Governo corta pela metade investimento em monitoramento de fronteiras
Sistema do Exército é considerado um instrumento de segurança pública e nacional e também visa a coibir crimes ambientais e o contrabando
Leandro Prazeres e Wellington Ramalhoso Do UOL, em Brasília e em São Paulo
O projeto que o Exército concebeu para defender a fronteira do país e ajudar a combater crimes como o tráfico de drogas e de armas sofreu um grande corte no ano passado.
De 2016 para 2017, o investimento do governo Michel Temer (MDB) no Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) despencou de R$ 285,7 milhões para R$ 132,4 milhões, uma redução de 54%. Os dados são de um levantamento feito pelo UOL com base no Siga Brasil, sistema de informações sobre o orçamento público federal, e foram coletados em fevereiro deste ano. Os valores foram atualizados pela inflação no período.
A implantação do Sisfron começou em 2013 e abrange atualmente uma faixa de 650 quilômetros em Mato Grosso do Sul, vizinho do Paraguai e da Bolívia. Isto equivale a somente 4% dos 16.686 quilômetros de fronteiras do país.
Inicialmente, a previsão era que o sistema funcionasse em toda a linha fronteiriça brasileira a partir de 2022, mas atualmente a estimativa é que isto aconteça daqui a 17 anos, em 2035, a depender, segundo o Ministério da Defesa, da “manutenção do fluxo orçamentário”.
Segundo o general Gerson Forini, gerente do projeto Sisfron, o custo da implantação do sistema em toda a fronteira nacional está estimado em R$ 11,9 bilhões.
Investimento abaixo do previsto e orçamento menor em 2018
Além de inferiores na comparação com o valor efetivamente gasto no ano anterior, os R$ 132,4 milhões investidos no Sisfron ficaram bem abaixo do montante reservado pelo governo no início de 2017, conhecido como “dotação inicial”.
Naquele ano, a gestão Temer reservou R$ 449,7 milhões do Orçamento da União para a implantação do projeto, mas desembolsou somente os R$ 132,4 milhões já citados, o equivalente a 29% do previsto. Cortes e contingenciamentos feitos pelo governo levaram a esta redução.
Em 2018, o valor reservado pelo governo para o programa caiu para R$ 391,5 milhões, uma redução de 16% na comparação com o inicialmente previsto no ano passado.
As consequências do contingenciamento de recursos do sistema já foram criticadas pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. No ano passado, ele disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que isto “compromete” o Sisfron.
“De uma maneira geral, muitos dos causadores do problema de segurança pública nas grandes cidades passam pelas fronteiras”, afirmou o comandante em agosto. “É essencial mantermos as fronteiras sob vigilância. Precisamos aplicar a tecnologia, um sistema avançado, que permita o monitoramento.”
O sistema inclui materiais e redes de sensoriamento, centrais de comando e controle, além de integração com sistemas da Polícia Federal e das polícias estaduais para garantir o fluxo de informações. Ele varre uma faixa de 150 quilômetros de largura na linha de fronteira.
Neste ano, o programa deverá ser levado para 1.950 quilômetros de faixa de fronteira nos Estados do Paraná e de Mato Grosso. O consórcio Tepro, formado pelas empresas Savis e Bradar, controladas pela Embraer, é responsável pela implantação do sistema.
“No Rio não se produz droga: ela entra pelas fronteiras“
A advogada Isabel Figueiredo, integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ex-diretora da Secretaria Nacional de Segurança Pública, avalia que as dificuldades orçamentárias também afetam outras medidas do governo federal voltadas para o combate a crimes na fronteira.
“O Sisfron é fundamental, mas é muito importante que ele seja articulado com outras iniciativas do governo federal como a Enafron [Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras, projeto criado pelo Ministério da Justiça] e o trabalho da Polícia Federal. O governo atual fez um baixo investimento no Sisfron e fez um investimento ainda menor nas outras medidas”, afirma.
“No Rio não se produz droga: ela entra pelas fronteiras. Enquanto não se der a devida importância às fronteiras, a torneira continua aberta e agir no Rio é como enxugar gelo. E a intervenção tem mais um caráter de espetáculo e marketing por parte do governo federal”, comenta Isabel, que foi diretora da Secretaria de Segurança Pública durante o governo Dilma Rousseff (PT).
