Exército Brasileiro recebe o 300º Guarani
Sete Lagoas (MG) – O Exército Brasileiro segue a pleno vapor o processo de transformação da Infantaria Motorizada em Mecanizada e de modernização da Cavalaria Mecanizada, por intermédio do Programa Estratégico Guarani. No dia 16 de março, foi entregue a 300ª unidade da Viatura Blindada para Transporte de Pessoal, Média Sobre Rodas (VBTP-MSR), em Sete Lagoas, sede da empresa IVECO Veículo e Defesa do Brasil, responsável pela produção dessa família de blindados. A cerimônia foi um marco da iniciativa, que visa atender às demandas da Força Terrestre para o cumprimento de suas missões.
O evento festivo contou com as presenças de diversas autoridades civis e militares, prestigiando esse momento significativo para a Base Industrial de Defesa Brasileira. A comitiva visitou a linha de produção e assistiu a uma demonstração do Guarani em ação no campo de provas.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército Fernando Azevedo e Silva, ressalta que “o Exército estava sentindo falta de meios mecanizados em suas Brigadas de Infantaria e precisava evoluir nesse sentido”. Ele também aborda que, “além da proteção blindada, o Guarani traz valores agregados, como os sistemas de armas, de comando e controle e de comunicações, representando um grande avanço”.
Por sua vez, o Comandante Logístico, General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, acrescenta que a chegada dessa nova viatura à tropa provocou uma adequação no adestramento de pessoal, em razão dos seus recursos tecnológicos. “Por conta da tecnologia embarcada nos carros, tivemos que aprimorar os nossos recursos humanos. A parte de comando e controle, por exemplo, exige conhecimentos específicos daquele sargento que será o mecânico da viatura. Então, estamos criando a Qualificação Militar Blindados, para que o profissional se especialize cada vez mais e tenha plenas condições de trabalhar com esses equipamentos”.
O Programa Guarani proporcionou a criação de 2.890 empregos diretos e indiretos, envolveu a participação de 125 empresas fornecedoras de insumos, sendo 90% de origem nacional. O Presidente da IVECO/CNHI, Vilmar Fistarol, acredita que a iniciativa é um marco histórico no desenvolvimento da indústria de defesa nacional. “A parceria com o Exército é de suma importância em vários aspectos. Dentre eles, destaco a questão do desenvolvimento conjunto e da transferência de uma tecnologia que não era dominada, representando um patrimônio importante não só para o Exército como também para a nação brasileira”.
O Ministro do Desenvolvimento, Planejamento e Gestão, Dyogo Henrique de Oliveira, salienta que, a despeito do vigente processo de ajuste das contas públicas, programas como o Guarani continuam sendo prioritários. “É importante que o Brasil possua Forças Armadas bem equipadas e preparadas, a fim de defenderem os interesses nacionais. O compromisso é procurar sempre preservar os recursos necessários para a manutenção dos projetos de Defesa, a exemplo do Guarani”.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Parabéns à todos participantes deste programa, espero que venha mais e também vendas ao exterior.
O pessoal não comenta muito,pois queriam um 8/8 mas veja que esse 6/6,não nos deixará passar vergonha lá na africa e nem em qualquer lugar, é aposto que varis países se interresarão pelo guarani,o EB pode sim comprar algumas dezenas de 8/8 para instalar um canhão 105 mm,ai acho que um8/8 e melhor.O Pessoal da Fiat está de parabéns, é claro que poderiam fazer melhoria nos próximos modelos.
“varis países se interresarão pelo guarani”
Me da uma “listinha” com pelo menos dois interessados no “guaranazinho 6×6”.
“guaranizinho”. É cada um que aparece. O nível dos comentários está de arrasto.
Nem o Paraguay se interessou!
8<))
Acho que a produção começou em 2013? Eu estou certo ? Se for assim, da uma media de 60 blind/ano, se o EB for adquirir uns 1400, o ultimo só sairia da fabrica em 2036, ou seja, teriamos que gastar ainda um “poquito” alem da compra, com modernizações, ou deixamos do jeito que esta e ficamos com um blindado obsoleto.
Bom, agr uma duvida tecnica, 300 guaranis da quantas brigadas mobiliadas ??
Que bom amigo, pois em 2036 já poderemos ter ele mais moderno, acompanhando o desenvolver de novas tecnologias. Sou fá de projetos em aberto
60 é o mínimo por ano q a IVECO pede pra manter a linha.
Mas a proposta, q me recordo, é de 200 por ano.
Espero q retorne a isso.
Sds
Era para ser 2044 viaturas de até 17 versões….
Em 2014, entregaram a 100°a. viatura.
Agora chegamos a 300 espartanos….kkkk
Pior….quantas delas tem a torre Remax .50 e quantas tem a torre UT30br?
Devem ser poucas! A grande maioria deve possuir reparo simples mecânico.
Cada vez que vejo este tipo de coisa aqui me dá uma vergonha imensa.
Vai longe isso!! Se é que a fábrica vai conseguir manter esta cadência….aí sim a coisa vai pro limbo…
Quando foi ao senado ano passado o Gen. Villas Boas disse que a meta era produzir 100 Guaranis por ano, mas devido a falta de $ estão sendo produzidos metade ( não lembro de cabeça os números exatos, mas é algo próximo disso)
Lembro dos tempos que a expectativa era de 2044 guaranis
Parabéns ao Exército e à IVECO. Entendo que provavelmente um 8×8 resultasse num veículo de maior estabilidade, mas penso que o EB agiu corretamente. Havia necessidade de substituir muitos blindados com os novos Guarani, e também imaginou-se que o orçamento para isso não apresentaria muitas folgas. Fosse um 8×8 e não um 6×6, talvez essa notícia estivesse ainda no “100º Guarani” ou algo do gênero, e aí o EB seria criticado pela pouca quantidade de veículos.
Uma dúvida de leigo: a blindagem original do Guarani suporta tiros de 7.62. Sei que ela pode ser reforçada com blindagem reativa ou chapas mais resistentes. Ela, assim, original, seria eficiente para transportar tropas sob fogo cruzado inimigo com disparos de metralhadoras. 30, por exemplo, ou todos os tiroa passariam com facilidade, já que é um calibre mais potente do que sua blindagem teoricamente resiste?
Q eu me lembre, 7,62 perfurante.
Caro PC, 7,62 é o calibre equivalente em milímetros ao . 30 polegadas. 1 polegada = 25,4 mm, logo 25,4÷100×30=7,62.
Só um pouco de preciosismo,
O .30 apesar de ser 7,62 possui um estojo maior que a do 7,62 utilizado hoje (por exemplo) pelo FAL.
Atualmente creio que o .30 seja utilizado somente para caça, o .30 é ainda utilizado militarmente?
