S-400

S-400

S-400

Os Estados Unidos alertaram o Iraque, entre outros países, das conseqüências do alargamento da cooperação militar com a Rússia, e acordos significativos para comprar armamento avançado, particularmente os sistemas de mísseis de defesa aérea S-400.

A porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Heather Neuert, disse na quinta-feira que Washington contatou muitos países, incluindo o Iraque, para explicar o significado do Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act (CAATSA) e as possíveis conseqüências que surgirão na sequência de acordos de defesa com Moscou.

Em 2 de agosto de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou em lei o CAATSA que impôs sanções ao Irã, Coreia do Norte e Rússia.

Neuert disse que não sabia se o Iraque e a Rússia concluíram um acordo sobre os sistemas de mísseis S-400.

As observações vieram apenas alguns dias depois que o jornal Al-Watan de língua árabe da Arábia Saudita informou que Bagdá está planejando comprar o sistema de mísseis S-400 russo de Moscou.

Há também relatos de que o primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi encarregou uma equipe de conselheiros do Ministério da Defesa do Iraque e do Conselho de Segurança Nacional para negociar a compra dos sistemas de mísseis com autoridades russas.

No início deste mês, o presidente do Comitê de Defesa do Conselho da Federação da Rússia, o Coronel General Viktor Bondarev, nomeou a Síria, o Iraque, o Sudão e o Egito como potenciais compradores dos sistemas de defesa.

Na semana passada, o diretor executivo da Rostec, empresa estatal russa para promover o desenvolvimento, produção e exportação de produtos industriais de alta tecnologia, afirmou que Moscou está pronto para vender seus sistemas de defesa aérea para qualquer país com preocupações de segurança.

FONTE: www.presstv.com

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Guilherme Santos
Guilherme Santos
6 anos atrás

Como sempre os EUA querendo interferir no direito de defesa dos países independentes.
Eles querem o que ? Que só eles mesmos tem direito a ter defesa antiaérea ? Querem que os países só comprem materiais americanos ? Não pode mais usar equipamento militar russo ?
Esse país é um câncer no mundo.

Ivan BC
Ivan BC
6 anos atrás

Que coisa estranha, pelo jeito os EUA não tem o mínimo controle do governo do Iraque, relação estranha. Essa situação mostra o quanto as coisas são diferentes do que muitos afirmam. As vezes aparecem alguns aqui no site dizendo que os EUA não deixam o Brasil fazer X ou Y, o Iraque é aprova do quanto essa alegação é falsa.
Outra coisa, pelo jeito os EUA não tem interesse algum em saber como “funciona” os sistemas do S-400, pois estando no Iraque os militares (engenheiros) americanos teriam bastante proximidade.

Renan
Renan
6 anos atrás

Só querem vender produtos dos EUA
Assim vetam a venda do principal concorrente e lucram com seus produtos

Satyricon
Satyricon
6 anos atrás

Alguem ai se lembra que a Rússia invadiu um país vizinho, e tomou à força um pedaço dele chamado Criméia?
Parem de postar bobagens.

Edmilson Sanches
Edmilson Sanches
6 anos atrás

Satyricon 23 de Fevereiro de 2018 at 20:39
Alguem ai se lembra que a Rússia invadiu um país vizinho, e tomou à força um pedaço dele chamado Criméia?
Parem de postar bobagens. -Tipo Israel,né?

Walfrido Strobel
6 anos atrás

Os EUA destruíram o Iraque e agora querem exclusividade, ficou feio o Iraque comprar T-6 II dos EUA para repor os Tucanos que os EUA destruiram.

BILL27
BILL27
6 anos atrás

Compraram MI-17 a época do Obama e não tiveram problemas ,não sei pq essa frescura agora .

Marcos10
Marcos10
6 anos atrás

Os EUA financiaram tanto o Iraque como o Afeganistão para comprarem equipamentos… russos.

Amauri
Amauri
6 anos atrás

Não pode comprar S-400. Então os EUA vão oferecer um produto similar americano? Ou eles não querem nem um, nem outro?

