M109 A5 - 7

M109 A5

Três Barras (SC) – No dia 3 de abril, a 5ª Divisão de Exército (5ª DE), por intermédio de sua Artilharia Divisionária (AD/5), realizou o Tiro de Demonstração e Batismo de Fogo das Viaturas Blindadas de Combate Obuseiro Autopropulsado (VBCOAP) M109 A5 no campo de Instrução Marechal Hermes, localizado na cidade de Três Barras, em Santa Catarina.

No evento, foi apresentada a evolução histórica da Artilharia de Campanha, evidenciada pelos armamentos dispostos na linha de fogo, desde o canhão francês Schneider 75 mm até o obuseiro M109 A3. A modernização da Artilharia de Campanha foi materializada com a apresentação do sistema Gênesis e do equipamento Atlas Gun-Laying System (AGLS) para a observação dos tiros, culminando com a entrada em posição e tiros do obuseiro M109 A5.

Após os disparos, os Generais de Exército homenagearam as guarnições das VBCOAP M109 A5 compostas por militares do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, materializando a entrega dos novos obuseiros à organização militar. Também foram homenageados os quatro Generais de Exército oriundos da Arma de Artilharia que realizaram o batismo de fogo dos novos obuseiros. O evento histórico para a AD/5 e para o Exército Brasileiro foi finalizado com o canto da canção da Artilharia por todos os presentes.

Juntocom outras autoridades militares, a atividade contou com a participação do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha; do Comandante Logístico, General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira; Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General de Exército Mauro Cesar Lourena Cid; e Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, General de Exército Cláudio Coscia Moura, que tiveram a oportunidade de realizar o disparo que simbolizou o “Batismo de Fogo” das novas viaturas adquiridas pelo Exército.

O tiro de demonstração marcou importante etapa no processo de modernização da Artilharia de Campanha, bem como apresentou a grande capacidade logística e operacional da 5ª Divisão de Exército, por meio da preparação e emprego das VBCOAP M109 A5 em curto espaço de tempo.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Juvenal Santos
Juvenal Santos
6 anos atrás

Puxa, que beleza, estão praticamente novos por fora, excelente compra, agora mais umas dezenas de M198 pra fechar o pacote…

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Juvenal Santos
6 anos atrás

Em entrevista, o Gen Juarez da entender q virão M-198. Não sei. Foi o q entendi.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Magavilha, eu vi ao vídeo onde se meniona os obuses AR. Vamo q vamo EB.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Camarada.
São 4 GAC AR 155, né?
Dá por aí, dependendo da dotação Q adotarem.
Já o L-118, depende de quais GAC serão substituídos.
Eu ouvi Q há disponibilidade de uns 80, mas não me recordo bem.
Realmente seria show.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Esse de Cachoeira é o da AD/3? Aí, será AP.
Eu pensei no 12 de SP, no 11, 21 e 14 da AD/1.
Os da AD 3 e 5 serão AP. E tem o 16 Q será LMF.
Realmente, pode ser Q os L118 sejam das Inf Mec.

Gabriel
Gabriel
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Atualmente o EB possui:

– 05 GAC 155AR (com o M-114): Cachoeira do Sul, Ijui, Jundiaí, Rio de Janeiro, Pouso Alegre. Existe um estudo para serem equipados com o M-198

– 03 GAC 155AP (com M-109A3) – São Leopoldo (vai para Brasília ser o 2 Grupo de Foguetes), Cruz Alta, Lapa.

-02 GAC 155AP (recebendo o M-109A5 “plus” em substituição ao M-108) – Curitiba e Santa Maria.

O GAC 105AP de Uruguaiana conta hoje com o M-108.

Eu acredito que o M-109 A5 “simples”, que esta sendo recebido, vai substituir os M-109 A3 e os M-108 restantes, de modo que existam 05 GAC 155AP, todos equipados com o M-109 A5 (plus ou simples).

Os GAC AP equipados com os M-109 A5 “plus” são os Grupos das Brigadas Blindadas.

Os GAC 105AR são equipados hoje com o M-101, M-56, L-118 e Morteiro 120mm. Existem um estudo para equipar todos os GAC com L-118 e Morteiro 120mm (particularmente os GAC Leves, Selva e Paraquedista).

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Gabriel
E os A3 não irão para outras CMec? É o Q imagino.