Para o chefe da Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fabrício de Oliveira, a relação entre a porosidade das fronteiras brasileiras e a crise da segurança pública no Rio é grande.
“O controle das fronteiras é um desafio de todos os países, muito mais de um país como o Brasil. É evidente que, se conseguirmos barrar a entrada de armas [pelas fronteiras], a tendência é que o cenário melhore”, diz Oliveira.
O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira, afirma que o Sisfron é elemento importante no combate ao tráfico. No ano passado, a polícia sul-mato-grossense, que conta com informações do sistema de Exército, apreendeu 427 toneladas de drogas, principalmente maconha e cocaína, marca recorde no Estado.
Quanto ao corte de verbas na ampliação do projeto, Videira sugere que o governo federal agilize os leilões de imóveis confiscados de traficantes e invista o dinheiro no Sisfron.
Governo afirma que desenvolvimento exige tempo
Questionado sobre o atraso na implantação do Sisfron, o Ministério da Defesa afirma que o desenvolvimento tecnológico do sistema exige tempo. “Cabe ressaltar que aquisições de materiais de defesa e tecnologicamente avançados exigem avaliações específicas, por vezes mais prolongadas. Por essas razões, não há como afirmar que até o presente momento eventuais atrasos estejam invariavelmente associados à redução no volume de recursos”, diz em nota o Ministério da Defesa.
“O desenvolvimento do projeto mostrou que o prazo anterior não era exequível. A disponibilidade orçamentária também mostrou que a gente não ia conseguir [cumprir]. A conjunção dos dois fatores levou a uma extensão do prazo”, afirma o general Gerson Forini, gerente do projeto.
Forini também contesta a informação de que o orçamento do projeto caiu em 2018. Para ele, o valor previsto para este ano não deve ser comparado com o que estava previsto para 2017. Ele defende a comparação entre os valores autorizados pelo governo.
No ano passado, a administração federal chegou a autorizar o gasto de R$ 266 milhões, embora tenha investido menos do que isto. Em 2018, até o momento, autorizou o gasto de R$ 391,5 milhões, uma cifra mais alta, portanto. O valor autorizado, no entanto, não garante que o montante será efetivamente gasto no mesmo ano.
FONTE: UOL
Tem áreas nas fronteiras que só serão acessíveis daqui a 200 anos. Deveriam minar tudo
Pra mim não é nenhuma novidade.
Afinal, os governos de 1995 só anunciam alguma novidade para os militares quando querem fazer propaganda e olha que isso já faz 23 anos!
Jênios.
Depois querem que uma intervenção de certo!
Enquanto tivér fronteira sem segurança, entra tudo, quanto e quando quiserem.
É notória o interesse de uma fiscalização falha e ineficiente….os envolvidos estão em todas as esferas.
Como pode dar certo este país?
A idéia é não dar certo, pois dar certo contraria seus interesses.
Isso demonstra bem o total desprezo pela nação que nossos governantes tem. Não se trata só do grande mal que fronteiras ” livres” causam nas grandes cidades ( tráfico de drogas e armas ) mas ao contrário de governantes de grandes nações que fazem o possível para dominar territórios fronteiriços , seja politica, econômica e até militarmente, nossos políticos não tem o mínimo de interesse em proteger e manter a grandiosidade desse país. Marechal Rondon deve estar se revirando na tumba.
Somos governados por pessoas sem um mínimo patriotismo, gananciosos e usurpadores que só pensam em encher os bolsos sobre os cadáveres do povão(massa de manobra sem uma devida ,e de qualidade, educação ) e depois pedem asilo político mundo afora . Covardes, pra mim iam todos pro paredão de fuzilamento, isso no caso de se recusarem a trabalhos forçados por uns 20 anos após a devolução de todos os seus bens e dinheiro nos bancos.
Sem investimento nos equipamentos das FA’s pra bem cumprirem sua função ae fica difícil de acabar com a criminalidade.
Será que vai ser tarde demais quando o “Gigante” acordar ?
E ainda tem quem achou que a intervencao no Rio de janeiro e coisa seria,pobres criancas que nao cansam de serem enganadas.
República de Bananas, governada por bananas.
Não vamos nos auto-enganar.
Mesmo que o Sisfron estivesse funcionando de forma plena, continuariam entrado drogas, armas, cigarros e etc pela fronteira. Aliás, aposto que muita coisa passa onde o Sisfron já foi instalado.
