massive-nuclear-explosion

Em uma apresentação feita ontem na Fundação FHC, o general Sérgio Etchegoyen, ministro da Segurança Institucional, criticou a adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, acordo global que completa 50 anos e que recebeu a adesão do Brasil em 1998, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Depois de dizer que é “adepto fervoroso da não proliferação”, Etchegoyen explicou que, da perspectiva militar, o armamento nuclear representa “a única possibilidade que resta a um país ameaçado […] com a concentração de forças […] que possam marchar sobre o seu território”. Ele citou as guerras do Iraque (1991 e 2003) como exemplos: “O esforço de concentração de todo o aparato militar da aliança que invadiu o Iraque jamais teria sido possível se o Iraque dispusesse de armas nucleares de pequena capacidade”.

Na avaliação do ministro, a adesão do Brasil em 1998 coincidiu com “um monumental desinvestimento” do país na área nuclear, acarretando atraso em conhecimento. Ele atribui isso a uma “visão ideológica equivocada” sobre o tema, que associou energia nuclear à ideia de confronto nuclear.

Etchegoyen expôs sua visão crítica também em relação aos resultados globais do tratado. “Apesar de tratar da extinção dos arsenais […], não se avançou nada nisso”, disse, ao lembrar que eram cinco os países “nuclearmente armados” 50 anos atrás, mas são nove hoje.

Ele lembrou que o tratado cita o “direito inalienável” dos países em desenvolver energia nuclear para fins pacíficos, mas alertou que isso não ocorre tal como estabelecido.

“É direito inalienável, mas vem sendo negado, restringido, bloqueado por diversas ações diretas e indiretas, pressões internacionais, para que não entre um novo agente no mercado, que é altamente lucrativo”, acusou. “O que se discute é: quanto ganhamos até aqui com a assinatura feita lá atrás, além da fotografia na galeria dos bem comportados? Ganhamos bloqueio no nosso desenvolvimento, desinvestimento pelo viés ideológico e ganhamos mais países nucleares no mundo.”

Antes de concluir, citou como a questão é tratada pelos EUA. “A nova estratégia nuclear dos Estados Unidos, lançada em 2 de fevereiro, abre a perspectiva de uso de armamento nuclear inclusive contra Estados não nucleares em determinadas circunstâncias. Estados não nucleares em determinadas circunstâncias somos nós”, disse.

FONTE: Valor Econômico

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Petardo
Petardo
6 anos atrás

O Brasil não tem nenhuma grande ameaça proveniente de um Estado no momento. Além disso, o Brasil estaria muito mais ameaçado se houvesse uma corrida nuclear na América do Sul. Hoje, o Brasil tem uma capacidade de defesa muito acima de todos os seus vizinhos.

Dan01
Dan01
Responder para  Petardo
6 anos atrás

Em relação a ameaça eu acho que depende do ponto de vista, hoje quem possui bomba nuclear consegue ser uma ameaça ate estando do outro lado do mundo. Eua vs coreia do norte que o diga rsrs

Petardo
Petardo
Responder para  Dan01
6 anos atrás

Com a política externa que o Brasil conduz, de não intervenção e autodeterminação, quem de fora da região teria interesse em ameaçar o Brasil?

M.Silva
M.Silva
Responder para  Petardo
6 anos atrás

Nossos inimigos:

Cuba: para fazer de nós outra Venezuela (guerra irregular ou regular), para sustentá-los com mesadas (enriquecendo a dinastia narco-socialista Castro e seus oligarcas do partido único).

Rússia: apoiando guerras ou insurreições socialistas movidas por Cuba.

China: para afastar qualquer possibilidade de nos livrarmos dessa compradora de boa parte do país – nossa nova colonizadora e metrópole político-financeira.

Países que bancam ONGs usadas para criar reservas indígenas sobre reservas minerais ou florestais a serem usadas por eles a baixo custo no presente e no futuro (Reino Unido, Noruega, Países Baixos, Alemanha, França, EUA, Japão, etc), promovendo movimentos de independência de nações indígenas.

Bolívia: já nos guerreiam invadindo-nos com cocaína e armas.

Paraguai: já nos guerreiam invadindo-nos com maconha e armas. E gostariam de ter uma revanche desde 1870.

A pior delas – a ONU !!!

Sem contar os inimigos internos, traidores da pátria, que nos massacram por ganância e safadeza e nos entregam aos inimigos externos.

Uns 40 mísseis de cruzeiro de uns 100 quilotons podendo ser disparados de um submarino ou de outras plataformas, uns 400 mísseis de uns 0,1 Kton a serem disparados de aeronaves, navios ou lançadores de foguetes contra frotas próximas ao nosso litoral (para literalmente apagar um porta-aviões) ou contra tropas invasoras poderia nos garantir a soberania e políticas benéficas ao bem comum sem interferência de nossos inimigos não-declarados.

Temos inimigos suficientes. Estamos perdendo os meios de dissuasão. Em breve, ninguém terá respeito por nós. E, então, os imbecis pacifistas saberão para que existem meios de defesa, inclusive os nucleares.

Petardo
Petardo
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

Assumindo que estes sejam os nossos inimigos, uma bolsa nuclear nos ajudaria no quê?

M.Silva
M.Silva
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

Poderíamos dar-lhes o pé nos traseiros e eles ficariam quietos nos seus cantos.

Se viessem com alguma frota “fazer exercícios” em nossas costas, um porta-aviões poderia ser pulverizado. Poderíamos destronar pilantras como o cocaleiro Evo IMorales, retomar nossa refinaria, encher de napalm suas plantações de coca e mandar aquele recado para quem quiser nossa destruição: na próxima, sua capital vai virar uma cratera fumegante igual à de um vulcão.

Quanto aos outros, poderiam conversar conosco de igual para igual com respeito pela pátria alheia.

Mas me diga uma coisa: como a falta de armamento nuclear nos tem ajudado? O Brasil é um país respeitado, digamos, por seus vizinhos Paraguai ou Bolívia, ou mesmo por visitantes como a China ou o Reino Unido, ou a ONU?

Petardo
Petardo
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

Essas ameaças estão todas na tua cabeça. Elas não existem. Se o Brasil vai lá e retoma a refinaria, todos os parceiros regionais nos fecham as portas e, ainda por cima, abrem seus territórios para bases do tio Sam.

Anselmo Nogueira
Anselmo Nogueira
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

M. Silva, compartilho com vc a identificação dos inimigos, visíveis e ocultos.
Acrescentaria apenas a questão ambiental: uma forma de conter o desenvolvimento da Amazônia é por essa via. O mundo inteiro desfloresta para produzir alimentos, mas só nós que não podemos. A vida silvestre se sobrepôs à humana. Para salvar um casal de macacos, toda uma região fica com seu crescimento comprometido. O pessoal dos grandes centros só ouve que a destruição da Amazônia não pára, mas esquecem que o maior interessado no equilíbrio ambiental são os próprios agricultores, que plantam todo ano durante a vida inteira.
Enfim, daria para eu ilustrar vários fatos absurdos que são cometidos em nome do meio ambiente, mas como disseste, há sempre uma ONG strangeira por trás. É incrível a quantidade de “pesquisadores” no Norte de MT e Sul do Pará..

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

“China: para afastar qualquer possibilidade de nos livrarmos dessa compradora de boa parte do país – nossa nova colonizadora e metrópole político-financeira.

Países que bancam ONGs usadas para criar reservas indígenas sobre reservas minerais ou florestais a serem usadas por eles a baixo custo no presente e no futuro (Reino Unido, Noruega, Países Baixos, Alemanha, França, EUA, Japão, etc), promovendo movimentos de independência de nações indígenas.”

Esses neocons são esquerdistas disfarçados de conservadores. Meu brother qual é o problema da China ou qualquer outro país comprar algo por aqui? Você acha mesmo que o Brasil vai se desenvolver só com dinheiro dos brasileiros? Não seja um ignorante econômico meu chapa, se o país se fechar para o capital estrangeiro vai ficar estagnado cada vez mais na economia. Os chineses hoje são um dos maiores compradores de ativos nos EUA, deve ser uma desgraça viver nos EUA hoje né, tem que fugir de lá para Cuba, em Cuba nada pode ser vendido para grupos estrangeiros. E Hong Kong, Taiwan e Singapura? Nestes países tem investidores de tudo o quanto é buraco neste mundo, dos EUA, da Europa, do oriente médio e do extremo oriente, deve ser um verdadeiro inferno morar nestes países. Continuem com essa mentalidade, por isso esse país é a latrina que é.

Kornet
Kornet
6 anos atrás

E depois reclamam de países como o Irã que buscam as suas,e forçam a CN a se desfazer das suas.
Nenhum país deveria possuir armas de destruição em massa,mas….

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Seria muito bom se:
1- só o Brasil desenvolvesse armas nucleares e não os outros países da AL, e isso é impossível de acontecer;
2- para se ter um arsenal nuclear ele precisa ser capaz de sobreviver a um ataque preventivo, o que determina, dentre outras coisas, que seja vasto, flexível e diversificado;
3- para se ter um arsenal nuclear é obrigatório que se tenha uma força convencional equivalente porque no caso de agressão há de se tentar antes resolver a quizumba de forma convencional e gradativa, caso contrário seremos considerados um país párea/terrorista, que ameaça de extermínio qualquer possível agressor;
4- há de se ter meios de entrega efetivos e que possam penetrar as defesas de possíveis “inimigos” e capazes de atingir qualquer ponto do globo;
5- há de se ter um sistema de alerta de ataque de modo a que haja uma resposta (contra-ataque) antes que uma primeira onda de ataque atinja o solo pátrio. Esses sistemas demandam sensores espaciais e terrestres de alta sofisticação.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Resumindo, jamais veremos isso tudo por aqui! Trágico!

Bosco
Bosco
Responder para  Tomcat3.7
6 anos atrás

Tomcat,
Também acho difícil. Não é a posse de uma dúzia de bombas nucleares que asseguram a dissuasão de um país. É todo um complexo sistema que custa os olhos da cara e que depende de uma visão de país de long prazo, coisa que nem o povo e nem os governantes brasileiros têm.
Qual o projeto de nação que temos para podermos apresentar ao mundo a justificativa de termos uma dissuasão nuclear de forma a podermos garantir que esse projeto de nação possa existir e somar à caminhada da humanidade rumo ao futuro?
Precisamos antes saber o que estamos fazendo aqui, nós, brasileiros, para depois queremos propor sobrevivermos a todo custo, mesmo se contra todos.
Em 15 anos americanos e chineses devem já ter colônias em Marte. E o Brasil? O que será que nossos presidenciáveis pensam de gastar rios de dinheiro com ciência e tecnologia que nos coloque como protagonistas das maiores conquistas científicas e tecnológicas da humanidade?
Será que nossos presidenciáveis sabem sobre a tecnologia de fusão nuclear? Atingi-la não é prioridade no Brasil? Reduzir ou eliminar nossa dependência dos hidrocarbonetos é importante para nosso país?
Ou seja, não temos projeto de nação que justifique nossa existência custe o que custar, nem ao mundo e nem para nós mesmos. O mundo pode muito vem viver sem carnaval e futebol .

