Operação Bumerangue adestra paraquedistas na Caatinga
Rio de Janeiro (RJ) – O 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25º BI Pqdt) compõe a Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro, devendo estar apto a atuar em todos os biomas do território nacional. Por isso, visando à possibilidade de emprego em qualquer ambiente, descolou-se por mais de 2.000 km, do Rio de Janeiro à Fazenda Tanque de Ferro, próximo a Petrolina (PE), para realizar a Operação Bumerangue, que ocorreu entre os dias 14 e 21 de março.
Em uma primeira fase, o 25º BI Pqdt recebeu instruções sobre alimentos de origem vegetal e animal; o processo de orientação na Caatinga; os efeitos do calor e primeiros-socorros; bem como conheceram as características da área de operações e tiveram noção de sobrevivência.
Após as instruções, e estando devidamente adaptados àquele ambiente inóspito, na segunda fase, 129 militares realizaram uma infiltração na Caatinga, que culminou com a ocupação e projeção da Hidrelétrica de Sobradinho, na divisa entre os estados de Pernambuco e da Bahia.
O 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista, durante seu deslocamento para Pernambuco, recebeu o apoio do 38º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Vila Velha (ES), e do 35º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Petrolina (PE).
Ao concluir mais essa etapa de adestramento, o 25º BI Pqdt, fazendo jus a seu brado, “missão dada missão cumprida!”, continua apto a defender o território nacional, sobretudo no sertão brasileiro.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Alguém pode me explicar a serventia de uma unidade especializada em combate na caatinga, uma micro-região do nordeste brasileiro sem nenhum valor estratégico e sem nenhum valor numa eventual invasão estrangeria?
Faz sentido alguma potência estrangeira invadir o Nordeste pela caatinga? Que tipo de combate teríamos na caaatinga? Contra quem? Qual a utilidade de manter uma unidade específica para essa área? Seria um combate de alta ou baixa saturação? Enfim…
Entendo a sua questão. Porém acho correto ter militares especializados na caatinga ou bioma semelhante. Invasão pelo nordeste ou caatinga acho muito improvável…porém é bom ter tropas especializadas naquele bioma, inclusive para lugar em outros cantos do mundo com bioma semelhante (deserto) ou regiões muito quentes. Não faz o menor sentido levar tropas especializadas em guerra na neve ou frio de SC e RS para lutar na África ou ambiente similar. Mesmo o inimigo vindo de outro canto uma hora ele vai precisar passar pela caatinga e quando essa hora chegar vai ter resistência especializada naquele bioma. Eu defendo essa presença, acho que não custa nada ter essa força militar…
Acho que as forças precisam ser especializadas para o terreno que vão lutar…no sul e sudeste há “”bastante”” artilharia e blindados pesados (como os LEOA1) justamente por causa da geografia do lugar propício a guerra de artilharia e blindados. Centro oeste também há artilharia. Não faz sentido algum ter blindados pesados na Amazônia ou nordeste, pior ainda porque não temos blindados suficientes nem para as regiões que precisamos.
Acho interessante ter unidades de infantaria leve em regiões montanhosas do Brasil, principalmente próximo de regiões com enchentes e montanhas.
Interessante ter tropas especializadas em guerra em locais alagadiços como o pantanal…
Interessante ter tropas aptas para lutar em ilhas (talvez os fuzileiros), tropas que lutam em mata fechada como floresta Atlântica e amazônia.
Tropas especializadas em mata como as do Sul (mata dos pinhais)…e o mais importante da guerra moderna, tropas que saibam lutar em CIDADES.
Enfim, acho interessante ter tropas adaptadas para cada ambiente.
Vc já ouviu falar de Canudos né? E do cangaço? Pois é, olhar para o passado para vislumbrar o futuro.
Eu at ia comentar a respeito, mas ja o fizeste… obg!
Facam minhas, as tuas palavras!
Concordo, A caatinga tem uns 850.000 km2 e supera a extensão de vários países, só isso já seria um bom motivo.
Sem contar que em caso de invasão ou ocupação seria um excelente santuário para uma guerrilha.
acredito que é mais valido por ter biomas semelhantes em outros lugares do planeta e, a sobrevivência e o treino neste meio ser uma boa base de conhecimento para esses combatentes, do que pela própria defesa do nosso.
De um modo geral ,quanto mais hostil um ambiente, maior a exigência de pessoal e equipamento militar especializados e capacitados para o combate nesse ambiente.