Nem os EUA conseguem manter sua fronteira impenetrável.
É mais fácil fazer apreensões nas estradas, principalmente se tiver informações dos serviços de inteligência.
A PRF apreende muito mais droga do que todas as FAs juntas.
So lembrando que este mesmo governo que corta 300 milhoes e poucos na vigilancia das fronteiras, libera 1,5 bilhoes de emendas parlamentares em trocas de votos, mas isto essas emendas estao na lei, ainda vai ter quem escreva isso, a seguranca nacional so na lei da Joana.
Que maravilha.
Os traficantes agradecem.
Tolo quem acreditou que a intervenção no Rio era para combater a criminalidade. Temer que se reeleger e os defensores do bandido bom e bandido morto compraram a ideia.
Olá a todos!
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Não tem dinheiro! O país está quebrado! O governo corta tudo que pode para honrar os gastos obrigatórios. Não estou defendendo o governo que está aí, mas ninguém consegue fazer nada sem liberar as emendas dos parlamentares. O próximo presidente vai ter de fazer o mesmo se quiser ter alguma governabilidade. E vai ter de cortar despesas também.
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Alguém citou aí pra cima o caso dos cigarros. Os impostos aqui são tantos, na tentativa de inibir o consumo, que geramos emprego no Paraguai. Quem fuma não vai deixar de fumar, vai acabar comprando um produto inferior, produzido sem controle de qualidade nenhum no país vizinho, para pagar um preço menor. O cigarro mais vendido no Brasil disparado é o San Marino, fruto de contrabando (segundo uma reportagem que eu li, cerca de 40% do mercado é abastecido por cigarros produzidos no Paraguai). Na tentativa de inibir o consumo, o brasileiro acaba consumindo um produto que faz ainda mais mal para a saúde. O Brasil exporta fumo para o Paraguai (o Paraguai é o maior importador em nosso continente) e compra cigarro contrabandeado de lá. Olhem que maluquice.
Este Sisfron é uma enganação desde o princípio, uma fronteira gigante como a nossa nunca vai ser controlada, isso não é possível.
Sou entusiasta e defensor do investimento nas FFAAs.
O problema é que isso não é prioridade de um lado e de outro a estrutura militar brasileira é custosa demais (aposentadorias e outros penduricalhos) e não quer mudar. Não temos um ganha-ganha e sim um engana-engana.
É só ver o SIVAM, quanto custou para a sociedade e ver o resultado prático. Nada mudou por lá.
Todo o discurso do SIVAM foi só para justificar os aviões AEW, RADAR, Super Tucanos etc e a FAB conseguiu no fim das contas.
Com o SISFRON e a tal da Amazônia Azul é a mesma coisa. Uma ação de Mkt voltada a criar um discurso para mídia e população para justificar mais dinheiro. Daqui a 20 anos será a mesma peneira.
Como se falar em intervenção no RJ para coibir a violência se nas fronteira fica sem policiamento?!?
A general da reserva Mourão já esbravejou que não adiantar fazer essa intervenção se cuidarem das fronteiras.
Alguém vai dizer: Isso não é função do exército! Tb não é função do exército fazer policiamento no RJ.
Li que sem ninguém vigiando é melhor colocar minas?!? Deixa um civil morrer pisando numa mina para você ver o enxame de carniceiro querendo aparecer em cima do exército, que dirá se for uma criança!!!
Como diz a música famosa: “… Brasil, Qual é o teu sócio?!? Qual é o seu negócio?!? Confia em mim!!!…”
Rafael Oliveira 5 de Março de 2018 at 15:28
“Não vamos nos auto-enganar.
Mesmo que o Sisfron estivesse funcionando de forma plena, continuariam entrado drogas, armas, cigarros e etc pela fronteira. Aliás, aposto que muita coisa passa onde o Sisfron já foi instalado.
Nem os EUA conseguem manter sua fronteira impenetrável.
É mais fácil fazer apreensões nas estradas, principalmente se tiver informações dos serviços de inteligência.
A PRF apreende muito mais droga do que todas as FAs juntas.”
Rafael, perfeito!
Não sou contra o Sisfron, mas acho que , paulatinamente, podemos investir aos poucos lá e na Inteligência das Divisas e estradas com a PF e PRF.
Não precisam de passar pelo mato e rios, hoje estão utilizando as principais rodovias brasileiras: Via Dutra, BR-101, 116, etc.
