As primeiras cadetes da AMAN
Resende (RJ) – Em 1944, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) estava recém-construída. Após alguns anos de trabalho árduo, uma equipe de militares e civis finalmente transformariam em concreto, aço e vidro parte do sonho e do ideal do Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.
No entanto a alma da nova Academia ainda não existia. Então, um grupo de Oficiais, Cadetes e Praças da Escola Militar do Realengo chegou a Resende, ultimando os preparativos para que as atividades de instrução pudessem, enfim, serem iniciadas. A formação dos futuros Oficiais do Exército Brasileiro dava seus primeiros passos na região das Agulhas Negras. Era o início das atividades na AMAN, que a partir da metade do Século XX, se tornaria o “berço da oficialidade” do Exército Brasileiro.
Mais de 70 anos depois, um sentimento semelhante toma conta dos integrantes da AMAN. O ingresso de mulheres no Estabelecimento de Ensino, fez com que boa parte de seus integrantes estivessem ocupados nos últimos anos com a melhor preparação da Academia para estar perfeitamente adaptada e adequada a esse público até então inexistente – Cadetes mulheres. Uma nova alma, uma alma feminina, passará a integrar o Corpo de Cadetes.
Nessa data, de 30 de janeiro de 2018, mais de 400 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército chegam a Resende, iniciando suas atividades de adaptação à AMAN, para que finalmente, no dia 17 de fevereiro do corrente ano, adentrem na Academia, passando pelo Portão de Entrada dos Novos Cadetes. Nesse grupo, 34 pioneiras, mulheres que serão as primeiras Cadetes do Exército e que seguirão uma trajetória de sucessos e realizações, incorporando os mesmos valores e cultuando as mesmas tradições no Exército Brasileiro.
Para que essa realidade acontecesse, muito trabalho foi executado no âmbito do Projeto de Inserção do Sexo Feminino na Linha de Ensino Militar Bélico (PISFLEMB). O novo público exigiu que a AMAN se preparasse, não só realizando adaptações das suas instalações físicas, mas também criando todo um sistema que permita a convivência entre os homens e as mulheres em um ambiente integrado e sinérgico de aprendizado, em que todos os seus integrantes compreendam e participem da formação de novos Oficiais Combatentes para o Exército e para o Brasil.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Parabéns pioneiras!
Lembro-me quando as primeiras meninas ingressaram no CMRJ lá pelos idos de 1989 … É a evolução (saudável) dos tempos. Parabéns.
Uma pergunta, talvez até um tanto… ‘delicada’ (com trocadilho!): e como anda a aceitação da tropa à ideia do MPF de que a FFAA também tenham incluam transexuais?… Pessoalmente, acho algo negativo. Por mais que queiram impor essa ‘bobagem’ de ideologia de gênero goela abaixo (sem trocadilho!), acho que quartel não é lugar para quem não aceita o sexo biológico em que nasceu!
Eu penso assim, né?
Olá Colegas. Primeiro foi a MB, depois a FAB. Que bom agora também o EB.
André, homens trans tem que alistar normalmente. Se o Exército vai os aceitar, ou rejeitar na inspeção de saúde, são outros 500.
Mas, reflita, se as mulheres podem se tornar oficiais combatentes, qual a limitação dos homens trans? Zero.
Perfeito André Luiz, pra mim quem não se aceita conforme a sua natureza biológica tem um transtorno psicológico, essa também não deve ser aceito em áreas críticas principalmente nas áreas de segurança.
Olá André. Uma boa questão que me fez pensar bastante. As forças armadas (e outras carreiras de estado, como na diplomacia, universidades, receita federal) selecionam seus membros segundo seus critérios de aptidão e competência. Acho que já todos já compreendemos que a questão de gênero não interfere nas características de inteligência, capacidade de comando ou mesmo aptidão física, tanto que as forças armadas de muitos países aceitam mulheres ou homens para várias atividades, inclusive combate. Então fisicamente, tanto faz ser homem ou mulher. Também não há qualquer problema em relação à opção sexual. Ser homossexual ou heterossexual ou bissexual não interfere nas habilidades e aptidões para servir como militar. Portanto, são características não relacionadas ao gênero ou opção sexual que determinam se um indivíduo é apto ou não para a vida militar (é muito provável que eu seria reprovado em um exame de aptidão profissional para a vida militar, mas seria aprovado para aptidão científica). Assim se o indivíduo, homem ou mulher, hetero ou não, trans ou não, apresentar as habilidades para a vida militar, não há nada que deveria ser colocado contra. Agora, a questão da transsexualidade não é um transtorno psicológico. O passado já mostrou como esse tipo de argumentação é equivocada e provocou sofrimento a muita gente. Sugiro o seguinte artigo para uma discussão mais apropriada
http://www.redalyc.org/html/4008/400838222003/
Falou tudo Camargoer.
