Comboio do Eixo Amazônico de Suprimento do 1º semestre transporta mais de 600 toneladas de materiais
Porto Velho (RO) – No período de 27 de janeiro a 1º de fevereiro de 2018, a 17ª Base Logística (17ª Ba Log), em operação coordenada pelo Comando Logístico (COLOG), por meio do seu Gabinete de Planejamento e Gestão, e pelo Comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl), recepcionou em Porto Velho, um comboio com 20 carretas do Estabelecimento Central de Transportes (ECT), do Rio de Janeiro (RJ), contendo suprimento que atenderá a todo o Comando Militar da Amazônia (CMA) e ao módulo logístico do Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA).
O módulo logístico do CECMA, com três balsas, provenientes de Manaus (AM), atingiu a carga total de 614 toneladas de diversas classes de suprimento. Foram transportados, ainda, materiais empregados no Exercício AMAZONLOG17, que foram utilizados na Base Logística Multinacional Integrada, estabelecida em Tabatinga (AM), na área da tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, no mês de outubro de 2017.
Nessa operação logística, no contexto de execução do Eixo Amazônico de Suprimento do 1º Semestre de 2018, a 17ª Ba Log recebeu o material trazido pelo ECT, previsto para as organizações militares da 17ª Bda Inf Sl, e embarcou o restante dos materiais no módulo logístico do CECMA, que retornará para Manaus pelo Rio Madeira, visando atender a todo o CMA.
O procedimento foi igual com a carga trazida pelo CECMA. A 17ª Ba Log recebeu o suprimento que deve permanecer na 17ª Bda Inf Sl, e o restante do material, incluído o utilizado no AMAZONLOG17, retornou com o comboio do ECT, seguindo em direção ao Centro-Oeste e Sudeste do País.
Essas missões de transporte intermodal (rodoviário e fluvial) foram planejadas e executadas de forma a que haja sempre o aproveitamento máximo para as cargas de retorno e contam, na guarnição de Porto Velho (RO), com a presença de equipe do 12º Batalhão de Suprimento para a distribuição do suprimento às organizações militares apoiadas e também de apoio de alojamento e alimentação do 5º Batalhão de Engenharia de Construção e da 17ª Companhia de Infantaria de Selva.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Nós ditamos a permanência no combate. Logística complexa mantém o combate na fronteira. Selva!
Eduardo, estás certíssimo, enquanto alguns ficam brigando r boot isso ou boot aquilo, boina isso ou aquilo, acabam se esquecendo que sem a logística, seja a tropa que for, não sobrevivem. Portanto sejamos todos um só Exército, uma só Nação. Brasil acima de tudo!
Um dos fatores principais que atribuíram para a derrota do sexto exército nazista, até então o melhor e mais bem preparados combatentes nazista, foram a falta de suprimentos logístico.
Graças a Deus!!!!!
Olá Cristiano, Assisti a um documentário sobre armas da segunda guerra, e eles mencionavam o caminhão de transporte Studebaler de 2,5 ton (milhares foram fornecidos pelos EUA á URSS) como o responsável pelo avanço do exército vermelho na II Guerra.
Camargoer, bom dia
Os EUA mandaram 600.000 caminhões para o Exército Vermelho.
Os esforço daquela guerra é incomparável.
Imagine quanto o Exército vermelho ou alemão ou qq outro gastava de combustível por dia!!
Sds
É muito legal ver esses trabalhos da Logística. Antes, sem internet e páginas desta qualidade, não víamos o tamanho do trabalho.
“Logística é tudo, menos o combate”, Barão de Jomini. Estudo de caso muito bom é a logística da Operação Iraq Freedom, em 2003.
Parabéns aos intendentes do EB!
Lembro da piada que corria no Exército:
– Pedro I às margens do arroio Ipiranga precisa se aliviar e é informado que falta PH no comboio, ao que ele exclama: “Esta intendência é de morte !!”
camargoer – Lend lease… os soviéticos combateram até com aviões americanos, só ganharam a guerra por causa de toda logística e infra estrutura que os EUA forneceram (maior erro que deixassem os dois se matarem entre si)
Logística é algo antigo como combater, mas sempre foi tratado como algo menos glamoroso que o combate, portanto ‘menos importante’. Batalhas foram perdidas e exércitos destruídos por conta desse ‘descuido’.
