OTAN teme que suas forças não estejam prontas para enfrentar ameaça russa
Por Julian E. Barnes
BRUXELAS — Se a Europa entrasse em conflito com a Rússia, apenas alguns milhares dos mais de um milhão de soldados em seus exércitos estariam prontos para uma rápida mobilização, temem os planejadores militares.
Os EUA agora querem aumentar a prontidão e garantir que pelo menos 30 mil soldados, além de aeronaves e navios de guerra adicionais, possam chegar a um ponto problemático dentro de 30 dias depois de um alerta dos comandantes da Otan, segundo autoridades aliadas atuais e da reserva. (…)
Ready, set, go!
Os aliados europeus mantêm mais de 1 milhão de militares em seus exércitos, mas poucas de suas formações de combate podem ser desdobradas em 30 dias. Os EUA estão pressionando a Europa a ter mais batalhões do exército prontos para agir rapidamente.
A Rússia nega qualquer papel no ataque do agente nervoso ou na interferência eleitoral. O Kremlin pintou os movimentos como uma campanha conjunta contra o país ao recuperar seu lugar entre as grandes potências do mundo, e prometeu responder com força.
Aumentar a prontidão aliada diante das ameaças ressurgentes da Rússia tornou-se uma prioridade do secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis. Ele disse à Organização do Tratado do Atlântico Norte que precisa acelerar a tomada de decisões, melhorar sua capacidade de movimentar forças e garantir que as unidades estejam prontas para serem desdobradas com pouca antecedência, informaram autoridades da aliança.
Oficiais da Otan estão debatendo a questão. As autoridades dizem que há uma aceitação geral da posição dos EUA e que os aliados esperam chegar a um acordo antes de uma cúpula de líderes em julho. Uma proposta dos EUA teria a aliança se comprometendo a ter 30 batalhões, 30 esquadrões de caça e 30 navios de guerra prontos para serem utilizados. Isso se traduziria em cerca de 30.000 soldados e mais de 360 aviões de combate.
FONTE: Wall Street Journal
Muito loucura esta Russofobia , prefiro acreditar que a Rússia não tem intenções de atacar a Europa , seria muita loucura para a Rússia e para Europa também.. Hoje notamos que potências não fazem guerra na sua pátria ,preferem destruir a pátria alheia, dificilmente os americanos ,Russos e Europeus vão querer destruir seus paises , a população civil européia nos dias atuais, jamais aceitaria a ideia de ver seus paises destruído novamente ….
Complicado é os paises europeus com esta pressão de ter que aumentar seus gastos em defesas , com crescimento da economia bem baixo ,e os problemas sociais se agravando, manter o que eles querem custará caro ,mesmo os valores sendo ratiado para todos, sobrara para os americanos bancar esta empreitada novamente…
Russofobia? Por favor Bruno, a Rússia é um país com poderio militar grande, e eles estão longe de serem coitadinhos. Se os russos se sentem ameaçados pela OTAN, o inverso também é verdade.
A regra número um da defesa é NUNCA, JAMAIS confiar que seu potencial inimigo não tem intenções de te atacar. Isso não é a estratégia padrão, e nunca foi. O que se deve fazer é ter forças armadas capazes e, caso seu rival te ataque, você tenha meios de se defender.
A Ucrânia que o diga!
É como diz o ditado. Visite a Russia, antes que a Russa visite você.
Loucura é realizar ataques com armas radioativas e químicas em país alheio, ainda colocando todos os civis a volta em perigo.
O Trump, está fazendo a OTAN levantar do marasmo de novo…
Os eurobambis ficaram habituados a lutar somente sob o guarda-chuva dos americanos e quando lhes convém ainda tem a cara de pau de criticá-los.
Não confunda o ** com as calças, só porque o EUA ajuda a Europa eles automaticamente se tornam imunes às criticas? O que você está falando é anti-democrático, é chantagem do tipo “eu te ajudo, mas não fale mal de mim”.
Recebendo ou não ajuda, os europeus (ou qualquer outro continente/país) tem todo o direito de fazer criticas contra quem eles quiserem.
