Pela primeira vez, mulheres ingressam na AMAN
Resende (RJ) – Chega ao fim, nessa sexta-feira, dia 9 de fevereiro, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), o período de nivelamento dos alunos aprovados na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) em 2017. Durante 11 dias, eles participaram de diversas atividades, que tiveram como objetivo contribuir para o processo de adaptação às rotinas, procedimentos e tradições da AMAN, onde realizarão a formação de oficiais combatentes nos próximos quatro anos. A grande novidade esse ano é a presença de 33 mulheres na turma, sendo as pioneiras na Linha de Ensino Militar Bélico do Exército Brasileiro.
O General de Brigada Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, Comandante da AMAN, destaca que a chegada das mulheres à formação dos oficiais combatentes representou para o estabelecimento de ensino muito mais que a simples adaptação de instalações. Toda a Academia foi mobilizada para que a inserção do sexo feminino ocorresse de modo natural. “Recebemos todo o apoio e orientação do Estado-Maior do Exército e do Departamento de Educação e Cultura do Exército e capacitamos nossos profissionais para que adotem um tratamento de total isonomia nas instruções, naturalmente respeitando aspectos fisiológicos e capacidades físicas. Tenho a convicção de que as Cadetes se realizarão profissionalmente e terão um rendimento satisfatório em todos os aspectos”.
Os alunos chegaram à AMAN no dia 30 de janeiro, oriundos de diversas partes do Brasil. Durante o nivelamento, o grupo passou por atividades nos três períodos do dia, incluindo avaliações diagnósticas, exames médicos, palestras, treinamentos físicos, instruções de Ordem Unida e Comunicações, além do recebimento de material de emprego militar e a verificação de medidas para confecção de uniformes.
No dia 8 de fevereiro, ocorreu um dos momentos mais marcantes desse período. Após uma alvorada festiva, foi realizado o “Banhesp”, uma tradição de décadas que representa um rito de iniciação dos novos integrantes da Academia. Logo depois, todos receberam os brasões do Curso Básico, que engloba as atividades do primeiro ano de formação dos cadetes. No dia 17 de fevereiro, será realizada a solenidade de passagem pelo Portão Monumental da AMAN. Somente após essa cerimônia, o aluno oriundo da EsPCEx passa a ser chamado de “cadete”, até sua declaração como aspirante a oficial, quatro anos mais tarde.
A presença pioneira de mulheres na formação de oficiais combatentes também se reflete no corpo docente, que recebeu instrutoras. Uma delas é a 1° Tenente Dentista Ísis, da 2ª Companhia do Curso Básico. Seu processo de capacitação para conduzir instruções na AMAN incluiu uma viagem à Academia de West Point, do Exército dos Estados Unidos. “Durante o ano de 2017, eu e as demais instrutoras do Curso Básico participamos de diversas atividades como acampamentos e o Estágio de Montanha, para verificar as possíveis dificuldades que as futuras cadetes viessem a enfrentar a partir de 2018. O desafio do pioneirismo é natural, mas as alunas estão entusiasmando todos os instrutores, pela vibração, bom preparo físico e disposição. Todas têm um grande potencial a ser desenvolvido e capacidade de cumprirem a missão”.
Natural de Palmas (TO), a Aluna Cecília afirma ser uma grande honra integrar a primeira turma da AMAN com presença feminina. “Tem sido uma vitória a cada dia. Minha expectativa para os próximos quatro anos é fazer jus a todo o investimento que o Exército está fazendo em minha formação e dar ainda mais orgulho à minha família”. Já a Aluna Milena Canestraro, nascida em Curitiba (PR), revela que o período de nivelamento tem sido desafiador, porém o sentimento de estar escrevendo a história a motiva a seguir em frente. “Estou me adaptando, como todos os meus colegas, e tenho certeza de que terei ótimos anos de instruções. Sempre gostei muito das tradições do Exército. É um orgulho muito grande ter essa oportunidade de ingressar na Academia”.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Parabéns ao exercito, parabéns as mulheres. Um povo tem que se defender, e o povo é formado por homens e mulheres.
Show de bola!! É espetacular ver que mesmo com os baixos soldos, a vida sacrificante e a falta de visão estratégica de nossa classe política e da própria sociedade, que só sabe que existe FFAA nas paradas de Sete de Setembro e nas operações de GLO, ainda há muitos jovens neste país que valorizam a vida da caserna!!