Anderson
Anderson
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Que beleza se vir 60 são 10 Baterias quem sabe o 12 GAC não recebe 12 peças para suas duas baterias, Pantera!!!

Willhorv
Willhorv
6 anos atrás

Uma dúvida operacional…
O acionamento destas armas é feito normalmente entrando-se em, posicionamento, preparação, tiro e movimento. Correto?
A forma como está sendo usado, desembarcado e a distância do operador, não é usual né? Ou é?

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Por segurança

Jr
Jr
6 anos atrás

Eu tenho uma duvida, com a evolução dos drones armados, a tendência no futuro é que a artilharia se torne obsoleta?

https://www.youtube.com/watch?v=0_XSLlQOlKo

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
Responder para  Jr
6 anos atrás

Volume de fogo, quantos drones são necessários para entregar a mesma “carga“ que um só obuseiro?

Agnelo
Agnelo
Responder para  Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Se não me falha a memória, a previsão de Mun diária em uma batalha que o inimigo preparou pouco sua posição, são 80 tiros por peça de 105.
Disso, dá pra concluir Q é inviável substituir por outros meios.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Jr
6 anos atrás

Falaram a mesma coisa quando os aviões começaram à carregar bombas. Só o futuro dirá, mas no momento, a artilharia ainda não é e não tem previsão de se tornar obsoleta tão cedo.

Relho do sul
Relho do sul
Responder para  Jr
6 anos atrás

ouvi falar que este papo de que a artilharia se tornaria obsoleta vem desde a época dos castelos de pedra…

da até pra falar que a artilharia moldou a guerra desde então.

Jefferson
Jefferson
6 anos atrás

Belas imagens!

Foxtrot
Foxtrot
6 anos atrás

Repare na imagem a expressão de força que o soldado tem que fazer ao puxar o cabo para acionar o disparo do obuseiro.
Deveria aproveitar esse “modernização” e encomendar as empresas Equitron ou Ares ( ou as Duas), um sistema de disparo automático, mas mantendo o manual, caso haja falhas no disparo automático.
Assim, através de um controle e ou CCP ( Computador Palmar Militar) realizar o disparo autonomamente a distância via ondas de rádio, ou presencial com acionamento elétrico via cabo “umbilical”.

Leonardo M.
Leonardo M.
Responder para  Foxtrot
6 anos atrás

Daí não tem graça

Eu queria fazer manual mesmo e sentir o poder de fogo dessa criança
Afinal só treinamento vá os usar essas armas mesmo.

cesar silveira
cesar silveira
6 anos atrás

Sou completamente leigo,mas um equipamento dito moderno,com um sistema de acionamento manual e a força ?

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
Responder para  cesar silveira
6 anos atrás

E o remuniciador, pode fazer força?

Leonardo M.
Leonardo M.
Responder para  Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Muito mimimimi
daqui a pouco vão falar que soldado ega no pesado por ter que ter equipamento nas xostas, munição, etc

Logo logo o exército vai virar uma PM se for seguir essa linha

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Faz tempo que os artilheiros andam no Tio Sam garimpando M 198, parece que agora a coisa vai andar, vem de graça, paga a revitalização e o frete, e tem gente reclama “duzamericanumalvadu”.

g abraço

Mateus Lobo
Mateus Lobo
Responder para  Juarez
6 anos atrás

Esse povo foi contaminado por ideologias amantes da “saudosa” União Soviética, veem as coisas com olhos apaixonados, longe de um análise pragmática.

Tallguiese
Tallguiese
6 anos atrás

A artilharia é umas das mais importantes armas, por exemplo a Coreia do Norte tem Seú na mira de várias peças de artilharia. Basta o maluco da a ordem e chove obuses naquele lugar. Bem é uma analogia mas acho que cola!

Leonardo M.
Leonardo M.
Responder para  Tallguiese
6 anos atrás

2 dias de artilharia em Seul e a cidade vira ruínas
Parece que a CN tem mais de 20 mil canhões apontados para o sul

Pessoa fala que artilharia não é importante mas ela é barata e fácil de repor em caso de perda.

Barragem Rolante
Barragem Rolante
Responder para  Tallguiese
6 anos atrás

Não é bem assim… Na prática, a artilharia norte-coreana teria um efeito bem mais limitado do que o alardeado.

https://nautilus.org/napsnet/napsnet-special-reports/mind-the-gap-between-rhetoric-and-reality/

tomcat3.7
tomcat3.7
6 anos atrás

OFF TOPIC;
Brasil cancela envio de tropas para RCA, fonte O GLOBO.