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco, simplesmente perfeito, assino embaixo !!!

M.@.k
M.@.k
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Ótima análise. Parabéns

Fábio
Fábio
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Putz, matou a pau!

Diogo de araujo
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Que legal ver você comentando nesses posts do Brasil Bosco, por favor, faça isso mais vezes!

Bosco
Bosco
Responder para  Diogo de araujo
6 anos atrás

Diogo,
Eu comento muito em posts cujo tema é o Brasil mas entusiasta que sou de tecnologia de armas e em menor grau confesso que me interessa mais por temas em que muitas vezes o Brasil não é citado. A culpa não é minha, é do Brasil.
Fosse eu um entusiasta e torcedor de futebol eu estaria num blog de futebol e logicamente o futebol brasileiro e os jogadores e técnicos brasileiros seriam um dos temas mais discutidos por mim, mas infelizmente, com todo o respeito pelos que trabalham na área, tenho desprezo por tudo que se relaciona a futebol.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Em tempo: desconsidere o “e em menor grau”

Gustavo
Gustavo
Responder para  Bosco
6 anos atrás

O comentário do Bosco foi o mais sensato até aqui.

Anselmo Nogueira
Anselmo Nogueira
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Saudações, Bosco.
O que acho muito engraçado, são os argumentos do pessoal que acha desnecessário investimento em defesa, pelo fato do Brasil ser um país pacífico… Mas um país pacífico com 60.000 homicídios ao ano, campeão em mortes no trânsito e destaque em outras estatísticas relacionadas à violência.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Eu acredito que o Brasil, justamente por não ter se envolvido em guerras e, nas que se envolveu saiu como vitorioso, deveria se guiar pelo princípio de “defender-se por quaisquer meios”. Ponto. Nós não precisamos abir mão de possibilidades de defesa. Além do mais, pesquisar preparar e ter “knowhow” é fundamental. Não necessariamente ter pronto, mas saber como fazer em um curto espaço de tempo. Eu acredito que apesar das proibições há quem saiba aqui no Brasil como fazer uma bomba atômica. Em Resende para se enriquecer urânio ou plutônio o suficiente para uma bomba atômica, está fácil. Os outros componentes de uma bomba atômica são fáceis. O mecanismo de detonação, idem, fácil. Tão fácil que a Coréia do Norte em menos de dez anos conseguiu. E o custo? Na verdade é muito barato. Com uma canoa a remo você entrega uma bomba em Washington DC ou Nova York, se você quiser. Com um avião, em um ataque suicida, você entrega a bomba em Pequim ou Moscou. Não precisa necessariamente de foguete ou de aviões especializados. Hoje em dia até uma criança, pesquisando no Google, ou no Wikipedia é capaz de ter uma noção geral de como construir uma bomba atômica. E, bem, possibilitando pesquisas, você pode diminuir os custos e aumentar a eficiência. Não para se defender na América Latina, mas para se defender de grandes potências. Não é necessário manter a capacidade ativa, como como eu disse “saber como” e poder construir a bomba quando fosse necessário. isto provocaria uma corrida armamentista na América Latina? Foda-se! Que aconteça. Eu não acredito que seja viável para todos, mas, os que puderem fazer, deveriam fazê-lo. A questão é não tornar-se refém das grandes potências quando o diálogo não surtir efeito e a questão for resolvida ou sob ameaças de guerra ou sob guerra. Eu aliás, com os estudos que eu já fiz, acredito que sou capaz de fazer uma bomba atômica caseira e ecologicamente correta, com um custo infinitamente menor do que a bomba tradicional e de extremo poder. Só me falta o urânio, ou plutônio. Mas como ninguém vai acreditar em um maluco como eu sigo em frente…

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Avisando os gaiatos que eu não tenho uma bomba em casa… só na minha cabeça…

M.Silva
M.Silva
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Victor Moraes 10 de Março de 2018 at 8:53:

Concordo com você e assino embaixo.

Frederico Boumann
Frederico Boumann
6 anos atrás

O nosso erro não foi na assinatura do TNP, até por que a assinatura foi imposição dos EUA, FMI e Banco Mundial para liberar um empréstimo multi-bilionário que o Brasil fez na segunda administração FHC (crise de 1998); se não assinasse não tinha dinheiro, simples assim.
O erro está na Carta Maior, colocar um artigo proibindo o desenvolvimento de arsenal nuclear colocou qualquer administração na ilegalidade; imaginemos que porventura, o governo descubra que alguma potência pretenda subjugar o país, nem se preparar para enfrentá-la o governo poderá.

Manuel Souza
Manuel Souza
Responder para  Frederico Boumann
6 anos atrás

Se não é cláusula pétrea (não é!) está sujeito à Emenda. Já temos 99 emendas. Nem é tão dificultoso assim mudar isso. O que o general alertou foi o seguinte. Imaginemos uma coalizão muitíssimo poderosa. Não é somente um país. É uma coalizão de forças com desejos sobre algo que nosso país possuísse e que a coalizão quisesse tirar de nossas mãos. Como poderia um país como o nosso se defender ou negar acesso ao nosso território? Somente através de armamento nuclear. Não há outro jeito. Se a Coréia do Norte não tivesse armamento nuclear, já teria sido varrida do mapa ou pelos EUA ou pela própria Coréia do Sul.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Manuel Souza
6 anos atrás

Estranho terem demorado mais de 50 anos para varrerem a Coréia do Norte do mapa, se foi mais ou menos esse tempo que levaram para desenvolverem armamento nuclear. Pode me explicar isso, por favor?

Manuel Souza
Manuel Souza
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Guerra Fria, influência da China e poucos períodos de paz experimentados pelos EUA (esse fator eu associo à sorte que os líderes norte coreanos tiveram ao longo do tempo). Inclusive o primeiro reator de pesquisa usado pela Coréia do Norte foi fornecido pela URSS em 65. Talvez o período mais “quente” e que os EUA poderiam intervir foi na administração Clinton. Mas perdeu-se o bonde. Desde aquela época a atenção dos norte-americanos era petróleo e Oriente Médio. Culminou na Guerra do Afeganistão/Iraque a partir de 2001. Mas eu acredito que a atenção americana na próxima década é a Ásia. Se a Coréia do Norte não tivessem meios de dissuasão ela provavelmente seria riscada do mapa em um futuro bem próximo. A China não teria como impedir e nem iria querer. O mundo não é mais bipolar e ninguém se equipara aos americanos. Dilema parecido é o Irã. A hora que o Irã testar algo que gere um ruído próximo de uma bomba atômica Israel/EUA terão de se movimentar para atacar. Senão é mais um inimigo com capacidade de evitar guerra em seu território.

João Roberto
João Roberto
Responder para  Frederico Boumann
6 anos atrás

Nossa constituição diz também que é dever do Estado garantir a defesa e a soberania do país. Esse dispositivo tem, evidentemente, precedência sobre qualquer outro (inclusive o citado). É um contra-censo a constituição dar missão ao Estado e ao mesmo tempo retirar os meios para que ele cumpra essa missão.
O STF vai ter que resolver essa questão, já que nossos constituintes não entendiam nada de lógica matemática.

Dan01
Dan01
6 anos atrás

Talvez se tivéssemos um arsenal nuclear teríamos mais investimentos nos meios que possam transportá-los. Os militares usariam um discurso afirmando que precisariam de verba pro desenvolvimento de misseis e também pra manter todo o arsenal em segurança. Caso nossos vizinhos se armassem também daria pra usar o discurso de que temos vizinhos poderosos nos ameaçando. Provavelmente nunca iriamos usá-lo mas daria outra visao pra quem pensasse em invadir o Brasil.

Dan01
Dan01
6 anos atrás

O problema seria se mesmo tomando conta de um arsenal nuclear o governo nao liberasse a verba, a chance de se ter um acidente nuclear seria alta..

M.Silva
M.Silva
Responder para  Dan01
6 anos atrás

Que tal manter uma bomba atômica debaixo de cada palácio do governo? Acho que nunca se esqueceriam de manter a arapuca em boa ordem de funcionamento…

Gustavo
Gustavo
6 anos atrás

Sou totalmente a favor que o Brasil não fabrique e nem estoque armas nucleares enquanto a América Latina for considerada uma zona livre delas, pois nações portadoras de tais artefatos seriam alvos prioritários em caso de um conflito nuclear. Mas isso não significa que devamos ficar parados. Precisamos desenvolver nosso parque industrial, conquistarmos a independência em fabricar nossas próprias armas convencionais e fabricarmos foguetes capazes de colocar satélites em órbita. Não faz sentido ter ogivas nucleares sem ter como lançá-as ao alvo. Quanto as armas nucleares em si o Brasil precisa desenvolver projetos e meios de produção “”sem”” fabricá-las necessariamente. Desta forma, caso a conjuntura mundial mude, o nosso país seria capaz de produzi-las rapidamente.

ADRIANO M.
ADRIANO M.
6 anos atrás

O Brasil só não sai desse acordo porque não quer ! Ou por ser capacho ou pela tradição de assinar qualquer porcaria que lhe impõem e respeitar tal acordo…

Porque esse cabaret ratifica tudo que os organismos internacionais enfiam goela abaixo,como exemplo esse estatuto do refugiado.

Petardo
Petardo
Responder para  ADRIANO M.
6 anos atrás

Nessa suposta tradição de assinar qualquer coisa, como citado no comentário acima, o Brasil foi um dos últimos países a aderir ao TNP, 30 anos depois da primeira assinatura.

ADRIANO M.
ADRIANO M.
6 anos atrás

Mas estamos bem ser bomba nuclear…

mateus
mateus
Responder para  ADRIANO M.
6 anos atrás

Por enquanto… Espere só a farra recomeçar.

Mariner
Mariner
Responder para  mateus
6 anos atrás

Começou , basta ver quem explora nossa riqueza mineral , quem produz neste pais .Nem vou muito na minha pequena cidade 100 mil habitantes quem explora o comercio é chineses , os mercados são Walmart , Carrefour .EUA e França.E por ai vai ,é um modo inteligente de tomar um pais sem armas.

M.Silva
M.Silva
Responder para  ADRIANO M.
6 anos atrás

Estamos ótimos mesmo:

a Amazônia pertence a ONGs estrangeiras,

a China comprou metade do país,

a Bolívia nos obriga a comprar seu gás natural e nos rouba uma refinaria (temos gás natural no Paraná e no litoral, mas nosso governo precisa dar mesadas a socialistas),

o Paraguai enche a narco-guerrilha de maconha e material bélico,

Cuba nos invade com militares travestidos de médicos para fazer um levantamento completo das possibilidades deste país, etc.

Acredite, está cada vez melhor, cresce igual a rabo de cavalo…para baixo!

Matheus
Matheus
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

A de Cuba foi ótimo rsrsrs

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Brasil com armas nucleares? Falando sério, não conseguimos nem sequer reunir e manter uma pequena e moderna marinha de guerra e força aérea de respeito, o Exército sendo usado como polícia de emergência no caos estilo Mad Max do Rio… não, obrigado.
Mas já que estamos no assunto, o que se pode dizer da Samson Doctrine de Israel? O que é? como funciona?

