Míssil Anticarro MSS 1.2 AC

Míssil Anticarro MSS 1.2 AC

A empresa SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), criada pelos fundadores da Mectron, divulgou esse vídeo de um lançamento do MSS 1.2 AC, um míssil superfície-superfície anticarro de médio alcance, guiado a laser, desenvolvido segundo requisitos do Exército Brasileiro.

O lançamento do míssil foi feito no Campo de Provas da Restinga da Marambaia/RJ.

O MSS 1.2 AC é um sistema de armas para lançamento de míssil superfície-superfície, anticarro, de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou embarcado em viaturas.

É composto pela munição (míssil e tubo lançador) acoplada a uma unidade de tiro para mira e disparo, resultando em um sistema leve, de fácil transporte e rápida entrada/saída de posição.

Sua guiagem do tipo “beam-rider” é altamente imune a contramedidas e seu sistema de propulsão, que não deixa rastro de fumaça, proporciona segurança ao atirador evitando que sua posição de tiro seja identificada.

Míssil MSS 1.2 AC

Lote piloto

Foi publicado no dia 4.11.2008, no Diário Oficial da União (DOU), o extrato de dispensa de licitação do Exército Brasileiro, através do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que autorizava a produção do Lote Piloto do Míssil Anti-Carro MSS 1.2 pela Mectron.

O contrato no valor de R$ 25,6 milhões parecia por fim a uma longa novela de desenvolvimento do primeiro míssil anticarro brasileiro. O desenvolvimento estava concluído desde 2005, mas o Exército ainda não havia encomendado o lote piloto devido às restrições orçamentárias.

Em 2015, a Mectron, que se tornou parte da a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT),  assinou com o CTEx – Centro Tecnológico do Exército Brasileiro um novo contrato que dava continuidade aos ensaios de avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC produzido pela empresa e entregue, no decorrer de 2013 e 2014, ao Exército Brasileiro e também ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

Esse contrato previa o desenvolvimento de um giroscópio (dispositivo usado para indicar as mudanças de rolamento do míssil) com novos requisitos técnicos, bem como sua fabricação e atualização nos mísseis já entregues a serem usados no processo de avaliação.

Em julho de 2015, foram realizados dois lançamentos bem sucedidos, realizados em 05 de maio e 01 de julho de 2015, no Centro de Avaliações do Exército – CAEx, em Guaratiba/RJ, no processo de avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC, entregue em 2013 e 2014 ao Exército Brasileiro pela Mectron.

Equipes técnicas do CTEx – Centro Tecnológico do Exército e da Mectron realizaram os lançamentos e obtiveram dados para, dentre outros aspectos técnicos/operacionais, avaliação dos novos giroscópios desenvolvidos e fabricados em 2015 para atualização dos mísseis.

Ambos lançamentos foram realizados contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, na medida em que um dos aspectos técnicos que estava em avaliação era a rigidez mecânica do sistema e a confiabilidade dos novos giroscópios.

Simulador

Em 2012, oficiais do CTEx apresentaram o Simulador do Míssil MSS 1.2 AC na 15ª FIDAE (Feira Internacional do Ar e do Espaço), maior feira de aviação militar e civil da América Latina, realizada a cada 2 anos em Santiago.

No evento, foram demonstradas as diversas funcionalidades do Simulador, dentre as quais a possibilidade de realização de todas as fases de lançamento do míssil, num ambiente de sala de aula.

O Simulador é composto de uma réplica da unidade de tiro real, da munição (míssil e tubo de lançamento) e de uma estação do instrutor, na qual diversos tipos de cenários e alvos podem ser selecionados. Essa combinação permite realização de treinamento em diferentes ambientes operacionais, contribuindo para um melhor desempenho do atirador quando no emprego do míssil em situação real de tiro.