Sim, existem variantes de rifles sniper em .300 winchester magnum, como a versao da accuracy international que ficou famosa nas maos do ex navy seals chris kyle, alem de um modelo do exercito, recente, a m2010, tbm em 300wm.
Assisti ao vídeo no Hoje no mundo militar sobre o guarani. Gostei. Toda vez que sai uma novidade eu dou uma olhadinha aqui e depois vou lá ver o vídeo. Assim fico por dentro de tudo mesmo.
Tallguiese. Também faço isso. 🙂
Mas não só no HnMM mas em outros canais e sites brasileiros e estrangeiros.
Acho aquele canal chato, é uma wikipédia ambulante, e o cara narra muito devagar, preciso colocar o vídeo em 2x pra acompanhar.
Ele parece ser muito bom, mas a música e a voz, ao mesmo tempo que tem algo interessante, com o tempo são enjoativas.
Eu gosto do Guarani…parabéns EB!
Verdade, alguns virão no futuro em 8×8. Eu sempre fico indignado com alguns que sentem essa síndrome de “vira latas brasileiros”. estes dias ouvi de uma colega de “escola e caserna”, assim como outros falando mal do Guarani, “pois ele é alto” “pois ele não tem a devida proteção balística” e todo o blablabla. Poxa, seria muito pedir que tenham um pouco mais de confiança. Claro que em nossa Nação infelizmente muito da políTITICA acaba atrapalhando so ótimos projetos ans mais variadas áreas, mas pelo menso tenhamos fé e confiança. O Projeto é bom sim, merece credibilidade e vou mais além, logo logo teremos com as torretas TORC30 e uma versão 8×8 com canhão para substituir os EE-9 Cascavéis. E quem sabe reavivar os projetos com lançadores de mísseis terra-ar, ou seja, uma versão anti aérea para acompanhar as “colunas” mecanizadas. Vai que…. não é? KKKK. Brasil acima de tudo!
Pessoa que diz que o Guarani é alto não possui o minimo de conhecimento atual sobre assunto. Se for militar, chega a ser vergonhoso.
Olá Rafael. Em uma discussão tempos atrás, alguns colegas fizeram uma comparação da altura do Guarani com outros veículos militares similares e mostrou que ele não é mais alto. Como ele é mais curto que os 8×8, há uma ilusão devido as diferentes proporções de altura x comprimento.
Guarani 2,34 m
Piranha 1,98 m
Stryker 2,64 m
Boxer 2,37 m
FNSS Pars 2,17
Urutu Engesa 2,9 m
Agora, essa última fotografia dele descendo a rampa de 60º e com a roda traseira elevada, isso é muito estranho, até para quem já passou por isso dentro de uma vtr bld, mas é normal, tendo em vista que nesse caso houve uma transferência para a parte frontal e só se fosse uma centopeia invertebrada para não elevar essa roda, até isso eu ouvi este dias.
Claro que eu queria que estivesse sendo entregue o 500º Guarani ou até mais.
Mas esse é um exemplo de como programas de longo prazo são complicados, em especial, no Brasil.
Por isso não sou otimista quanto à versão 8×8 e, muito menos, quanto ao MBT nacional (na verdade, acho isso um devaneio, pois é um programa muito mais caro e a gente mal dá conta de prosseguir com o de um blindado 6×6).
Por outro lado, se for para comprar Guarani sem armamento adequado, melhor nem comprar. Isso de vamos comprar os veículos e depois a gente equipa não funciona. Vide AMX, na FAB, e A-4 e Piranha na MB, sub-equipados e sub-armados.
Eu, do EB, encomendava logo umas Torc30 e UT30BR, além de avaliar canhões de 90mm (ou 76mm) e morteiros de 120mm, com uma compra em breve, nem que seja em pequenas quantidades. O importante é homologar o equipamento no veículo e ter OMs atualizadas, ainda que poucas, no começo.
E, após essa fase, partiria para o Guarani antiaéreo.
Rafael tem q ter uma analise, se isso é culpa da crise ou não, se estivessemos crescendo a 5% ano, o programa estaria assim ? O Brasil esta fadado a crise economicas por projetos de poder ? Se sim, qualquer programa de longo prazo de qualquer pasta vai dar errado mas se o Brasil não estiver fadado ?? E se nesse eleição agora, elegermos um Meirelles da vida ou um candidato parecido?
Augusto, infelizmente temos que presumir que o Brasil não consegue manter um ritmo de crescimento de 5% ao ano por alguns anos. Aliás, não consegue nem ficar dez anos sem uma crise econômica grave. Qualquer projeto que tome isso por premissa (forte crescimento por anos seguidos) estará fadado ao fracasso até que tenhamos políticos mais responsáveis e competentes (não só o presidente).
E um blindado lindo muito bem feito só E muito básico gostaria de ver ele bem equipado com mas armamentos .
Das 300 unidades entregues, todas são para transporte?!?!
Ha alguma versão com morteiro?!?!
Nenhum veículo entregue tem morteiro. Aliás, ainda não foi selecionado o morteiro que equipará o Guarani, caso saia do papel a viatura porta-morteiro.
Todas são VBTP. A próxima versão será a Mrt.
Diante do desmonte de nossa economia que aconteceu no Brasil nos últimos 10 anos chega a ser uma grande noticia.
Eu tô com o Rafael, mais torres de 30mm e avaliação, no 6 x 6, de canhões 90mm ou 76mm modernos. Avaliaria também o 57mm russo. E lança granadas? Previsto?
Dos 300 atuais, quantos tem 30mm?
Fred, é bem por aí. Sim, existem outras opções de canhões mundo afora (57, 56 e 40mm). O ideal seria tentar exportar algo (KC-390, Super Tucano, o próprio Guarani) e importar as torres como compensação, mas sei que é um pouco complicado isso. A África do Sul, que cancelou a compra do A400M e busca um substituto se encaixa nesse perfil, pois produz torres variadas.
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Também penso que é ideal ter torres que não sejam da Ares, pois, em razão de ser uma subsidiária de uma empresa israelense, acaba afastando alguns possíveis clientes árabes.
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Foram compradas 10 torres de 30mm (UT30BR), mas não sei quantas foram entregues. E tem os dois protótipos, mas não sei a quem pertence as torres deles.
Que venham logo outras versões do Guarani, com canhões de 30 mm (IFV), 90 mm (ARC) e morteiro de 120 mm. Aliás, que tal uma versão anticarro com o míssil MSS 1.2 e uma versão AAe com o míssil Igla?