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Talvez as primeiras idéias realmente organizadas (documento formal) encarando logística como ciência tenha origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe (US Army) no ano de 1917, com a publicação do livro “Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra”.
Thorpe defendia que: “a estratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios”.
Possivelmente foi a primeira vez que a logística é situada formalmente no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.
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Um texto nacional para ser lido:
“Amadores pensam em estratégia, generais em logística:
o exército como mercado consumidor.”
… … … (Adler Homero Fonseca de Castro)
http://www.snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1434169485_ARQUIVO_Generais.pdf
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Muitos tentam comparar o poderio das forças armadas aliadas e inimigas durante a Segunda Guerra Mundial.
Número de aviões, de carros de combate, de soldados em armas ou de soldados mortos, entre tantos outros referenciais. Mas foi na logística que os norte-americanos foram simplesmente insuperáveis. Abasteceram todos os aliados, inclusive os futuros inimigos, com um fluxo constante e interrupto de… TUDO.
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Atenção.
TUDO vai de papel higiênico até ‘tanques de guerra’.
Passando por caminhões Studebaker, é claro.
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Testar a capacidade logística de abastecer o extremo norte do país é absolutamente vital. Saber quais são os gargalos, os riscos, a capacidade instalada e o que poderá ser feito para melhorar é a melhor ação que se pode tomar, mesmo sabendo que os nossos recursos são parcos.
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Sds.,
Ivan, um antigo infante.
Uma máxima popular sempre foi creditar ao General Inverno as derrotas das tropas de Napoleão e de Hitler nas portas de Moscou.
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Ok.
O General Inverno – este russo medonho – sempre foi terrível.
Mas também lhe oferecer todos os louros das vitórias é uma injustiça contra o destemor dos soldados russos, bem como contra as lideranças militares que surgiram na Rússia nos momentos de aflição.
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Outro ponto que recebe pouca atenção, até por sua falta do charme heroico das batalhas, é que os poderosos exércitos napoleônicos e nazistas sucumbiram à falta de planejamento logístico quando tentaram um empreendimento da envergadura das estepes do leste europeu.
Na verdade os grandes generais da França e da Alemanha, cada um em sua época, ERRARAM.
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Questão para nós, entusiastas, refletirmos:
Logística pode não ganhar uma batalha,
mas pode perder uma guerra.
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Sds.,
Ivan, an oldinfantryman.
Boa noite.
Ivan,se me permite,temos vários exemplos históricos de guerras assim perdidas. Aníbal ,sem máquinas de cerco e impossibilitado de receber reforços significativos em sua campanha na península itálica,e apesar de vitórias magníficas em Canas e no lago Trasímeno ,apesar de devastar a bota por anos,não conseguiu conquistar Roma.
Na guerra da independência americana,os ingleses e a sua dificuldade em abastecer suas tropas estacionadas na América podem creditar a logística deficiente um dos principais motivos da derrota.
Temos tb Napoleão vencido não pelo general frio,e sim por sua incapacidade de prover as suas tropas os meio de combater o frio,como vc bem ressaltou.
Rommel na África e von Paulus no leste foram sacrificados pela péssima logística e assim contribuíram com a derrota nazista. Ou seja,exemplos não faltam.
Ivan,tb gostaria de dizer q aprendo muito com seus comentários,sempre pertinentes.
Att
Estou lendo “A batalha por Moscou” de David Stahel, e a logística constituiu o calcanhar de Aquiles do plano alemão. Só na frente ocidental, tinham de fornecer suprimentos pra 2.000.000 de soldados, e já tendo perdido 180.000 veículos, dos 600.000 disponíveis, até setembro.
Ou seja a Wermacht apostou todas as fichas nunha guerra relâmpago,( não haveria necessidade de suprimentos adicionais) e perdeu.
Já no livro, maldita guerra, nova história da guerra do Paraguai, fica claro, que somente após Caxias ter providenciado os suprimentos para os cavalos e soldados, ė que o Brasil voltou a avançar e vencer.