Rafael Damasceno
Rafael Damasceno
6 anos atrás

Se o M 198 for adquirido acho mais difícil obus francês montado em cima de um caminhão vir pras nossas fas.

ScudB
ScudB
6 anos atrás

Mas Mestre! Tem um momento quando gente não consegue mais garantir a rapidez e cadencia com essa cordinha . Como exemplo : nos obuses soviéticos (2S1 , 2S3) o disparo é efetuado por atirador(e é ele quem garante a mira 🙂 ) só com uma alavanquinha bem debaixo do braço direito sem sair do assento ou sequer mexer o corpo. Cadencia alta – 4..6 por minuto (dependia dos “municiadores de terra” e comandos de controle de fogo).E nos obuses modernos (2S19 e 2S35) já estão sendo usados meios “elétricos” de ignição elevando assim a cadencia ate um patamar impensável antes.
Por tanto , se trata mais é da herança dos obuses de campo.
Um grande abraço!

ScudB
ScudB
Responder para  ScudB
6 anos atrás

4 ou 5 min? Nem precisa mais (apesar que pode , se precisar).
Em 5 min bateria cospe 1-2 toneladas nas cabeças do inimigo , deita canhões nos garfos e se manda antes da resposta ..

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  ScudB
6 anos atrás

A cadência alta é para barragens de fogo. Consome muita munição e exige da peça. Raras excessões q ocorre.

A Art é importantíssima, mas lembrem de Grosny, quando o Exército Russo deu quase 250 granadas por residência, mas perdeu 90% de seus homens na primeira leva….

ScudB
ScudB
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

A primeira operação de Grosny , de fato , tem pouca informação nítida e clara. Principalmente em função de bagunça geral. Uns dizem uma coisa , ja os outros – mil outras.Essa coisa de 90% so aprece nos livros ocidentais e , na maioria dos casos , sobre os blindados.E fala nada sobre as taticas de barragens , minas e soterramento controlado executado pelos jihadistas nas emboscadas.
Grozny não é parâmetro. Nenhum alias .So serve como amostra de perigo de imbecilidade dos comandantes.
Ja a Segunda operação deve ser estudada como exemplo de coordenação (obviamente com erros e soluções) e uso adequado dos equipamentos disponíveis. Ai sim: Vasilek, Nona , 2S1 , Grad , Tulpan , etc – tudo foi na medida. Ai pode contar numero dos projeteis disparados por metro quadrado.
Um grande abraço!

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

ScudB, bom dia.
Eu acredito q a primeira batalha de Grosny, independente dos erros justificáveis ou não, realmente é um ícone sobre o combate em área edificada.
Por mais q ele sempre tenha existido e se estudado, foi lá q o despertar para essa possibilidade saltou aos olhos.
O exército russo mandou boas tropas com um poder esmagador e foi vencido.
Depois daquilo, creio q nenhuma força profissional investe mais em uma área edificada sem uma análise bem melhor, um trabalho de inteligência mais oportuno e sem as tropas estarem bem nas TTP que antes eram chamadas de Especiais, mas hj são comuns.
Eu também acredito, q por ter acontecido tão perto do término da URSS, isso também influenciou no resultado.
Essa atenção também salta aos olhos, quando vemos q a OTAN relutou imensamente em realizar um grande esforço terrestre na Bósnia.
Um grande abraço.