Acopla se o lançador destes mísseis em uma nova versão da Remax e ficará 10.rs
As fotos estão magníficas, belíssimo projeto, no aguardo da versão(que está demorando) com a Torc 30. Bem que poderiam ter a idéia ,na Ares, de se colocar um lançador de ATGM acoplado em uma nova versão,evolução, da Remax(e esta com um canhão de 20 a mais mm ). Tbm sou partidário do EB escolher um canhão de 90mm de alta pressão ,entre os mais modernos na atualidade, e instalar no Guarani já que algo 8×8 (pra botar um 105mm) não vai ter tão cedo(eu particularmente manteria tudo em 6×6 em tudo que é versão possível).
Um ótimo texto sobre o canhão de 90mm da CMI Defense;
O LCTS90,
de última geração, foi projetado
para ser totalmente digitalizado, de
forma a integrar os últimos desenvolvimentos
tecnológicos.
O LCTS90 oferece os mesmos
níveis de flexibilidade oferecidos por
outros sistemas de armas da CMI
Defence, com arquitetura eletrônica
aberta, proteção balística progressiva
e adaptabilidade para uma
ampla gama de requerimentos,
como seleção do sistema de controle
de fogo, de visualização e plataformas
(rodas ou lagartas, 6X6 ou
8X8). Também conta com a opção
de um autocarregador, que permite
dispararos de 6 a 8 vezes por
minuto, num sistema totalmente
automático, facilitando ao comandante
se concentrar suas funções
primárias, localizar, identificar e designar
alvos para o operador usando
o periscópio panorâmico de 360
graus e sistema de controle de fogo.
Em 2001, o LCTS90 foi comparado
com o sistema padrão de 105mm Stryker
pelo Tank-Automotive and Armaments
Command (TACOM), do Exército dos Estados
Unidos, atendendo, e em várias situações
excedendo, os requisitos para
sistemas principais de 105mm. De fato,
o LCTS90 tem performance equivalente
àquele, tanto em termos de alcance como
de letalidade. Um sistema padrão de
105mm usando munições APFSDS-T pode
penetrar blindagens homogêneas de 250-
500mm a uma distância de 2.000 metros,
exatamente o mesmo que pode fazer o
LCTS90 usando a munição Mecar
APFSDS-T, de 90mm, especialmente desenvolvida
para o canhão Mk. 8, da CMI
Defence. A Mecar, da Bélgica, hoje pertencente
ao Chemring Group, está em
tratativas avançadas com a Indústria de
Material Bélico do Brasil – IMBEL para
transferir sua tecnologia para que essa
munição possa vir a ser fabricada no País.
Resumindo, o LCTS90 oferece a mesma
performance de um sistema padrão
de 105mm, contudo num pacote mais
leve, que oferece maior mobilidade ao
veículo e uma logística reduzida. O
LCTS90 está em operação em vários
países, dentre os quais o Qatar, Kuwait,
Arábia Saudita e Bélgica.
Esta torre usa o canhão Cockerill Mk.8 de média pressaõ o canhão do Cascavel é o Cockerill Mk.2 .
Excelente essa informação que você trouxe, dei uma pesquisada e vi que o fabricante indica um penetração de pelo menos 300mm de penetração em blindagem homogênea a 2km e um modo de disparo indireto (tipo artilharia) com alcance de 8km. Minha visão atual também é essa, esses detalhes reforçou ainda mais essa opinião, temos que trabalhar com o possível e o custo/benefício de uma canhão de 90mm é muito melhor, considerando que menos mudanças seriam necessárias.
Embora a função principal de um IFV não seja combater MBTs (me corrijam se falei besteira), essa penetração é suficiente para boa parte dos blindados sul americanos a exceção é o leopard 2a4 chileno. Infelizmente mesmo uma versão de 90mm vai demorar a sair, porque estamos lutando para mantermos um ritmo descente nas entregas do guarani padrão.
Jakson de Almeira:
Argentina, Chile, Líbano, Portugal, Espanha…
Penso que é um excelente carro à altura do que desejamos e do qto se propõe.
SALVO carmamento, pq viatura 8×8 nos nossos TOs?
Uma torre automatizada de 90mm seria excelente para o Guarani, a frança também está indo de 6×6… tem desvantagens? Claro que tem, mas tem vantagens também!
Esta LCTS 90 tem versão com carregamento automático e até onde sei é a torre de 90mm escolhida pelo EB para o Guarani 6×6 em detrimento ao 8×8 com 105mm agarrado por falta de $$.
*França.
Estava pesquisando sobre a LCTS90, e me parece ser uma excelente opção, nos testes realizados com ela, segundo o fabricante, ficou bem próximo ao calibre 105mm.
O Canhão de 90mm dos franceses será substituído pelo 40mm do Jaguar…
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E como os franceses tem uma doutrina diferente, ainda tem o 120mm do Leclrec na conta.
alguém sabe informar quantas unidades terão as torreta remotas? (UT-30BR)
E como estão sendo distribuídos os guaranis?
A produção industrializada do Guarani teve inicio em Agosto de 2012. Os primeiros foram entregues ainda no final do mesmo ano. A Iveco tem em sua unidade de Sete Lagoas a capacidade de produção de 100 unidades por ano, podendo dobrar essa capacidade se necessário. Chegamos em 2018 a marca simbólica da 300* viatura, pois a mesma faz parte de um lote de quase 50 viaturas entregues na mesma ocasião, e o total recebido pelo EB esta acima das 330. Estamos subutilizando a capacidade de produção da Iveco e consequentemente gerando um enorme atraso na implantação da infantaria mecanizada. Hoje estamos terminando de completar a 15* Brigada. E estamos implementando o Guarani na 9* Brigada, em face das missões de GLO no Rio.
Para se discutir sobre a efetividade da FBMR, temos que nos perguntar o que cada veiculo da família tem por missão. A VBTP-MR 6×6 Guarani cumpre bem sua missão de mobiliar a Inf Mec com um táxi pro campo de batalha. É previsto que cada batalhão tenha um pelotão armado cam a torre de 30mm para um limitado apoio de fogo. No momento todos os esforços da FBMR estão concentrados na VBTP 6×6. A rumores de que o próximo passo seria o desenvolvimento da versão porta morteiro. E mais adiante a VBR-MR que sera a sucessora da VBR EE-9 Cascavel, que é uma viatura responsável por realizar o reconhecimento armado. Devendo deslocar-se alguns quilômetros a frente dos demais elementos para localizar o adversário sem combate-lo. Mas deve contar com poder de combate para engajamentos de oportunidade.
Alem das UT-30, quantas REMAX tem? Pelo que eu ví algumas fotos do Guarani em operação, parece ter em bom numero.
“o LCTS90 oferece a mesma
performance de um sistema padrão
de 105mm”
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Ata…
Inventaram que mágica para fazer um canhão de 90mm de média pressão ter o mesmo desempenho de um canhão de 105mm de alta pressão???
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E seguindo a mentirada, a MECAR também faz uma munição mágica de 105mm que tem desempenho de uma de 120mm???