O editor Alexandre Galante testando e o simulador do MSS 1.2 AC na BID Brasil, em 2012
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Matheus
Matheus
6 anos atrás

Que bom que parte dos projetos da antiga Mectron não foram perdidos. Sabe se eles conseguiram o resto dos projetos como o Link BR2 e misseis Piranha?

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Matheus
6 anos atrás

Acho que o LinkBR2 não era deles.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
6 anos atrás

Adaptar este lançador no Guarani e uma versão pra helicóptero é o caminho agora.

MadMax
MadMax
Reply to  Tomcat3.7
6 anos atrás

Vi um vídeo dizendo que já pode ser disparado de viaturas.

Fabio Aguiar
Fabio Aguiar
6 anos atrás

Ótimo, agora falta solicitar a Avibrás uma torre com um lançador múltiplo para os Guaranis.

Mauricio R.
Reply to  Fabio Aguiar
6 anos atrás

Ô turma que gosta de uma reserva de mercado!!!!
Seria interessante isso sim, uma CONCORRÊNCIA para o fornecimento de uma torre similar a antiga “Mephisto” do míssil Hot.

Marcos Paulo
Marcos Paulo
Reply to  Fabio Aguiar
6 anos atrás

A EMBRAER esta desenvolvendo um protótipo excelente…

PC de Bordo
PC de Bordo
6 anos atrás

Triste por ver que já poderíamos ter o projeto pronto há 1 década, mas por um lado feliz por saber que, mesmo com as dificuldades burocráticas e financeiras, o projeto não morreu. Que o EB compre 200, só pra começar, e mande pra Roraima. 🙂

Jorge Augusto
Jorge Augusto
Reply to  Alexandre Galante
6 anos atrás

Que eu me lembre, a primeira versão não tinha nada a ver com a atual. Eles basicamente refizeram o sistema do zero.

Qual foi a empresa que criou a primeira versão?

Jorge Augusto
Jorge Augusto
Reply to  Alexandre Galante
6 anos atrás

brigadão Galante!

Conan
Conan
Reply to  Alexandre Galante
6 anos atrás

Me lembro que na época que trabalhei na Engesa no final dos anos 80 esse míssil já estava em desenvolvimento e como bem disse o Galante se chamava MAF e pouco antes do fim da Engesa passou a se chamar LEO…..saudades da Engesa 🙁

Gabriel
Gabriel
6 anos atrás

Muito bom ! estou ainda mais orgulhoso do nosso exercito e dos nossos engenheiros

Mateus Lobo
Mateus Lobo
6 anos atrás

O míssil é relativamente pequeno, mas o lançador é bem volumoso.

Ledinaldo
Ledinaldo
6 anos atrás

Esperamos que um dia esse projeto venha a amadurecer e também ser usado em helicópteros de combate e blindados de infantaria. Muito bom!!

Augusto
Augusto
6 anos atrás

Esse projeto nacional é muito necessário, mas a impressao que fica é de que a ergonomia parece não ser das melhores.

Robson
6 anos atrás

Top… Sera que consegue neutralizar um carro de combate principal moderno???

Bosco
Reply to  Robson
6 anos atrás

Robson,
Ele não tem uma ogiva dupla em tandem, portanto, possui baixo desempenho contra veículos dotados de blindagem reativa.
Seu diâmetro de 127 mm e a massa da ogiva HEAT (3,2 kg) é compatível com uma penetração em RHA da ordem de 500 a 700 mm num impacto perpendicular.

AL
AL
6 anos atrás

Pessoal, é só impressão minha ou a SIATT tem divulgado seus produtos beeeeemmmm mais que a Mectron?!?!?! São as mesmas pessoas, eu sei, mas parece que houve uma mudança de mentalidade. Na época da Mectron o site era um deserto, não havia nada, vídeos então, nem pensar. Só essa semana divulgaram alguns vídeos do Mansup e agora esse do MSS 1.2 AC. Muito bom. E, salvo engano, é o primeiro vídeo nacional mostrando o impacto da arma, isso é inédito, eu acho.