M.Silva
M.Silva
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Deve ser “se os estrangeiros nos acuarem, nuke neles, mesmo se nós morramos junto”.

Não foi assim com o Sansão?

M.Silva
M.Silva
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Deve ser “se os estrangeiros nos acuarem, nuke neles, mesmo que nós morramos junto”.

Não foi assim com o Sansão?

Mariner
Mariner
6 anos atrás

Comentei este assunto neste site , Poder naval.Parece que estão acordando , Etchegoyen critica tratado global contra arma nuclear.É algo que não pode ser abandonado , as grande potencias negaram ao Brasil o conhecimento em energia nuclear , EUA literalmente boicotou.Devemos aos alemães este conhecimento graças ao Gen.Gaisel então presidente do pais.Política Nuclear no Governo Ernesto Geisel: autonomia como base para valorização internacional e desenvolvimento nacional ,esta era a visão dele que ia além , fabricar bombas nuclear , coisa que assinamos tratados , e que muitos países nem respeitam .Vejo isto como um mal necessário , uma arma extremamente de dissuasão.Que teríamos retalhações ,sim mas até quando.Muitos países assinaram o tratado, mas fabricaram. Até que ponto devemos correr este risco para defender nossas riquezas?Dito isto os Alemães tiveram problemas com atual navio de guerra que aderna para boreste , mas seus submarinos tem se mostrado bons , adianta um navio nuclear sem bombas do mesmo calibre.Então porque francês e não Alemão?

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Quem deu aos EUA o conhecimento nuclear ?

Gabriel2
Gabriel2
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Os alemão!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Gabriel2
6 anos atrás

Claro…

Aqueles que perderam a corrida pelas armas nucleares.

Ivan
Ivan
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Kkkkk…

Mariner
Mariner
6 anos atrás

João Moita Jr , o Brasil durante o regime fez ogivas nuclear , só não testou .Mas pode fazer quantas achar que deve , só não o faz por ter assinado tratados e ter colocado na constituição , mas tratados podem ser desfeitos e a constituição alterada.Como arma de dissuasão é a mais barata de manter e muito mais respeitada.

Mariner
Mariner
6 anos atrás

Quem é contra o Brasil ter arma nuclear , pensa como as grandes nações o Brasil não é um dos celeiros do mundo é apenas um curral. Aqueles que falam em armas de destruição em massa , tem coisa tão séria como as bombas cluster , o que não mata aleija . o Brasil fabrica ,tem estoque e exporta . e não assinou tratado a exemplo dos EUA.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Mariner
6 anos atrás

O Brasil não tem maturidade nem estabilidade política ou econômica para ter armamento nuclear. Imagina esse tipo de armamento nas mãos de um Lula ou uma Dilma da vida? Precisa comer muito feijão com arroz e ser um país no mínimo sério. Caso contrário seria como um convite ao desastre. Como o Bosco elencou muito bem, existem uma série de dispositivos complexos e caros para a utilização desse tipo de artefato e o Brasil simplesmente não tem nada disso e nem terá nada disso por um bom tempo. Na verdade, acredito que nunca teremos e nem que algum dia seremos um país sério.

E duvido MUITO que algum dia o Brasil fez alguma ogiva nuclear. Não sei de onde você tirou essas informações, Mariner, mas acredito estar muito equivocado.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Eu acredito sim que o Brasil tenha feito ogivas nucleares, pois do contrário não teria construido aquele buraco profundo usado em teste nuclear na Serra do Cachimbo a cargo da FAB e que o Collor fechou.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Tomcat3.7
6 anos atrás

Existem N motivos para esse buraco ter sido aberto e posteriormente fechado. O mais óbvio é que havia um projeto de armas nucleares em andamento. Aquele andamento em velocidade de tartaruga por termos outras prioridades. Um buraco é algo fácil de fazer. Já enriquecer urânio por conta própria, fazer ogivas e meios de lançamento, aí é outro papo. Bem mais complexo.

Mas posso dar um exemplo de como as coisas caminham por aqui. Lembra-se do A-1 e seus trilhos de lançamento de mísseis na ponta das asas? Esses trilhos funcionavam? Não. Mas havia a vontade de fazer com que sim, e salvo engano isso só se tornou realidade com os A-1M.

Outro exemplo: O MAR-1. Existem até mísseis inertes dele. Já os vi em fotos e até mesmo quando estive na BASC certa vez, havia um MAR-1 inerte por lá. Houve até a alardeada venda de 100 unidades para o Paquistão. Faz tempo que não escuto falar do míssil, mas o projeto até que se diga o contrário ainda estava em andamento, mas não significa que se tornará uma realidade, embora eu espero sinceramente que sim.

Apenas o buraco não indica o quão estávamos próximos ou distantes de uma ogiva nuclear, mas o fato de que conseguimos enriquecer urânio por conta própria muito, mas muito tempo depois que o buraco foi fechado, parece ser uma boa indicação de que não chegamos nem perto de obter a ogiva em si.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Tomcat3.7
6 anos atrás

O Brasil é o país que compra os peixes antes de construir o aquário (Campo Grande- MS) e que constrói usinas hidrelétricas e eólicas sem ter rede de distribuição para levar a energia aos consumidores.
Construir um buraco sem ter a bomba não seria nada demais no nossos histórico.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Claro, o gordinho atômico da Coreia do Norte tem toda essa maturidade, e também todos os outros líderes possuidores da bomba são outros anjos de equilíbrio…

Boa desculpa usada por desarmamentistas e ativistas anti-bullying.

Por eles, só psicólogos e psiquiatras portariam armas, e seria melhor apanhar na escola todos os dias e ir chorar no colo da diretora do que puxar um bom canivete e manter os pilantras a uma distância segura do seu nariz.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

M.Silva, parece que o gordinho da Coréia do Norte não está em uma situação lá muito confortável. Os outros países todos tem uma série de verificações estrangeiras em boa parte do arsenal e passam por um enorme escrutínio acerca de suas atividades. Quer fazer o Brasil se tornar alvo crescente de interesse internacional? Desenvolva armamento nuclear.

É fácil você desdenhar da análise usando alguma desculpa esquerdolóide qualquer. É muito mais difícil parar para pensar, né?

M.Silva
M.Silva
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Ui! Que medo de tomar uma atitude de macho diante das potências!

Sim, os arsenais da CN, dos EUA, Rússia, China etc estão de portões escancarados para os espiões internacionais, com certeza…

Melhor ser destruído por uma guerra do que por políticos traidores e corruPTos! Pelo menos deixamos de ser bananas e passamos a ser umas frutas um pouco mais duras, talvez umas peras.

Caio
Caio
6 anos atrás

A posse de armas e o topo de uma piramide da qual o Brasil se encontra a decadas no chao raso, espero que tenhamos um dia a capacidade de pelo menos defesa tradicional.

Ivan BC
Ivan BC
6 anos atrás

Ele disse isso na frente do left FHC? Muito bom! Não tenho opinião própria, mas deve o assunto é muito importante diante da ameça de uma China exapansionista no século 21, podem ter certeza, logo teremos guerras patrocinadas pelos chineses em diversos cantos do mundo, serão no século 21 os EUA 2.0. Outra coisa, podem ter certeza que a China vai mirar o Brasil…

M.Silva
M.Silva
Responder para  Ivan BC
6 anos atrás

Estou certo disso também, principalmente com o sucateamento gradual das nossas forças diante da omissão dos seus líderes, que precisariam aprender como negociar com bandidos políticos com seus antecessores.

Ainda acabaremos ocupados pela China, nem que seja para ela manter o quintal livre de outros saqueadores.

Fernandes
Fernandes
6 anos atrás

A opinião do General Etchegoyen deveria ser melhor considerada, pois além de sua posição privilegiada para conhecer o assunto e aqueles considerados reservados, é um profissional capaz, em busca de constante aprimoramento e altamente competente.
Sua exposição é clara e só não entendeu quem não quer. Somos alvo e motivo de ambição pelas reservas minerais e produção agrícola, por exemplo.
A grande pergunta é a que ele fez: O que ganhamos com a assinatura desse tratado? A resposta é “nada”. O que perdemos? Muito. Tudo o que ele disse e muito mais. Respeito internacional, técnicos que estão no exterior, conhecimento e algo ainda mais importante: Tempo.

Mariner
Mariner
6 anos atrás

Quem quer paz prepare se para a guerra .Provérbio Romano .

Renato Vieira
Renato Vieira
6 anos atrás

Nao sou expert nesse assunto, o Bosco poderia explicar melhor. Falar em armas nucleares como.muitas defendem aqui não seria colocar a charrete para puxar o cavalo nao? E a capacidade balistica, nem mesmo o futuro Gripen tem capacidade nuclear. Os países sérios do mundo não vivem mais na época da WWII, o Brasil sim!

ODST
ODST
6 anos atrás

Vejo gente dizendo que é necessário ter forças armadas de respeito para se ter armas nucleares, mas não é bem verdade. Se um país não imperialista e puramente defensivo tivesse uns 200 artefatos nucleares e meios para lança-los em qualquer parte do mundo, esse país teoricamente nem de exército precisaria! Qual é a melhor forma de dissuadir um inimigo senão mostrando que a sua única forma de defesa é a destruição em massa dele? É claro que é necessário ter um bom exército para conflitos menores, mas apenas em teoria não seria necessário com um arsenal nuclear de respeito a disposição.

A questão do dinheiro também é outra lorota (e essa é das bravas), pois países bem mais pobres do que o Brasil dispõe de armas de destruição em massa a muito tempo, além disso, possuindo esse tipo de arma você poderia manter um exército menor, só que mais bem equipado, fazendo com que sobre mais grana para ser investida nas bombas nucleares.

O que nos falta é apenas o interesse, e infelizmente ele só vai chegar quando a gente se sentir realmente ameaçados por alguma nação nuclearizada, e olhe lá! Mas quem quer faz!

Mariner
Mariner
Responder para  ODST
6 anos atrás

Que não espere muito ,pois pode ser tarde.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  ODST
6 anos atrás

Países muito mais pobres que o Brasil possuem? Lembro apenas da Coréia do Norte. Paquistão, talvez? Países que por ‘acaso’ estão em situações estratégicas complicadas e que também mantém investimentos altos em suas FFAA devido à essa situação delicada? Está nos comparando com eles?

_RR_
_RR_
Responder para  ODST
6 anos atrás

ODST,

Armas nucleares dificilmente são utilizáveis…

Usa-las em solo pátrio é expor-se a riscos inaceitáveis. E usa-las em território alheio é certeza de retaliação internacional, posto o impacto sócio econômico que inevitavelmente desprender-se-á a nível global… Assim sendo, convém manter forças convencionais poderosas para lutar em um primeiro momento sem ter que depender delas.