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ZZZZZZ…
história…
pfff…
Os caras contam essa história mesmo…
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The new M1060A3 APFSDS-T round is able to defeat more than 500 mm of RHA at 2 kms, and provides 120mm like performance for the new generation of LAV based 105mm systems.
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http://www.mecar.be/content.php?langue=english&cle_menus=1156856627
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No final das contas, o 105mm de alta pressão continua superior ao 90mm de média pressão. Não existe mágica…
Verdade Bardini, mas é fato que esta nova torre LCTS 90 e seu canhão cockerill mk.8 não deixam a desejar em relação ao 105mm , e veja que no texto menciona o teste feito por uma instituição dos USA a TACOM. Que são diferentes e tal não há segredo,mas o 90mm em um 6×6 não deixará nada a dever, cumprirá a mesma missão(que no caso não é bater de frente com MBT). Até que se tenha $$ pra 8×8 com 105mm, é o que tem pra hoje(montar 90mm no Guarani 6×6).
90mm deixa a desejar se comparado ao 105mm, assim como o 105mm não faz frente ao 120mm. Não existe mágica. A física ainda continua a mesma.
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O VBR-MR é um veículo que vai ver serviço por pelo menos 50 anos no futuro, até fabricarem e entregarem tudo, talvez 70 anos…
Vamos mesmo optar por um 6×6 armado com canhão de 90mm de média pressão?
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Okay.
Parabéns ao envolvidos, se esta for a decisão. Só estarão jogando no lixo as chances de ter um real multiplicador de forças para o EB…
Você é a favor de adotar um canhão de 120mm, então?
Completamente a favor…
Também acho que se for adotar um 8×8, que se compre logo com canhão 120mm.
Minha ideia do 90mm para o 6×6 é considerando que não irá sair o Guarani 8×8 ou que ele vai demorar demais. Não dá para depender do Cascavel, limitadíssimo.
Penso até que, dependendo da quantidade e do preço, compensa comprar 8×8 com canhão de 120mm de prateleira, do que desenvolver um Guarani 8×8.
Eu vejo muita vantagem no 120 mm pelo seguinte: Independente do próximo MBT ser adquirido de segunda mão ou não, ele com quase todo certeza, usará um canhão de 120 mm; Que padronizem as coisas… Esse canhão é excelente, tanto para reconhecimento como para apoio de fogo.
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Eu não sou contra fazer aqui. No final, não sai tão caro e é mais fácil viabilizar. É o caso do próprio Guarani.
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De fora, é ilusão pensar que vai vir algo novo, de prateleira. Só vem coisa de segunda mão ou no conta gotas.
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O VBR-MR 8×8 pode ser a peça chave para o futuro do EB. Pq?
Esse veículo poderia viabilizar o desenvolvimento dos componentes da torre, para o futuro MBT nacional. Só faltaria uma base, que poderia ser a mesma aplicada a uma família: VBCI, Obuseiro, Engenharia, MBT e outros.
Todos os sistemas da torre: estabilização, canhão, munições, computadores, eletro-ópticos e etc… Tudo poderia ser aproveitado do 8×8. Seriam essas as formas de se ter escala por aqui. Seria coisa na casa dos 800 sistemas, só em questão de torre.
O 105mm tem mais energia cinética.
Acho que o ponto é. Á distância de 2km, ambos são efetivos contra um blindado.
Igual dar um tiro no peito de alguém a 5m de distância. Não faz diferença se será com uma 9mm ou com uma .380. O “resultado prático” é o mesmo. Em distância bem maiores, já é outra história.
Também prefiro o Guarani 6×6 com 90mm do que 30mm, .50 ou 7.62.
Qual cenário a não ser um embate com MBT, um canhão de 90mm teria desempenho tão deteriorado em relação a um de 105mm a ponto de não cumprir satisfatoriamente sua função?
Até onde sei a torre de um IFV como o Guarani 8×8 (20t~25t) tem dimensões e sistemas mecânicos e hidráulicos bem diferentes, já os sistemas ópticos e eletrônicos poderiam ser aproveitados tanto de uma torre de 90mm quanto de 105mm.
Quanto a munições, o EB já opera diversos calibres distintos, assim como diversas outras nações operam IFVs e MBTs com calibres distintos , não creio que seja um problema.
A questão não é qual é mais potente (um canhão de maior calibre, via de regra, sempre irá ser), mas qual oferece melhor relação custo/benefício. Sabemos da situação do EB e projetos muito visionários tendem a não deixar de ser projetos.
Na sexta linha faltou: de um MBT
Bom ,quem sou eu,mero entusiasta ,pra falar que a fábrica que ta colocando o dela na reta diante de seu cliente,ao expor seus produtos, está mentindo .
A minha dúvida é a seguinte quantas bases militares vão receber o Guarani? É dependendo de quantas bases forem recebê-los teria como saber quantas unidades de cada versão seriam necessárias pra mobiliar as bases? Exemplo , 15 guaranis transporte, 5 morteiros , 2 ambulâncias, 10 com canhão de 90 ou 105, 5 de manutenção?? Seria mais ou menos isso??
É meio complicado.
A família Guarani tem, se não estou enganado, previsto varias versões. (VBTP, Mrt, Cmdo, C2, Amb, Soc, QBRN, CC, AC, Obuseiro 155, Exp – essas são as Q me lembro de tacada).
Elas equiparão as Bda Inf Mec, Bda CMec, RCMec e Esqd CMec.
Suas constituições envolvem diferentes carros 4×4, 6×6 e 8×8.
Exemplo: o Pel Fuz Mec dos BIMec das Bda Inf Mec tem 4 VBTP.
Os Pel CMec terão 5 Exp 4×4, 2 CC 8×8, 2 VBTP.
Sds
Lembrei das Eng, Ponte também.. Com o tempo vou lembrando
Fui dar uma olhada na composição das BCT stryker do USarmy e vi que cada uma tem cerca de um pouco + d 300 strykers, mas são 300 das mais variaveis versões. Como o Us army tem 4000 e poucas unidades e 12 ou 13 BCT Striker, o numero bate.
Mas é o EB, vai fazer o que com 300 guaranis iguais, sem vesoes variadas, eles estao pondo esse blindados em quais unidades? Quais unidades ja estão mobiliadas ?
E mais uma coisa, se o EB baseou-se a sua brigada de infant mech nas Strykers americanas, ja podemos dizer que a 15° brigada inf mech não esta completa.
Quem disse que o EB copiou o sistema do US Army?
Bardini eu não sei, não afirmei nada, só apresentei a brigada Stryker como exemplo, mas tenho quase certeza que foi nela que o EB se baseou. Pra ter certeza so um oficial do EB, ou alguem q seja militar para afirmar.