O que vai resolver na fronteira é o Governo Brasileiro pressionar politicamente, inclusive com as FFAA, os vizinhos paisecos bananeiros como paraguai, bolivia e venezuela, para combaterem os crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas, tráfico de armas, tráfico de pessoas, quadrilhas de coyotes, contrabando e terrorismo islâmico.
Criar dificuldades para vender facilidades, essa é a tônica de todos os desgovernos nos ultimos 30 anos. Falácia e hipocresia, pois sabem que o povo ignorante e semi alfabetizado engole tudo e faço das palavras do Sr. Luiz,as minhas. Brasil, qual é o teu negocio???????????????????
As aduanas brasileiras são uma piada.
Em muitas trabalha apenas um, só um, fiscal receita. Apenas isso. É uma piada.
Sei que faço um desserviço alardeando isso aqui, mas sei que a grande maioria dos leitores da
Trilogia são de pessoas de bem, e não devem comentar isso próximo de maus ouvidos, mas é importante falar para que as autoridades, se querem mesmo um país melhor e mais segura para suas famílias, tomarem alguma iniciativa a fim de aumentar o efetivo nas aduanas.
Muito pior é a situação dos campos e rios sem nenhuma forma de patrulhamento.
Essa ideia de minar grande parte não é ruim,não fazer-se um cerca dupla paralela,de 100mts entre elas e mina no meio e uma estrada de terra em paralelo a fronteira,sendo percorridos com uma vant com câmeras,e soldados de carro em sentido contrario.A vigilância e possível sim.Na segunda etapa e nas estradas em locais próximo a fronteira.E a ultima etapa e nas entradas de grande centro(centro do consumo)Sei que a bandidagem é esperta vão arrumar um meio de passar alguma coisa,mas nem todo o sistema é perfeito.Lembro do problema que Mussolini teve na libia e teve que fazer uma cerca com posto de vigilância,ficou caro mas resolveu.
Como se mina uma extensão de mais de 20.000 quilômetros? É impossível, ainda mais pela região da floresta. Grande parte das fronteiras se dá pro florestas. A maior parte do tráfico nessas regiões é escoado por rio. O resto já está dentro do país e entram por carro.
Fora que estamos cercados por vizinhos que fabricam drogas com ajuda do próprio governo, como Bolívia e Paraguai.
É uma luta impossível.
Billy,
Concordo totalmente. Porque nós temos que gastar bilhões para vigiar as fronteiras enquanto os países vizinhos não se mexem.
Temos que pressionar tudo, fechar as fronteiras temporariamente com os países que mais fornecem armamento ilegal e dar carta branca para os soldados atuarem com o dedo no gatilho. Temos que dar um ultimato, já chega. Se houvesse uma participação de ambos os lados daria sim para fiscalizar toda a fronteira do Brasil. O problema é o Brasil? É o Brasil que fornece as armas?
Alguém acredita em controle de fronteiras com 200 mil haitianos ilegais no Brasil? A viatura da polícia passa do lado deles e não acontece nada, um verdadeiro apagão na segurança pública nacional…se entrar pessoaslivremente, imaginem armas, drogas e tudo de ruim que existe. Tão verdade que dizem que o Paraguai é a meca dos carros roubados do Brasil.
Gostaria de saber onde estão todos estes haitianos que falam? Aqui no RJ eu nunca vi. Aqui tem muito angolano.
Zorann 5 de Março de 2018 at 16:07
Olá a todos!
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“Não tem dinheiro! O país está quebrado! O governo corta tudo que pode para honrar os gastos obrigatórios. Não estou defendendo o governo que está aí, mas ninguém consegue fazer nada sem liberar as emendas dos parlamentares. O próximo presidente vai ter de fazer o mesmo se quiser ter alguma governabilidade. E vai ter de cortar despesas também”.
Exatamente É a triste realidade…Para o país andar tem que soltar as emendas para os mafiosos do parlamento…
E ainda tem inocente que acha que quando o deus,o “messias” Bolsonaro for eleito,o país irá melhorar em tudo.
É só ele não dançar conforme a música e dão um chute na bunda dele!