Carlito
Carlito
6 anos atrás

Mudando um pouco de assunto, que empresa acabou “herdando” o programa MAR-1?

AL
AL
Reply to  Carlito
6 anos atrás

Excelente pergunta Carlito. Queria saber disso tb…

Fernandes
Fernandes
Reply to  Carlito
6 anos atrás

É de se supor que todos os projetos que estavam com a Mectron devem estar com a SIATT (a maior parte) ou Avibrás (a menor parte).
Devem ter sofrido algum atraso, mas creio que todos seguem em desenvolvimento, já que não houve uma manifestação mais forte de desagrado por parte da MB, EB e FAB.

Bosco
6 anos atrás

Galante,
O tubo lançador parece que mudou. O da primeira foto de cima para baixo é mais atual do que aquele que você testou ou é o contrário? O que você testou parece ser mais compacto que o da primeira foto.

Fresney
6 anos atrás

Mectron foi vendida para a Elbit??? Eles compram tudo!!

Matheus Parreiras
Matheus Parreiras
6 anos atrás

Gente e o ALAC ? sei que é um projeto da IMBEL mas gostaria de saber se ja esta sendo produzido/entregue ? ou ta emperrado ? desculpem se for pergunta idiota e boa tarde a todos.

Mauricio R.
Reply to  Matheus Parreiras
6 anos atrás

A parceira da Imbel no ALAC é a Gespi Aeronáutica.

Matheus Parreiras
Matheus Parreiras
6 anos atrás

Gente e o ALAC ? Sei que é um projeto da IMBEL mas a que pé está ? não vejo nada sobre ele no site da empresa, ja esta sendo produzido/entregue ? ou acabou o projeto ?

Davi
Davi
6 anos atrás

“Sua guiagem do tipo “beam-rider” é altamente imune a contramedidas e seu sistema de propulsão, que não deixa rastro de fumaça, proporciona segurança ao atirador evitando que sua posição de tiro seja identificada.”

Ele não gera rastro, mas gera uma bola de fumaça quando o motor “acende”. Acho que não evita a identificação do local do disparo.

Alguém sabe qual míssil é esse do vídeo?

https://www.youtube.com/watch?v=4V5EgtSbokw

Bosco
Reply to  Davi
6 anos atrás

Davi,
É o Bill, sueco, utilizado (??) pelos fuzileiros navais.

Davi
Davi
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Obrigado.
No lancamento deste missil, vi pouca fumaça gerada.
Qual era o desempenho dele, Bosco?

Bosco
Reply to  Davi
6 anos atrás

Davi,
Ele é um míssil com 2 km de alcance, guiado por fio (SACLOS).
Foi substituído pelo Bill 2, com ogiva do tipo que ataca por cima (OTA), em tandem (capaz de penetrar a proteção de blindagem reativa).

Mateus Lobo
Mateus Lobo
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Bosco com o advento das ogivas em tandem, como ficam as blindagens modernas em relação a isso? As novas placas ERA dos russos(Relikt) e ucranianos (Nozh) conseguem lidar com isso realmente?

Bosco
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Mateus,
Essas blindagens reativas russas de 4ª Geração não sei como funcionam não mas dizem os russos que são efetivas até contra projéteis cinéticos.

Mateus Lobo
Mateus Lobo
Reply to  Bosco
6 anos atrás

A ucraniana pelo que li são placas ERA sobrepostas. Esse tipo de blindagem é muito efetiva contra munições heat.
https://www.youtube.com/watch?v=i3Q1Mj7HHL4

Mauricio R.
Reply to  Davi
6 anos atrás

Talvez lá em 1985, hoje em dia se topar com um APS “Trophy” ou “Zaslon” da vida, vira sucata.

DANTON
DANTON
6 anos atrás

ótima cobertura para o radar sabe! Alias tem o mesmo volume/peso. Infantaria tá bem na foto! Em consequência fuzileiros também….gogogo Congo!