As Stryker não foram copiadas, mas muito se baseou neste conceito.
Mas outros exércitos foram estudados.
Um exemplo. As Stryker não tem Bia AAAe, pois supõe-se q a USAF vai prover a Def AAe.
É possível, q com as novas ameaças, o USArmy torne a ter Bia AAe nas Bda.
Na nossa realidade, q não temos domínio do céu, quando a Sup Ae é momentânea, uma Bia AAe sempre foi considerada.
Sds
Sabe o nº do contingente do US ARMY ?
=> US ARMY: 990 mil
=> EB: 296 mil
Isso não diz nada, o EB podo muito, bem mobiliar uma brigada infantaria no mesmo tamanho da americana, so que teriamos menos brigadas, o que faz sentido, ate pq n atuamos no mundo inteiro.
Não consigo me acostumar com este parabrisa escamoteável….parece gambiarra das antigas….kkkkkk
Provavelmente de todos os veículos disponibilizados até o momento, menos de 5% possuem torre armada com canhão 30 mm, metralhadora 12,7 mm ou misseis anti tanque.
Por que não damos poder de fogo a estes carros?
Se for para somente transporte de tropa, deveríamos ter optado por adquirir e fazer o upgrade de mais veículos M-113.
Apenas 10 Veículos possuem canhão 30mm, do lote inicial.
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Pq não damos mais poder de fogo a esses veículos?
Pq se trata de um VBTP e não um VBCI…
Rafael.
São necessários quatro blindados por pelotão. Um para o Grupo de Comando é um para cada grupo de Combate.
Tem uma edição da revista Tecnologia & Defesa que fala em 42 blindados para um Batalhão do tipo 3 (3 companhias).
São três batalhões por Brigada mais um Esquadrão de Cavalaria, Engenharia, Comunicações…
Acredito ser razoável imaginar que 250 unidades equipem um Brigada.
Ainda faltou as CIA de apoio dos batalhoes, que levam os morteiros, misseis ac e snipers.
Um detalhe que sempre me chamou atenção, porque nesses veículos blindados, não se constrói uma posição para o motorista internamente, como nos btr russos, não dá pra entender, os soldados vão protegidos dentro e o motorista com a cabeça exposta. Daí tem que fazer depois adaptações como fizeram com os urutu´s no Haiti e agora esses doados para a PM do Rio. Algum especialista sério, ou da área no EB pra me explicar?
Não sou militar, muito menos especialista. Mas acredito que as versões com canhões de 105 ou 120mm só sejam adequadas para a futura (caso venha existir) versão 8×8. duvido que a 6×6 tenha estabilidade para tal
Não necessariamente. Há veículos 6×6 com canhão de 105 mm.
Quanto aos de 120 mm realmente não conheço.
Eduardo Jardim, obrigado por ajudar a tirar as duvidas dos comentaristas. Tenho esse exemplar de T&D, e realmente fala em 42 blindados. Mas tivemos um acréscimo de mais 05 viaturas. 01 pro CMT a CCAp e mais 04 blindados armados com 30mm na CCAp. Esse pelotão de apoio de fogo esta em experimentação doutrina. Ficando 13 viaturas por Cia, (03 pelotões com 04, e mais uma pro Com de Cia.) perfazendo 39. Mais 02 pro CDT e Sub CDT do BTL, e 01 pro ChEM do BTL. Totalizando 47 viaturas por BTL
Ainda falta o Pel Ap das Cia Fuz. Este ainda será preparado. Tem o Pel Mrt, Vtr Cmdo, Vtr C2, Vtr Soc
Ou seja, os BI Mec ainda não tem a definição de quantos Guaranis terão.
Sds
Nobre Agnelo Moreira, obrigado por completar a resposta. Como sempre, suas palavras embazadas no conhecimento empírico de quem esta dentro da força.
Se a idéia do Exército é transformar as Brigadas Motorizadas em Brigadas Mecanizadas é só pegar o número de Guaranis e dividir pelo número de Brigadas Motorizadas.
Na ordem de batalha do Exército Brasileiro na Wikipédia são 8 Brigadas. 2044 blindados distribuídos em 8 Brigadas dá uma média de 255 blindados por Brigada.
É uma média.
Não serão todas as Mtz que serão Mecanizadas.
As mecanizadas serão a 15a, 3a, 9a e 11a.
A 8a e, senão me falha a memória, a 13a seriam mecanizadas também. Mas serão Leves.
A 14a, 4a, 7a e 10a serão Leves.
Sds
Acho que o EB deveria rever essa postura no NE. A 7* e a 10* BDA poderiam cobrir com mais efetividade todo saliente Nordestino se uma delas fosse mecanizada. É a região do pais onde tem tido o maior número de greves des polícias.
Angelo, o que vc quer dizer com “leves”? Que continuaram a ser Brg Infa Lv ? Ou serão Mech Lvs ? Se puder explicar. Fico grato.
São 3 tipos de Bda.
As Pesadas: Bda Bld
As Médias: Bda Inf Mec e Bda CMec
As Leves: todas as outras.
As Leves tem pouca ou nenhuma Vtr Bld. No máximo, no esqd orgânico da Bda.
Sds
Um Guarani preto, com caveiras pintadas em cinza e uma torre remota com uma MAG 7,62… sonhar custa nada.
Colocar um canhão de 90/105mm neste veículo na versão 6×6 vai sem respectiva reanalise do passo de CG provocado pela torre, pelo repotenciamento do motor, pelo aumento de peso, pelo aumento da capacidade de geração elétrica para alimentar os sistemas de combate, pelo aumento da capacidade tanque de combustível pois o aumento de potência vai gerar aumento de consumo é uma viagem ao mundo encantado de Avilã, sem contar os problemas gerados pelo efeito pêndulo por uma torre pesada, com um canhão de 105 por exemplo.
Seria a meu ver, para melhor aproveitamento do chassi atual, com o mesmo power train, sem fazer grande modificações de geração de energia, o ideal seria manter o canhão de 30mm e acrescentar um lançador de ATGM, masi leve, mais compacto, mais letal.
Bem colocado Juarez, são tantas variáveis para checar e modificar que nem sempre acaba compensando, para quem é leigo (como eu) as vezes parece que é tudo “Plug and Play” rsrsrs.
Assim como alguns colegas já citaram, seria muito interessante desenvolver versões com mísseis antiaéreos (poderia utilizar o Mistral ou Igla S) e com misseis anticarro MSS 1.2AC, ou algum semelhante caso não seja possível utilizar o míssil BR.
Juarez, mas minha sugestão pressupõe que será colocado o canhão e ele será testado. Se aprovado, o projeto segue adiante. Se não for, não segue. Se para colocar a UT30BR ou a Torc30 já fizeram muitos testes, com um canhão de 90mm seria igual ou até mais exigente.