Ronaldo de souza gonçalves
Ronaldo de souza gonçalves
6 anos atrás

Essa relação é estranha ,também pensava que o iraque estava alinhado ao iraque.Mas o governo de bagda deve comprar essa arma pois está cercando por inimigos.Claro que não sei a certo mas deveriam comprar canho~es antiaéreos de curto alcance,misseis antiaéreos de médio alcance e só depois pensar em longo alcance.O dinheiro é deles, é a opção e deles,devemos respeitar,lembrando que o Ira e irsael estão armados até os dentes.

RL
RL
6 anos atrás

Essa ladainha EUA x Rússia enche o saco.
Tem que ter estômago pra isso.

Quanto ao tópico, quanto destes sistemas estariam sendo negociados? Alguma informação?
Posso estar enganado mas recentemente algum país sul-americano manifestou interesse nesse bicho?

Augusto L
Augusto L
6 anos atrás

O Iraque escada vez mais com influencia de Teerã que esta montando um corredor de influencia do Quatar-Iraque-Siria e como todos sabem a Russia tem a ajudado o Irã nisso, inclusive no ocidente ja se fala em eixo Moscou-Teerã, a venda de um moderno sistema para o Iraque só serve para garantir a influência desse eixo. O governo dos EUA e Israel ja declararam guerra ao Irã e Russia por causa disso debaixo dos panos, outro medo agora e a Turquia se juntar a esse eixo mas há duvidas quanto há isso porque os interesses Turcos ainda batem de frente aos iranianos.

Soldat
Soldat
6 anos atrás

O que eu sei que os Deuses(donos) desce mundo já treinaram com os Gregos um a forma de bular e destruir qualquer sistema Russo então só devo concluir que é picuinha dos Âmis ciumeira….mesmo bla bla o coisa chata…..

Âmis Go home…..deixem o mundo em paz….

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Vocês parecem que não sabem ler…

A Rússia está sob embargo dos EUA e os aliados que fazem negócios com países sob embargo encaram uma série de dificuldades no relacionamento com os EUA, o que vai acarretar dificuldades operacionais para ambos.

Entenderam ?

Os iraquianos antes do embargo compraram armas dos russos a rodo e os americanos não reclamaram.

O problema é o embargo, que a muito já deveria ter sido levantado.

Paulo Lahr
Paulo Lahr
6 anos atrás

Rodrigo Martins Ferreira 23 de Fevereiro de 2018 at 23:56

Pq deveria existir um embargo contra os russos?

Augusto L
Augusto L
6 anos atrás

O próprio nome da medida fala o porque CAATSA(Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act) e não fica so contra a Russia mas contra o Irã e Coreia do norte tbm.

Oráculo
Oráculo
6 anos atrás

“Paulo Lahr
Pq deveria existir um embargo contra os russos?”

Pela questão da Ucrânia.
Ao invadir e anexar a Criméia, os russos foram punidos com sansões políticas, econômicas e militares pela comunidade internacional.

Lógico que o Putin não respeita nenhuma delas e os países alinhados a Russia também não.
Mas elas existem.

Fabio Jeffer
Fabio Jeffer
6 anos atrás

Hipocrisia americana, como sempre

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Paulo Lahr 24 de Fevereiro de 2018 at 2:12

Já foi explicado.

rustam bogaudinov
6 anos atrás

Oráculo 24 de Fevereiro de 2018 at 8:04
Lógico que o Putin não respeita nenhuma delas e os países alinhados a Russia também não.
Mas elas existem.
___

Punished by whom? )) and look for the past 2 years, orders for Russian weapons doubled 10 times))))

Bryan
Bryan
6 anos atrás

Os sistemas russos são muito interessantes e fariam uma ótima defesa no Brasil. Por outro lado, a logística é um caos. Se quebrar uma peça, são meses de espera até Moscou liberar alguma coisa. É esse o grande problema que os indianos e peruanos, principalmente, sofrem. Nós já tivemos problemas com o Sabre.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Uai! Os maldosos americanos que tiraram do poder o amado ditador Sadan Russem, não sei se vocês sabem mas utilizando aquela invenção que ele teria armas químicas , só pra ficar com todo o petróleo da região , para vender armas e para as empreiteiras americanas reconstruir o país e enriquecerem, não têm controle sobre o governo do país que foi invadido, destruído e dominado?
Já não se fazem mais invasores como antigamente? Os americanos tinham que fazer um estágio lá com o Putin pra aprenderem como é que se faz.