Celso 5 de Março de 2018 at 16:22, creio que não é o caso de se comparar SISFRON com o SIVAM. Nem tampouco limitar o SIVAM a aviões AEW, radares, Super Tucanos, etc. O SIVAM, além do sistema de defesa aérea da Amazônia possibilitou o controle de tráfego aéreo na região amazônica (CINDACTA IV), inexistente antes da implantação do programa. Aeronaves em percurso na região Norte e NO da região Centro-Oeste não tinham vetoramento radar nem comunicação fora das áreas terminais, o usual era pilotos fazerem o voo da vaca, voando baixo e seguindo cursos de rios como referência. Junto com o SIVAM também foi implantado o SIPAM, que veio permitir maior controle de desmatamentos, do combate à biopirataria, da proteção dos parques nacionais, do monitoramento da ocupação e o uso do solo, realizar pesquisas e monitoramento das condições meteorológicas, permitir as comunicações em áreas remotas e auxiliar as ações da Defesa Civil.
Se ainda consideramos o desmatamento da Amazônia alto, dentre outros óbices que se observam na região, imaginem o que seria sem esse sistema.
No meu comando o 2°/6° GAV imageou mais de 2 milhões de km2 da Amazônia Legal. Mas a modernização dos E-99 (fundamental para a vigilância das fronteiras ) ainda está parada na EMBRAER.
Politica de defesa no Brasil não foca na prevenção e sim em lutar contra as consequências desta, parece que rende voto para os políticos, ostracismo para prevenção, discursos inflamados para a repressão. O Rio de Janeiro é um exemplo, não trabalha a fonte do problema e sim nos efeitos criados pela ausência de uma politica séria e continuada, que inicia na proteção ao acesso as nossas fronteiras sejam terrestres ou marítimas, continua com um sistema de inteligência e informação eficiente, com leis que puna de forma exemplar o marginal, seja quem for, traficante, assaltante, politico ou empresário, protegendo desta forma nós, que somos as vitimas e estamos reféns desta bandidagem. Em tópico humor: Este corte na verba é como um moribundo com diarreia, corta-se o remédio, pois é caro e demanda tempo para surtir efeito, aumenta a oferta de papel higiênico, a doença não vai terminar, a merddddd vai continuar saindo o tempo todo, mas a bundddd vai parecer limpa, mas toda ardida. Pobre povo brasileiro.
Esse discurso é falido, a situação está onde está por causa dessa mentalidade de ~prevenção~ que nada mais é do que proteger o bandido, como muito bem propõem Foucault em os normais e vigiar e punir. O RJ é o maior exemplo disso, ao contrário do que você disse, lá nunca se reprimiu, inclusive a polícia já foi proibida de subir morros. Prato cheio para as ongs e seus ~projetos sociais~ que nada mais são de braços políticos do crime organizado. Braço político esse que abraça a politica, é só ver quem são os políticos envolvidos com essas ongs. A raiz do problema é a moleza, em todo lugar do mundo onde se combate a criminalidade, ela caí. Ninguém numa baixou a criminalidade com vitimização e discurso pacifista.
Adriano M e Zoran o pais realmente nao muda por falta de vontade politica pois, com o apoio popular, qualquer presidente faz o que quiser.mesmo as mafias empresarias, corporativistas, financeiras e midiaticas nao se fariam frente, pois junto com o apoio popular facilmente vem o apoio militar e so fazer.
Para governar sem o congresso, só se fecha-lo. Ter apoio popular de 100% e um congresso do jeito que é, não garante aprovação de nada. Vai ter que liberar emendas.
Boa noite.
Quase 16.000 km de fronteiras… imaginem quantos homens para guarnecer isso tudo em regime 24/7. Sem chance.
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A única saída é regularizar as drogas. Não é moralmente bonito, mas acaba com muitas mazelas, inclusive o contrabando.
Os viciados que matam e roubam para sustentar o vício vão parar de matar e roubar após a legalização das drogas?
Acho que não
Prefiro a solução da China que é prender o usuário por quase o resto da vida dele ou executar, tem tanto puxa saco da China na <—- mas as leis deles (incluindo as trabalhistas) a <—- não quer de jeito nenhum né
https://www.dn.pt/mundo/interior/china-defende-mao-dura-contra-a-droga-apos-executar-colombiano-5695539.html
Eu sou a favor de uma legalização gradual, e com certos critérios de certas drogas, mas não precisa ser um patrulhamento exclusivamente com homens. Satélites, drones e aviões vão um longo caminho nesse caso. E um posicionamento estratégico de um efetivo razoável faria muita diferença.