Realmente… Quem quer, faz… Desenvolver um artefato nuclear não é realmente nada demais… Mas a questão não é somente desenvolver a arma, e sim mantê-la e garantir seu uso com eficiência, onde e quando for necessário… Os artefatos, somados aos meios de entrega ( se forem armas estratégicas, estaremos minimamente falando de mísseis balísticos de extra longo alcance e submarinos nucleares capazes de levar armas menores ), a logística necessária para mante-los ( instalações especializadas ) e a capacidade de inteligência que se precisa para poder utiliza-los adequadamente ( estações de radares de longuíssimo alcance, satélites observadores e elementos de guerra eletrônica/inteligência diversos – móveis e fixos – espalhados pelo País e até pelo globo, tudo integrado a uma rede única de defesa ), custa terrivelmente caro… E todo esse aparato é absolutamente necessário se se quer de fato garantir-se contra grandes potências… Sem isso, somente se terá um trambolho de uso duvidoso…

Países que tem armas nucleares hoje, ou são grandes potências econômicas ou são párias que sacrificam da boca do próprio povo para manter seus arsenais…

M.Silva
M.Silva
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Agora solte uns balõezinhos brancos em Copacabana e diga: “sou da paz”…e, de noite, deixe sua contribuição ao tráfico com mais uma aquisição da dose diária de “alegria”.

“E usa-las em território alheio é certeza de retaliação internacional”. Que valentia, hein? Ter não significa usar – ninguém brinca com quem tem uma coisa dessas, e, se tiver de usar, é um recurso no desespero e muito bem justificado. Se encher o saco, implode a ONU com uma.

Rafael M. F.
Rafael M. F.
6 anos atrás

Defendo que o país tenha capacidade nuclear, mas não em forma de MIRV’s e mísseis balísticos.

Não temos em quem atirar, estamos fora do alcance das principais ogivas russas e chinesas, e todos os países que poderiam estar em nosso alcance possuem boas relações conosco.

Mas a capacidade nuclear pode ser usada para negação do uso do mar. Na forma de mísseis de cruzeiro, drones e mísseis lançados de aeronaves.

_RR_
_RR_
Responder para  Rafael M. F.
6 anos atrás

Rafael M.F.

Embora armas nucleares tenham realmente uso tático, seu principal papel é a dissuasão a nível estratégico. Se não se puder utiliza-las nesse papel primeiramente, dificilmente se poderá utiliza-la a nível tático. A presença da capacidade estratégica atua como fator dissuasório frente a um potencial agressor nuclear, caso haja a necessidade do uso tático, evitando assim uma escalada do conflito.

Ou seja, depende muito do que se quer… Se a ideia for dissuadir a nível de América Latina, então sua ideia até funciona. Mas se for para dissuadir os grandes, então as capacidades devem ser completas, desenvolvendo meios lançadores e capacidade ELINT/SIGNT equivalente…

Rafael M. F.
Rafael M. F.
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Sim, mas a gente cai em um problema: assim como a maioria dos ICBM’s não nos alcançam, também um ICBM-BR estaria fora de alcance da maioria dos países que os possuem.

Precisaríamos de meios capazes de colocar nossos ICBM’s dentro do alcance desses países.

Vejo duas soluções: SSBN e dispositivos hipersônicos suborbitais (um conceito alemão dos anos 1930 que está sendo retomado).

Mas o investimento necessário compensa? Qual o ganho geopolítico que teremos? Eis a questão.

camargoer
camargoer
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Olá Rafael. O Brasil tem o maior orçamento militar da América Latina (US$ 22 bilhões). O segundo orçamento é o do México (US$ 14 bilhões) e depois Chile e Argentina (US$ 6 bilhões). Portanto, nenhum destes países possui capacidade financeira para implementar um programa nuclear. Neste contexto, não existe razão para reduzir os gastos militares convencionais para implementar um programa nuclear para se proteger de vizinhos que não têm nem terão capacidade nuclear.

M.Silva
M.Silva
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Econonomiza o dinheiro da roubalheira que dá.

Mariner
Mariner
6 anos atrás

Vamos aos fatos , Brasil não tem artefatos nuclear ? Se não tem baseado em que o Gen. Villas Boas ameaçou um pais da AL , caso fosse invadir o Brasil , seus militares nem teriam tempo de sair da caserna . Onde foi parar ao ogivas do regime? Quanto a retaliações os EUA estão fazendo , vide taxação sobre aço , alumínio e outros matérias importados , atingindo principalmente as commodity brasileiras,então retaliação viria de quem , de países que tem armas nuclear? Sei que na época não foram testadas mas que tinha isto eu tenho certeza ?

Fernandes
Fernandes
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Não entendi e desconheço fatos. Pode citar alguma fonte?

Mariner
Mariner
Responder para  Fernandes
6 anos atrás

Me enganei com o nome do Gen. , que falou foi Mourão . Quanto as taxação esta em toda mídia, no caso da bomba eu vivi o fato , mas deve estar em vários site.Pois sou de 58.

Fernandes
Fernandes
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Ok. Quanto aos fatos citados, reli seus posts e me recordei de ter ouvido na época bastante a respeito desses “boatos”. Talvez fossem só boatos, mas para que foi construído pela FAB um buraco para testes de bombas nucleares na Serra do Cachimbo, em 1987?
https://oglobo.globo.com/brasil/fab-construiu-um-buraco-para-testes-nucleares-no-meio-da-amazonia-11959036
Ah, eu também tenho DNA. Três anos a mais que a sua, portanto, não me leve a mal…

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Não sei o que você viveu, mas certamente discordo do que assumiu. Não temos nem nunca tivemos ogivas nucleares. Fizemos sim o buraco para podermos testá-las eventualmente. Mas na época salvo engano, nem tínhamos como enriquecer urânio ao nível necessário para armamento.

Que país da AL ameaçou invadir o Brasil? Algum presidente vizinho enlouqueceu completamente? Retaliação dos EUA em relação à quê? Refere-se à política econômica do Trump?

Emmanuel
Emmanuel
6 anos atrás

Brasil com armas nucleares. Tudo que lembro desse assunto é Collor jogando uma pá de cal e acabando com qualquer sonho ou devaneio de tê-las. Existia um medo de que a Argentina as tivesse. E eles idem. Nenhum dos dois tem. Foi melhor.
Arma nuclear é igual àquele Dodge Dart V8 que o cara tem. Lindo. Possante. Mata de inveja qualquer um. Mas com a gasolina a quatro reais…

Mariner
Mariner
Responder para  Emmanuel
6 anos atrás

Quem faz a cova antes de ter o defunto ? raciocina.

Ronaldo de souza gonçalves
Ronaldo de souza gonçalves
6 anos atrás

O Brasil não deveria assim esse tratado,e nem o que proibi o Brasil de desenvolver misseis com mais de 300km.No artigo de Dalton melo assustou o EUA que viu um cientista Brasileiro calculando até a quantidade de material que usa a bomba w-87 americana(Brasil acha que só abrir as torneiras das centrifucas e produzir o enriquecimento a 90%.Se não tivéssemos assinado este acordo poderíamos ter bombas atômicas táticas é talvez até numa ogiva de um missel intercontinental.Eles falam em desarmamento EUA é Russia,mas o que eles fazem é em vez de ter bombas de 10 megatons eles podem produzir ogivas 100 ogivas de 100kilotons.Inclusive o presidente americano está querendo que o Pais fabrique bombas de 20 kilotons ideal para atacar frotas,e linhas de concentração de tropas(artilharia e blindados)podendo claro ser usado na área fronteiriça da coreia,ela não teria efeito colateral na população.Falam que a china tem 250 e eu acho que deve ter mais de 1000,250 tem irsael claro extraoficial. se o Pais tiver um único missel armado com ogivas nucleares e 20 silos falso o Pais atacante tem que gastar vários misseis para destruir a ameaça.O Brasil teria que ter pelo menos a bomba atômica de pobre.fragmetação com materiais radiativos.

Mariner
Mariner
6 anos atrás

Os EUA consideram ridículo o Brasil construir submarinos nuclear, tem muita lógica eles são nacionalistas e imperialistas , na visão dos americanos o Brasil é a (mama África deles) Acho que é de fato como também o é para a Europa , china ,ETC.Ou o Brasil se impõe como nação o seremos eternos currais .O mundo só conhece um pais independente por sua força bélica ,sendo assim artefatos nuclear para ontem, si é que não o tem.O Brasil pode fabricar este tipo de arma com a maior facilidade pois tem o conhecimento , que nos custou muito caro . Se o presidente Gaisel não compra se a tecnologia nuclear ate raio x importaríamos . Cabe a nós brasileiros rompermos o complexo de vira latas.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Mariner, não é uma questão dos países mais desenvolvidos ou até menos desenvolvidos, mas que são players internacionais de mais peso, nos considerarem eternos currais. O fato é que SOMOS eternos currais. O povo brasileiro gosta assim, e os políticos são o reflexo disso. Não temos maturidade nem para assistir uma partida de futebol, não temos maturidade para debater política local, que dirá política internacional.

Enquanto não atingirmos essa maturidade, enquanto nos olharem de fora e nos virem como um poço de corrupção e um povo mesquinho que só quer ganhar vantagens sobre tudo, seremos sim tratados, e com justiça, como o eterno curral. E assim, com nossos incríveis governantes nas rédeas do país, fazendo N promessas maravilhosas a décadas, ou melhor, a quase um século, todas visivelmente falsas após um mínimo de pensamento crítico, eu diria que é mais seguro para o Mundo, que nós não tenhamos armamentos nucleares.

O que você e vários outros aqui tem que entender, é que armamento nuclear NÃO VAI FICAR SOB CONTROLE DIRETO das FFAA. Fica sob controle e disponibilidade para uso à partir de decisões feitas por POLÍTICOS. Eles que decidiriam quando e como e contra quem utilizaríamos esse tipo de armamento. Eles que providenciariam orçamento para sua manutenção e segurança. Vocês ainda acham que isso seria uma boa idéia?

Pensar nisso é uma temeridade sem tamanho até porque eu garanto que ninguém aqui é vidente para saber que tipo de Presidente teremos no futuro e que tipo de salvaguardas constitucionais teremos para colocar qualquer loucura que um desses Presidentes poderia ter. Como alguém aqui citou ‘Constituições podem ser modificadas.’ Essa frase já demonstra a maturidade do Brasileiro comum em relação à esse tipo de coisa. Afinal de contas, já tivemos o que? Umas sete constituições? Por sorte ninguém leva esse tipo de conversa à sério e acabam ficando apenas os devaneios dos desavisados e crentes do Brasil putênfia.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

A França também já teve uma dúzia de constituições e tem sua bomba,

a China nem possuía forças armadas bem organizadas quando adquiriu sua bomba,

e todas as bombas estão sob os cuidados das FFAA.

Político é que as aciona. Mas político pode ser derrubado…

Ter uma bomba A ou H é uma ideia excelente! Pergunte a quem tem se não é…

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

França? Aquela que foi invadida em duas Guerras Mundiais, teve sua população vivendo sob jugo nazista e depois ainda pode ser invadida pelos soviéticos?

A China não tinha FFAA organizadas? Aquelas que usaram de extrema habilidade em ocultação (apenas o que? Uns 600 mil homens?) quando iniciaram seu deslocamento para território norte-coreano em 1950 e pegaram as forças da ONU com total surpresa, acabando com a possibilidade de uma resolução rápida para a Guerra da Coréia?