ADRIANO M.
ADRIANO M.
6 anos atrás

AL 20 de Março de 2018 at 16:04 “Pessoal, é só impressão minha ou a SIATT tem divulgado seus produtos beeeeemmmm mais que a Mectron?!?!?! São as mesmas pessoas, eu sei, mas parece que houve uma mudança de mentalidade. Na época da Mectron o site era um deserto, não havia nada, vídeos então, nem pensar. Só essa semana divulgaram alguns vídeos do Mansup e agora esse do MSS 1.2 AC”. Ao menos estão trabalhando nisso,publicidade…Já uns nem pensam nisso,você entra no site da AVIBRAS para ver seus produtos e ler sobre eles,o material lá é mais insosso de que peito… Read more »

Caio
Caio
6 anos atrás

Otima noticia esta encomenda do exercito, esperamos que se mantenha a procura.

DaGuerra
DaGuerra
6 anos atrás

Muito bom! Só falta agora arrumar alguma ação para utilização real do missil e verificar sua eficácia.

Ronaldo de souza gonçalves
Ronaldo de souza gonçalves
6 anos atrás

Seria opção por guarani,duplo lançadores ou quadrupulos,já que um canhão é pouco provável. claro que poderia aumentar o alcance,se lançador de helicóptero não sei talvez uns 6 km ou mais, é provável que os americanos boicote o helfire dos helicóptero cobra que o exercito pretende comprar.

mf
mf
6 anos atrás

Tá ai uma área bem carente que temos, de misseis anticarro portáteis.

Se não me engano o EB tinha 12 Eryx e 18 Milan de fabricação francesa, talvez ainda operativos, e foi encomendado um lote piloto do MSS1.2.

No FZN possuem 24 Mac Bill.

Rafael M. F.
Rafael M. F.
6 anos atrás

Em uma distância de 1.500m, qual a espessura de chapa que ele penetra? O alvo parecia ser uma chapa fina, acredito que fosse apenas para testes de guiagem.

Há alguma previsão ou estudo para uma versão aerotransportada? Seria uma arma interessante até mesmo para um esquilo.

Bosco
Reply to  Rafael M. F.
6 anos atrás

Rafa,
Diferente de um projétil cinético disparado por canhão, mísseis antitanques com ogiva “química” têm o mesmo poder de penetração em qualquer distância. Como disse acima, a capacidade de perfuração tá na faixa de 500 a 700 mm pelo que dá pra aferir pela diâmetro da ogiva e pelo que foi divulgado, e isso até no limite de alcance de 3 km .

Rafael M. F.
Rafael M. F.
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Bem que a Trilogia podia botar a opção “Like” para comentários. Valeu a explanação.

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

Caro Bosco, considero o senhor um especialista no assunto. Se possível, peço gentilmente que externe, na sua opinião. O que o MSS 1.2 tem de positivo e o que tem de negativo? Tem algo que pode deixa-lo mais efetivo?

Bosco
Reply to  Silvio RC
6 anos atrás

Silvio, Não sou especialista mas apenas um entusiasta do assunto (só que há muuuuuito tempo rsrsss) . Pra simplificar, eu acho que ele poderia ter uma ogiva HEAT em tandem capaz de contrapor à blindagem reativa. Se for fabricado em série isso pode ser acrescido numa versão posterior. Também seria interessante o lançador ser compatível com um sistema de imagem térmica para operações noturnas. Provavelmente ele é compatível. O MSS 1.2 é um míssil de 2,5ª Geração com vantagens e desvantagens inerentes a essa geração. Só pra lembrar, as gerações de mísseis antitanques “portáteis” pode ser assim dividida: Primeira Geração:… Read more »

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Grande Boscoviskpédia, como sempre matando a pau!!!

Léo Barreiro
Léo Barreiro
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Bosco
Por favor, quando vc diz que é guiado por fibra-otica fico com uma dúvida… Há um cabo de fibra ótica entre o lançador e o míssil?