Na verdade, é Frente Central, não ocidental. Ok
Os historiadores, dizem que sem os caminhões fornecidos pelos EUA, o avanço Russo, teria sido menor, as baixas seriam maiores, e a Guerra teria durado muito mais tempo ( talvez dois ou três anos) a mais.
Fico pensando, se já em 1943, os EUA, tivessem cancelado o fornecimento de mais suprimentos aos Russos. Talvez a Alemanha, não fosse dividida e nem os países do leste, teriam caído sob domínio comunista. A lógica, deste pensamento, é que a Rússia estaria debilitada demais para exigir territórios. Stálin, era um tirano, pior que Hitler.
Os dois se mereciam.
Acho que o Hitler depois de um tempo passou a acreditar nas bobagens dele de ubermensh. Porque nada mais explica a loucura que foi invadir a URSS. Depois desse fracasso começaram a apostar desesperadamente nas superarmas.
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A produção industrial soviética já era bem maior que a alemã naquela época. Acho até que os nazis foram bem além das expectativas se formos avaliar hoje. Mas hoje é facil falar também, depois q tudo ja aconteceu.
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Fato é que 3 anos depois de tal ousadia haviam 10 milhões de soviéticos nas portas de Berlim. E tem gente que ainda acha que o Patton venceria os vermelhos na europa rs Mas uma coisa é inegavel, o velho tinha tinha coragem para propor aquilo.
Sub-Urbano, não sei se seria a melhor opção, mas os EUA venceria a URSS, pois estavam com a sua capacidade bélica no auge e suas bombas atômicas já estariam prontas alguns meses depois, e vale lembrar que não teriam acordos ou tratados para não utilização desses meios, o Japão que o diga!!!
Olá Cristiano
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Acho que alguns meses depois os soldados soviéticos já estariam de férias tomando banho de mar no Atlântico! rs Bom, é uma aposta, até porque ali era briga de cachorro grande.
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Interessante que naquele momento havia uma corrida para chegar a Tóquio: os USA combatiam em Okinawa e a URSS realizava uma grande ofensiva na manchuria contra os japas. Não era um momento propicio para nenhum dos dois lados se enfrentarem.
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Hoje sabemos que os USA ganhou essa corrida. Sorte dos japas.
Há uma frase que resume bem o que é a logística.
“Um exército sem suprimentos é inoperante na paz e suicida na guerra.”
Essa frase estampava uma das paredes do 9º Batalhão de Suprimentos em Campo Grande – MS, um dos quartéis que servi.
Sou de infantaria, mas admiro muito o trabalho daqueles que executam a chamada “atividade meio”, como a intendência, a saúde e o material bélico.
Logística!! Selva!!
Bem Vindo à Selva!! Welcome tho the Jungle!!
Quando seu Instrutor descobre que vc sabe falar em inglês:
https://youtu.be/2MiMziOELm0
Sub-urbano
Se me permite
Não esqueça das outras forças, Marinha e, naquela situação, Força Aérea.
A ex-URSS sem o apoio q recebeu e ainda sendo bombardeada pelas milhares de Fortalezas Voadoras muito bem escoltadas, sem um aviação de caça descente para protegê-los.
Seria muito difícil continuarem seu avanço, ou mesmo retardar alguém.
Sds
os dois melhores livros que já li sobre a 2 guerra foram “O Grande Culpado” de Victor Suvorov
https://www.saraiva.com.br/o-grande-culpado-o-plano-stalin-para-iniciar-a-segunda-guerra-mundial-3064185.html
sobre a intenção de Stalin iniciar a 2 Guerra Mundial e “Uma Ponte Longe Demais” de Cornelius Ryan
https://www.estantevirtual.com.br/livros/cornelius-ryan/uma-ponte-longe-demais/410089307.
o filme não faz jus ao livro. é tremendamente imersivo para quem gosta de livros militares.
Tanto um quanto o outro.
Não li nenhuma crítica do primeiro e nada posso opinar sobre a sua veracidade, mas que é um livro fantástico é.
este tambem é muito bom
https://www.amazon.com.br/Stalingrado-Antony-Beevor/dp/8577994767?tag=goog0ef-20&smid=A1ZZFT5FULY4LN&ascsubtag=65b8288d-c62f-4b7a-84f1-132ff066770c