Acredito que o Nordeste brasileiro não seja um alvo preferencial para nenhuma potência, mesmo para uma eventual invasão naval. Há estudos que apontam a importância estratégica da região para os americanos na II guerra mundial para a construção de bases aero-navais. Tanto foi que a base de Natal em Parnamirim teve o maior tráfego aéreo norte-americano fora dos EUA por algum tempo.
Mas o espaço geográfico de um país deve ser ocupado integralmente e o Exército cumpre sua missão ao estar presente e mostrar sua capacidade de ação e envolvimento em eventuais distúrbios ou catástrofes.
Apenas como referência histórica, temos que exército nacional penou para derrotar os revoltosos de Canudos, muito melhor adaptados ao terreno e conhecedores das suas características e peculiaridades. É certo que as condições logísticas eram péssimas e os soldados eram apenas “mandados” para o sertão sem nenhum conhecimento do terreno, sua topografia, distâncias, bem como equipamento ,meios de transporte e subsistência totalmente inadequados.
Um jagunço com uma espingarda socadeira era mais letal que um soldado sedento e esfomeado com um fuzil pesado e engasgado por areia. Um grupo de jagunços a pé conseguia ter mais mobilidade que uma companhia de cavalaria perdida no labirinto de pedras e espinhos. Uma dúzia de jagunços armados de facão tinham a capacidade de, num ataque noturno, roubar mantimentos e provocar baixas sem serem vistos. Um pesado canhão do exército de nada adiantava nas estradas esburacadas e veredas inclinadas dos lajedos. Quando muito, os soldados comiam os cavalos para matar a fome! Os jagunços preferiam o combate corpo a corpo, o que tornava armas pesadas um mero transtorno.
Alguns anos atrás, estive no interior da Bahia e Paraíba e tive a oportunidade de adentrar regiões de caatinga, distantes de qualquer localidade. É aterrorizante e não se consegue dar 5 passos sem levar um corte no rosto, braços ou mãos. O calor emana do solo e parece pisar-se em brasas. Outra experiência que tive foi a total perda da referência espacial e senso de direção. Também ocorre a perda do alcance visual além de 10 ou 15 metros, pois nada consegue ser distinguido ou destacado do ambiente além dessa distância. O próprio ambiente trabalha a favor do inimigo, camuflando-o!
Enfim, um ambiente hostil e diferenciado exige conhecimento específico e especializado. A caatinga exige a presença do exército para ocupação do território.
Não sei se não sua visão, proteger a segunda maior usina hidroelétrica do país e um equipamento estratégico.
Ademais, esta unidade e especialista em lugares áridos, aos quais estão presentes em uma grande faixa longitudinal dos trópicos e principalmente equatoriais.
Esta unidade, a meu ver, é de extrema importância para o adestramento tanto de nossas forças quanto para várias de pátrias amigas, que já passaram pelo curso da caatinga.
Eu tenho a impressão que a região nordeste faz parte do território brasileiro , e como tal deve ser incluída nos programas de treinamento e aperfeiçoamentos das nossas forças armadas.
Somente para tirar uma dúvida:
No texto está escrito “do 35º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Petrolina (PE).”
Mas sediado em Petrolina não seria o 72° Batalhão de Infantaria Motorizado??
cvn76, o 72* BI MTZ fica em Petrolina PE, já o 35* BI fica em Feira de Santana BA.
Caatinga compõem 10% do território brasileiro, com cerca de 15% da população brasileira, possui diversas reservas minerais importantes (por exemplo: Urânio) e infraestruturas estratégicas.
Alguém saberia explicar o que seria aquele US em dois estojos no cinto do soldado à esquerda na sexta foto?
Nossa que horror !
Mesmo com os “novos” fuzis IA2, ainda falta miras ópticas, mochilas de reidratação (cantis em mochilas), Nova farda com melhor controle térmico, coturnos mais leves e confortáveis, óculos de visão noturna etc..
Ainda continuamos no século 19 em muitas áreas do EB.
Triste realidade !
Foxtrot, você deve estar muito desinformado. Este uniforme e seus adereços foram baseados no peão boiadeiro da caatinga. O chapéu com pala para trás e as luvas que protegem os dedos dos espinhos da região. Assim como as joelheiras e cotoveleiras. Este é uma treinamento, e a utilização de miras ópticas é para os atiradores de elite e não tropas regulares. Você está assistindo muito netflix!!
Dois ambiente severos para o infante são a selva e a caatinga, onde chega a 52 graus a sombra mole, mole,
Pesquise na internet os biomas brasileiros e saberá que o EB tem tropas especializadas para cada um deles!