rustam bogaudinov
6 anos atrás

Bosco 24 de Fevereiro de 2018 at 9:30
Uai! Os maldosos americanos que tiraram do poder o amado ditador Sadan Russem
___

Your favorite Americans supplied him with weapons when he fought with Iran and they were not worried that he was a dictator

after the invasion of 2003 – their vassal goes out of their control, what a nuisance)) and even buys weapons from Putin)) enriching the Russian budget with dollars and giving jobs in Russia

it is urgent that something to do – can they again attack Iraq?
___

Seus americanos favoritos lhe forneceram armas quando ele lutou com o Irã e eles não estavam preocupados com o fato de ele ser um ditador

após a invasão de 2003 – seu vassalo sai do controle deles, o que é um incômodo)) e até compra armas de Putin)) enriquecendo o orçamento russo com dólares e dando empregos na Rússia

é urgente que algo faça – podem voltar a atacar o Iraque?

https://www.youtube.com/watch?v=zaP7ZrmkcuU

RL
RL
6 anos atrás

Galante.

Fecha a trilogia, abre um novo espaço de discussões exclusivamente para russofilos e americanofilos e nomeie o site como Ringue.

Acho que vai estar mais dentro do propósito dos leitores de Wikipedia aqui.

Uns bando de puxa saco, os dois lados.

Vão lá na Rússia e nos EUA e mostrem o globo, perguntem se eles sabem onde fica o Brasil e seu formidável povo ….

Garanto que vão procurar no continente africano.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
6 anos atrás

Bom dia.
Se o Brasil resolvesse comprar o Pantsir, seríamos advertidos ?

PauloR
PauloR
6 anos atrás

Bosco 24 de Fevereiro de 2018 at 9:30

Estão precisando fazer um curso de reciclagem com os russos mesmo, os americanos já foram melhores na dominação e controle sobre outros países mas hoje, só colecionam fracassos. Ate para o Irã estão perdendo. Para o azar dos americanos, Putin pretende ficar mais 6 anos no controle da Rússia.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

RL,
Aqui não era assim não, mas como a toda ação há uma reação, ficou sendo.
Russófilo tipo MAV (militante virtual do PT querendo impor sua visão maniqueísta do mundo a todos) nunca gostou muito de colaborar financeiramente. mesmo com o valor simbólico que era solicitado pelos editores e aqui era um paraíso, com discussões de alto nível de apreciadores da tecnologia bélica e de assuntos estratégicos.
Aí acharam por bem a porta ser aberta e está virando um campo de batalha. Mas a vantagem é que toda porta aberta serve para entrar e para sair.

Elaine
Elaine
6 anos atrás

PauloR 24 de Fevereiro de 2018 at 10:54

E tome mais 6 anos de Putin neles!!! kkkkk

Elaine
Elaine
6 anos atrás

Daqui a pouco os americanos vão sancionar o mundo inteiro…Eles (os EUA) estão lentamente se transformando naquilo que eles dizem que a Coréia do Norte é: isolados e ameaçando o mundo com armas nucleares

Wellington Góes
Wellington Góes
6 anos atrás

EUA sendo EUA, só isto.

Bruno wecelau
6 anos atrás

Vai chegar o tempo que todos vão olhar em redor e ver que os americanos só pensam neles próprios ,e nem querem saber o que verdadeiramente interessam a outros paises…..
E para aqueles que dizem que a Criméia foi anexada pela Rússia ,por favor estude história , primeiro que a Criméia foi tomada da Rússia e anexada a Ucrânia em 1954 por NIKITA KHRUSHCHEV um Ucraniano..A Rússia pegou de volta o que era teu ,e não por foça mais por direito da população…

MARCOV
MARCOV
6 anos atrás

Bruno wecelau 24 de Fevereiro de 2018 at 12:47

Eu ia comentar isso, mas você chegou antes.

Imagine se a América do Sul fosse um país (como a URSS) e durante um mandato de um argentino o Rio Grande do Sul fosse anexado à Argentina (devido à construção de uma hidrelétrica).

Após a separação dos países, o RS, cuja maioria é formada por brasileiros, é anexado novamente ao Brasil.

Isto foi o que se passou no episódio da Criméia envolvendo a Rússia e a Ucrânia.

Lógico que a antiga base aeronaval soviética de Sebastopol (um dos interesses da OTAN) voltou a ser russa.