Eu falo, o exército faz miséria com o que tem, mas a cada ano cortar mais e mais é sacanagem.
Como você vai monitorar pessoas transitando com satélites e aviões?
O que uma coisa tem a ver com a outra? Como legalizar droga melhora a segurança? Isso nunca deu certo onde foi implantado e nunca vai dar. O objetivo disso nunca foi melhorar a segurança mas sim facilitar o uso. Quanto mais droga se consome, maior é a violência, além que o tráfico agradece, vão passar de traficantes a muambeiros. O problema é o consumo de droga, o problema é o usuário que mata e rouba para sustentar o vício, o tráfico é o menor dos males e só tem poder por proteção do próprio Estado. Por isso esse tipo de coisa é típica do RJ, lá sempre houve tolerância com o tráfico.
Delfim,
O Sisfron utilizaria mais tecnologia do que homens. Radar de presença (SENTIR) , imagens de satélites, sensores, etc.
Pesquisa sobre o tema que você vai saber o que é este Projeto. É uma coisa para ser implantada em 10 anos!
Pode detectar o caboclo atravessando a fronteira de satélite, mas tem que haver agentes em disponibilidade, proximidade e mobilidade para prendê-lo.
Resumindo : O governo abraçou o cidadão fluminense dizendo “Vai ficar tudo bem, o exército estará nas ruas”, depois o apunhalou e disse “Mas infelizmente nós somos um narcogoverno e temos que deixar as drogas armas entrarem pela fronteira.” Tudo isso aconteçeu na frente do exército.
Na verdade o problema está nos narcoestados vizinhos. Se não houver uma intervenção no Paraguai e na Bolivia para obriga-los a combater o crime organizado, e suporte ao Peru, o problema nunca vai ser resolvido, não importa o esforço interno que o Brasil faça.
Não tem recursos para um Sisfron e vc quer uma intervenção no Paraguai e Bolívia? E suporte ao Peru?
A Colombia, maior produtor mundial de Cocaína com 51% da produção mundial foi esquecido como sempre….
Ei… não é como se o país estivesse em meio a uma das maiores crises de segurança da sua história…. oh… wait..
Mas o monitoramento das fronteiras é puro embuste mesmo, todo mundo sabe que é impossível vigiar quem entra e quem sai, mesmo se o tamanho fosse pequeno seria impossível. Lembro da fala do General Heleno numa comissão na câmara, “os EUA com uma fronteira pequenininha com o México, fronteira desertificada, não consegue controlar a entrada e saída de armas e drogas, mesmo com todo aparato e centenas de quilômetros de muro. Como vocês esperam que se consiga monitorar 13 mil quilômetros de fronteiras ligadas por florestas e cidades?” Monitoramento de fronteira é para conter invasão, não fluxo.
Não fiquei nada surpreso!
O Cobertor é curto e as obrigações constitucionais são muitas…
As fronteiras terrestres também são as fronteiras dos interesses do governo de plantão.
Paradoxalmente a situação falimentar na segurança pública de uma região no extremo oposto trouxe destaque a um assunto militar até mesmo na imprensa leiga.
Como é sabido, a resistência de uma corrente é o seu elo mais fraco, assim, não é necessário muita força para o crime, mesmo o desorganizado, rompe-la …
O Brasil e os Estados Unidos estão na situação que estão hoje em parte devido à sua imprensa porca.
Essa matéria soa como fuchico de criança com o objetivo claro de desmoralizar o governo, que não é mais o apoiado pela imprensa oposicionista.
Sou defensor do controle total das fronteiras. Como ou sem sisfron.
Parece que um dos piores lugares é a tríplice fronteira com Peru e Colômbia.
Já houve matéria do fantástico mostrando.
Por que não colocam mil soldados fiscalizando lá dia e noite, efetivamente?
Se o governo não gastou os 400 milhões previstos em 2016 é porque não há dinheiro.
Por falar nisso, fala-se no rombo da previdência, que seria em grande parte devido aos militares.
Jungmann disse que a reforma dos militares se faz com lei complementar. Não precisa de 308 votos…
Não sou contra os militares, mas se há rombo e não depende de 308 votos…
Mas claro, quem quer perder apoio? E entregar o país a radicais aliados de Fidel?