Que tipo de combate teríamos na caaatinga? Contra insurgência.
Contra quem? Outros brasileiros. Comunistas, PCB, MST, etc.
Traficantes, assaltantes de bancos, moro na região e isso por aqui é bem comum. Lembre-se de Canudos e dos cangaceiros também. Ah e na caatinga existe uma grande quantidade de minerais valiosos como urânio e a gipsita.
Kkkkkkk tem um soldado que ainda está usando bolso em seu sinto com a inscrição US do US Army, deve ser do período da guerra do Vietnã.
http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2018/04/Opera%C3%A7%C3%A3o-Bumerangue-6.jpg
Quer o q ? Ainda tem brasileiro que ainda escreve “SINTO” !
E o inepto ainda tripudia…
¨Sinto muito¨.
Mas não temos capacidade, hoje, de produzir um material desses de primeira qualidade?
Aqui no US Army ja não usamos esses cantis de plástico faz muito tempo. Camelbaks carregam mais água, com o minimo de ruido em movimento. Pode-se ver em uma foto um pouch claramente estampado US, da era de lá pelos 80s.
O camelbak e seus similares podem apresentar vazamentos e danos no sistema reservatório-mangueira-bocal no zaralho do combate, e seu reabastecimento é mais demorado. O cantil plástico, por sua vez, é extremamente rústico, e reabastecido rapidamente. Enfia no Igarapé ou curso d’água em movimento e prossegue no deslocamento. Recentemente, vi uma matéria com fotos de tropas de Op Esp dos USA usando cantis plásticos.
ALICE packs??? Também já descartamos faz muito, muito tempo.
Meu amigo vc não quer ficar comparando o seu US Army de 700 bilhões de dólares com o EB né, fala sério. O EB faz o que pode.
Que tipo de uniformes são estes? A base de couro? Não usam load bearing vests? Proteção balística?
Caro Joao Moita Jr
Estes reforços de couro servem para proteger a pessoa dos espinhos que estão por toda parte na caatinga. Não só uniformes militares, mas roupas de vaqueiros (e até suas montarias) são protegidas com couro.
Entrar na caatinga sem roupa apropriada é quase um suicídio. Por isso o treinamento.
Saudações
Cinto e suspensório é só para o curso. Eles atuam com colete tático.
O EB faz o que pode. São verdadeiros magos, e o jeitinho brasileiro como sempre chega muito longe.
ABS.
Essas unidades da Caatinga são do tempo que o bandido lampião barbarizava aquelas regiões. Totalmente ultrapassadas. Poderiam ajudar de alguma maneira na preparação de Tropas para atuarem em ambientes desérticos e semideserticos no norte da África e Oriente Médio. O estagio de Caatinga visa essa possibilidade também?
Cara, discordo.
São unidades muito bem treinadas, estando entre os batalhões mais profissionais do EB.
Sobre preparação para outros ambientes, os batalhões de caatinga são especializados neste ambiente, em cumprimento ao dever constitucional do EB de ser capaz de prover a defesa do território nacional em qualquer ambiente deste. É claro, que estas tropas poderiam se sair muito melhor em ambientes áridos que as do sul e sudeste, devido ao treinamento mais próximo à situações de aridez.
Meu chapa eu moro na cidade que sedia esse batalhão especializado, que é Petrolina-PE, se você visse a vegetação como é aqui você não falaria tantas asneiras. Um combate moderno aqui é impossível, pois a vegetação não é esparsa como no cerrado, é bastante fechada, por isso essas tropas recebem treinamento mais voltado para escaramuças e emboscadas como era nos tempos de Lampião. Nenhum exercito no mundo poria um blindado aqui, pois a probabilidade de perdê-lo seria enorme.
Este coturno da Guartelá é coisa fina…
Pode usar sem dó..
Eu tenho um a anos e já reformei e customizei várias vezes..
Toda hora que penso em comprar um novo, lembro do meu já amaciado e do jeito que eu gosto..acabo desistindo
Para quem não sabe e fica falando da força combativa da caatinga, o Seals, sim, aquele seals que mata todo mundo nos filmes de “roliudi”, foi fazer um treinamento lá em Petrolina. Uma semana de exercícios. Foram com o que tinham de melhor em equipamentos, apesar de terem sidos aconselhados a usar a vestimenta e outros utensílios do “coitado” infante do sertão.