M.Silva
M.Silva
6 anos atrás

Os EUA querem um espaço aéreo vulnerável para aqueles bombardeios estratégicos de 72 horas “non-stop”.

E ficam amarrando a mixaria na venda das armas.

Paulo Lahr
Paulo Lahr
6 anos atrás

Oráculo 24 de Fevereiro de 2018 at 8:04

Rodrigo Martins Ferreira 24 de Fevereiro de 2018 at 8:12

Bom. Fazendo uma reflexão sobre política internacional, isentando-me sobre as preferências de quem vos escreve….não sou pró-Russia.

Embargar os russos pelo caso da Criméia e …

Não embargar Israel pelos casos recentes do Líbano, Síria, os Palestinos….
Não embargar os americanos e metade da Otan pela Líbia, Síria e muitas outras situações.

Me desculpem, mas é cômico. Não tem como não concordar com vários pontos da Elaine. O Ocidente se acha no direito de defender os teus interesses, se os russos querem fazer igual. Defender interesse se torna errado.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Paulo,
Seu pensamento é muito lógico. Só peca por um ponto: os EUA não podem se auto-embargar e ele embarga quem eles querem. Pode ter certeza que os que não fazem comércio ou têm relação com os EUA não irão dar crédito aos embargos “AMERICANOS” e pouco diferença irá fazer respeitar o embargo ou não. Entendeu agora?
Será que se a Crimeia ou o Irã ou Cuba quiser comprar o sistema Patriot americano os russos vão achar super legítimo e legal ou vão “embargar” os países sobre sua influência?
Mesmo o Brasil, será que se a Rússia nos embargar por conta de alguma coisa nós iremos ceder ou iremos resistir e procurar outro “parceiro”.
A questão não é de justiça e sim de poder. Os EUA “embarga” quem tem comércio e relações com ele.
O Brasil pode muito bem embargar os EUA por conta que nosso governo tomar as dores do Assad. É direito nosso! Podemos criar uma séria de dificuldades comercias, turísticas, científicas, etc. para quem não apoiar a nossa visão de mundo e a nossa política externa. Agora, irá surtir algum efeito no mundo real. O embargo fará mal aos EUA ou a nós?
Eu fico de cara com quem importa com os embargos americanos. rsrss É muita ingenuidade achar que poderia ser diferente e que um país não utiliza de seus meios legítimos para “forçar” tomada de decisões.

Lynx
Lynx
6 anos atrás

Síria, Iraque e Sudão vão fazer o que com esse brinquedo? Algum deles tem uma rede integrada de radares de busca aérea que permita o emprego adequado de um sistema antiaéreo com mísseis com 200 km de alcance? Não acredito. 200 km é praticamente o alcance limite de um radar de busca para alvos voando acima de 10.000 pés. Como pretendem usar esse sistema sem ter como acompanhar alvos muito antes dessa distância? Se o atacante estiver voando mais baixo do que 10.000 pés ou for stealth essa distância reduz mais ainda. Como pretendem detectar, identificar e engajar um alvo voando a mach 0.8 e empregar um míssil desses? Os 200 km serão cobertos pelo atacante em cerca de 13 min. Vão botar no automático… não identificou o IFF… FOGO! E lá vai mais um 777 comercial para o chão. Deveria haver mais critério na hora de vender esse tipo de armamentos.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Paulo,
O Itamarati emite por dia centenas de notas direcionadas aos países com quem mantém relações diplomáticas, sobre os mais diversos temas.
Os EUA não tem culpa se até o pum que o Secretário de Estado deles solta vira notícia internacional e cai num blog brasileiro para ser “analisado”.

Speedy
Speedy
6 anos atrás

Galera; tirando a família s300 e s400, quais seriam as opções no mercado hj, de defesa anti aerea de medio e longo alcance ( pensando no Brasil)?

Walfrido Strobel
6 anos atrás

Bosco 24 de Fevereiro de 2018 at 11:40
Bosco, não são só os Russófilos que infernizam os sites sobre assuntos militares, os Americanófilos infernizam da mesma maneira, é triste ver como assuntos se perdem em disputas EUA X Russia X China.