E se políticos podem ser derrubados, quem te garante que a pessoa certa não seria derrubada pela pessoa errada? Só de falar isso você já demonstra a instabilidade política brasileira, bem como a falta de maturidade do cidadão brasileiro para esse tipo de assunto, corroborando tudo que eu já postei nesse sentido.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Ninguém garante nada.

Essa ânsia por garantias é insegurança. Deixa de ser medroso!

Instabilidade? Quem tem arma nuclear é instável? Ou quer assegurar a própria existência?

A França invadida 2 vezes ainda não tinha a bomba. Aliás, foi a França que derrotou a Alemanha 2 vezes também, ou estou enganado?

China com extrema habilidade de ocultação me cheira a forças irregulares. Isso não é um poder militar organizado no sentido da palavra usada para descrever isso. Os vietcongues também eram uma força armada organizada? Ou uma guerrilha organizada? Captou a diferença?

Delfim
Delfim
6 anos atrás

Gal. Etchegoyen não tem papa na língua. Terceiro de uma linhagem de Generais, ameaçou processar a Comissão da (in)Verdade após colocarem o nome do pai dele na lista de opressores por engano. Acabou com a menina dos olhos da PresidANTA.

Luiz Claudio Reis de Oliveira
6 anos atrás

PRA QUE ARMA NUCLEAR NO BRASIL ? TEMOS VÁRIAS ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA , A AQUI TEMOS , DIREITOS HUMANOS , MP , PT , PSDB , PMDB , DEM , PP , SUS , BNDES , PCdoB , PSOL , REDE , STF , STJ , TSE , PCC , CV , MENSALÃO , PETROLÃO , …… PÔ SES ACHAM MESMO QUE COM ESSAS BOMBAS QUE TEMOS AQUI ALGUÉM QUER NOS INVADIR E PEGAR O RESCALDO QUE NOSSAS BOMBAS DEIXARAM W GENTE NEM O ESTADO ISLÂMICO TEM INTERESSE NISSO AQUI …PRA QUE? A CONCORRÊNCIA AQUI É GRANDE DEMAIS …TMF

Mariner
Mariner
Responder para  Luiz Claudio Reis de Oliveira
6 anos atrás

Isto é culpa nossa , estes que nos roubam nos governam saíram do povo, das nossas fileiras.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Luiz Claudio Reis de Oliveira
6 anos atrás

Esses são armas de destruição interna.

Precisamos de armas de destruição externa. Podemos testá-las nessa turma, quem sabe?

Se o EI não roubou uma do Paquistão, onde trafegam livremente, ou na França, a colônia deles, por que roubariam uma aqui?

Mariner
Mariner
6 anos atrás

A modernidade das centrifugas Brasileiras é o fato de usar sistema magnético , que não tem atrito de peças , tendo maior desempenho .Quem faz a 20% pode fazer 90% pois tem o conhecimento . Na pior das hipóteses faz uma bomba suja.

Régis
Régis
6 anos atrás

Em 98 um pilantra chamado FHC degolou a promissora indústria e estudos nuclear , hj seríamos uma potência na área e referência mundial tanto no trato militar como civil .O simples fato dos EUA poder atacar com armas nucleares um país que não possuem os mesmos , já seriam razão suficiente para termos algumas centenas , tendo em vista o fato de grande maioria dos nossos políticos , adorarem o dólar , wal Disney , Flórida Miami Beach , fica difícil defender nossos interesses . Vai ver Israel tens razão de nós chamamos de anão político.

camargoer
camargoer
6 anos atrás

Olá Colegas. Anos atrás, li um relatório do MInDef do Japão que fazia uma estimativa dos custos do Japão manter uma capacidade dissuasória nuclear. Isso consumiria metade dos recursos de defesa do Japão. Além dos custos de fabrica-las, existe também o custo de manter a estrutura dos vetores (aviões, mísseis, submarinos). Também existe um enorme custo relacionado à manutenção dos dispositivos (o plutônio ou urânio enriquecido usado como material físsil tem um histórico de decaimento natural que afeta sua estabilidade química e efetividade nuclear. O material precisa ser permanentemente monitorado, reciclado e recondicionado). O orçamento do MinDef japonês é da ordem de US$ 90 bilhões por ano. Portanto, de acordo com o relatório, a capacidade nuclear projetada pelo MinDef japonês consumiria algo como U$ 40 bilhões por ano. Apenas para comparação, o orçamento do MinDef brasileiro é da ordem de US$ 22 bilhões por ano. A conclusão é que se a implementação de uma capacidade nuclear é inviável para as forças armadas brasileiras (a não ser que o orçamento triplicasse, passando dos R$ 80 bilhões de 2017 para cerca de R$ 200 bilhões, ou 15% do orçamento federal. Isso posto, a corrida nuclear entre o Brasil e a Argentina foi encerrada com a criação de uma agência de mútua fiscalização pelos presidentes Sarney e Alfonsin. Foi uma solução muito inteligente porque tornou a América Latina uma região livre de dispositivos nucleares sem a necessidade de interferência externa. Os militares eram contra a assinatura do TNP argumentando que a CF88 já proibia a proliferação de armas nucleares sem a obrigação da fiscalização por agências internacionais nas quais o Brasil não tem qualquer influência (muito diferente da ABACC mantida pelo Brasil e pela Argentina).

Mariner
Mariner
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Não sei se para o Japão é uma questão de orçamento ou medo por ser a única vitima . quanto a orçamento no Brasil , quem quer fazer submarino nuclear não pode desenvolver bombas.Mesmo que tem a diferença de20% para um e 90% para outro.Dinheiro tem falta vontade e coragem.

camargoer
camargoer
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Olá Mariner. São duas coisas distintas. O Art.9 da constituição japonesa impede que o Japão tenha armas nucleares, mas não impede que o MinDef. faça estudos estratégicos sobre o seu uso. Portanto, eles não terão armas nucleares por uma questão constitucional. Por outro lado, o relatório que li dava uma dimensão do custo que seria manter uma capacidade nuclear dissuasória ativa. Aproveitando esse estudo, podemos concluir que para o Brasil seria economicamente inviável. Aliás, seria muito mais caro ter armas nucleares do que o operar uma pequena frota de submarinos de propulsão nuclear. Aliás, o Art.21 da CF88 proíbe o uso de armas nucleares.

Art.9 constituição japonesa.Aspirando sinceramente a paz mundial baseada na justiça e ordem, o povo japonês renuncia para sempre o uso da guerra como direito soberano da nação ou a ameaça e uso da força como meio de se resolver disputas internacionais.
Com a finalidade de cumprir o objetivo do parágrafo anterior, as forças do exército, marinha e aeronáutica, como qualquer outra força potencial de guerra, jamais será mantida. O direito a beligerância do Estado não será reconhecido

Art.21 constituição brasileira a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;

Mariner
Mariner
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Ola camargoer ,a constituição pode ser parcialmente revogada em seus artigos ,como integralmente , basta redigir outra.Tratados pode ser desconsiderados como fez os EUA recentemente ,como pode ser revogados pelo interesado . Os números dos custos não pode ser tão elevados , países mais pobres que o brasil tem poder nuclear.Os Japoneses após a rendição na segunda guerra teve como condição a desmilitarização do pais.Agora os nossos políticos estão preocupados com seus bolsos e não com o pais.

camargoer
camargoer
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Olá Mariner. Concordo que as constituições podem ser mudadas e até desrespeitadas. Isso não muda o fato de que manter uma capacidade de dissuasão nuclear ativa é muito caro. No caso brasileiro, não seria possível incluir e manter uma estrutura nuclear com um orçamento de defesa de US$ 22 bilhões anuais sem inviabilizar as forças convencionais.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Camargoer, belo post. Interessante esse estudo. Mas acredito que aqui podemos esperar custos ainda mais altos nesse sentido, visto que o Japão tem um histórico de pesquisa nuclear muito mais avançado, para não falar de que teriam recursos humanos e tecnológicos, militares e industriais já disponíveis para exercerem essa opção caso quisessem/pudessem. Por esse motivo acredito que os custos para o Brasil seriam bem mais altos.

camargoer
camargoer
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Olá Leandro. Mesmo que os custos fossem menores (menos dispositivos, uma frota de vetores menores, etc) ainda assim seria muito caro para o atual orçamento do MinDef. Para implementar e manter uma capacidade nuclear, o orçamento do MInDef teria que ser ampliado (hoje o MinDef já consome quase 6% do orçamento federal) para não inviabilizar a manutenção das forças convencionais.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Ah sim, concordo plenamente. Não acredito de forma alguma de que fosse ser algo barato. Um bom exemplo disso em relação aos japoneses é a desistência acerca do desenvolvimento de sua aeronave furtiva e a busca por parceiros e outras soluções, provavelmente conjuntas para suas necessidades futuras.

No caso Brasileiro, se mal conseguimos manter o que temos e substituir equipamentos convencionais obsoletos, seguir por uma vertente nuclear não apenas afetaria programas em curso, como também exigiria um aporte significativo de recursos que simplesmente não temos ante as prioridades que certamente serão definidas pelo GF.

camargoer
camargoer
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Olá Leandro. Também acho que este é o ponto essencial para as forças armadas brasileiras não implementarem uma capacidade nuclear. Por outro lado, foi um erro aderir ao TNP. A CF88 e a ABACC eram suficientes para garantir que o Brasil não iria produzir armas nucleares sem a obrigação de estra sujeito a fiscalização da AIEA (na qual o Brasil não tem qualquer peso político). A assinatura do TNP foi contrária a toda a estratégia de política internacional do Itamaraty e de independência das forças armadas.

M.Silva
M.Silva
Responder para  camargoer
6 anos atrás

A roubalheira consome muito mais do que isso e o Brasil continua andando, devagar, mas andando…

É só cortar a roubalheira e manter alguns 6 mísseis de cruzeiro com ogivas de 100 Ktons e outros 20 mísseis ar-superfície, terra-terra, anti-navio de cada um de uns 0.5 Ktons. Mexeu com a gente, morreu.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Concordo com o General e com o Sr. Fernandes. no segundo parágrafo do escuso do General já diz praticamente tudo. Só ler com calma. Este é contra a proliferação… O último parágrafo também é interessante. Um bom arsenal não necessariamente precisa ter mísseis balísticos. a proposta é defender território contra uma força superior. Como nós sabemos um submarino pode levar artefatos próximo à costa do inimigo, Pergunta: Por que a Coréia do Norte não foi bombardeada e até mesmo o Irã? Iraque e Líbia serviram com exemplos.

Bosco
Bosco
Responder para  sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Ele é contra a proliferação mas é a favor que o Brasil tenha? Explica aí!
Quanto à CN e ao Irã, elas não foram bombardeadas porque ameaçam o Ocidente, que tem amarras morais e éticas e está sujeito à criticas do se próprio povo. Fossem adversárias da China ou da Rússia esses países já teriam sido eliminados da face da Terra.
Você realmente acha que a CN pode sobreviver a um ataque nuclear americano? A CN seria varrida do mapa por dois Tridents antes do ditador de cabelo esquisito saber o que o atingiu. A CN é um país pequenos que não tem onde esconder seu arsenal nuclear e ainda não tem submarino dotados de armas nucleares (SLBMs) . Até que isso aconteça (e lembrando que no mínimo 4 submarino SSBNs é necessário para uma dissuasão em tempo integral) eles só existem por conta da “caridade” do fraco Ocidente.
Eles sequer têm meios de detectar um ataque preventivo ao país para poder contra-atacar o Japão ou a CS e sabe o que a China ou a Rússia iriam fazer se fossem avisados 10 minutos antes de verem os Tridents sendo disparados e rumando para a CN? Nadica de nada?
A força da Coréia do Norte e do Irã não são suas armas nucleares e sim é a fraqueza do Ocidente.