Bosco
Reply to  Léo Barreiro
6 anos atrás

Léo, Há sim! Nos chamados mísseis de 3,5ª G há uma conexão de dados de duas vias entre o míssil e o lançador que se dá ou por um cabo de fibra ótica ou é por radiofrequência. Depois de lançado o míssil pode ser controlado pelo atirador já que ele vê o que o que o míssil vê e pode abortar o ataque ou fazer o míssil seguir outro alvo diverso do original ou atingir um alvo que estava fora da linha de visão no momento do lançamento. No caso, por exemplo, do míssil MELLS (Spike LR) citado num artigo… Read more »

Bosco
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Correção: esqueçam o… “portáteis”.

Morais
Morais
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Bosco, o sistema de mira pode receber um sensor termal chamado EITMSS produzido pela Opto Space & Defense.

Bosco
Reply to  Morais
6 anos atrás

Obrigado Morais!

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

Obrigado meu caro Bosco. Como sempre, algumas pequenas palavras suas, se tornam uma enorme aula para quem esta disposto a aprender!

cwb
cwb
6 anos atrás

Bosco,bom dia!
Se não me engano o marder tinha uma torre com um canhão 30mm e um lançador se mísseis,acho que era o roland…
Se trouxermos essa combinação para o guarani usando esse missil,ficaria caro o desenvolvimento dessa torre?
Obrigado.

Bosco
Reply to  cwb
6 anos atrás

Não deve ficar caro não. Um lançador do MSS 1.2 pode ser adaptado até para uso manual, como outros no passado.
comment image
* O Marder tinha um canhão de 20 mm e o míssil Milan.

cwb
cwb
6 anos atrás

Desculpe,o míssil desenvolvido no Brasil

cwb
cwb
6 anos atrás

Outra pergunta off topic:
É possível adaptar um canhão defa de um mirage III num helicóptero esquilo?
Sobraram alguns após desativação dos mirage.
Esse canhão pode ser adaptado em um veículo de infantaria?Tirando o desenvolvimento de uma torreta nova devido ao peso?
Obrigado pela atenção!

Requena
Requena
6 anos atrás

Obrigado pela aula Bosco!

cwb
cwb
6 anos atrás

Obrigado Bosco

Augusto L
Augusto L
6 anos atrás

O que me importa é se esse missil tem ogiva tandem e se é capaz de perfurar 900mm RHA de blindagem. Se não, nem vale a pena produzir.

Bosco
6 anos atrás

Uma vantagem interessante dos mísseis de 2ª e 2,5ª gerações é o baixo custo. Os mísseis de 3ª e 3,5ª G são mais caros porque toda vez que são utilizado uma câmera térmica ou um radar vai pro “saco”.
Os russos por exemplo ainda não se convenceram da necessidade dos mísseis de 3ª G. Em vista disso não há como cobrar do Brasil por ter desenvolvido um míssil de 2,5ª G já que estamos juntos de uma das maiores potências militares do mundo, que dita a “moda”

Ivan
Ivan
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Mestre Bosco,
.
Será que poderíamos aplicar o conceito High and Low Mix?
.
Imagino que é possível ter mísseis mais baratos para a maioria da tropa e mais sofisticados para pelotões focados em engajar os blindados maiores e mais armados.
.
Abç.,
Ivan, um “eterno aprendiz”.