Boa Sorte meninas, vocês também serão “Da Pátria a Guarda….””
Faz-me lembrar das primeiras meninas que ingressaram no CMRJ há quase 30 anos … Evolução sadia e natural da sociedade.
Sadia porque não ofende valores consagrados e natural porque não ofende a natureza humana. O que passar disso é aberração.
Parabéns às mulheres guerreiras que se ombreiam aos seus pares masculinos.
As meninas fazendo bonito por AMOR À PÁTRIA, PARABÉNS !!!
Se não foram para infantaria, tudo bem… Lembrando da experiência da Capitão Petronio, que combateu no Afeganistão e pode dizer com propriedade: Mulheres não servem para a infantaria. Não sou nem eu que estou dizendo.
https://www.lifesitenews.com/news/infantry-combat-not-for-women-says-battle-tested-female-marine-captain
“(…)adotem um tratamento de total isonomia nas instruções, naturalmente respeitando aspectos fisiológicos e capacidades físicas”.
Igualdade com diferenças? Como funciona isso? Os meninos fazem 10 barras e as meninas fazem 1, igual às PFems das PMs?
Realmente, infantaria para elas, não. É sofrido mesmo para homem. Não é à toa que o soldado romano se aposentava com 15 anos de serviço começando cedo (menos de 20 anos de idade).
A decaída natureza humana tem aspectos de tremenda irracionalidade, chegando à selvageria.
A guerra, entretanto, tem uma característica e um papel muito peculiar, ela consegue desencadear a selvageria de maneira coletiva, não apenas em um homem somente, mas é capaz de levar um pelotão, uma divisão e até mesmo um exército inteiro à barbárie extrema. Praticamente todas as guerras, foram palco das mais variadas atrocidades, de horrores inimagináveis.
Quase sempre, a crueldade mais comum, ou a primeira a acontecer, é o estupro. Invariavelmente a primeira vítima de tal horror é a mulher e a criança, só depois os homens. Existem casos testemunhados na frente russa durante a Segunda Guerra Mundial, em que mulheres e crianças foram estupradas por dezenas de soldados durante toda uma noite, com o horror cessando somente com a morte da vítima. Somente para citar a era contemporânea, países como Alemanha Oriental, Polônia, Rússia, Vietnam, China, Filipinas, etc; carregaram um imenso trauma social por décadas, um trauma silencioso sufocado pelo costume e sociedade da época. Na história antiga, infelizmente, a captura e a posse da mulher como escrava fazia parte do espólio de guerra. Era comum recorrer ao suicídio em massa para evitar a escravidão.
Guerras não duram para sempre, elas acabam e sempre existirão homens para lutar. Não existe necessidade latente para o serviço da mulher na guerra. Em casos de exceção, como por exemplo, hospitais, administração, etc; acabam sendo uma necessidade.
Expor a mulher na linha de frente é desnecessário e traz um risco de terrível comoção social, trauma familiar e deixa profundas cicatrizes na moral de uma nação.
Muito mais valoroso é o papel da mulher como mãe dos filhos que esperam seus pais. Na falta do pai morto na guerra, será a mãe o sustentáculo da família.
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Sugiro aos colegas que se interessam por guerras, os seguintes vídeos no You Tube.
São vídeos curtos muito bem editados e alguns acompanhados por trilha sonora bem inspirada.
Procurem por:
WarFilms44
Praticamente todos os videos são muito bons, em especial, o “U.S. Armed Forces – WWII” é comovente.
Existem outros como os do HCT que trata em sua maior parte sobre os soldaos alemães.
Agora vou relatar um fato ocorrido com um amigo e também colega meu, o policial militar A.C e sua companheira de serviço N.A, que resume bem o que escrevi anteriormente.