Conclusão, não terminaram o treinamento porque não usavam equipamento adequado para a região, clima, vegetação, e por aí vai. Se o Nordeste é invadido, um dos locais onde haverá combate por guerrilha será lá, no meio da caatinga. E lá, quem entra não sai. Sei porque conheço bem aquela região. E não é fácil para quem é de fora. Você morre amigo. No verão faz fácil, fácil, 45 graus uma semana inteira com piques de até 48. Seco, poeirento, hostil como o inferno. Isso é a caatinga.
Floresta amazônica e caatinga. Nesses dois lugares inimigo não se cria.
Nunca vi tanta besteria reunida em um único lugar.
Existe uma barreira chamada ‘bom senso’, que, diga-se passagem, os comentaristas do blog sempre costumam atravessar.
Mas hoje foi diferente, hoje eles também passaram a barreira da xenofobia velada. (Algo que já vimos na escolha do nome do HMS OCEAN, ou melhor dizendo, Pernambuco).
Vou tentar responder algumas indagações
A roupa é uma farda militar com couro costurado nas partes vitais. A Caatinga é um bioma agressivo, com espinhos que perfuram a pele facilmente. A roupa foi baseada no traje do vaqueiro nordestino. Procurem no youtube.
A Caatinga é uma área que cobre cerca de 850.000 km², atravessando grandes cidades (sim, existem cidades fora do nicho litorâneo, acreditem se quiser)
O pacotão especial vai para o usuário FoxTrot
Leia com os olhos
https://www.youtube.com/watch?v=AUAs848hmxI
O couro serve para segurar uns espinhos que chegam a meros 15 centímetros de cumprimento. Agora imagine centenas de arbustos e árvores com cerca de três a quatro metros de altura cheias desses espinhos formando uma teia. Agora imagine um americano, russo, ou seja lá quem for, usando o seu equipamento para entrar no lugar.
Pois é, nem sempre o que serve para os outros, serve para a gente, ainda mais ali.
O raciocínio da função estratégica de uma unidade especializada neste bioma nao seria uma guerra de guerrilhas de resistência a uma ocupação generalizada? Com alvos primários localizados no sudeste, não teríamos em regiões inóspitas a possibilidade de manter um conflito de desgaste ao invasor? No Afeganistão, por exe, as regiões montanhosas são algumas que ainda exercem forte resistência dos insurgentes ou no Vietnã as áreas de floresta mais ao interior também formaram um obstáculo natural ao invasor.
Muita teoria e defesa acalorada de nosso exército, mas mesmo sendo minha força do coração, a realidade é que nosso EB está completamente desatualizado para o conflito moderno.
Vocês realmente acreditam que em uma possível invasão nacional as forças hostis colocarão seus soldados em ambiente assim?
Primeiro, como foi aprendido há anos na WWII, irão praticar a moderna “Blitz Kreeh” ( ou seja, a versão moderna da guerra relâmpago).
Após destruir todos os nosso pontos estratégicos, varrerão o sertão com bombardeiros de precisão com bombardeiros estratégicos, aviões de combate, drones, mísseis de cruzeiro etc..
Após isso, haverá a infiltração de forças blindadas , cavalaria mecanizado etc…
E hoje ainda há o advento dos robôs nos exércitos mais modernos.
Sendo assim meus caros, se não temos a capacidade de prover nem o básico para o bom desempenho no cambate moderno para nossos soldados, seremos dizimados em horas ou dias de guerra.
Ou nossos generais se atualizem e invistam nos equipamentos de combate individual, ou viveremos com núcleos de modernidade em um exército extremamente defasado .
Inepto como sempre ao falar sobre o que desconhece…
Os EUA possuem tudo que você mencionou, e continuam combatendo os Talebans e Mujahadins (há mais de uma década, por sinal). Portanto, vosso argumento é incrivelmente falho.
Pessoal, já pensou uma força especial dessa sendo enviada para Iraque ou Afeganistão ?
Legal ver que o exercito na caatinga se modernizou ao menos em relação aos boots.
Alguma informação sobre o cancelamento do envio de tropas por parte do Brasil na missão na República Centro Africana?
O pessoal acha que dá para ter combate moderno na caatinga. Moro na região e sei da impossibilidade de um combate moderno e das dificuldades em se combater em tal lugar, as táticas utilizadas são de guerrilha mesmo, emboscadas e escaramuças do tempo de lampião. E se engana quem acha que não há inimigos aqui, há traficantes e bandos de assaltantes de bancos fortemente armados escondidos no meio da caatinga, que é um lugar perfeito para tocaias, onde a atenção e a perícia do combatente tem que ser redobrada, devida a mata ser densa e de formatos de caules irregulares, além do forte calor que desgasta qualquer um. Sem falar que no solo da caatinga tem preciosos recursos minerais como urânio e a gipsita, este último uma importante matéria prima para a construção civil. Portanto esse batalhão é muito mais que necessário.