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

Nos temos 29 GAC na ordem de batalha do EB.
São eles:
1* GAC SL – M56 – Marabá, PA – 23* Bda Inf Sl
2* GAC LV – M56 – Itú, SP – 11* Bda Inf Lv
3* GAC AP – M108 – Santa Maria, RS – 6* Bda Inf Bld
4* GAC LV – M101 – Juiz de Fora, MG – 4* Bda Inf Lv
5* GAC AP – M108 – Curitiba, PR – 5* Bda C Bld
6* GAC AR – M101 – Rio Grande, RS – 15* Bda Inf Mtz
7* GAC AR – M101 – Olinda, PE – 10* Bda Inf Mtz
8* GAC Pqd – M56 – Rio de Janeiro, RJ – Bda Pqd
9* GAC AR – M101 – Nioaque, MS – 4* Bda C Mec
10* GAC SL – M56 – Boa Vista, RR – 1* Bda Inf Sl
11* GAC AR – M114 – Rio de Janeiro – AD 1
12* GAC AR – M114 – Jundiaí, SP – AD 2
13* GAC AR – M114 – Cachoeira do Sul, RS – C Art Ex
14* GAC AR – M114 – Pouso Alegre, MG – AD 1
15* GAC AP – M109 A3 – Lapa, PR – AD 5
16* GAC AP – M109 A3 – São Leopoldo, RS – C Art Ex
17* GAC AR – M101 – Natal, RN – 7* Bda Iinf Mtz
18* GAC AR – M101 – Rondonópolis, MT – 13* Bda Inf Mtz
19* GAC AR – M101 – Santiago, RS – 1* Bda C Mec
20* GAC LV – M56 – Barueri, SP – 12* Bda Inf Lv
21* GAC AR – M114 – Niterói, RJ – AD 1
22* GAC AP – M108 – Uruguaiana, RS – 2* Bda C Mec
25* GAC AR – M101 – Bagé, RS – 3* Bda C Mec
26* GAC AR – L118 – Guarapuava, PR – 15* Bda Inf Mtz
27* GAC AR – M114 – Ijuí, RS – AD3
28* GAC AR – M101 – Criciúma, SC – 14* Bda Inf Mtz
29* GAC AP – M109 A3 – Cruz Alta, RS – AD3
31* GAC AR – M101 – Rio de Janeiro, RJ – 9* Bda Inf Mtz Esc
32* GAC AR – L118 – Brasília, DF – 3* Bda Inf Mtz
Soma-se a estes o 6* GMF.
Disso podemos concluir que temos atualmente 6 grupos equipados com o vetusto M114. E que um desse grupos, no caso o 13* GAC passará a ser AP. Restando 5 grupos para terem seus armamentos substituídos. 10 grupos operando o obsoleto M101, que na minha opinião, é o nosso ponto critico. 05 unidades utilizam o M56 nas unidades aero moves, Paraquedista e de selva, junto com morteiros de 120 mm. 02 Grupos estão dotados com o L118 e são o que temos de mais moderno ate a chegada dos 32 M109. A5+BR. E 06 Grupos AP. Estas unidades estão recebendo os M109 A5 recém adquiridos, que posteriormente serão elevados ao padrão A5BR aqui no Brasil. E o 16* passará a utilizar o sistema astros 2020, e junto ao 6* GMF formara o forte Santa Barbara, unidade dedicada ao emprego de mísseis e foguetes. Tendo em vista a disponibilidade de M198 nos estoques dos EUA, seria interessante adquirirmos umas 180 peças para substituir todos os M114 e parte dos M101. E 72 L118 para substituir os demais M101. Com essa aquisição teríamos uma poderosa artilharia. As peças que dessem baixa e estivessem em bom estado poderiam forma uma reserva estratégica. Um grande abraço a todos e FOGO NO TERRENO!

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
6 anos atrás

Camaradas
A prioridade 1 são os GAC das Bld com o A5 Plus. (As 32 Peças)
Depois, são as AD 3 e 5 com A5. ( dão de 24 a 36 peças, dependendo se adotarão 4 ou 6 por Bia.)
Sobra aí alguns A5. Não sei se algum 155 AR vai virar AP ou já vai um dos GAC das CMec receber. Acho o mais provável.
Depois, acho q vão os A3 pras CMec q sobrarem.
Os M-198 deverão substituir os M-114.
Nao acredito q os 114 vão substituir os 101, pq são dotações diferentes.
Acredito q alguns 101 serão substituídos por L118.
É o q penso.
Sds

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Se os M-101 Q não forem ser trocados por L-118, forem trocados por M-114, é um incremento grande nas Bda. Não sei como a Art gerenciaria isso, já Q todas as Bda Inf Q não forem Mec serão L. Mas, sem ser artilheiro, no 155 “vibra mais a voz da guerra” do Q no 105.