Valeu Rennany. É complicado lutar contra o óbvio.
Só não pode tentar causar como aquele cadete na formatura do ITA.
E apesar de concordar com o camargoer, também penso como o Cristiano.
Aqui na MB fomos pioneiros, porém a FAB foi a primeira Força a aceitar Mulheres combatentes, hoje temos algumas Oficiais Aviadoras que voam na Caça. A MB por hora, Mulheres na EN somente no Corpo de Intendência. A MB também possuem Mulheres no Corpo de Saúde e no Quadro de Engenheiros, Carreiras que permitem o Generalato. Temos uma Almirante Médica. Agora Combatentes no Corpo de Armada ou no de Fuzileiros Navais ainda deve demorar um pouco.
Olá Ten Murphy. Talvez o Cristiano tenha exagerado um pouco em relação ao transtorno psicológico. Lembrei do filme sobre como Alan Turing quebrou o código da Enigma. Hoje consideramos um absurdo o Estado inglês condena-lo a partir do ponto (equivocado) de vista que a homossexualidade seria um transtorno psicológico. Por outro lado, tem o filme sobre o John Nash que efetivamente sofria de esquizofrenia, mas isso não o impediu de ganhar um Nobel. Uma vez vi uma entrevista com uma neurocientista (Suzana Herculano) e foi perguntado à ela se os cérebros do homem e da mulher eram iguais. Ela foi muito franca em dize que mais de 90% dos homens sentem atração sexual por mulheres, e mais de 90% das mulheres sentem atração pelos homens. Se os cérebros fossem iguais, esse número seria 50%. Por outro lado, ela disse que as variações de aptidões entre homens e mulheres é muito mais ampla do que a simples questão de gênero. Portanto, mesmo sabendo que os cérebros de homens e mulheres são diferentes, é impossível prever a aptidão e habilidade de um indivíduo apenas pelo gênero.
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres. Onde entra essa paródia “trans”? trans, que merda é essa? Questão DO MORAL ! Peça pra um Homem ou Mulher entregar a vida dele a um sujeito “fake”? Que comédia sorrateira.
camargoer, maravilhoso comentário! Vou até ler um pouco mais sobre essa neurocientista…
Olá Tamandaré. O nome dela é “suzana herculano-houzel”. Você vai encontrar diversas palestras dela no Youtube. Acho que tem este link onde ela repete essa questão das diferenças entre os cérebros
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1197369-neurocientista-escreve-sobre-diferenca-entre-homens-e-mulheres.shtml
Olá Tamandaré. A Suzana tem várias palestras e entrevistas no Youtube. Vale a pena investir um tempo para ouvi-la. Se não me engano, a entrevista dela no RodaViva foi bem legal. Ela também defende que o cérebro de nossa espécie somente teve capacidade de evoluir a partir do momento que nossos antepassados aprenderam a cozinhar (tem uma palestra dela na USP que pode ser vista no Youtube sobre essa ideia). Procure por um link na revista Mente&Cérebro “Preferência sexual não é opção” que é bem legal.
Olá DaGuerra. Segundo um texto da Suzana (aquela cientista que mencionei), “a preferência sexual está associada à maneira como o hipotálamo responde a feromônios”. E esse evento bioquímico ocorre durante a gestação. A melhor hipótese até agora está relacionada à quantidade de estrogênio que a mãe libera durante a gravidez. Uma das ideias, é que o corpo da mãe reage à presença do feto o que modifica a quantidade de hormônios na mãe gestante. Mas ainda tem muita coisa para entender.
Os banheiros nas Forças Armadas são individuais??? Se não são então eu pergunto a quem defende a entrada dos ditos trans nas forças como ficam os banhos??? Vão obrigar os combatentes a tomar banho com gays ou vamos nós pagadores de imposto ter de ver o curto orçamento das Forças sendo usado na mudança de infraestrutura com a criação dr banheiros trans???