Bosco
Bosco
Responder para  sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

O Brasil ainda tem uma vantagem que é seu imenso tamanho onde poderia dispersar e esconder lançadores móveis.
Mas vale salientar que a menos que possamos reagir em tempo real e imediato , armas nucleares não servem como dissuasor. E mesmo que não possamos reagir em tempo real, se o inimigo souber que não teremos como descobrir quem nos atacou, caso tenhamos armas nucleares e meios de entrega efetivos que tenha sobrevivido a um primeiro ataque, não teremos a quem atacar e não podemos simplesmente atacar a um provável agressor.
E não existe isso de ter só “algumas bombinhas” para repelir um ataque. Não é assim que funciona! Se formos ter armas nucleares sob o comando de uma liderança corrupta e moralmente inepta eleita por uma população sem ética e sem moral, que façamos a coisa direito. Teremos que ter submarinos nucleares lançadores de SLBMs de grande alcance, teremos que ter radares de longo alcance capazes de detectar mísseis balísticos, teremos que ter uma rede de satélites capazes de dar o alerta, teremos que ter radares cobrindo nossas fronteiras capazes de nos dar o alerta de mísseis de cruzeiro, teremos que ter centros de C3 dispersos e protegidos, etc.
Se vamos brincar no playground tem que ser do jeito certo porque do jeitinho brasileiro não vai funcionar. Ter meia dúzia de bombas estocadas para serem lançadas pelo A-1 e nada é a mesma coisa. Até poderemos fazer bonito porque “nunca antes na história do país” teremos armas nucleares mas só iríamos causar temor no Paraguai. Como sabemos que quem “em tese” cobiça nossas imensas riquezas (de um povo maltrapilho) são os grandes players nucleares, essas bombinhas não serviriam de nada.

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco, entendi que pra ter mísseis balísticos “não dá”, falta toda a estrutura necessária para operar e tentar se defender de um ataque; mas e quanto aos mísseis táticos nucleares, com capacidade menor ? Não seria interessante ter a capacidade de “deter” um Carrier stryke group (chinês, americano, coalizão da Otan, o que for… ) por exemplo ? O Brasil não tem capacidade convencional de deter um grande player em guerra convencional, portanto os mísseis táticos nucleares não nos daria esta capacidade ? Claro que deveríamos ter os meios lançadores, mas este seriam bem mais baratos de obter, operar e manutenir que os meios para grandes mísseis balísticos.

Bosco
Bosco
Responder para  Roberto Bozzo
6 anos atrás

Roberto,
Vale salientar que as armas táticas saíram de cena no mundo todo porque elas levam invariavelmente à arena estratégica.
Não sairíamos incólumes se utilizássemos armas nucleares táticas para deter uma força tarefa com armas nucleares. A resposta contra nossas forças seriam avassaladoras. Mesmo que num primeiro momento também fosse tática acabaria invariavelmente numa guerra de grandes proporções.
Eu sinceramente não consigo imaginar um cenário em que um arsenal nuclear limitado possa funcionar para a dissuasão.
E como disse num outro comentário, as chances de ataques nucleares cujo autor não pode ser identificado é real mesmo que venhamos a desenvolver todo um sistema de C3I e de resposta imediata.
Como o Putin deixou claro, há uma clara mudança de foco dos mísseis balísticos para os mísseis de cruzeiro e esses são bem mais difíceis de se estabelecer o país atacante.
Um abraço.

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Valeu pelas explicações Bosco.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Bosco
6 anos atrás

E isso não seria uma volta às armas nucleares táticas?

E por que o morticínio não ficaria apenas no TO e se estenderia a alvos civis? Bombardeios estratégicos, não genocídios, são o modus operandi atual.

Bosco
Bosco
Responder para  sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

E a coisa tá é complicando. Países tem bombardeiros e submarino que podem se aproximar furtivamente de um país e lançar mísseis de cruzeiro e aí sequer se tem certeza de quem foi o atacante porque diferente dos mísseis balísticos tais mísseis não podem ser rastreados até a origem.
E os russos ainda adicionaram um fator complicador que é um míssil cruise de propulsão nuclear do tamanho de um Kh-101 e que teria alcance global.
Com as defesas antibalísticas cada vez mais evoluídas pode ser que os sistemas de entrega nuclear migrem para os mísseis de cruzeiro e aí não haverá como saber quem lançou uma arma contra alguém.
Não há nada tão ruim que não possa piorar.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Sérgio, então me explique por que Coréia do Norte e Irã não foram bombardeados nas décadas e décadas que se passaram antes que tivessem armamento nuclear?

A resposta está no primeiro parágrafo da resposta do Bosco. Porque temos conceitos morais típicos do Ocidente que causariam tanta revolta no povo que você iria achar que os protestos contra a guerra do Vietnã após a ofensiva TET eram brincadeira de bebê. E por mais que crucifiquem os EUA por aqui, o povo americano só consegue realmente apoiar envolvimento militar em ‘Guerras Justas.’

M.Silva
M.Silva
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

“E por mais que crucifiquem os EUA por aqui, o povo americano só consegue realmente apoiar envolvimento militar em ‘Guerras Justas.’”

Você sintetizou a razão do motivo dos EUA fazerem bombardeios estratégicos contra alvos específicos e não genocídios civis, e por que uma reação com armas táticas nucleares contra eles repercutiria menos do que massacres megatônicos, e funcionaria como força de dissuasão.

A China já não reagiria assim. Mas não estaria disposta a passar por uma humilhação dessas (ser repelida por armas táticas destruindo suas frotas e calcinando brigadas inteiras).

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
6 anos atrás

Fazendo uma analogia. Imaginemos uma região onde há algumas fazendas com bom território e dentre estas, (Brasil) uma com uma superfície imensa, repleta de riquezas minerais (ferro, manganês, nióbio etc) e mais rica ainda, em riqueza biológica renovável que floresce sob a terra e que poderá ter a cura de várias doenças hoje mortais, e talvez a maior riqueza de todas, a água. Esta fazenda, muito mal administrada e deveras espoliada por seus gestores e seu capataz. Sua segurança é feita por poucos homens, montados em jegues e com arma calibre.22 e uma espingarda calibre .28. Já um pouco longe, vários fazendeiros, alguns com grande territorialidade, mas seus recursos já exauridos, outros , são apenas sítios, sem recursos naturais ou alimentares. Estes, muito poderosos e ricos, extremamente bem armados com seus seguranças empunhando o que há de mais moderno e eficiente no mundo, se vêem sem saída para manterem seu povo, seu status e sua economia, o que será que farão? irão pedir por favor para usar a terra (Brasil) rica do fazendeiro , cujos gestores são corruptos? ou a tomará a força sem praticamente nenhuma resistência? Há vários exemplos na história, inclusive um aqui pertinho, os Incas, qdo no século xvi, os espanhóis por Pizarro, os conquistaram e escravizaram e pegaram tudo que podiam de suas riquezas incluso potosi, após uma pretensa amizade inicial. As potências são piedosas e caridosas, será mesmo? Já em relação ao tratado de não proliferação, as potências pararam de fabricar estes armamentos? diminuíram seus estoques? ou a exigência,é somente para os demais e estas, manterem seu poder, monopólio e pressão sob os outros países? Eua, Rússia, França, Inglaterra, China, Índia, Paquistão, Israel, Coreia do norte realmente pararam de fabricar armamento nuclear? Se um artefato nuclear para defesa não fará diferença, ou obrigará um invasor aventureiro a pensar seriamente nas perdas que terá e se valerá a pena tal empreitada, então para quê investir em programas caríssimos fx, prosub e etc? Estes investimentos e gastos são completamente desnecessários, vamos virar logo o Brasilzinho paz e amor, com entrada livre para todos. Venham, entrem, que a casa é de quem quiser, E ainda temos samba, carnaval, futebol, mulher seminua (adoro por sinal) para os entreter! Patriotismo é coisa séria, é coisa de país poderoso e não é para se ter vergonha e sim, sentir-se honrado, EUA, China, Rússia etc. Me perdoem o desabafo.

Mariner
Mariner
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Saldanha da Gama ,parabéns, belo texto,lembrei das minhas aulas de moral e cívica.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Rapaz vc foi na veia, parabéns!!!

M.Silva
M.Silva
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Concordo.

Mas há pencas de bananas defendendo o contrário aqui.

Bravox
Bravox
6 anos atrás

Duvida em caso um presidente eleito peça um refendo popular para alterar a constituição colocando leis modernas (no caso rasgando essa que é contra armas nucleares entre outras), qual a chance da população votar a favor?
lembrando que nosso povo é mal informado ou odeia o conhecimento(quem estuda é visto como em varios casos).

camargoer
camargoer
Responder para  Bravox
6 anos atrás

Olá Bravox. O Art.60 da CF88 diz que uma emenda constitucional deve ser aprovada pela Cãmara e pelo Senado. Não é possível emendar a constituição por referendo.

§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

Mariner
Mariner
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Quantas alterações recebeu em 2017 , artigos revogados e o que mais tem , mas cumpridos é poucos .Tem até fatiados.

Mariner
Mariner
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Digo ¨emendados¨ na casa da mãe Joana e seus 600 e poucos filhos.

camargoer
camargoer
Responder para  Mariner
6 anos atrás

Olá Mariner. Nenhuma das emendas foi feita por referendo ou plebiscito. Elas foram votadas pelos deputados e senadores, como diz o Art.60.

Mariner
Mariner
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Olá camargoer . Sei que tem que passar pelos deputados e senadores por duas vezes , uma PEC para ser sancionada tem que ter 3/5 dos congressistas ,.Mas vamos ser otimista , vamos que com nova eleição teremos gente mais séria , ou com medo de cadeia .Vigei isto sim é utopia, mais que aramas nucleares.,

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Responder para  Bravox
6 anos atrás

Rasgar a constituição atual seria convocar uma constituinte e isso pode ser perigoso, eu não confiaria nesses políticos atuais para fazer uma nova constituição, além de poderem simplesmente acabar com a democracia como a constituinte da Venezuela.