Os europeus não recebem ajuda, eles são carregados..
A Europa, é o antigo dinheiro que ainda não percebeu que está se tornando irrelevante mas não perde a pose de antigamente.
São moderninhos, progressistas, tolerantes, ecológicos e politicamente corretos, mas senão fossem os americanos hoje todos os países europeus falariam alemão ou russo.
Bem fez a Inglaterra que largou a UE a tempo.
“Só porque o EUA ajuda a Europa eles automaticamente se tornam imunes às criticas? O que você está falando é anti-democrático, é chantagem do tipo “eu te ajudo, mas não fale mal de mim”.
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Quando li esse comentário, lembrei da minha mãe. Por vários anos, ela ajudou familiares próximos, como irmãs e sobrinhas, a pagar contas de energia, água, farmácia e alimentação. Ocorre que, durante e depois das ajudas imprescindíveis que receberam, nunca cessaram de criticá-la ou ofendê-la verbalmente, mesmo sabendo que não fosse por ela, nem teriam o que jantar naquele dia.
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Concordo com o Senhor Rodrigo Martins Ferreira, os europeus são carregados e agem da mesma forma que alguns familiares meus, não cospem, mordem nas mãos que os apoia e alimenta. Seu eu “fosse” os EUA, abandonaria a OTAN e a ONU, retiraria minhas forças militares da Europa e que se danassem os europeus, que fossem exterminados por quem que fosse. Cada um tem o tratamento que merece, ou faz por merecer.
Eu n digo abandonar, mas digo forçar a mãos dos eurobambis para eles voltarem ao planeta terra e encararem o mundo de forma realista.
ahhh meu Deus mesmo papo de sempre para justificar aumento em gastos militares.
Por mais que a Russia tenha vontade de descer o cacete nos americanos todo mundo sabe, inclusive a propria Russia, que eles não conseguem.
isso dai é a mesma historinha de sempre dos americanos para justificar seu orçamento militar.
EUA x Rússia é uma coisa,agora a OTAN juto com os EUA é uma mega covardia.
Ressurgimento dos REFORGER, talvez?
Caramba Leandro, pensei a mesma coisa!
Ainda bem que não me desfiz da coleção “AVIÕES DE GUERRA”, onde há uma matéria sobre o Exercício Reforger, mas que há tempos não é repetido, deve ser por custos.
Minha estante é um Museu de Novidades cara!!! rsrsrs
Os europeus não são mais os mesmo povo guerreiro de outrora. Não conseguem, com exceção da Polônia, nem proteger sua própria cultura dos muçulmanos. Em poucas décadas serão um grande califado… Como o Rodrigo Martins bem definiu, são “eurobambis”, moldados pelo politicamente correto e sem apreço pela própria herança cultural e tradição.
Muito correta sua observacao….vide a Belgica onde mais de 30 % de sua populacao e de imigrantes muculmanos. Bruxelas ja e de fato dessa massa de insetos que vicem as custas dos beneficios sociais belgas e de outras contribuicoes da OTAN. Em sua capital nao se pode mais andar tranquilamente pelas ruas como a uns 20 aos atras. Mais para seu interior, sua populacao nao deixa mais as janelas abertas e muito menos as portas. Como sei disso….eu sei. A Europa esta sendo invadida por essa massa de ignaros religiosos e outros tipos da pior especie do norte da Africa e oriente medio. O tempo sera o senhor dessa historia. Paris entao e sua periferia que o digam, isso para os que nao conhecem a cidade luz e so ficam ali no centrinho historico do Loure. Berlim idem……..
A Otan que é uma ameaça mundial
Acho que você não conhece a história. Muro de Berlim? Lado oriental?
Não só isso, 17 anos de Guerra ao Terror sem a mesma “motivação” e $ q os EUA.
MEM mais caros de se manter, também.
Tá pesando.
O real inimigo é a China, não a Rússia. Os globalistase os neo-cons americanos ficam querendo botar na cabeça do povo que a Rússia é o problema. Cortina de fumaça… parece o Maduro culpando os ianques por tudo, querendo arranjar inimigo externo.