Gallina
Gallina
6 anos atrás

Lynx 24 de Fevereiro de 2018 at 15:09

200 km como limite de busca área para um grande e potente radar de solo… tente dizer isso a um pessoal que jura, de pé junto, que o radar embarcado Irbis, do SU-35, tem alcance de busca de 350 km contra alvos de RCS de 3 m2…

Sds.

ODST
ODST
6 anos atrás

Satyricon

Pare de postar bobagens você, ou será que você não sabe (ou finge não saber) que o EUA tomou uma boa parte do território mexicano? Inclusive fazendo uso das mesmas táticas usada pelos russos na Crimeia, usando do fato de que grande parte da população que ali vivia era russa!

Hipocrisia, a gente se vê por aqui!

Ypojucan
Ypojucan
6 anos atrás

O pessoal se esqueceu ou não viveu o que foi a “guerra fria”. Era do mesmo jeito, os EUA impondo sanções na URSS (CCCP), com a diferença que a influência soviética era muito maior do que a da atual Federação Russa. O fato é que aparentemente desde a promulgação das sanções, vendas no valor de U$ 3Bi em armamentos russos foram interrompidas segundo os EUA. Por outro lado, países com certo peso político como a Índia e outros parceiros tradicionais dos russos como o Vietnã mesmo alertados das consequências, continuam a manter a cooperação técnica militar com a Federação Russa ( no caso do Vietnã o governo americano foi claro em oferecer material americano em substituição ao material soviético ou russo, mas o Vietnã no momento não parece ter a inclinação em romper a parceria com Moscou – porém, Israel tem vendido vários tipos de armamento para o Vietnã, o que talvez mostre uma tendência em substituir material soviético/russo por algo menos envolvido no jogo político/estratégico das grandes potências). Outro grupo de países que não deram a mínima bola para os alertas vindos de Washington são aqueles formados pelos que não seguem qualquer linha de raciocínio lógico, como a imprevisível Turquia de Erdogan ( que já pagou pelos S-400 e está em tratativa visando ampliar o número de baterias a serem adquiridas, é da OTAN mas vive as turras com seus aliados da aliança, quer se aproximar da UE mas pouco se preocupa com as reformas que lhe abririam as portas de uma integração com o bloco, cria encrenca com todos os vizinhos, etc..) ou a Indonésia e a Filipinas (a primeira comprando um esquadrão de Su-35). Tem também o terceiro grupo de países que não fazem parte de qualquer esfera de influência russa (alguns são até da OTAN), mas que ainda operam equipamento soviético e precisam manter esse equipamento e que sendo assim precisam comprar peças, equipamentos ou contratar revisão ou serviços com os russos, temos nesse grupo a Bulgária, a Hungria ( que recentemente contratou a revisão e modernização de 12 Mi-24/25 que estavam estocados desde 2012) e mesmo o Perú ou a Colômbia ou o Brasil com seus Mil-Mi 35 e SA-18/24 “Igla” que não se enquadram em “grandes transações” militares com os Russos. Ou seja, os Americanos estão fazendo o papel deles em tentar punir a Federação Russa (não importa aqui se está correto ou não), o que não quer dizer que seja factível excluir a Russia do mercado militar mundial, pois, sempre haverá quem queira comprar seja por qual motivo for. Só para concluir, desde 2014 várias indústrias do complexo militar russos passaram a adotar um programa de tecnologia dual ou mesmo linha de produtos tecnológicos para uso civil (não se trata de produzir maquina de lavar ou geladeira! – trata-se de produzir maquinário de precisão, equipamento médico, geradores de energia, etc..), dessa forma, minimizando o efeito das sanções e futuramente a própria redução de compras de armamentos pela própria Federação Russa pós 2025.

Robertson
6 anos atrás

Rússia, EUA e agora a China. Historicamente países de atitudes imperiais. Sempre abusando do uso da forca para manter o é ampliar o poder de influência sobre os outros países. Não importa se capitalista ou socialista, o que todos querem e acumular e garantir riquezas e poder. Todos farinha do mesmo saco. O incrível e ver brasileiros defendendo um ou outro com mais convicção e amor do que jamais usaram para defender seu próprio país. Lamentável.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
6 anos atrás