Há alguns anos atrás, o Corpo de Bombeiros solicitou o apoio da guarnição para atender uma ocorrência envolvendo um individuo portador de problemas mentais e também usuário de drogas que estava tendo um surto psicótico e ameaçava agredir seus familiares com um facão. Chegando ao local os policiais A.C e N.A tentaram abordar o referido individuo para que o mesmo pudesse receber atendimento médico especializado, momento em que o mesmo sacou o seu facão e partiu pra cima dos PMs, enquanto o soldado A.C entrava em luta corporal com o agressor a sua colega simplesmente entrou em pânico e literalmente saiu CORRENDO, abandonando o companheiro para trás. No fim das contas o A.C saiu ferido com dois cortes na cabeça e o agressor foi baleado no peito e absolutamente nada aconteceu com a PM, nenhum tipo de punição, absolutamente nada. Sei que há exceções (que no fim confirmam a regra), mas em geral é isso que da mulher exercendo atividade militar.
Serão excluidas das Armas?
Roberto, concordo com suas visão de que como nação, devemos proteger nossas mulheres e filhos. Também acho que não há necessidade de expô-las. Mas também temos que abrir espaço para as guerreiras que amam as forças. Há muitas delas que tem vocação natural para tal, e ainda uma capacidade mental muito maior que alguns homens. Não dá para proibir o acesso das nossas mulheres ao conhecimento, treinamento e participação nas atividades. Talvez podemos nos surpreender com o desempenho delas. Mais uma vez, estou dizendo que o espaço deve ser aberto a todos que possuem vocação para tal. E sim, devemos antes de mais nada proteger nossas mulheres.
Não vai dar certo, não vai dar certo, não deu na PM na PF e não vai dar no EB, pelo simples fato de ser Brasil, pelo nosso povo.
Quando terminar o curso, vão ficar nos gabinetes dos Generais…….o resto vcs já sabem porque.
A mulher é ser humano, como tal deve ter o direito ao livre arbítrio, oportunidade de ser e fazer o que bem entender de sua vida, não sou eu ou qualquer outro ser humano que vai lhe dizer o que fazer ou não fazer de seu destino, se quer defender a pátria, seja bem vinda guerreira uma nação agradecida lhe recebe de braços abertos.
Roberto F. Santana 15 de Fevereiro de 2018 at 17:15
Roberto com todo respeito, sei que você é religioso e tal, mas por que não daria certo ? Na pm de sp elas competem em pé de igualdade com os homens, claro com testes físicos um pouco mais leves, tenho varias colegas que irão fazer o TAF para o ingresso na pm-sp, todas dedicadas e com sangue frio.
Além disso a história já mostrou que as mulheres foram importantes nas guerras, como as snipers russas e mais recentemente na guerra na síria, onde as mulheres curdas participaram na linha de frente contra o estado islâmico.
https://veja.abril.com.br/mundo/quem-sao-as-mulheres-curdas-que-combatem-o-estado-islamico/
Como diria o ditado americano e com o devido respeito: “não foi Deus que fez os homens iguais, foi Samuel Colt”. Um 7,62x51mm equilibra o jogo entre homens e mulheres.
Independentemente da dominação exercida pelos homens sobre as mulheres em diversas sociedades e civilizações, na qual o “privilégio” masculino de lutar em batalhas era um dos aspectos, uma lógica, natural e biológica, pairou acima das questões ideológicas, em variadas culturas e etnias:
Espermatozóides são produzidos abundantemente e constantemente, são “baratos”.
Óvulos são produzidos uma vez só, são escassos, “caros”.
Em uma ou duas gerações, uma população que tivesse eliminado boa parte de seus homens numa série de guerras, mas preservado suas mulheres, seria reposta em seus números. O contrário não funcionaria. E assim foi por milênios.
Mas hoje a situação mudou, ao menos no Ocidente, e em especial em países nos quais as taxas de natalidade despencaram e o crescimento populacional é pequeno, ou mesmo estagnado e negativo. E isso ocorre de maneira concomitante a mudanças culturais e afirmação feminina. E, nessa situação, o aumento da presença feminina nas Forças Armadas é nítido e, provavelmente, irreversível.
Mas não creio que um dia essa presença se aproxime da porcentagem de mulheres nas populações dos países. E não acho que seria sábio para uma sociedade fazer isso, estrategicamente. Pois mesmo que a cultura tenha mudado, a biologia ainda continuará (a não ser que a tecnologia de gestação em máquinas se desenvolva a ponto de substituir completamente os úteros) a lembrar de forma implacável que espermatozóides são baratos e abundantes, e que óvulos são caros e escassos. Ou, em outras palavras, que homens de uma população podem ser sacrificados e “descartados” em grande número, mas mulheres não.