Caro Michel. Será que um profissional militar estaria tão preocupado assim com o chuveiro durante um combate? Será que sentimento em relação à corporação e em relação á sua missão não são mais importantes do que isso?
Não vem ao caso preferência sexual, quem falou isso? Não cole em mim “preconceituoso”. Hierarquia, disciplina, O Moral, caracter, atitude entre outros atributos da profissão Militar.
Carmagoer, nota 10 em ser 100% politicamente correto!!!!
100% esquerda, no melhor estilo PSDB.
Caro João. Uma amigo costuma dizer que “contra argumentos, não existem fatos”. riso.
Eu, por outro lado, acredito que a cegueira ideológica não é um privilégio da esquerda.
Em mundo de cegos, quem tem um olho é rei…rsrsrs
Camargoer, fui fazer uma pesquisa rápida e é constado as 5 “patologias” psicológica que mais afetam a humanidade.
1° Transtorno de ansiedade
2° Depressão clínica
3° Anorexia nervosa
4°TOC
5° Transtorno bipolar
Pesquisando mais um pouco você vai que a OMS já classificou o “vício” em jogos eletrônicos com CID-11 e tudo mais.
A pessoa olha para o seu corpo e não aceita o seu peso “aneroxia”. Patologia
A pessoa não aceitar a sua condição sexual biológica. Normal
É exatamente isso, o politicamente correto as ideologias que precisamos pra viver.
Cheguei a conclusão que o problema é jogar videogame mesmo.
Fred 1 de Fevereiro de 2018 at 15:44
Pela lei brasileira atual, os indivíduos do sexo masculino têm que se alistar para o serviço militar aos 18 anos. Mas os ditos ‘homens trans’, na verdade são mulheres! Se esses indivíduos tiverem sido diagnosticados como portadores do tal transtorno de gênero (não me ocorre o termo científico exato agora…) ainda na infância ou puberdade, fizerem a ‘transição’ e forem legalmente reconhecidos como homens, então terão que se alistar, sim. Como o amigo disse, se serão aceitos ou não, são outros 500… Querer ingressar na oficialidade, então, aí é que o caldo engrossa!…
Mulheres combatentes são realidade em várias sociedades já faz tempo, seja porque o Estado simplesmente precisa do máximo de efetivo em suas FFAA (caso de Israel, e da Suíça), seja porque essas sociedades já reconhecem a aptidão da mulher para praticamente todas as atividades antes restritas aos homens. Mas o convívio de mulheres e homens no meio militar também têm trazido problemas aqui e ali nas FFAA que o implantaram; casos de estupros e/ou de relacionamentos (sexuais) indevidos entre oficiais e subordinados são rotineiros em grandes organizações militares mistas, como o Exército americano…
O problema com indivíduos trans não é propriamente a aptidão física ou intelectual, mas sim a questão da ‘moral’ da tropa; como os indivíduos trans (homens ou mulheres) serão aceitos (ou não) pelos demais militares. E, afinal de contas, pra quê o indivíduo trans ‘precisa porque precisa’ servir às FFAA? Para realmente servir ao país, ou para “ser afirmar”?!…
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camargoer 1 de Fevereiro de 2018 at 18:55
Olá, Camargoer. Normalmente concordo muitíssimo com o amigo, mas, nesse tema em específico, ainda prefiro ser conservador… Apenas acho que a vida militar não é própria para quem tem o transtorno, seja homem ou mulher ‘trans’. ‘Eles’ (e ‘elas’) podem perfeitamente ser indivíduos produtivos (e felizes, o que mais importa!) em outras coisas, na vida civil. Mas que não queiram impor sua presença onde, francamente, eles não serão bem-vindos!
É o que eu penso, mesmo soando muito politicamente incorreto…
Abraços!
Essa história de “trans” na caserna só se for trans… porte de tropas! O resto é veadagem e ponto final!
Meu nome é Ozawa!
É Cristiano, os profissionais que elaboraram o CID com as patologias psicológicas estão todos errados né. Você que tá certo. Seriam eles comunistas? Gayzistas?
Assino em baixo, Ozawa!!! Aqui nos Estados Unidos os travestis já invadiram a caserna pela retaguarda. Até Navy Seals estão baixo ataque.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Kristin_Beck
Vou só dizer uma coisa sobre trans e gays nas Forças Armadas.