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Quanto ao motor, não sei se é necessário trocá-lo, tampouco colocar um novo tanque de combustível. Mas, se for, também não é nenhum problema dificílimo de resolver. O M113 do EB já teve vários motores diferentes ao longo do tempo.
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O motor do Guarani tem 383hp e ele pesa 14,3T. Se acrescentarmos 5T da torre, a relação peso/potência = 50,4kg/hp.
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LAV 25: 12,8T / 285hp = 44,9 kg/hp
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Patria AMV: 27T / 543 hp = 49,72 kg/hp
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Pandur II: 22T / 285 hp = 77,2 kg/hp
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Canhão é caro de adquirir, mas a munição é “barata”. Lançador de mísseis é mais barato, mas os mísseis são caros. Aí o EB vai comprar quantos mísseis? Meia-dúzia? Vai disparar um por ano em Saicã. Vai colocar o MSS1.2 (limitado) ou vai importar um bom? Se precisar de mísseis numa guerra vai conseguir fabricar ou importar?
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Abraço!
VRB-MR 6×6 com canhão de 30mm e mísseis…
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Torre com canhão de 30mm também não é nada barato. É mais barato que desenvolver um blindado 8×8 armado com canhão 105/120mm próprio para emprego? É… Lógico. MAS:
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A munição 30 x 173mm nem em sonho faz o que uma munição de 105/120mm faz.
Vão ter de tentar (TENTAR) cobrir a diferença de desempenhos dos calibres com míssil?
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Míssil e EB não combinam: $$$…
Vão acabar comprando lotes pífios desse tal míssil. Vão integrar só um modelo de míssil, e olhe lá se integrarem um nacional pé de boi.
Se der problema e o EB precisar atuar, não se consegue fabricar essa munição de uma hora para outra, e comprar estoque dos outros é muito legal: $$$$… Se conseguir, claro.
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Custo x benefício?
O Canhão 105/120mm montado no 8×8 tem seu custo, mas agrega muitos benefícios.
Apesar dos pesares, está andando, e já temos mais Guaranis que Urutus na Força.
O Guarani está sendo utilizado nas ações de GLO ou na intervenção no Rio?
sim
A ideia do canhão de 30mm com míssil é interessante. Mas na minha opinião, o 105mm ou o 120mm em uma viatura 8×8 tem um melhor desempenho para o apoio de fogo. Volto a repetir: Qual a função da VBR-MR? Se for apenas realizar o reconhecimento e engajar alvos de oportunidade, um 6×6 com um canhão de 90mm, ou à ideia do Juarez tem sentido. Mas se formos olhar o programa Guarani como uma FBMR, e que visa dotar em um segundo momento, as unidades de cavalaria com uma viatura com alta mobilidade e com capacidade ofensiva. Um 8×8 com 105 ou 120 mm é o ideal. Tem rumores dentro da força que falam na criação de RCC SR, para serem adicionados no organograma das BDAs INF MEC. Devido a famigerada falta de recursos o EB mudou o ROB, dando margem a um 6×6. Mas o primeiro ROB de 2009 fala em uma viatura com canhão 105mm capaz de bater alvos a 04 quilômetros.
Basta ler o ROB de 2014. Ele descreve bem o que o EB pretendia.
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Creio que o EB não abandonou o VBR MR 8×8… O que pode vir a existir é a opção pelo Cascavel modernizado.
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Sobre essa ideia de criar o “RCC SR”…
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Um blindado 8×8, que se desloca pelo país/continente, fazendo 100km/h nas estradas, talvez sendo anfíbio e com poder de fogo de um MBT, pode fazer total diferença em um conflito, principalmente os de curta duração.
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Um MBT ainda é o principal blindado… Mas não vale muita coisa se não chegar a frente de combate a tempo de ser relevante.
Perfeito seu comentário Bardine. A mobilidade de um VBSR com um grande poder de fogo, pode fazer toda diferença.
Mas um MBT também não pode se locomover rápido? Por conta própria ou em carretas?
Ou vocês falam da ausência de estrutura nas estradas e pontes para suportarem sua passagem?
Nonato, um blindado sobre rodas, tem a vantagem de ser mais rápido que um MBT. Mas um não substitui o outro. O MBT esta voltado para ações de choque, por contar com uma blindagem mas espessa. Ja um blindado sobre rodas, tem sua velocidade e alto poder de fogo como principais elementos para favorecelo no combate. Em reconhecimentos de eixos e ações retardadoras, uma viatura sobre rodas com alta mobilidade e elevado poder de fogo. Pode se posicionar primeiro, tomar vantagens do terreno, infligir pesados danos a uma força oponente e retrair pra retaguarda. Onde seria substituída por uma força principal com MBTs.
Amigos, ou o EB pode substituir o blindado RCC, de 6×6 com canhão ou 8×8 mesma coisa, por um 6×6 com utorc, o que mataria dois coelho com uma cajadada só, serviria para ser cavalaria mecanizada e o infame e em desenvolvimento CCAp.
É claro seria uma Utorc + misseis AC, 2 d cada lado.
No meu ponto d vista seria um otimo blindado e versatil, podendo ser empregado no reconhecimento, proteção das arestas, defesa de profundade da brigada e batalhões e apoio ao assalto das Cias.
Proteção das arestas e perimetro da brigada/batalhao/ Cia ao qual for empregado *
Rafael Oliveira 21 de Março de 2018 at 7:06
Juarez, mas minha sugestão pressupõe que será colocado o canhão e ele será testado. Se aprovado, o projeto segue adiante. Se não for, não segue. Se para colocar a UT30BR ou a Torc30 já fizeram muitos testes, com um canhão de 90mm seria igual ou até mais exigente.
Prezado Rafael, é que estas torres com canhão de 30mm “não fedem e não cheiram” em termos de massa total e de passo de Cg nesta viatura, até porque desde a gênese dela, foi pensada para tal aplicação, agora colocar um torre 105mm, com seus sistema eletrohidráulicos é outra história. Acomodar e proteger a munição (que é grande) e seu respectivo municiador vai requerer espaço físico blindado.
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Quanto ao motor, não sei se é necessário trocá-lo, tampouco colocar um novo tanque de combustível. Mas, se for, também não é nenhum problema dificílimo de resolver. O M113 do EB já teve vários motores diferentes ao longo do tempo.
Sim ,não é uma nova tese de física quântica, o problema é Rafael, que aí você troco o motor, troca transmissão e começa um novo quadro logístico
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O motor do Guarani tem 383hp e ele pesa 14,3T. Se acrescentarmos 5T da torre, a relação peso/potência = 50,4kg/hp.