Eu lembrei de um vídeo, onde num daqueles treinamentos dos marines com aqueles bastões que parecem cotonetes gigantes, uma marine foi enfrentar um marine. Usando da força física e do tamanho, ele avançou com vontade e mandou a oponente para o chão com certa violência. Nisso, quem assitia (a maioria homens) avançou para separar, mesmo a marine querendo continuar.
Aquele vídeo levantou duas questões para mim. Uma a inadequação física de boa parte das candidatas ao combate corporal. Dois, o patológico impulso masculino em proteger o sexo oposto.
Me pergunto como isso iria funcionar numa guerra, onde um soldado, por impulso, iria botar a perder a própria vida para defender o sexo oposto, num situação onde a única alternativa para a sobrevivência seria ficar quieto.
Aos cavaleiros que acreditam em honra e princípios, devo lembrar das sábias palavras de quem não lembro o nome agora: “o objetivo do soldado não é morrer pela própria pátria, mas fazer com que o inimigo morra pela dele”.
Eu não disse que não daria certo.
Digo que a mulher na frente de batalha não preferível, não é desejável, pela própria natureza violenta e bárbara de uma guerra.
O homem não é mais inteligente que uma mulher, nem a mulher é mais inteligente que o homem. Ambos têm a mesma exata inteligência e habilidade motora. A inteligência sim, irá variar de um ser humano para o outro, nem todos tem a mesma inteligência. Entretanto, há sim, peculiaridades próprias da mulher, assim como também, peculiaridades próprias do homem.
Portanto, uma mulher pode ser um ás da aviação, um excelente comandante.
Porém, faço notar outro aspecto, intrinsecamente ruim. Joseph Stalin, na década de vinte, tentava destruir tudo que era de individual na sociedade, tudo teria que ser coletivo. Portanto a família teria que ser eliminada. Ele era contra o casamento, uma das formas para a eliminação do casamento seria transformar a mulher somente em algo necessário para a reprodução. Todos deveriam ser absolutamente iguais, homens e mulheres. Uma ação para isso, foi i o recrutamento de mulheres nas forças armadas (muito antes dos Estados Unidos), em aparência um soldado (mulher) soviético era igual ao soldado soviético, a ponto de se confundirem durante a guerra. Essa transformação de boa parte das mulheres soviéticas, visava também desestimular a atração pelo casamento e até mesmo influenciar o soldado soviético durante a guerra, a noção da dignidade da mulher iria quase que desaparecer, isso, hoje, é considerado um dos motivos dos vários crimes de estupro cometidos pelos soviéticos na Alemanha. O casamento entre o homem e uma mulher, é claro, não deixou de existir, e nunca deixará de existir, porque é um bem natural do ser humano, sempre existiu, até mesmo antes do cristianismo.
Por fim, eu não duvido da habilidade intelectual ou motora que uma mulher possa ter em determinados ambientes de uma guerra, mas não concordo que elas tenham que participar da frente de guerra, a não ser que seja de absoluta necessidade.
Devem ser poupadas disso.
Diferente do que vocês pensam, a entrada das mulheres nos meios militares, pegando carona depois de entrarem na Polícia, Corpo de Bombeiros, não se dá de maneira a dar a elas as mesmas oportunidades que se dão aos homens, pelo contrário, não é incomum que o treinamento delas seja mais brandos que dos homens.
Por exemplo, em cursos de tiro, é exigido a pontuação mínima para as mulheres menor que a dos homens.
Em treinamento para o Corpo de Bombeiros, mesmo não tendo nem 1/3 da força que é necessário um bombeiro ter (e olhe que eles já são mais forte que a média dos homens) ainda assim elas passam no treinamento, mesmo que a ação delas seja mais lenta que a dos homens.
As forças armadas e corporações de proteção está tendo que engolir a ferro e fogo tudo isso.
Procurem vídeos no Youtube, o que tem de policiala deixando a arma cair, bombeira dando tapinhas em portas e soldadas maquiadas é o fim da picada.