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

Agnelo e Colombelli, parabéns pelo raciocínio com relação a distribuição das peças por GAC.
Na minha opinião, o EB deveria elevar o poder de fogo de alguns grupos e passar do 105mm para o 155mm. Tendo em vista o limitado poder de fogo da granada de 105mm e a necessidade cada vez maior de se aprofundar os fogos no campo de batalha moderno. Essa evolução é mais do que necessária. Seria uma uma grande evolução para os GAC. Sei que passamos por tempos de sérias restrições orçamentarias e que o exército tem inúmeras prioridades. E a substituição dos M101 por M198, em parte solucionaria essa deficiência. Como bem alertou o Juarez em outro tópico, o elevado peso da peça, com seus 7154 kg vai acarretar numa futura aquisição de novas viaturas tratoras pra essas peças. Não acho que o Tio Sam vai fazer algum tipo de objeção em nos repassar um número de 180 ou + peças. O USA produziu um quantidade superior a 1600 peças. Que na sua grande maioria foram utilizadas por suas próprias forças armadas. E hoje devem ter umas 1200 peças apodrecendo no deserto. Oa nossos GAC tem como missão básica, apoiar pelo fogo as nossas BDAs e ADs. Partindo do princípio que nossas brigadas tem 03 ou 04 batalhões ou regimentos como peças de manobra. Fica evidente que a dotação de baterias de obuses por GAC deveria ser no mínimo de 03 BO por grupo. Hoje em dia, a grande maioria dos nossos GAC é do tipo 2. Ou seja, compostos de duas BO. E temos no M198 a oportunidade de incrementar e “modernizar” a nossa artilharia de campanha.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Responder para  Silvio RC
6 anos atrás

Concordo.
É nesse sentido que digo que o EB precisa, e está fazendo, se transformar antes de enxugar o efetivo. Ideal será todos os Grupos com o Nr de Bia que suas Bda tem de Unidades de Manobra.
Sds

Silvio RC
Silvio RC
Responder para  Silvio RC
6 anos atrás

Ok Colombelli. Se já temos 60 MAN 6X6, a coisa fica mas fácil. Sei que temos peças antigas sobrando. Como bem colocou o Agnelo, o que falta é o EB se transformar e evoluir. Com relação aos atuais utilizadores do M198, só tinha conhecimento do Iraque. E depois da sua informação, do Peru. Por isso ache que o USA tinha um bom número na reserva.
Grande abraço!

Silvio RC
Silvio RC
Responder para  Silvio RC
6 anos atrás

Encontre alguns vídeos do exercito da Tailândia, mas não sei a quantidade que eles tem.

Karl Bonfim
Karl Bonfim
6 anos atrás

“M198 – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/M198
O canhão M198 howitzer é um obus desenvolvido para o exército e para o Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos. Ele foi feito para substituir o M114. Posto no serviço ativo em 1979, com 1 600 unidades construídos, ele já participou de vários combates, como a guerra do golfo e do Iraque. O M198 está saindo de serviço . Peso‎: ‎7 154 kgAlcance efetivo‎: ‎22,4 km Fabricante‎: ‎Rock Island Arsenal”.
Falando sério, quanto o Exército Brasileiro está defasado em matéria de artilharia rebocada!!!

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

Caro Karl Bonfim, atualmente utilizamos os M101 e M114 com seus projetos datando o final da década de 30 e o começo dos anos 40. Temos alguns exemplares do M 114 produzidos na década de 70 pelos coreanos. O M198 teve sua produção estendida ate 1991. E ate bem pouco tempo atrás, era utilizado na linha de frente pela maior potencia militar do planeta. Não é a melhor peça de artilharia do mundo. Mas com certeza, é a peça com melhor custo beneficio para o Brasil. Se essa transação for pra frente, estaremos dando um enorme salto qualitativo. Eles estão praticamente nos doando esse material. A nós, cabe arcar com uma revitalização simples e o frete! Em todas as ocasiões, sempre teremos mas de uma forma de enxergamos os fatos. Respeito sua visão. Na minha, é uma ótima noticia pra nossa artilharia.

Barragem Rolante
Barragem Rolante
6 anos atrás

Sobre a aquisição de mais peças do L118 “Light Gun”, já vi algumas reclamações sobre o modelo em questão:

A munição é cara e importada, por isso os grupos realizam poucos disparos, resultando em guarnições pouco adestradas.
O sistema de disparo é suscetível a umidade, acarretando em falhas e quebras. Até pouco tempo era preciso importar todo o mecanismo de disparo quando este quebrava.
E por causa desses e outros fatores (como o sistema de recuo) o teste de servibilidade dele é o mais complexo e demorado de todos os obuseiros AR da força.

Em sendo verdade, não seria o caso de adquirir o L-119 (versão com disparo por acionamento mecânico)?