Bosco
Reply to  Ivan
6 anos atrás

Ivan, Poderíamos utilizar o médio MSS 1.2 combinado com um míssil leve. Nessa classe os mais emblemáticos são o Erix (SACLOS) o NLAW (inercial) e o Spike SR (IIR). Só que claro, o custo não é baixo e a maioria das forças armadas optam por não tê-los e armam suas tropas com armas não guiadas. Eu acho que em vez de um míssil anticarro leve poderíamos investir no CSR Carl Gustav e no ALAC tendo em vista os carros de combate de nossos vizinhos. Ao meu ver seria mais interessante investirmos num míssil anticarro pesado e ai a retomada do… Read more »

Ivan
Ivan
Reply to  Ivan
6 anos atrás

Bosco, . CSR Carl Gustav e ALAC é básico para a tropa. Acredito que a infantaria brasileira (na verdade a ocidental) precisa de mais BUM para depender menos de BANG BANG. (Contar mais com lançadores de foguetes e/ou canhões sem recuo e menos com as metralhadoras, principalmente na ofensiva.) . Pensei em um HiLoMix entre o MSS-1.2 de geração 2.5 com algum outro mais caro de geração 3.0 ou 3.5, independente do alcance. . Os mísseis de 3ª geração habilitados à top attack são essenciais para enfrentar blindados modernos mais pesados e/ou mais protegidos. Porém são mais caros e fica… Read more »

Bosco
Reply to  Ivan
6 anos atrás

Ivan, Ah! O low aí no caso seria o MSS 1.2. Eu havia entendido que este seria o high. Sem dúvida caberia um outro míssil médio de 3ª G ou 3ªG + e de maior alcance, que se adequaria ao conceito low/high, compondo o high junto com o míssil brasileiro. Mas aí eu considero que não deveriam adquirir o MSS 1.2 e sim substituí-lo por esse míssil mais capaz. Acho complicado termos dois mísseis do mesmo segmento. O que poderia ser feito é dotar os “comandos” (tropas especiais) de um míssil anticarro mais capaz. Minha sugestão seria o Spike LR.… Read more »

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Prezados
O ALAC é do GC/ Pel
O Carl Gustaf é da Cia.
Os mísseis são do Btl.
Sds

Carvalho
Carvalho
Reply to  Bosco
6 anos atrás

Bom dia Agnelo,
Quem opera o At4??

mf
mf
6 anos atrás

E o Cascavel modernizado apto a disparar o missel MSS1.2? Nada mais soubemos a respeito: EE-9U Cascavel MX-8: Versão modernizada pela Equitron para o Exército Brasileiro e os demais usuários do Cascavel. É equipado com um motor MTU/Mercedes eletrônico de 300 cv (220 kW) com sobrealimentação mediante turbocompressor e intercooler. A suspensão boomerang recebeu melhorias no rendimento, o sistema de freio de disco é completamente novo e o desenho dos gases de escape do motor também, expulsando o ar para cima e não para trás, assim reduzindo a assinatura térmica do carro. Também proporciona um muito elogiado sistema de ar… Read more »

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Reply to  mf
6 anos atrás

Pra mim se aquele documento do EB q saiu no fim do ano sobre VBR 6×6 se refere a esta versão super top do Cascavel pra segurar a onda até poder ter o 8×8 com canhao 105 ou 120 mm ou mesmo o Guarani 6×6 com a torre q for até substituir toda a frota do EB então foi bem acertada a opção é com pé no chão.

Soldat
Soldat
6 anos atrás

Muito finalmente um projeto concluído que venha…mais

Mauricio R.
6 anos atrás
Foxtrot
Foxtrot
6 anos atrás

Não me levem a mal, mas esse vídeo da SIATT sobre o lançamento do MSS 1.2 é antigo. No tempo da antiga Mectron, já se tinha esse vídeo. O que gostaria de saber é como anda a situação do M.A.S 5.1 ( MÍSSIL SOLO AR) que estava em desenvolvimento. Esse míssil seria baseado no MSS 1.2, porem com inúmeras melhorias, o que o tornaria semelhante ao Hellfire-1; porém com melhores características. O M.A.S seria utilizado nos helicópteros, e algumas aeronaves como A-29, AMX etc.. Também estava em desenvolvimento na Mectron, mas em estágio mais avançado o M.S.A (MÍSSIL SOLO AR),… Read more »