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LAV 25: 12,8T / 285hp = 44,9 kg/hp
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Patria AMV: 27T / 543 hp = 49,72 kg/hp
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Pandur II: 22T / 285 hp = 77,2 kg/hp
Rafael, acrescente ao peso da torre, o peso da munição, o peso do remuniciador e os sistemas que ela demanda. Não sei qual a configuração de armamento dos veículos que tu citou, aparentemente o Guarani ainda estaria com um relação peso potência boa, aparentemente.
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Canhão é caro de adquirir, mas a munição é “barata”. Lançador de mísseis é mais barato, mas os mísseis são caros. Aí o EB vai comprar quantos mísseis? Meia-dúzia? Vai disparar um por ano em Saicã. Vai colocar o MSS1.2 (limitado) ou vai importar um bom? Se precisar de mísseis numa guerra vai conseguir fabricar ou importar?
A munição 90 ou 105mm moderna não é tão “barata” assim, o ATGM é mais caro, mas é tiro dado e bugio deitado.
O Exército de Peruano, o qual tem TO e necessidades diferentes do nosso, comprou em três lotes, uns 700 Spike ER e LR, uma parte deles foram montados em cima de Hummvees.
pergunte aos chilenos, se nao tiveram que rever suas doutrinas de operação de CCs no TO Norte deles. Os Argentinos que estão mais capados que ternero de engorda, montaram lançadores Tow em hummvees também, e parece que estão lépidos e faceiros com sua “nova” VBR-RC.
tu cutucando vocês para pensarem comigo:
Quanto custa custam as torres???
Quanto vai custar a adptação desta ao chassi do Guarani??
Quanto vai custar para integrar tudo, testar e homologar???
Pois é, eu também não sei, mas não é barato, talvez com este dinheiro sem querer reinventar “rodas redondas” se compre um centena de lançadores e umas três centenas de ATGMS de boa qualidade.
Ahh, o US Army anda testando o hellfire como AA contra alvos mais lentos como helis, parece que se saiu muito bem.
Juarez, eu não tenho todos os detalhes técnicos, muito menos os valores.
Não gosto de citar equipamento velho, pois as diferenças são grandes, mas o Cascavel tem 12T já com o canhão de 90mm. Pode não ser uma maravilha, mas funciona. E tem um motorzinho de 212 hp. Peso/potência = 56,6 kg/hp. Pior que o Guarani.
Mais um exemplo. Centauro tem uma relação peso potência= 24T / 520HP = 46,15 kg/hp. Melhor que o Guarani, mas a diferença não é tão grande assim.
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Quanto ao Spike eu tenho um pé atrás. Se fosse tão bom, Israel não importaria o Hellfire. Acho que tem bugio que consegue escapar do tiro (claro que pode fugir do projétil do canhão também). Enfim, acho válida a ideia dos mísseis, mas canhão ainda é fundamental, tanto que os MBTs vem com canhão e não com lança-mísseis. Acho que míssil é uma boa solução para veículos que não suportam um canhão ou como complemento a um canhão de menor calibre.
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E canhão é usado para atirar em edifícios e construções em geral também. Na falta de artilharia, o canhão faz o serviço que seria inviável com mísseis.
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Enfim, o EB tem o IME e o CTEx. Que bote o pessoal para trabalhar. Não quer comprar uma torre nova no mercado? Pega uma torre do Leo, faça as adaptações e coloca no Guarani. Ou pega uma torre do Cascavel, moderniza e põe no Guarani.
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Grande abraço.
VRB-MR 6×6 com canhão de 30mm e mísseis…
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Torre com canhão de 30mm também não é nada barato. É mais barato que desenvolver um blindado 8×8 armado com canhão 105/120mm próprio para emprego? É… Lógico. MAS:
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A munição 30 x 173mm nem em sonho faz o que uma munição de 105/120mm faz.
Vão ter de tentar (TENTAR) cobrir a diferença de desempenhos dos calibres com míssil?
Não, o objetivo do canhão de 30 mm não é se equiparar ou cumprir a missao que seria de uma canhão de 90/105mm, é sim dar relativo apoio de fogo a infantaria. a missão principal seria cumprida pelo ATGM que é mais eficaz que o canhão, mais preciso, e ainda pode ser dual mode como o US Army vem testando o hellfire contra alvos aéreaos.
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Míssil e EB não combinam: $$$…
Bardini, nada que envolva grandes de $$$$combina com o EB.
Vão acabar comprando lotes pífios desse tal míssil. Vão integrar só um modelo de míssil, e olhe lá se integrarem um nacional pé de boi.
Bom, se for para colocar o MAC nacional, aí é melhor deixar como está, o ideal seria colocar ali no mínimo um Spike LR.
Se der problema e o EB precisar atuar, não se consegue fabricar essa munição de uma hora para outra, e comprar estoque dos outros é muito legal: $$$$… Se conseguir, claro.
Pois é, mas como eu citei antes quanto vai custar mesmo as torres, sejam elas 90 ou 105mm? Quanto vai custar para integrar, testar, homologar??
Quanto custa mesmo as munições cinéticas modernas de 90/105mm??
Quanto tiros o EB em dado mesmo por ano para aferir e manter proficiência???
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Custo x benefício?
Justamente, penso que seria melhor não gastar um carroção de dinheiro na preparação do chassi, nas mudanças que serão necessárias, nas torres, os optrônicos, na munição e etc…que no fim vai virar em meia dúzia por falta de recursos e comprar uns 100 lançadores de Spike e montar nos veículos, de preteleirex mesmo, sem lero lero, sem Tot, sem sacanagem.
O Canhão 105/120mm montado no 8×8 tem seu custo, mas agrega muitos benefícios.
Eu, não entendo quase nada de doutrina de combate vtrs, mas, Tchê, hoje em dia, ATGM, lança rojões como aquele russo de ogiva dupla estão tão comuns que nem farmácia na esquina, e eu na minha sagrada ignorância, sei que manobrabilidade no To está se tornando vital, um CC, mesmo pesado, com canhão de 120mm, como motorzão de 1200 hp empurrando tem a facilidade do contato de área das sapatas do material rodante como o solo que lhe dão grande poder de tração e de estabilidade e o sistema de direção com pivotamento, permite mudanças de direação súbitas e rápidas, ao contrário de um veículo 8×8 que sem não estiver em um terreno bom, plano com bos sustentação de solo vai andar mas devagar e não tema condição de esterçar as rodas tão rapidamente quanto um sobre esteiras e ainda corre o risco de virar.