Nunca fui contra mulher no meio militar, e olha que sou um cara de bem direitoso, mas claramente em disciplinas que não exigem esforço físico e uma resistência de ogro que só a elite dos homens é capaz de ter. Se um treinamento de um soldado raso infante quase mata um homem de cansaço, imagine como ficam as mulheres, que tem menos da metade de nossa força, ossos menos densos, músculos mais fracos e pele mais frágil, além de psicologicamente mais fracas a crises de estresse e a falta do boost que a testosterona nos dá. Não é machismo, não é “forçar um estereótipo criado socialmente”, é a bruta lei da natureza.
Se uma mulher realmente for capaz de fazer o mesmo que um homem faz, parabéns, é tão boa quanto eles e naturalmente será respeitada, mas não é o que está acontecendo. Elas são o pessoal “da cota”, serão vistas como segunda linha.
Roberto F. Santana 15 de Fevereiro de 2018 at 17:15
Muito bom.
Também recomendo a todos assistirem os episódios da série do History Channel “Filmes perdidos da segunda guerra”. Está dublados. Quem não viu que veja. São incríveis.
Ep 01 – Anoitece
Ep 02 – O Difícil Caminho De Volta
Ep 03 – Solução Sangrenta
Ep 04 – Postos De Combate
Ep 05 – Dia Dos Dias
Ep 06 -Caminho Sem Retorno
Ep 07 – Quase ao alcance
Ep 08 – Glória E Coragem
Ep 09 – A Beira Do Abismo
Ep 10 – Fim do Jogo
Clesio
É por isso que os Curdos não misturam mulheres nas unidades. Existe o YPG, força curda masculina. E a YPJ, a força feminina. Que tem comandantes, treinamentos, instalações exclusivamente femininas.
As duas vão para o combate juntas, em varios casos.
Mas os grupos de combate são separados por sexo.
Bom, deixemos que as mulheres decidam o que é pra elas e o que não é! Simples assim.
Com licença, off.
Desorganização da Segurança Pública do RJ durante carnaval acende sinal vermelho no Planalto.
Ministério de Seg. Pública pode sair, o que seria uma forma de intervenção federal.
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2018/02/15/moreira-franco-e-jungmann-vao-ao-rio-pressionar-pezao-por-seguranca.htm
Clésio Luiz 15 de Fevereiro de 2018 at 19:47
Aos cavaleiros que acreditam em honra e princípios, devo lembrar das sábias palavras de quem não lembro o nome agora: “o objetivo do soldado não é morrer pela própria pátria, mas fazer com que o inimigo morra pela dele”.
Resposta: George S. Patton. Que, aliás, também disse que “quanto mais você sua no treinamento, menos sangra no campo de batalha”.
Quanto ao post, retorno:
Cavalheiros, todos aqui bem sabem, pois debatem isso diariamente nesse lugar, que a guerra está evoluindo gradativamente para o afastamento contínuo do homem do campo de batalha. O afastamento absoluto não será visível para essa geração, porém é fato a utilização cada vez mais concorrente de armas quase autônomas com os soldados convencionais. Há mulheres pilotos de drones e seguramente o infante biônico ou remoto também está a caminho … E até uma mulher poderá estar dentro dele ou atrás dele … O próximo caça de superioridade aérea dos Estados Unidos seguramente será não tripulado …
Há muitos espaços na guerra atual para as mulheres, mesmo porque não temos hoje, como recorrentemente no passado, “guerras totais”, donde vem grande parte da doutrina contrária à presença feminina, mas guerras clássicas pontuais, guerras irregulares … Todas com muitos componentes tecnológicos, ou a eufemística guerra “limpa”.
As Forças Armadas nos países dessa nova ordem, chamada “Pax Americana”, têm um papel mais social que marcial, muito mais um ofício que um sacerdócio. Que pensam em contribuir com a economia mundial e não em destruí-la.
No dia que houver uma próxima “guerra total”, no mundo nuclear, será a última, seja para homens ou mulheres …
P.S.: E esse botão nuclear, seja num SSBN ou numa base terrestre, pode muito bem ser pressionado por um delicado e pintado dedo de uma mulher …
Quero saber se vão ser café-com-leite? Se vão baixar os padrões físicos… se no campo vão elas não precisarão carregar a maca, ou a placa-base do morteiro (20kg), ou dois ou três fuzis (15kg nos braços) ao mesmo tempo dos colegas que estão carregando a maca, e por aí vai.