– Quem serviu sabe muito bem como são as coisas. O que é inerente aos serviços armados é toda a sorte de, como vou dizer, testes psicológicos na formação do militar. Isso inclui, o que acho correto (podem achar o contrário), de agressões ou extenuação física e mental onde o instruído consegue aguentar sem alterar o seu comportamento pois isso é necessário na formação militar.
Sem rodeios como estava acima vou dizer sinceramente: trans e gays (ou seja lá o que for pois agora existe um tal de LGBTi, acho pois daqui a pouco vão incluir mais letras nisso), vão aguentar humilhações, xingamentos, perseguições (existe pois alguns realmente precisam e faz parte), e tudo o mais que é inerente à formação militar?
Essas questões são válidas pois vivemos num tempo em que qualquer coisa é motivo do tal do “mi mi mi”, processos, denúncias e tudo mais. Já pararam para pensar o que movimentos sociais, ONGs, políticos aproveitadores e outros espertalhões que, não basta entenderem NADA de Forças Armadas ainda as odeiam?
Estou falando aqui da nossa realidade pois é o que nos interessa. Opino que isso será mais um problema do que realmente solução de igualdade. E nem toquei aqui a questão da logística em nossas unidades militares.
Por fim, isso será mais uma dor de cabeça aos nossos chefes militares…
Olá Gonçalo. Acho que concordamos completamente. O que faz um militar não é o gênero ou orientação sexual, mas sua aptidão para a carreira e que tenhas as habilidades necessárias para exercer a atividade (equilíbrio emocional, resiliência, concentração, orientação espacial e tudo mais que faz um militar um profissional de excelência. Diga-se, algumas que não possuo). Considerando que estas habilidades inerentes à carreira militar são independentes do gênero e da orientação sexual (até porque a maioria dos homens heterossexuais não as têm) então o que serve como parâmetro de exclusão seria apenas que o candidato para a carreira militar tenha o perfil desejado e necessário para as forças armadas. A premissa que o gênero e a orientação sexual determinam a totalidade das personalidade de um indivíduo parece equivocada.
Falam disso e daquilo, de trans etc…
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Quero ver o q vai dizer um “politicamente correto”(sic!), qdo seu filho de 18a for servir, e ao ir tomar banho, tenha q faze-lo com um homossexual se masturbando enquanto olha os caras tomando banho…
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Como ja vi acontecer em “x” quarteis p ai…….
É só uma questão de empurrar goela abaixo da sociedade mais essa trolha do globalismo. Ora, os carreiristas não vão ousar abrir o bico . Se as FFA, o expoente dos “princípios” de qualquer Nacionalidade, aceitarem, então qualquer outro segmento não terá argumento pra resistir. O próximo passo será cota para homossexuais e travecos exercerem o sacerdócio. Pobres gays, não passam de…”buchas”…para os pervessos.
Acho que as pessoas complicam muito as coisas. Uma vez que você se torna militar, você deixa de ser qualquer coisa identitária, e passa a ser militar. Você não é mais comunista, liberal, gay, hétero, branco, negro, etc., você é simplesmente mais um militar, mais alguém que ocupa um determinado lugar numa hierarquia claramente definida. Um militar que tem que respeitar códigos de conduta, leis e regulamentos que estão escancarados na sua cara, e reafirmado por seus instrutores o tempo todo.
Qualquer coisa que desrespeite os regulamentos, ou o estatuto dos militares, vai ser enquadrado disciplinarmente. Ponto final.
O caso descrito ali, de ter filho convivendo com militar gay se masturbando no banho, é uma apelação danada. Gay ou não, isso não seria contra o regulamento? Não daria cadeia, IPM ou qualquer tipo de punição, de qualquer jeito, caso fosse flagrado por um superior ou denunciado?
No fundo no fundo, apesar das forças armadas resistirem às mudanças, acho que estruturalmente elas se adaptariam a tudo, e manteriam a coesão, o respeito à hierarquia e à disciplina. Que isso, os caras são profissionais, são hábeis e capazes de lidar com tudo que diz respeito à sua lida cotidiana.