Sem contar que com um bom ATGM, via de regra, ele ficará taticamente fora de alcance da maioria dos canhões e poderá responder fogo com seu s ATGM.
ilvio RC 21 de Março de 2018 at 0:25
A ideia do canhão de 30mm com míssil é interessante. Mas na minha opinião, o 105mm ou o 120mm em uma viatura 8×8 tem um melhor desempenho para o apoio de fogo. Volto a repetir: Qual a função da VBR-MR? Se for apenas realizar o reconhecimento e engajar alvos de oportunidade, um 6×6 com um canhão de 90mm, ou à ideia do Juarez tem sentido. Mas se formos olhar o programa Guarani como uma FBMR, e que visa dotar em um segundo momento, as unidades de cavalaria com uma viatura com alta mobilidade e com capacidade ofensiva. Um 8×8 com 105 ou 120 mm é o ideal. Tem rumores dentro da força que falam na criação de RCC SR, para serem adicionados no organograma das BDAs INF MEC. Devido a famigerada falta de recursos o EB mudou o ROB, dando margem a um 6×6. Mas o primeiro ROB de 2009 fala em uma viatura com canhão 105mm capaz de bater alvos a 04 quilômetros.
Pois é Silvio, o EB já quis tanta coisa, já mudou de opinião, mais do que nós de cueca, mas no fim das contas o que pega é sempre o $$$$.
Eu, volto dizer, na minha sagrada ignorância em assuntos de infantes como diz o Ivan, faria o seguinte
Ao invés de gastar um caminhão de dinheiro com o ‘new candango da Barbie” com preço preço de Maseratti, vulgo LMV compraria um lote de Hummvee do Tio Sam a preço de banana, colocaria um lançador ATGM junto com uma .50 remotamente comandada, taí a viatura, leve, aero transportável, baixo custo de aquisição e de operação e bem letal.
Aabei de ver o novo tópico, do Marder com dois lançadores, Spike, para que o mundo maravilhoso da “eurobâmbilandia encantada” gostou da ideia.
g abraço
Interessante observação, link mais abaixo:
“Sobre o veículo numero 300, esse é um número simbólico, pois existem mais de 50 veículos prontos (observados e contados na fábrica), aguardando para serem entregues, incluindo o 300. Em fase de produção, foi observado o VBTP-MR 6×6 nº 332, e existem muitas peças cortadas e componentes armazenados e disponíveis para a fabricação dos subsequentes.”
http://tecnodefesa.com.br/os-300-do-exercito-brasileiro-programa-estrategico-guarani-alcanca-nova-marca/
Alguns criticam mas não conseguem enxergar que além de estarmos retomando uma indústria de blindados sobre rodas nacionais, área que tivemos grande destaque nos anos 70 e 80, também estamos ampliando nossas capacidades, estes Guarani não estão vindo somente para substituir os Urutus, mas em sua grande parte converter unidades motorizadas em mecanizadas com proteção blindada e maior poder de fogo. Além dos 300 já entregues, mais de 50 estão nas instalações da IVECO em fase final para posterior entrega ainda este ano. O ritmo deve melhorar com a saída da crise. Acredito em pelo menos 1.000 Guarani de transporte produzidos até 2030, além de possíveis compradores externos que ainda utilizam o Urutu. Resta saber da versão de reconhecimento que foi postergada por restrições financeiras.
Nobre Juarez, primero gostaria de salientar que admiro esse seu comportamento intempestivo, sem meias palavras e bem objetivo.
Essas suas ultimas expressões, foram com a autêntica marca do Juarez:
“Na minha sagrada ignorância”
“New candango da Barbie com preço de Maseratti”
“eurobâmbilandia encantada”
Grande Juarez, figura quase folclórica da trilogia. Parabéns por sua autenticidade e por enriquecer esse espaço.
Mas voltando ao cerne da questão.
Voce colocou:
Ao invés de gastar um caminhão de dinheiro com o ‘new candango da Barbie” com preço de Maseratti, vulgo LMV compraria um lote de Hummvee do Tio Sam a preço de banana, colocaria um lançador ATGM junto com uma .50 remotamente comandada, taí a viatura, leve, aero transportável, baixo custo de aquisição e de operação e bem letal.
Na sua concepção, Esses Hummvee ocuparão e desempenharão, que unidades e funções dentro da força? Só os pelotões de exploradores?
Grande abraço!
mf, precisamos sair dessa letargia. Compreendo sua colocação que estamos retomando aos poucos a fabricação de blindados, e que esse número de 332 Guaranis é significativo. Mas precisamos completar com urgência as unidades de cavalaria mecanizada. Allais, nossas unidades de C Mec em sua grande maioria, nunca tiveram suas dotações de viaturas completas. Precisamos concluir o processo de transformação da infantaria MTZ em MEC. A produção do Guarani começou em Agosto de 2012, quase 06 anos pra fabricar 332 viaturas. Sei que o momento que estamos vivenciando é desafiador. Mas precisamos aumentar a cadência de produção. Sei que estamos falando de Brasil. Mas ate 2030, temos 12 longos anos pela frente, e espero eu que nesse espaço temporal, tenhamos concluído o programa da FBMR.
Grande abraço!
mf, nós aqui não estamos contrários a decisão do EB de adotar a VTR 6×6 por motivos de “conomia”, mas estamos debatendo de forma educada e singela, a ossibilidade de o EB ter adotado uma VTR 8×8, tendência mundial de mercado e comparando uma com a outra.
mf, vocês militares precisam “dezezorcisar” o mantra de que tudo que é feito pelas FAs é estudado, analisado e principalmente que sai “perfeito”. lamentavelmente, no mundo real, não é bem assim, eu, poderia passar o resto do dia citando as lambanças armadas e avisadas, mas que seguiram adiante e nós pagamos a conta, não é o caso do Guarani, que julgo, eu, poderia ser um pouco diferente, mas , ao mesmo tempo, penso poderia ter sido pior, poderiam ter engoleado alguma das porcarias russas.
Silvio, muito obrigado pelas palavras, procuro ser o mais realista possível, as vezes a patrulha ideológica me trucidas, mas eu sigo “num trotezito xasqueiro”.
Sim, a minha ideia é justamente colocar esta VTR “confirmada em combate” nos pelotões de exploração.
Silvio, eu sou francamente favorável a mecanização das infantarias motorizadas do EB, mas tem uma coisa uma coisa que incomoda, que é o “efeito submarino nuclear”, explico:
Se vocês tiver acesso as OM s de infantaria motorizada do EB, poderá observar que boa parte das VTRs estão no “estaleiro” por falta de “repuesto”, e isto meu amigo, não é de hoje, faz algum tempo. então eu pergunto, se não conseguem manter uma disponibilidade de caminhões, de “jeeps” que tem custo de manutenção comercial civil, e portanto bem mais barato que o Guarani, como diabos vão manter estas VTRs em condições operacionais com custo de operação e manutenção bem maiores?????
A mesma pergunta eu tenho feito a MB em relação ao subnuc, mas até o presente momento, paira um silêncio sepulcral. Vamos ter que aguardar o senhor de todas as verdades, o tempo, sempre ele.