E vai ter intriga amorosa dentro do pelotão agora?
O Exército está muito bem servido de canhões, porém, na real, em campo de batalha, não terão utilidade alguma, pois são muito frágeis e jamais servirão para o serviço pesado, porque simplesmente não foram projetados para essa finalidade. Se quebram e se desgastam com muita facilidade. Necessitam de muita manutenção. Nem se comparam a um canhão nato por natureza, sendo que ambos não podem em 100% dos caso, desempenharem os mesmos papéis, mesmo que as ideologias esquizofrênicas delirantes da terra da fantasia do algodão doce cor rosa e sabor açucarado de tutti frutti, digam o contrário. Me entendem? Tenho que falar por “códigos” pois a perseguição e intolerância nos dias de hoje com quem diz a verdade nua e crua é implacável. Se aparecer a turminha do MEC por aqui, eles não conseguirão interpretar isso. Contudo, o tempo é o senhor de todas as razões e as leis da natureza são invioláveis e imutáveis. O que a natureza faz, o homem não desfaz, por mais que tente ir contra ela.
Silva 16 de Fevereiro de 2018 at 0:10
Nos EUA quase passam uma lei aceitando transgênero nas forças armadas.
E editores, tem um comentário meu nesse post que está retido.
Por mim entra de tudo nas FAs.
“Ain, eu só quero amor e direitos”.
Não querem cidadania ? Não é só amor e direitos não.
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Intervenção no RJ saiu.
Mulher guerreira é tipo Edinanci, a judoca, que entrou na MB. Aquilo é que é guerreira!
Claro, operação de máquinas, burocracia, medicina, enfermagem, odontologia, veterinária e funções de franco-atiradora são atividades ao alcance delas.
O que me preocupa é a atuação ordinária, de pressão psicológica, de fazer muita força, de resgatar colega ferido, de enfrentar combatentes olho-no-olho (justo quando a coisa aperta), de carregar peso por muito tempo, dormir pouco, etc, ou seja, infantaria. Enquanto o perigo estiver à distância, dá pra levar.
Se homens a serem convocados para a guerra precisam ter aptidão física (note o limite de idade normal entre 18 a 45 anos – pessoas de pouca idade ou muita idade estão mais sujeitas a lesões físicas e até incapacitantes), isto é, nem todo homem está apto, imagine a média (não a totalidade) das mulheres.
Claro que há mulheres com plena capacidade psicológica e física para a guerra (quem sabe umas cross-fitters?). Só que são minorias excepcionais, o que prova que a maioria não está destinada a confrontos intensos e esforços colossais. Se forem como a Edinanci, que venham!
Enquanto as meninas ocupam “cotas” nas forças armadas, quantos meninos vocacionados e mais aptos estariam de fora? Testes físicos e exercícios mais leves para cumprir as mesmas tarefas? Peguem aí uns gordinhos ou uns magrelos de video game que dá na mesma.
Vi a foto das guerreiras fazendo careta e berrando e me lembrei do meu pai: “Cara feia, para mim, é fome; está com fome, soldado? Então, para que essa cara feia? Está achando que eu tenho medo de careta?”. Ou então: “Está berrando por quê? Tá me achando surdo ou retardado, bodinho? Tá achando que tenho medo de grito? Fala alto sem berrar!”. KKKKKkkkkk!
AS guerrilheiras das farc são de infantaria,esse negocio de mulher não servi para infantaria e balela eu sei que eu não sirvo para a infantaria.As mulheres estão conquistando os últimos redutos machistas do exercito,isto é muito bom,pois em caso de guerra precisamos de todos aptos a impunhar um fuzil.Achei interessante o episodio trágico do ara que pela primeira vez uma mulher submarinista pena que ela morreu,mas abril um presedente para que outras marinhas venha a adotar esse procedimento,pois que manda é a inteligência e a competência quem sabe um dia teremos uma oficial comandando um exercito ou uma fragata,um submarino etc.
E só para deixar bem claro, não me oponho a entrada de mulheres nas forças armadas ou forças paramilitares. Acho que existe lugar para todos. Mas no meu conceito, permitir recrutas destinados à linha de frente, com cabelo comprido e maquiagem, já mostra a falta de seriedade com que elas e seus comandantes estão encarando a atividade fim das forças armadas. Afinal, a regra de cabelo curto e falta de pelos facial para homens não é adotado por questões de estética.