Paulo
Paulo
6 anos atrás

¨Armas nucleares¨ em um país onde a população alienada elege bandidos, quadrilheiros e terroristas para governá-los e fazer suas leis??
Bomba atômica em um país que troca a Constituição de tempos em tempos, que tem impeachment de tempos em tempos, que as FFAAs precisam socorrer de tempos em tempos e onde tem a maioria dos políticos e (até!) ex-presidentes sendo julgados e indo para a prisão por ladroagem??
Já pensaram esse tipo de gente com um botão nuclear na mão??
Sinistro…

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Essa história das riquezas cobiçadas do Brasil é a mais pura lorota. Nossas cobiçadas riquezas só o são por terem preço e por poderem ser negociadas em Wall Street. Debaixo da terra não passam de cocô de galinha.
Na verdade o que mais interessa ao mundo seria a preservação da Floresta Amazônica como um santuário intocável. Todo mundo já viu esse filme e sabe que a onça morre no final. Nas mãos do Brasil ou do Vaticano o fim da Floresta Amazônica é trágico a longo prazo.
Esse negócio que o petróleo é nosso, que o nióbio é nosso, etc. é história pra enganar trocha que a Esquerda repete pra poder mandar nas estatais que controlam esses ativos mas todo mundo sabe que a esquerda sonha com um mundo sem fronteiras, onde os cidadãos zumbis assexuados possam transitar livremente e onde não há fronteiras estatais. A esquerda ussa esse discurso patriótico e ufanista com fins eleitoreiros e para enganar os incautos.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Caro sr.Bosco, somente para ressaltar, sou nacionalista, e acho que toda a trupe do lula, assim como a do temer, deveriam estar de uniforme listrado com bola de ferro preso aos pés, trabalhando na construção e manutenção de estradas, ferrovias e etc. Sou a favor de uma intervenção militar constitucional no Brasil. Se riquezas estratégicas como urânio, nióbio e até a água, essencial a vida, não são cobiçados por potências estrangeiras,irei respeitar sua opinião sempre com educação, assim como respeito a de qualquer um, seja de direita, centro, esquerda ou nacionalista como eu! Se ninguém cobiça, para quê investirmos em defesa? estas e outras não precisam de proteção alguma! Um bom dia à todos

Bosco
Bosco
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Saldanha,
Eu também sou nacionalista e patriota, mas minha visão parece ser um pouco diversa da sua.
Nações precisam de forças armadas bem antes de petróleo ou do nióbio serem considerados preciosos. Desde a antiguidade, há milhares de anos atrás. Então, não necessariamente as fronteiras de um país são desrespeitadas pelos vizinhos por conta de que suas riquezas minerais são alvo de cobiça. É muito mais complexo que isso.
Na verdade, todo país precisa de um “espaço vital” que pode ser maior do que aquele que possui “legalmente” e daí surgem conflitos entre vizinhos. Claro, a coisa toda é muito mais complexa já que tem a ver com o caldo humano e cultural de uma região.
Países sem nenhuma expressão em termos de riquezas minerais também têm forças armadas, então, conflitos entre nações podem se formar independente deles serem ricos em nióbio ou petróleo ou urânio ou água.
O que eu acho é que não e justificável discurso que defende que tenhamos armas nucleares porque temos riquezas minerais.
Todos os países que desenvolveram um arsenal nuclear caírem em uma ou nas duas situações:
1- tem ameaças reais à sua existência;
2- tem um projeto de nação que deva ser preservado pelo bem da humanidade.

O Brasil não tem nenhuma ameaça real à sua existência enquanto nação e não temos um projeto de nação.
A suposta ameaça do qual seríamos vítima diz respeito à cantilena de que somos um país abençoado por Deus e motivo de cobiça alheia e que as grandes potências do mundo só fingem que somos um zero à esquerda mas que na verdade somos o ó do borogodó da sobrevivência do gênero humana na Terra. Eu discordo. Enquanto acharmos que nossas riquezas minerais é o nosso passaporte para o futuro e para sermos respeitados estamos lascados e mal pagos.
Nosso riqueza deveria ser o povo, dotado de orgulho de ser brasileiro, trabalhador, honesto, pacífico, respeitador das leis, dos mais velhos, dos professores, um povo ordeiro, que valoriza o que tem valor e despreza as inutilidades. Deveríamos antes de nos preocuparmos com o nióbio, dar educação de qualidade para o povo. Permitir que nossos jovens tenham empregos. Elevar o nível de nossa ciência e tecnologia. Que possamos receber bem os turistas cobrando preços justos. Que possamos integrar as próximas missões para Marte e que possamos dentro de 50 anos estarmos buscando água nos anéis de Saturno e nióbio no cinturão de asteroides.
Enquanto tivermos a cabeça de que somos cobiçados porque temos nióbio e tivermos a cabeça de que um dia ficaremos ricos e progressistas porque estamos vendendo commodities a preços justos para as grandes potências, seremos sempre o eterno país do futuro deitado em berço esplêndido.
Um abraço.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco,

Ah é que é só a esquerda que defende essas lorotas. Pega um vídeo do Boçalnaro e do Enéas e verão que os discursos são os mesmos quande se refém aos recursos naturais, a menos que eu esteja enganado sobre a posição política destas duas figuras.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

Correção: Onde lê-se “quande” e “refém”, leia-se quando e referem-se.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

Offended leftist detected!
Esquerdista ofendido detectado!

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
6 anos atrás

O Brasil, tem de ter arma nuclear.Há como vai ser? Do mesmo modo que EUA,URSS,China e outros menos importante fizeram.Lá nesses países citados, tem as mesmas mazelas que aqui.E nem por isso eles deixaram de fazer as suas.

Fernandes
Fernandes
6 anos atrás

O Art.21 constituição brasileira diz que toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos. Querem finalidade mais pacífica do que a capacidade de dissuasão? Acho que os Advogados estão aí para defender essa tese…
Em resumo, eu concordo com o General Etchegoyen e com os demais comentaristas que defendem que que nosso País tenha essa capacidade de fazer países belicistas pensarem melhor antes de que seja cogitado qualquer ataque a nossa soberania.
Não gostaria de que lá na frente, as gerações futuras nos culpassem por sermos fracos e vassalos, aceitando a todas as regras que nos são impostas pelo países que detém o poder e controle dos destinos mundiais, enquanto que os mesmos continuam na sua busca por consolidação eterna.

M.Silva
M.Silva
Responder para  Fernandes
6 anos atrás

Para assegurar a paz no Brasil e manter agressores afastados das nossas fronteiras, esse armamento nuclear não seria um fim pacífico? Afinal, não estaríamos agredindo ninguém e só as usaríamos em legítima defesa e em estado de necessidade…

Armas servem para atacar (fim belicoso) e para defender (fim pacífico). Mas a propaganda contra armas confundiu a cabeça de muita gente quanto a isso.

_RR_
_RR_
6 anos atrás

Prezados,

A rigor, é possível dizer que o Brasil já detêm a tecnologia para constituir uma arma nuclear. Lembro-lhes que já é dominado o ciclo do refino do Urânio. Isso, por si só, já pode se constituir em fator dissuasório.

Também recordo-os que existem outros tipos de armas que podem fazer o mesmo, isto é, ter peso dissuasório quase igual.

A esmagadora maioria das armas químicas, por exemplo, custam uma fração do que custariam artefatos nucleares e normalmente são mais fáceis de serem mantidas e dispersadas.

Também é possível a construção de um arsenal nuclear “sujo”. Aliás, isso é algo que certamente poderia ser feito rapidamente, e não requer nada de extraordinário.

Enfim, se o País enveredar para esse caminho, deve saber exatamente o que está construindo e para quê… E principalmente, deve ter noção da responsabilidade e das consequências que certamente irão advir dessa postura.

Francamente, tenho pra mim que qualquer arsenal desenvolvido pelo País ( dado que os potenciais adversários estão a distância excessiva ), deve sê-lo com base em meios para leva-lo ao longe. Em outras palavras, implica-se aí a concepção de um sistema de armas que englobe um submarino nuclear próprio para tal e um artefato a ser lançado a partir dele; ou seja, o mais complicado…

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

Senhores
O Brasil NUNCA teve arma(ogiva) nuclear.
Não se tem uma arma dessas, sem testar, pois o teste Q revela ela, levando ao seu principal uso, qual seja dissuasão.
Temos conhecimento pra ter? Sim.
Temos condições de ter? Não. Só se tivermos o orçamento de defesa aumentado pra CARAMBA. E se aumentá-lo, há outras prioridades MUITO mais importantes.
Podemos ter? Não. A constituição não permite.
Precisamos ter? Agora não, mas do jeito Q caminha a humanidade e com os recursos Q temos aqui no Brasil, pode ser Q daqui uns 30 a 50 anos, precisaremos. Em Q pese Q existem outras armas dissuasórias.
Cabe ressaltar, Q o tamanho do Brasil e sua economia são dissuasórias por si só.
Sds

Tomcat3.7
Tomcat3.7
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Creio que precisaremos em menos de 30 anos ,não só destas armas como de muito mais atenção à defesa nacional com investimento forte em reequipamento decente das forças armadas. Nossas terras agricultáveis e água potável serão o maior bem e mais desejável entre as nações num futuro não muito distante e por isso temos que ter com que nos defender de possíveis invasores .

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Tomcat3.7
6 anos atrás

Isso aí. Vamos vender batata para comprar computador. Percebe-se que faz total sentido econômico…

João Machado
João Machado
6 anos atrás

bom dia a todos.
Lendo o ultimo post do Bosco, me lembrei deste video:

https://youtu.be/Sd_Bdoi1acs

Apesar de um tanto cético, vejo sentido em varias das colocações apresentadas

MadMax
MadMax
6 anos atrás

Com os recursos orçamentários atuais, falar em armas nucleares é asneira.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
6 anos atrás

Caro sr.Bosco, somente para ressaltar, sou nacionalista, e acho que toda a trupe do lula, assim como a do temer, deveriam estar de uniforme listrado com bola de ferro preso aos pés, trabalhando na construção e manutenção de estradas, ferrovias e etc. Sou a favor de uma intervenção militar constitucional no Brasil. Se riquezas estratégicas como urânio, nióbio e até a água, essencial a vida, não são cobiçados por potências estrangeiras,irei respeitar sua opinião sempre com educação, assim como respeito a de qualquer um, seja de direita, centro, esquerda ou nacionalista como eu! Se ninguém cobiça, para quê investirmos em defesa? estas e outras não precisam de proteção alguma! Um bom dia à todos

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Ahhh e ainda há a riqueza alimentar, muito mais importante para a manutenção da vida que a financeira!!!

Gabriel2
Gabriel2
6 anos atrás

Se tivéssemos armas nucleares estaríamos cercados por bases americanas e com um monte de sansões econômicas…a América não é a Ásia, aqui é quintal do tio sam

Control
6 anos atrás

Srs
Esqueçam o petróleo, o nióbio e outros minérios, eles são importantes economicamente, mas estrategicamente, as grandes riquezas do Brasil são as terras para agricultura e a floresta amazônica.
Conforme aumenta a população mundial e menos terras ficam disponíveis para a produção de alimentos, mais importantes ficam as terras ainda disponíveis para isto.
E o Brasil possui a maior reserva de terras para a produção de alimentos do mundo, que o diga a China que aqui vem investindo para garantir o jabá para sua população.
A floresta amazônica, por outro lado é a última grande reserva terrestre de seres vivos e tem grande importância na definição do clima do planeta.
Se as condições climáticas evoluírem conforme os cientistas do clima estão prevendo e continuarmos a “proteger” a floresta como estamos fazendo, a Amazônia como um todo acabará sob o controle da ONU ou de um dos integrantes do CS.
Ou seja, terras e florestas são nossos bens mais valiosos e que estão sob os olhos interessados da comunidade internacional, particularmente dos países mais populosos e dependentes da importação de alimentos e sujeitos a piora das condições climáticas.
Sds

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Control
6 anos atrás

Meu caro, onde assino? foi exatamente o que eu quis dizer, mais importante que as riquezas que estão abaixo da terra, são as que nascem sobre ela e a água fonte essencial da vida! e um pais com vasta população, terras exauridas como a china, ou irá comprar as terras que deseja, ou irá tomá-las. O ideal seria um mundo sem armas nucleares.Por que invadiram o Iraque, a Siria e não a Coréia do norte? Qual a motivação das guerras? todas que pensarem, o Brasil está incluso em uma. Um bom dia!