Acho, que apesar dos preconceitos e conservadorismo, algumas coisas devem ser muito mais preocupantes pros militares que pensam na seleção/recrutamento, como por exemplo: uma geração que chega aos quartéis viciada em traquitanas eletrônicas e que não consegue se concentrar em outras coisas; tropa oriunda de comunidades carentes e dependentes do tráfico de drogas das ORCRIM; obesidade cada vez mais frequente nos jovens; nível cada vez pior de escolarização devido à aprovação automática em alguns estados da federação; problemas endêmicos de saúde; etc…
Enfim, tem mil outros problemas banais, que devem assustar mais os militares do que questões de gênero, etnia, raça, etc…
Fred, gostaria que você apontasse em qual momento falei que os psicólogos estão errados? O que eu fiz for ser irônico em dizer que hoje é classificado como doença jogar videogame e é normal o homem colocar seios tirar o pênis; a mulher tirar o seios e fazer uso de hormônios masculinos. Quando se fala em cogitar tratamento já é logo caso justicial porque o globalismo abraçou a causa LGBT.
” Seria interessante ver um capitão trans, masculinizado, com bigode, falando com voz masculina e usando o nome social Capitão Frederico tirando licença MATERNIDADE”.
Masculinizado??? Como assim??? Rsrsrs
Seria interessante sim, teria um ineditismo, teria disputa judicial pra definir se a licença tirada seria paternidade ou maternidade… Seguiria o caminho normal, de definição de procedimentos para algo que ainda é inédito. Tudo seguindo na normalidade, de uma sociedade que se modifica incessantemente. Em algum momento vai haver precedente jurídico, ou mesmo, códigos de leis normatizando isso. E a vida do “capitão Frederico”, do exemplo, vai seguir.
Também será interessante, quando nascer um jegue lá na roça, e ele ruminar e cagar, empacar, não saber o que fazer, na sua lida de animal de carga, ele ganhar o nome de jegue Cristiano.
Uma característica fundamental em qualquer Força Armada chama-se homogeneidade, e isso é importante no combate. Na minha humilde opinião, as FFAA brasileiras ainda não estão preparadas para a “ideologia do gênero “, a qual sou radicalmente contra. E digo mais: o “politicamente correto” está acabando com o mundo. Não sou, e nunca serei.
Colocar mulheres nas atividades historicamente masculinas jogou-as no “ambiente masculino “, e elas se adaptaram. No caso das aviadoras na FAB, se conversarem com algumas, poderão considerá-las um pouco masculinizadas. Não tenho nenhum preconceito ou discordo da idéia do sexo feminino nessas atividades, mas, aquelas que exigem força física (infantaria, por exemplo), já se descobriu que ficou difícil.
Olá Cel, Nery. Em sua opinião, as cadetes aviadores se adaptaram ao ambiente e se masculinizaram ou as cadetes que escolheram essa carreira já possuíam um traço masculinizado? Durante meu ensino médio, em uma escola técnica, era nítido a diferença de comportamento mais masculino das meninas que fizeram o curso de técnico em mecânica (várias) e do comportamento mais feminino das meninas (muitas) que fizeram os cursos de eletrônica e edificações. Mas eu observei que as meninas que escolheram o curso de mecânica já tinham um comportamento mais masculino desde quando eram calouras. Também observei que elas era muito mais integradas com os seus colegas do curso de mecânica (eles eram muito unidos) enquanto que as meninas do curso de edificações (mais patricinhas) normalmente formavam seus clubes da luluzinha. Eu sempre fico curioso sobre essa questão do viés de escolha em contraposição ao processo de transformação. Tenho a impressão que o viés é anterior e direciona bastante as escolhas dos indivíduos.
A questão principal é aptidão: se uma mulher, gay ou um trans for apto para ser piloto, sniper ou outra função, não vejo porque não aceitá-lo.
Uma hipótese, quem aqui, se fosse comandante da Força Aérea Alemã e descobrisse que o Barão Vermelho era gay, o prenderia para colocar um hétero qualquer no lugar?
Ou uma Lyudmila Pavlichenko? Mandaria ela largar o rifle e ir pro fogão ?
O problema ao meu ver é rebaixar as exigências para acomodar mulheres, gays e trans. Colocar um pessoa mais fraca, sensível, não-agressiva, empática demais. Aí considero errado e, infelizmente, é isso que a esquerda defende: o importante é ter x mulheres, y trans nas Forças Armadas, independentemente da aptidão delas.
E sim, raríssimas mulheres teriam condições (força, principalmente) para serem infantes. Tentar incorporá-las é pedir para ter problemas.