é PROPOSITAL !!
o narcotráfico de drogas e armas dá muito lucro para muita gente poderosa que é influente lá em Brasília
Ae eles enganam com essas “intervenções” pra ganhar votos, e depois solta um agrado com dinheiro público em formas de leis para a classe “‘Ozartistas” pra colocar na cabeça do povão que a culpa é de quem é contra o desarmamento pq isso é coisa de elite branca, como se eles não fossem dessa elite
Como disse o Reinaldo Azevedo uma vez, esse povo parece que tem algum tipo de fetiche sexu@l em falar mal de si mesmo rsrs…
País com políticos todos esquerdistas, leis esquerdistas e décadas de governos esquerdistas e queriam o quê?
O lema aqui é: ¨Façam pontes e não muros!¨ (Ui!)
Amigos,
Não sou nenhum especialista em segurança pública. Mas há certos pontos que, creio eu, sejam comuns.
Primeiro, sejamos pragmáticos… Nem se colocássemos o exército inteiro de braços dados haveria como impedir a entrada de ilícitos…
O máximo que é possível verdadeiramente monitorar com alguma constância, entendo eu, consiste nos pontos mais comuns de acesso ( estradas e rios ). O mais, penso que é buscar por pontos que possam ser eventualmente utilizados por criminosos ( trilhas, estradas de terra, campos de pouso clandestinos, etc. ) e simplesmente bloqueá-los ( o que é quase um trabalho inglório ).
Por tanto, a única forma lógica de lidar com a situação é uma legislação condizente. É tolerância zero com a conduta criminosa. É inibir a atividade criminosa no seio da sociedade, logo ao ponto dela não compensar… Simples assim.
O resto, pra mim, é enxugar gelo…
Pra vcs verem como essa classe ‘Ozartistas” são influentes na população, eles colocam na cabeça de alguns abobados que bandido precisa ser ressocializado, mas não tem uma alma que questiona do motivo que há anos escutamos isso, e essa tal ressocialização nunca dá certo, o bandido sai pior ainda da cadeia.
o ABOBADO vota no candidato de esquerda acreditando nisso, que o marginal é uma vítima da sociedade, que não devemos reagir, e o político de esquerda fica décadas no poder, as prisões continuam caindo aos pedaços, as fronteiras abertas, o narcotráfico rolando solto, a violência cada vez maior, e o artistinha lá pode de rico recebendo dinheiro público e fazendo a cabeça do ABOBADO pra continuar votando em político com essa agenda
e o ABOBADO não questiona, não raciocina com a lógica, mas quando é confrontado por alguém que pensa diferente, que questiona tudo isso, ele repete o mantra que o seu artista preferido fala na TV, “a culpa é da elite”
o ABOBADO não percebe que o artista que ele tanto gosta é da elite, é parte do problema que prejudica a sua própria vida no dia a dia, mas oq importa para o ABOBADO é o seu futebolzinho de fim de semana ou sua novelinha, pq vai ver o seu artista preferido fazendo alguma indecência pra diverti-lo
Que nível o site!!!!!!
Cortar mordomias dos 3 poderes, nada, né?
Como escreveu o Alessandro acima, vivemos num país de abobados.
Ok. Para começar todo dinheiro recuperado do tráfico e dos corruptos deveria ir para o controle das fronteiras. Corta 50% do dinheiro do congresso, funcionário público passa a ser regido pela CLT e com aposentadoria pelo INSS. Controle total do dinheiro que entra e sai das mãos do governo, fim das empresas estatais a 100%, prisão para todos os corruptos e bandidos em primeira instância sem direito a recurso, intervenção total no RJ inclusive com possibilidade de estado de sitio. retaguarda jurídica para as polícias e FFAA. Fechamento de totdas as ONG’s suspeitas sem direito a recurso. Vamos ver se não começa a concertar este país.
Enquanto isso China aumenta seu investimento em 8% do PIB.
Rafael Oliveira 5 de Março de 2018 at 15:28
“Não vamos nos auto-enganar.
Mesmo que o Sisfron estivesse funcionando de forma plena, continuariam entrado drogas, armas, cigarros e etc pela fronteira. Aliás, aposto que muita coisa passa onde o Sisfron já foi instalado.
Nem os EUA conseguem manter sua fronteira impenetrável.
É mais fácil fazer apreensões nas estradas, principalmente se tiver informações dos serviços de inteligência.