ODST.
Eu não queria me meter nesta discussão idiota.
A Criméia faz parte da Russia desde 1792 Tempo da Imperatriz Catarina, a grande.
Os Estado Unidos fazem o que querem e podem e os outros se defendem como puderem.
Não tem este negócio de mais civilizado, de valores e outras coisas. E nós Brasileiros não saímos na foto nem como espectadores . Existem países que são protagonistas. E hoje são Estados Unidos, China e Russia. O resto são coadjuvantes.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
6 anos atrás

Paulo Lahr 24 de Fevereiro de 2018 at 14:24

Por que Israel, que teve de travar três guerras pela sua sobrevivência desde 1948 e que é vítima de uma guerra assimétrica e por procuração da dupla Hezbollah/Irã deveria ser “embargado”? Até existe um grupelho que defende isso, chamado BDS, mas são motivo de piada e foram recentemente sancionados por uma lei do Estado de Nova Iorque.

ODST
ODST
6 anos atrás

Antonio Palhares

Acho que você não compreendeu meu comentário (eu pelo menos não sei se entendi o seu). Mas o que eu quis dizer é que ninguém pode dizer que o EUA pode embargar a Rússia (e vice-versa, apesar de estar no direito deles) pelo o que eles fizeram na Crimeia, sendo que o EUA fez coisa muito pior contra o México e outros países. É hipocrisia pura! Já pensou se todos começassem a criar embargos e sanções contra o EUA por tudo o que eles fizeram (e fazem) contra diversas nações do mundo?

A Rússia também pode faz o que quiser (e de fato ela faz).

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
6 anos atrás

Elaine e PauloR, vocês criticam tanto os EUA mas aplaudem entusiasmadamente um déspota que se após solapar qualquer possibilidade de democracia cada vez mais transforma a Rússia em um sindicato de ladrões. Não é incoerente isso?

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
6 anos atrás

Speedy, a opção válida nesse momento para o Brasil é o AV-MMA, derivado do CAMM (Common Anti-Air Modular Missile) da MBDA e que será desenvolvido pela AVIBRÁS, a ser montado na mesma plataforma do ASTROS II

Hawk
Hawk
6 anos atrás

Bosco 24 de Fevereiro de 2018 at 9:30
RL 24 de Fevereiro de 2018 at 9:55
Já falaram o que iria dizer!
A única coisa que devo acrescentar é que todos deviam olhar mais para o Brasil, principalmente com uma notícia sobre as novas privatizações e quem está interessado em comprar.

Brenha
Brenha
6 anos atrás

Por parte… Primeira: Os americanos já sabem do S-400, assim como os russos já conhecem bem os Patriot, a mais tempo do que a Rússia o apresentou, ou disponibilizou, ao mundo.
Segundo: O S-400 que os russos vendem não é o S-400 que os russos usam, assim como o Patriot que está em serviço com os americanos não tem a mesma qualidade dos que os americanos usam.
Terceiro: A Família SU-27 e derivados (30,35 e 57) foram desenvolvidos a partir de informações obtidas por espiões russos nas fábricas japonesas do F-15, oficialmente o inimigo a ser enfrentado por esta família de caças. Os americanos não vão cometer o mesmo erro duas vezes.
Quarto: Este bloqueio e sanções à produto e consumidores de produtos russos ou chineses é consequência ao programa “Feito na América” do Trump. Se vai dar certo ou não, isso é outra jogada.
Quinto: A última vez que os americanos tentaram impor a vontade deles aqui, em termos de armamentos, compramos os MIRAGE IIIe/f em lugar dos F-5. Depois, ao ver que o tiro tinha saído pela culatra, venderam 4 lotes do caça para nós. O produto americano tem “similares” por todo o globo, sejam feitos na Alemanha, Israel, França, China ou Rússia. Esta coisa de que “encalho mas não liquido” ficou no passado. Agora eles fazem o que for necessário para fazer a venda. Mas, novamente, não se enganem… Não consumimos o que os americanos consomem. Compramos um “plano B”, onde eles descarregam todo o custo de desenvolvimento.
Sexto e último: Qualquer país que abra mão do desenvolvimento, da educação, da ciência e do investimento em Inovação tecnológica está abrindo mão de sua independência para qualquer um que forneça-lhe armas altamente tecnológicas. Não importa quem as fabrique (americanos, russos, chineses, europeus ou israelenses), o custo será sempre a independência de os utilizar ou comercializar.