Me pareceu que se masculinizaram para sobreviver ao ambiente. Até porque os cadetes homens odeiam a “preferência ” natural dos instrutores. Asseguro que o mesmo ocorrerá na AMAN. Quando uso a palavra “masculinizar” não estou me referindo à preferência sexual. Algumas já estão casadas e são mães.
A esquerda esquece o significado da palavra “minoria”. Ainda não está previsto na nossa CF que as minorias devem ter mais direitos que a MAIORIA. E nós, heteros, ainda somos maioria. Principalmente nas FFAA. Há gays nas FFAA? Vários, e há décadas. Mas nem por isso tenho que concordar que o Tenente oficial de dia use batom e rímel.
Relativo às minorias, há uma excelente entrevista com aquele neurocirurgião famoso do John Hopkins, Ben Carson, numa TV norte americana, onde ele expressa exatamente a mesma opinião.
Olá Cel,Nery. Sim, entendi o contexto da palavra “masculinização”. De certo modo, vejo o mesmo com as jovens professoras contratas em departamentos de engenharia. Há um embrutecimento, sem que isso signifique qualquer aspecto de orientação sexual.
Olá Cel.Nery. Eu conheço vários colegas gays (muitos são professores ou pesquisadores, homens e mulheres também). Muito competentes. E desconheço qualquer problema de conduta. Conheço um casal de mulheres que adotaram uma criança que sofria mals tratos… Por outro lado, há algum tempo atrás teve um problema de assedio de um professor sobre uma aluna. Então, caráter e profissionalismo não se medem mesmo pela orientação sexual.
obrigado pela sugestão da entrevista… programa para o sábado. riso
Camargoer,
A orientação sexual diversa da considerada normal é perfeitamente aceitável, mesmo porque ninguém sabe o que um individuo faz entre 4 paredes, mas dizer que é normal um ser humano do sexo masculino (ou feminino) se sentir num corpo errado e que o adequado para ele seria estar num corpo de mulher e o tratamento oferecido ser colocar seios de silicone, encher o dito cujo de hormônio feminino e criar nele , cirurgicamente, uma vulva e uma vagina artificial é o mesmo que tentar tratar um indivíduo com transtorno dissociativo de identidade que pensa ser o um unicórnio implantando nele um chifre e fazendo ele andar de 4 e relinchar.
Não creio que esse seja o único modo de abordar problema tão grave e complexo. Sem falar que a separação entre homens com pênis e mulheres com vulvas e vaginas têm dado certo durante milênios e em todas as culturas as mais diversas no mundo, não sendo criação da sociedade machista ocidental cristã capitalista opressora.
Mas é claro que no quesito força física, elas deixam a desejar por não possuírem a mesma capacidade. Assim como no emocional homens são mais fortes e vigorosos, as mulheres são imunologicamente superiores aos homens, como também em inteligência e resistência. Exatamente por essas condições, sou favorável a restrições de algumas liberdades para mulheres, trans, bi, homo e qualquer outra orientação sexual que exista.
Os subalternos não gostam nem de receber ordens de mulheres, quanto mais de homossexuais.
Olá Bosco. Concordo com você que a orientação sexual de um indivíduo não é um critério de caráter nem de aptidão profissional. Felizmente, acho que a questão de orientação sexual se tornou algo restrito à vida privada de cada um, inclusive entendemos que o Estado não deve legislar sobre isso. Já a questão da transsexualidade, ela recebe o nome de “transtorno de identidade de gênero” (sugeri um bom artigo em português que trata desse assunto) e tem sido considerado um problema de saúde. É um problema bastante complexo e tratado com muita seriedade. Minha esposa é especialista em tratamento de dependência química e ela me conta como algumas pessoas que sofrem deste transtorno são marginalizadas, restando apensa a prostituição como meio de vida. É bem pesado. Contudo, mesmo este transtorno não pode ser tomado como referência para outras aptidões e habilidades. O militar (assim como cientista) deve possuir um conjunto de habilidades que o tornam efetivo para aquele tipo de profissão. Contudo, estas qualidades físicas e intelectuais não são uma consequencia nem do gênero nem da orientação sexual. Esse talvez seja o ponto, que não tem nada de politicamente correto ou esquerdista. Na verdade, o militar (e algumas outras profissões) dependem do candidato possuir algumas características especiais. Se as possuir, será apto. Caso contrário, dispensado.