Podem bombardear dia e noite com armas inteligentes, usar toda artilharia. Mas a única arma verdadeiramente eficaz para ocupar e dominar o terreno, é o combatente a pé. Os últimos conflitos modernos, nos mostraram grandes potencias militares, com um enorme aparato bélico e tecnológico, só lograr êxitos em dominar aéreas, com a infantaria ocupando o terreno.
Muita gente pode ate subestimar a importância estratégica de todo saliente nordestino. Mas se um certo dragão faminto, deixar se guiar por seu estômago. É justamente lá que ele vai procurar estabelecer suas bases. Pois de lá, ate suas futuras bases na África, é uma perna curta. Sei que não temos condições de defendermos a pátria de uma agressão de uma super potencia. E que o fato de conseguirem desembarcar tropas na costa nordestina seria a confirmação da aniquilação de boa parte da FAB e da MB. Mas é justamente na retaguarda, na caatinga, que iriamos nos reagrupar e como fantasmas iriamos aterrorizar o invasor, ate a chegada no nosso, malvado irmão do Norte. Ai sim, pertencentes a uma coalisão internacional, expulsaríamos o dragão. A 10* BDA INF MTZ, que é uma BDA quaternária, situada em Pernambuco, tem o 72* BI MTZ como centro dessa estratégia. E tem nos 14*, 59*, 71* BIs, 7*GAC, 14* BLOG, 10*Esq Cav Mec, 7*Cia COM e 10 Cia Eng Comb subunidades preparadas para atuar nesse bioma tão inóspito. Podendo receber reforço da 7* BDA INF MTZ que fica em Natal, RN. E também tem tropas capacitadas para o combate na caatinga. A formação e o preparo do guerreiro da caatinga e de suma importância para o exército brasileiro.
Senhor!
Vós que fostes sábio ao criar os rios e os mares
Pareceis ter esquecido do nosso sertão
Vós que destes aos homens
A terra para dela tudo tirar
Não nos destes a mesma sorte
Porém hoje,oh Deus
Vejo quão generoso fostes
A nós GUERREIROS DE CAATINGA
Deste-nos a resistência ao Sol
A sapiência para da natureza tudo aproveitar
A força de vontade para continuar a lutar
E ante o inimigo jamais recuar
Obrigado,Senhor Deus,
Porque criastes um ambiente
Onde um ser humano comum não possa sobreviver
Pois só os perseverantes
E os fortes de espírito
Aqui conseguem lutar.
Pátria! Brasil! Sertão!
John Doe 9 de Abril de 2018 at 14:45
Alguém pode me explicar a serventia de uma unidade especializada em combate na caatinga, uma micro-região do nordeste brasileiro sem nenhum valor estratégico […]
Vamos la….primeiro a Caatinga não é uma micro-região e sim um Bioma, abrange mais de 800.000km quadrados e presente em 10 estados brasileiros, sendo todos do nordeste e mais o estado de Minas gerais. O rio SF corta o sertão e nele está varias pequenas e grandes usinas hidrelétricas (Itaparica, Paulo Afonso Paulo Afonso II, Paulo Afonso III, Paulo Afonso IV,
Moxotó e Xingó, além disso, a Caatinga é fonte de inumeras reservas minerais de todos os tipos como: Urânio, Diamante, Esmeralda, Turmalina, Ferro, calcário entre muitas outras….e claro o maior patrimônio de todos, o povo, já que moram ali mais de 25 milhões de brasileiros.
Viva o Exercito….
Caatinga – Sertão
Buenas.
Mesmo assim, percebe-se o descaso com o material do combatente pela administração. Em 2018 ainda cada força usa um camuflagem do seu jeito, sem justificativa. Associado a isso, não tem uma camuflagem padrão deserto nas FFAA (o pessoal vai pra missão de paz na ONU pro deserto de camuflagem verde, chega a ser patético).
Ainda usamos kit cinto/suspensório. Não é que seja uma opção ruim, mas acho que só o usamos por que não tem outro. Não trabalhamos com blindagem (coletes) pra tropa, todo mundo com fardo aberto e peito exposto.