Quem está se armando para vir na jugular, para bater de igual para igual com os EUA é o dragão. Hoje já é escrachado isso. Nem tentam disfarçar. Os EUA tem mais é que se aproximar da Rússia, porque não podem combater ela e China juntas.
Os Russos fizeram uma leitura do mundo e enfiaram na cabeça que a OTAN estava usando a mídia e a internet em um novo tipo de guerra, uma guerra que destrói o país por dentro.
Entenderam que havia um projeto de unificação global em curso e que tinham que se opor se quisessem manter a sua identidade Russa.
Quando estourou a primavera Árabe e a crise na Ucrânia pensaram que estavam certos na sua leitura e foram pro pau defender seus interesses.
A OTAN se surpreendeu com os Russos e estão se reorganizando para os enfrentar.
Não sei se a leitura dos Russos estava inicialmente correta, mas causou um efeito no mundo que será difícil de parar, a desconfiança mútua está crescendo.
Uma análise interessante. Seguindo essa linha poderia dizer que os russos viram um jogo rolando, não gostaram dele e responderam mostrando força. Os chineses viram o mesmo jogo, só que aprenderam a jogar a seu favor.
Adivinha quem tem mais chance de mudar o mundo? A favor deles, claro.
Tanto a China quanto a Rússia não podem ver fraqueza nos oponentes, pois aproveitam isso de imediato. No mínimo, na surdina.
Sds
As colunas de dezenas de milhares tanques russos e as outras colunas com dezenas de mihares de veículos de transporte de tropa, a artilharia de campanha, a artilharia anti-aérea bem como os movimentos colossais de mantimentos necessários para prover as tropas envolvidas seriam vistas até pelos robôs que perambulam por Marte.
Tenho certeza que a OTAN não estaria preparada para um ataque desses, como também tenho certeza que os Russos não estariam preparados para movimentar tudo isso de uma vez.
Vale a pena lembrar que para chegar no que consideramos “Europa” os Russos teriam que invadir a Estonia, Letonia, Lituania, Bielorussia, Ucrania, Moldavia, Romenia, Servia, Croacia, Hungria, Polonia e Republica Tcheca.
Se fosse o Putin me preocuparia com a China.
Obs.: Essas dezenas de milhares de tanques e veículos de transportes seriam um “alvo” maravilhoso para qualquer força aérea descente do mundo.
Na verdade os exércitos da Otan do leste europeu, com exceção da Polônia, são bem fracos e seriam patrolados rapidinho pelas colunas blindadas e mecanizadas russas, quanto a bielorussia, é praticamente um puxadinho da Rússia e se Putin decidisse lançar suas legiões contra a europa Lukashenko com certeza lhe daria passagem, quanto a ucrânia no estado que estão duvido muito que lutariam ao lado da OTAN a não ser que fossem invadidos, o que não seria necessário pois a Rússia poderia usar a Bielorússia para invadir a polonia e os países bálticos, e ai meu amigo, como o juarez disse os Russos iam passar por cima do que estivesse na frente e provavelmente só iam ser parados, com muito sacrifício e cavalaria do tio sam, nos portões de Berlim.
Mas fiquemos tranquilos, Putin não quer guerra e europa muito menos.
Saudades de churchill e da Dama de Ferro……
A Russia “pode” nao atacar…….. churchill foi “ironizado” qdo alertava sobre a Alemanha e pedia o rearmamento da Inglaterra. O tempo foi o Sr da razao…..
Certo estava Patton, que achava o ideal continuar seguindo Leste até Moscou. Ou aproveitar os B-29 e plantar logo uma terceira bomba atômica na cabeça comunista da serpente. economizaria uma montão de dnheiro e problemas ao mundo democrático nos últimos 70 anos.
AirLand Battle (ALB) Doctrine neles.
A questão não é a Russia. O problema é o Kizinho lá da CN…..
Não acredito num novo conflito mundial envolvendo diretamente as grandes potências. Caso isso ocorra, a previsão do Einstein se cumprirá. A quarta guerra mundial será feita com arco e flecha.