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

sobre não, sob!!!!!!!

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

estou ficando velho, é acima e não sob!!! me perdoem

Bosco
Bosco
Responder para  Control
6 anos atrás

Control,
Sobre nióbio e petróleo, desde que Don Pedro era criancinha que o petróleo é nosso e até hoje somos do Terceiro Mundo. O petróleo não conseguiu nos erguer à estatura de um país de primeiro mundo e nem nossa população experimentou níveis de qualidade de vida invejáveis. Apesar do petróleo ser “nosso” (seja ló o que isso quer dizer tendo em vista que hoje eu paguei o litro de gasolina mais caro do mundo).
Já em relação à Floresta Amazônica ser cobiçada por ser a última reserva natural intacta do mundo e que dela depende a existência da humanidade no planeta Terra, então você acha que devemos utilizar armas nucleares contra qualquer um que queira nos tirá-la para preservá-la, enquanto nós a estivermos destruindo-a? Devemos então usar nossas bombas nucleares para proteger os lenhadores criminosos?
E em relação às área agricultáveis? Será que não seria melhor nós produzirmos alimentos para o mundo? Será que realmente alguém irá nos invadir para plantar aqui e no processo nos deixar em guetos murados morrendo de fome? Não me parece ser uma ideia realista.
A minha visão é que enquanto nossa riqueza for mineral ou vegetal ou animal e não o próprio elemento humano que por aqui habita, estamos condenados a sermos eternos figurantes e nossa população condenada a ser essa massa desorganizada e bolorenta que é.

Control
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Srs
Jovem Bosco
Quanto ao petróleo, os brasileiros são enganados desde a época do Getúlio Vargas com o tal “o petróleo é nosso”, onde acabaram engolindo um monopólio, o que, naturalmente resultou em preços altos e serviços precários, pela ausência da força reguladora da concorrência.
O nióbio está na moda, mas creio que não inventaremos um monopólio para ele e sua exploração acabará acontecendo de maneira mais sensata.
Quanto a floresta amazônica, sendo, como dizem os cientistas, um bem importante até para a sobrevivência da vida no planeta e,naturalmente, da espécie humana, deveríamos tratá-la com o maior cuidado e responsabilidade. É certo que não fazemos isto, pelo contrário, estamos a destruir a floresta do modo mais imbecil possível, tocando fogo.
Se considerarmos os aspectos morais ou aplicarmos um mínimo de lógica, a decisão mais sensata seria colocar a floresta sob o controle de criaturas mais responsáveis. Cabe a dúvida se os dirigentes da ONU ou dos países que compõe o CS são sensatos e responsáveis.
Quanto a questão das terras para a produção de alimentos, é óbvio que para o Brasil e mais particularmente, para os envolvidos com o dito agronegócio, é ótimo que a demanda aumente, o que significa maiores preços, porém se o cenário beirar o catastrófico, com a fome se espalhando pelo mundo, o que pode acontecer?
O mundo entrará em harmonia e todos passarão um pouco de fome para que todos sobrevivam, inclusive os brasileiros? Ou os povos que tiverem maior poder econômico e/ou militar irão prevalecer e os que não puderem serão condenados a morte?
A história humana tem muitos exemplos de períodos de fome onde pereceram populações inteiras e, em geral, prevaleceu a segunda opção.
Outro ponto a lembrar é que a falta de recursos para alimentação leva a migrações, o que já está acontecendo na África subsaariana.
E, no caso da opção de que quem pode mais chora menos prevalecer, como fica o Brasil com o seu grande território com baixa densidade populacional e passível de grande produção de alimentos?
Como os brasileiros irão resolver a questão e defender os seus interesses?
Com declarações de bom mocismo? Com discursos na ONU? Com desfile das escolas de samba? Convidando os adversários para uma partida de futebol?
O que podemos observar é que, pelo menos a China, aparentemente, já estabeleceu sua politica e vem investindo econômica e politicamente em países da África e América do Sul, buscando a produção de alimentos de seu interesse.
E o Brasil, o que está fazendo ou fará?
Sds

Fernandes
Fernandes
6 anos atrás

Muitos participantes nos debates, muitas opiniões diversificadas, tema quente.
Parabéns General Etchegoyen pela sua coragem em abordar este assunto que é um tabu neste País, mas que por ser de vital importância, não deveria nunca ser esquecido.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Até munição de revólver tem prazo de validade e depois de 2 anos estão praticamente imprestáveis. Uma bomba nuclear é um dispositivo um milhão de vezes mais complexo e precisa ser conservado adequadamente, com manutenção constante, para estar pronto na hora “h”.
Não é porque um física brasileiro destrinchou as equações da ogiva W-87 ou porque o Brasil tem centrífugas eletromagnéticas ou porque furamos um buraco não sei onde que temos a bomba ou que temos como fazê-la a nosso bel prazer ou armazená-la de forma adequada, por mais básico que seja o desenho de uma e por mais que sua configuração seja conhecida até por alunos do secundário.

camargoer
camargoer
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Olá Bosco. Você está certo. O primeiro desafio é que o material físsil não é estável ao longo do tempo. Ele irá manter o decaimento nuclear, o que significa que a sua composição será alterada com o tempo, podendo no limite ficar abaixo da condição crítica (quantidade necessária para ter a reação em cadeia). Outro problema é que com a alteração da composição, pode ocorrer mudança da estrutura cristalina ou alteração no diagrama de fases, o que pode levar a uma expansão ou retração do material, o que levaria a trincas, fraturas, por exemplo, danificando o dispositivo. Outro problema é a emissão de neutrons durante o decaimento nuclear enquanto o dispositivo está armazenado, o que pode mudar as características fisicoquimicas dos dispositivos ao redor do material físsil e comprometer o desempenho do artefato. O ideal é acionar o dispositivo enquanto é novo (como os EUA fizeram na Segunda Guerra) porque se ele for estocado, a evolução do material físsil ao longo do tempo pode mudar o seu desempenho. Estas coisas acontecerão em qualquer condição que o dispositivo seja estocado porque é inerente ao decaimento nuclear do material físsil. É preciso recondicionar o material periodicamente para mante-lo em condições de operação. Uma parte delicada é trabalhosa é a separação dos elementos gerados durante o decaimento nuclear. O pior de tudo é que ainda estamos aprendendo a química e a engenharia de materiais do material físsil (muito diferente dos materiais convencionais que já foram exaustivamente estudados). Por fim, não menos importante, como você mencionou, ainda tem a manutenção do dispositivo em si (detonadores, partes micromecânicas, eletrônica) e a manutenção dos vetores que levarão o dispositivo ao alvo.

Bosco
Bosco
Responder para  camargoer
6 anos atrás

Camargoer,
Valeu!
Vale salientar que o custo de se manter operacional as armas nucleares é um dos grandes incentivadores da limitação de armas.
Não me lembro mais quando há alguns anos li o quanto custava cada ogiva americana para ser mantida funcionando e sem segurança. São milhões de dólares por arma nuclear por ano.
Vou dar uma olhada mais tarde pra ver se encontro o artigo.
Um abraço.

camargoer
camargoer
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Olá Bosco.
Seria ótimo se você encontrasse esse relatório para baixarmos. Fiquei bem interessado neste texto.
Para quem ficou interessado, tem uma dissertação de mestrado “Política Externa Brasileira e o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Da resistência à adesão” de 2011 que pode ser um texto interessante para entender como ocorreu a adesão do Brasil ao TNP. Ainda não tive tempo de ler o trabalho.

Samuca
Samuca
6 anos atrás

Na teoria o general tem razão, mas olhando pelo lado prático, sua colocação está supervalorizando um papel que o Brasil não tem no campo geopolítico.
O país se encontra numa região do planeta que é pejorativamente conhecida mundo afora como quintal norte-americano, estando seus países sob a proteção militar norte-americana, independente das ‘variações de humor ideológico’ provenientes da situação política doméstica do país americano (americano no sentido de pertencer a uma das Américas) em questão. Mesmo quando há uma dissensão ideológica entre os EUA e algum país do seu quintal, como que existe atualmente com a Venezuela ou Bolívia ou Cuba, é óbvio que os americanos podem ‘consertar’ (sob seu ponto de vista) a situação mediante simples esforços no campo político-cultural-econômico, jamais precisando recorrer a uma intervenção armada de seus próprios soldados, visto a disparidade de forças em todos os campos (político, econômico, cultural, militar, etc) entre os EUA e um país do seu quintal. Basta ver a História: quando algum soldado americano teve que desembarcar em algum país do continente cucaracha (as 3 Américas) fora Granada em 1983?! Por exemplo, aqui em 64 nem foi preciso, assim como também não foi preciso na Argentina nos anos 70, só para citar os dois países teoricamente mais poderosos do continente.

Vader
6 anos atrás

Paranoia the law!

Mateus
Mateus
6 anos atrás

Com um artefato nuclear nós impediríamos qualquer tentativa de agressão contra o nosso território.

Não precisamos de mísseis balísticos, apenas de uma artilharia nuclear. Ogivas com 0,5 a 5 Kilotons já seria mais que suficiente.

Faríamos negação de território para qualquer inimigo.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Mateus
6 anos atrás

E para qualquer amigo também, pelo visto…

Claudiney
Claudiney
6 anos atrás

Bosco 8 de Março de 2018 at 7:54
“(…)
Esse negócio que o petróleo é nosso, que o nióbio é nosso, etc. é história pra enganar trocha (…)”

Bosco, se me permite. A questão dos nossos minérios pode não ser urgente ou alarmante no momento, mas devemos sim nos precaver. Veja:

“Uma larga gama de metais e minerais não-combustíveis é crítica para nossa base de produção comercial, nossas esperanças de uma transição para uma economia baseada em tecnologia limpa, inovações sustentáveis no setor de alta tecnologia e sistemas de armas avançados que permitam aos nossos militares efetivamente cumprir sua missão de proteger nosso país e projetar o poder americano por todo o planeta. Dessa forma, o acesso a minerais e metais críticos se torna uma questão de segurança nacional.” “American Resources Policy Network Report”

Junte a isso o caso do Arco de Crise apresentado por Brzezinski e o Project for the New American Century – PNAC e suas consequências para várias nações, é sempre bom ter um pé atrás com todas elas, inclusive o nosso Big Brother do norte.

Acima dei uma amostra de documentos que são norteadores da política externa e militar americana.