As mochilas são o que tem no mercado quando muito comprados dos americanos (que tem um material bom, mas adaptados à doutrina deles), sem o desenvolvimento ou teste de material que nos atenda.
É necessário melhorar os equipamentos e a doutrina do nosso pessoal. Farda que esquenta no calor e esfria no inverno só diminui a resistência do combatente. Nisso eu acho que as FFAA andam bastante desligadas, e cada um que engrene o seu.
Interessante também é a aba do ¨chapéu¨ virada para cima ¨à lᨠcangaceiro.
E concordo que devemos ter guerreiros especializados para guerrear nas peculiaridades de cada região do nosso país continental.
bom dia a todos, uma observação, aqui no ES a única unidade do exército é o 38º BI localizado no município de Vila Velha e não 38º BIL como disse o texto. Quanto a operações em caatinga, o exército está correto pois devem estar sempre pronto a qualquer tipo de operação em qualquer bioma do país, em um imaginário conflito a resistência por parte dos guerreiros da caatinga seria feroz, muito provavelmente neutralizando qualquer tipo de operação de um hipotético inimigo. A caatinga é um cenário difícil, com muitas particularidades por isso precisamos ter tropas que conheçam bem onde estão.
abraço a todos
Quiabento, xique-xique, macambira, mandacaru, cansanção… Entre na caatinga sem está encourado pra vê a situação que você sai de lá? O interior do nordeste é cheio de riquezas minerais estratégica e o caminho mais curto para uma força invasora terrestre chegar a Brasília. Além de toda a infraestrutura já citada. Por último tento o gringo usar cansanção como papel higiêncio… Kkkkkk
Disse exatamente o que estou falando há dias caro Billie.
Não se investe em P&D em material para o infante exercer sua capacidade de combate ao máximo.
Não se adquire itens de suma importância para proteção individual, ergonômia etc..
E isso não é só na Caatinga, mas na Amazônia, Pantanal etc..
Mas criam ilhas de excelência na forças especiais, infantaria mecanizada, cabalaria etc.
Pensam em adquirir aviões para aviação do EB, mesmo havendo a aviação de transporte da FAB, Pensam em Blinfados, mas com soldados mal equipados, mal treinados e mal pagos.
Pensam e mísseis, mas sem desenvolvimento conjunto com as outras forcas e por aí vai.
Não temos integração de meios, de material de comunicações, de fardamento, de capacete, de coletes táticos, de miras ópticas etc..
Mas conseguem gastar uma fortuna em folhas de pagamento em um exército que tem grande parte de seu efetivo composto de soldados conceitos ( serviço obrigatório), que não recebem nem um salário mínimo obrigatório a todo trabalhador civil.
Um exército que foi noticiado na rede Globo de televisão, ter mais generais que o exército mais rico e poderoso do mundo.
Quem defende isso, é ingênuo em acreditar que temos qualquer chance em um combate contra um oponente mais capaz e com tradição em conflitos.
Passar bem!
Mira especial e o caramba… Coisa de soldado criado com vó…. Mira boa e os zoio rapaz….esse equipamento ai ta passando de bom…
Já li sobre o uniforme deles, mas acredito que se eles recebessem uniformes camuflado com as mesmas cores dos atuais uniformes (laranja, pastel e verde opaco) ao meu ver ficar parecendo mais profissional.
Não custa muito fazer 10 uniformes e testar o desempenho e aceitação pelas tropas.
Esse uniforme de combate na Caatinga sempre me pareceu uma fantasia de cangaceiro.
Esse uniforme era utilizado pelos vaqueiros da região para se proteger dos espinhos abundantes na vegetação. Os cangaceiros que deram ctrl C + ctrl V, mas esteja ciente de que o uniforme é mesmo funcional para as caraterísticas do ambiente em questão.
Kkkk ai ai.
Fala isso para um infante de exércitos mais capazes que o nosso caro Robson.
Ou melhor, fala isso para um infante quando ele acertar sua cabeça a uns 400 metros com sua holográfica ou red Dot .
E você nem ver o mesmo com sua alça de mira e massa.
Melhor ainda, fala para um sniper esquecer sua mira telescópica e confiar em sua visão.
Cada coisa que aparece !
E pior que a Administração de nossas FAAs está cheio de gente que pensa como o Robson.
Existe apenas algumas palavras que definem quem entende do riscado. Toda tecnologia é bastante bem vinda para o combate, no entanto, podemos dizer o seguinte:
Sejam na Caatinga, no Pantanal ou na Selva, a verdadeira tecnologia é o homem.
Adsumus