha do eleitor, mas é importante para a formação de alianças partidárias, tempo de tv no horário gratuito). Uma coisa que tem chamado a minha atenção é a ausência de nomes de não políticos (até agora, o único nome que foi considerado com seriedade foi o do Joaquim Barbosa. Todos os outros são políticos tradicionais, o que acho muito bom. Eu temo um pouco o surgimento de salvadores-da-pátria). Já comentei em outro momento, que entre Doria, Huck ou Datena, confio mais em Bolsonaro, que é um político profissional.
Que saco! Os comentários vivem retidos.
Olá Cel. Estou quase indo até Viracopos para encontra-lo e conversamos tomando um vinho ou tomando uma cerveja gelada (riso. o Sr. escolhe e eu pago). Assim, só interromperemos a conversa para pedir outra garrada. riso.
Já eu acho essa pesquisa totalmente distorcida, Bolsonaro só cresce e Marina desaparecida faz anos, com 15% no cenário sem lula? Todo ser com um pouco de inteligência sabe que a maioria dos votos do lulopetismo não são ideológicos e sim de gente ignorante e humilde que associa o PT com os anos falsamente dourados de 2003 a 2012, que a conta chegou hoje… Não sendo ideológicos estão livres para votar em quem quiserem inclusive Bolsonaro. Na minha análise ele não tem menos de 20% ainda no pior dos cenários, e são 20% consolidados. E no segundo turno tendo tempo igual de televisão , só uma fraude nas urnas para impedir a vitória do mesmo, você pode não gostar da realidade mas negar ela não vai mudar ela, vide a pancadaria que fizeram com o Trump e venceu.
Exato! É o que postei acima, mas ficou retido. Não existe essa força da esquerda como apregoam. Existe é Bolsa Família.
Comentário retido de novo…. Difícil.
PHM Atlântico, não Pernambuco.
Década perdida? Tirando 3 ou 4 programas o resto continuou na medida do possível