Num mundo interligado pelo comércio, não existe mais país auto-suficiente. O que vai continuar existindo, é que cada potência seguirá respeitando o quintal da outra. Mesmo durante a guerra fria, EUA e Rússia obedeciam estes limites. Agora nova potência começa a surgir, a China, e terá também seu quintal. Percebam que a Rússia desistiu de Cuba e os EUA fizeram vista grossa no caso da Criméia.
O tabuleiro do xadrez mundial está cada vez mais embaralhado. A Europa depende do gás da Rússia. A Rússia depende das divisas advindas desse gás. A Europa poderia parar de importar, mas daí morreria de frio. A Rússia poderia suspender a exportação, mas ficaria sem os euros. E até achar novos compradores (nunca alguém do porte da União Européia), passaria fome. A Europa sem o gás russo, declinaria economicamente também. E uma Europa pobre não interessa à China, que vive de exportações. A China sem o mercado europeu, teria suas reservas diminuídas, o que prejudicaria os EUA, que financiam seus crescentes déficits com o dinheiro vindo da China em forma de fundos de investimentos.
Logo, para o bem de todos e a felicidade geral das potências, vamos ficar na guerra verbal para consumo público e por debaixo dos panos, vamos mantendo e atualizando a Conferência de Yalta.
Que legal, descobriram isto agora, alguns de nós aqui já sabemos disto faz algum tempo, eu mais precisamente desde 2010, quando estive por lá. no mundo encantado do faz de conta da eurobambilandia, e conversei com o que restou de gente sensata, militarmente falando, na Alemanha e na Polônia.
Vale a pena lembrar que para chegar no que consideramos “Europa” os Russos teriam que invadir a Estonia, Letonia, Lituania, Bielorussia, Ucrania, Moldavia, Romenia, Servia, Croacia, Hungria, Polonia e Republica Tcheca.
Meu amigo, tirando a Polônia, que é um osso duríssimo de roer, e a Servia que é da turma do Putin, o resto vai ser tratorados pelas divisões blindadas russas entre um café e uma cerveja, e olha que eu não sou russófilo, muito pelo contrário.
Marcelo-SP
Ahh sim, vc está certíssimo
Patton falava dmais e usava da fúria e força bruta pra bater uma Alemanha ja d joelhos
Logo no pós guerra Eisenhower admitiu que um choque frontal contra o exército vermelho seria desastroso para os aliados, dado o gigantismo que se tornou o exército soviético no final da guerra
No atual momento, dado o estado lamentável em que Europa se encontra, uma invasão russa não seria agressão, mas sim caridade.
Gostaria de ter um negócio desse ligado a “Guerra Fria” ou defesa. Nessa história mais alguns bilhões gastos para mobilizar tropas por toda a Europa e empurra-se F35s, Patriot, escudos… O negócio é tão bom que a propria Rússia já vende para a própria OTAN. Alguém aqui disse, o conflito mesmo é USAxChina, na guerra comercial eu acredito. E vou lançar uma ideia exótica: A Otan desaparece se tiver que passar por uma luta comercial entre USAxChina, estando a Europa pressionada por uma corrida armamentista.
Uma corrida armamentista quebrou a União Soviética.
Parece que outra corrida irá triturar a aliança atlântica.
EUA e Rússia serão um país só, quem viver verá. A China é o verdadeiro inimigo a ser batido num futuro distante, até lá é torcer para Rússia entrar para OTAN e EUA e Rússia abrirem suas fronteiras e bases mutuamente, depois seus cidadãos serão americanos e/ou russos, o que quiserem, até a formação de um governo único e central, esse é o futuro que vejo.
O que o WSJ esquece é que esse spearhead já existe a quase 20 anos, a tal Nato responce force (NRF) e que desde de 2014, existe o spearhead do spearhead, á chamada Very High Readiness Joint Task Force (VJTF) mais voltada a combater/pacificar uma região sob uma desestabilização assimetrica de uma potencia estrangeira.
O que se vai discutir nessa reunião é o aumento da NRF de 30k para 40k e assegurar que as forcas de rapidas ação das 3 grandes potencias (RU,FRA,ALE) atue junto a NRA, aumentando a forca ainda mais.