Senhores, não menosprezem as mulheres, elas são capazes de suportar a dor do parto e os homens não, diante de uma pedrinha no rim muitos homens desmaiam.
Todos nascemos de mulheres, respeitê-mo-las e que elas ocupem os lugares que merecerem.
Existem muitas combatentes famosas, que se destacaram na Segunda Guerra, como pilotos e snipers. No Vietnã, mulheres também combateram pelo lado vietcong.
Mulher boa de briga é uma adição importante para qualquer força armada.
Comentário retido 🙁
Perfeito Galante, em pleno Século 21 ainda há esta mentalidade testoterônica!!
O pessoal está esquecendo que a AMAN forma Oficiais de várias armas, não só infantaria. E se elas passarem no curso, é porque estão aptas.
Fui Bombeiro da Aeronáutica quando servi na BAGL, em 1986/87, e vi muito marmanjo forte e cheio de hormônios se desesperar no primeiro alarme de Alerta 2!!!
Se as mulheres não descem conta do recado, Ysrael não teria tantas mulheres na infantaria.
Não é?
E não custa lembrar que no lado adversário, muitas mulheres deram trabalho. Na guerrilha em geral, no Araguaia em especial, no Baader-Meinhoff, entre outros.
Ué, não liberaram meu último comentário por que? Simplesmente vão censurar agora a opinião de quem tem um ponto de vista diferente? Muito democrático. Se é para ser assim, simplesmente não abram os comentários, já que vão ser seletivos quanto as opiniões dos frequentadores do site.
Galant, vc ta errado, as PMs tavão reclamando aqui em Pernambuco porque ficavam 8 hs de serviço em pé nos sinais de transito, baixaram pra 6, hoje não tem mais nenhuma nas ruas, ou tão internas ou nas viaturas.
Marinha elas ou tão nas secretarias ou dão pau sentadas.
não sou machista, mas o q digo é certo, não vai dar certo.
As bonitinhas já tem lugar certo, gabinetes de General pra ser a bonitinha do General
Alexandre Galante 16 de Fevereiro de 2018 at 11:56
Senhores, não menosprezem as mulheres, elas são capazes de suportar a dor do parto e os homens não, diante de uma pedrinha no rim muitos homens desmaiam.
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Galante, primeiro que nenhum homem teve a chance de dar a luz ainda para comparar.
Segundo que, como eu disse antes, e acho que todos os críticos seguem essa mesma linha, e o link da capitã americana que postei tb diz, estamos questionando a capacidade da mulher de aguentar os esforços físicos da infantaria. Isso não dá para negar. A capitã americana relata por experiência própria. O problema não é aguentar a dor, é não ter força e estrutura óssea mesmo. Ninguém está pondo em dúvida que elas podem ser tão boas quanto os homens em muitas habilidades, como o tiro, ou pilotagem, etc. NÃO somos os sauditas que acham que mulheres não podem nem dirigir, rsrs.
Não há machismo nem misoginia. Achei um comentário de um post de 2012 do Forte sobre a mesma temática desse. Leiam com atenção.
Exército Brasileiro se prepara para ter mulheres combatentes em até cinco anos – 17 de outubro de 2012
”cfsharm 17 de outubro de 2012 at 22:43
Bem, vou opinar mas por um ângulo não muito comum aqui no Forte. Afinal sou médico ginecologista. Analisaremos apenas fatos fisiológicos e psicológicos – pois intelectualmente ocorre igualdade realmente. Vamos nos concentrar na Infantaria.
Dizer que homens e mulheres são absolutamente iguais é ignorar mais de 6000 anos de literatura médica. Não são e nunca vão ser do ponto de vista físico. A massa muscular masculina é muito maior que a feminina, o fato de ter testosterona circulante mantém esta massa em melhor estado ao longo de diversos anos. Homens são mais pesados que mulheres – logo os ossos submetidos a maior carga são mais resistentes. As mulheres são mais tolerantes a dor, mas são mais suscetíveis a hemorragia, desequilíbrios hormonais e alterações psiquiátricas.