A PRF apreende muito mais droga do que todas as FAs juntas.”
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Amigo Rafael, apesar do EB carregar a bandeira estandarte do SisFron, as verbas do mesmo são divididas entre o Exercito Brasileiro, MB, FAB e pelas Policias Federal e Rodoviária Federal, por consequência os cortes atacam também as ações da PF e da PRF naquela região. Eu estou lotado no 6ºDN, no GptFN da Ladário, aqui seria uma das áreas beneficiadas pelo SisFron, no entanto, com as verbas contingenciadas eu desconfio que demore alguns tempo até que a nossa região passe também para o crivo do SisFron. O Sistema é bastante complexo, tem um apelo forte de Segurança Publica, no entanto ele envolve também complexos sistemas Policiais de Inteligência e Militares de monitoramento. Neste instante o foco é a Inteligência e a Segurança Publica, mas o objetivo no futuro é também ser parte do Sistema de Vigilância Militar de Fronteira.
Caro Bezerra,
O dinheiro contingenciado é do Orçamento do EB para o Sisfron.
Não vi em lugar algum que esse dinheiro vai ou iria para outras Forças ou para as PF/PRF. Se tiver alguma fonte, por favor, me indique.
Agora é claro que eu concordo que a estrutura do EB pode ser compartilhada com as demais Forças Armadas e de Segurança. Mas, até onde eu sei, são orçamentariamente independentes.
Rafael Oliveira, o investimento no SisFron não sai do orçamento da pasta da Defesa para as contas do EB, o EB é apenas administrador do Sistema e gerente da implantação. Os valores são repassados a todos os orgãos que fazem parte do Sistema. Inclusive para as unidades da MB a qual faço parte.
Sobre a fonte, se eu te disser eu terei que te matar. Rsrsrsrs. Brincadeira.
A mídia secular ou mídia comum fala do Sisfron como um Programa do EB, mas ele é do Ministério da Defesa e do Ministério da Justiça, acredito que o “novo” Ministério da Segurança Publica esteja também envolvido no atual instante. O projeto-piloto é desenvolvido na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada em Dourados/MS, e tem apoio do 6ºDN, incluindo a Flotilha do Mato Grosso e o GptFN de Ladário/MS.
Acredito que em documentos públicos do programa você encontre maiores informações sobre o funcionamento. Infelizmente só estamos cobrindo 600km de faixa de fronteira. Nestas regiões conseguimos reduzir bastante os volumes de descaminhos e tráfico, no entanto ele migrou para o Noroeste do Estado do Paraná e Sul do Estado do Mato Grosso.
desarmar para entregar…os socialistas e comunistas, em menos de 20 anos, ja nos transformaram em um pais narco-exportador, criando os motivos para uma intervençao multinacional. Talvez esse fosse o plano original abortado pelos militares em 64.
kkkkkkk
Esse Governo do PêTê
Ahhhh não … espera ai!
Colombelli, são mais de três mil quilômetros e regiões de vazio demográfico.
No mais, concordo que a estratégia contra o contrabando e o narcotráfico deva ser pautada por Inteligência, de fato. É uma guerra econômica na verdade, ou o Estado sangra o crime organizado ou o crime organizado sangra a sociedade, a verdade é esta. Mas atualmente assistimos a “espetacularização da segurança pública”. É farda e blindado para cima e para baixo, enquanto as polícias civis são sucateadas nos Estados e a Polícia Federal acumula responsabilidades.
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Em vez dos responsáveis focarem na logística e no financiamento das organizações criminosas, vemos iluminados clamando por “regras de engajamento menos restritivas” e a estultice do mandado de busca e apreensão coletivo. Como diria um amigo meu que milita na seara: a bandidagem hoje tem dinheiro, estratégia e resiliência. Eu acrescentaria mais um fator: ideologia. Os grandes grupos possuem estatutos, códigos de conduta, órgãos de controle interno e uma hierarquia que deixaria muito general mordido.
O governo corta metade do investimento e as sugestões são: erguer cercas duplas e estradas ao longo de toda a fronteira e fazer o patrulhamento com drones e aviões; ou criar o maior campo minado da face da Terra.
É… o consumo de drogas é um problema sério.
E no final a “Zona Sul que brilha à noite” vai querer sua droga e nem aí para a corrupção e carnificina que o seu consumo ocasiona.