E daí??? Bom já começamos pelo fato que os testes de aptidão física são diferentes – o que é considerado excelente para mulheres não o é para os homens. Sendo assim como afirmar categoricamente que numa situação de combate os dois estarão na mesmíssima condição física – não falo da capacidade de combate. Se um homem for ferido e tiver que ser levado por outro combatente – ele poderia ser carregado por uma mulher? Na grande maioria dos casos – não.
O Marine postou aquele caso emblemático da Capitão Katie ( perdoem-me sou antiquado acho que ninguém por mais “poderoso(a)” que seja tem o direito de violentar a língua pátria – pois trata-se de um posto militar) – ela serviu com denodo na Guerra contra o terror e no entanto apesar de estar acima do padrão de excelência físico para mulheres, seu corpo sofreu um desgaste irreversível devido as situações de combate. Detalhe ela é uma “Marine” – o treinamento é muito mais duro que nos demais ramos das Forças Armadas Norte-Americanas.
Quanto a condição psicológica vamos a uma questão básica – façam uma enquete e vejam quantas mães deixariam seus filhos para combater na incerteza de retorno se eles não estivessem sob ameaça direta. A grande maioria não faria isso a não ser com ameaça direta a eles – a defesa da prole é um dos instintos maternais mais fortes que conheço. Outros fatores: depressão, ansiedade e fibromialgia ( dores musculares intensas sem fator físico associado) são mais comuns em mulheres.
Há um outro fator entre 40 e 50 anos a mulher passa pela menopausa – diversas mudanças ocorrem e há um declínio físico acentuado inicialmente que depois estabiliza. No homem o declínio não é acentuado – ele é bem mais lento e ocorre gradualmente.
Tudo bem mas há mulheres combatentes em diversos países – e elas se equiparam aos homens no manejo das armas e tudo mais. Com certeza. Entretanto como ficaria este equilíbrio em situações absolutamente assimétricas. Combate corpo a corpo; posicionamento de armamento pesado em relação ao peso do próprio corpo e até mesmo resistência física para evasão em território hostil.
Não sou contrário a integração das mulheres combatentes. Entendo perfeitamente que elas tem qualificação suficiente para diversas missões. Agora ignorar as diferenças em nome da dita “igualdade entre os sexos” é no mínimo se omitir de abordar o assunto de forma racional.
SDS.”
Perfeito Bruno Rocha
Bruno Rocha 17 de Fevereiro de 2018 at 3:02
Eu disse explicando exatamente a mesma coisa, porém meu último comentário foi inexplicavelmente censurado.
A tal da igualdade entre homens e mulheres é uma utopia. Só sequelados acreditam que a ideologia possa superar e substituir a biologia e a ordem natural dos seres vivos. Homens e mulheres não são nem nunca serão biologicamente idênticos e as diferenças entre ambos devem ser respeitadas.
Alexandre Galante 16 de Fevereiro de 2018 at 11:56
Alexandre Galante 16 de Fevereiro de 2018 at 12:00
Assino embaixo e acrescento:
Que busquem seu espaço e certamente terão sucesso.
É para homens e mulheres, terão que optar pela “arma”, ai começam a se orgganizae melhor.
Veremos na Infantaria, mas principalmente em outras:
http://www.eb.mil.br/armas-quadros-e-servicos
Pelo raciocínio de muitos acima, as IDF’s estão “ferradas”, meu D’US :
https://en.wikipedia.org/wiki/Women_in_the_Israel_Defense_Forces%5D
https://www.facebook.com/IDFWomenOfIsrael/
Ou vão diminuir a pujança e a determinação dos inimigos ?
Meus cumprimentos as Meninas que chegam:
Em doi anos terão sua opção:
Arma de Infantaria
Arma de Cavalaria
Arma de Artilharia
Arma de Engenharia
Arma de Comunicações
Quadro do Material Bélico
Serviço de Intendência
Quadro de Engenheiros Militares
Serviço de Saúde
Quadro Auxiliar de Oficiais
Serviço de Assistência Religiosa
Quadro Complementar de Oficiais
Concordo com o Bruno Rocha.
O resto é ideologia politicamente correta e retirada de oportunidades de homens qualificados e vocacionados.
Por que tanta careta nas fotos?
Cara feia, pra mim, é fome…