EB avalia, no futuro, evoluir do Leopard 1A5 para o 2A4
E, por agora, evita a tentação do MBT nacional
Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
A incerteza sobre a disponibilidade de recursos nos próximos anos (alardeados como de recuperação da Economia), a necessidade de obter um modelo de viatura resultante da conversão da VBTP-MR Guarani 6×6 em um blindado de combate 8×8, as circunstâncias estratégicas nas fronteiras do país e o extenso rol de pendências no conjunto de programas do Exército Brasileiro (EB), estão levando o Comando da Força Terrestre a tratar de forma pragmática, cautelosa e conservadora, o assunto da atualização tecnológica de sua frota de carros de combate pesados.
Este ano e no próximo, a prioridade é obter um novo lote de veículos Leopard 1A5 que permita a padronização da principal força de choque (couraçada) da corporação.
O Forças Terrestres apurou que a atualização tecnológica dos MBTs (Main Battle Tanks) brasileiros acontecerá sobre a linha Leopard: primeiro com a obtenção, em meados dos anos de 2020, de uma pequena partida de carros Leopard 2 A4; e depois (dentro de uns dez anos) por meio da incorporação de um núcleo de viaturas mais modernas, das versões A6 ou A7.
Estudos conjuntos do Estado-Maior do Exército com o Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, de Santa Maria (RS), estimaram que o programa de desenvolvimento de um tanque pesado projetado no país, não pode ser concluído em menos que uma década – e, por enquanto, não há tranquilidade financeira para que essa empreitada seja tentada.
Isso, apesar das repetidas demonstrações de boa vontade da filial brasileira da companhia alemã KMW, fabricante do Leopard.
Técnicos da KMW já conhecem algumas das predileções dos militares da Arma Blindada para o futuro MBT nacional: peso no patamar das 50/54 toneladas (significativamente inferior às 62,3 toneladas do modelo alemão 2A6), canhão de 120 mm, armamento secundário remotamente operado e blindagem modular incluindo placas de proteção reativas. Mas isso ainda está no plano dos sonhos.
Também descartada parece estar, nesse momento, a ideia de sair da linha Leopard.
Peru – Existem, claro, “tentações”, como a possibilidade de, no início da próxima década, o Exército dos Estados Unidos disponibilizar, por meio do sistema FMS (Foreign Military Sales) alguns dos seus carros Abrams da versão A1, de 61,3 toneladas (e preço unitário, hoje, na casa dos 6 milhões de dólares).
O Exército do Peru, que desde 2015 se encontra, declaradamente, em busca de um novo MBT, vem sendo assediado pela empresa sul-coreana Hyundai Rotem, fabricante do K2 “Pantera Negra” – viatura de 55 toneladas que até mesmo os especialistas americanos consideraram um impressionante amontoado de tecnologia de ponta. E que talvez por isso esteja cotado a 8/10 milhões de dólares a unidade.
Como os peruanos se assustaram com o preço, os sul-coreanos ofereceram a alternativa do K1A1 – modelo “inspirado” no M1A1 Abrams –, de 51 toneladas, canhão de 105 mm (segundo os próprios coreanos, 1,5 vez inferior ao modelo de 120 mm do K-2) e preço unitário bem mais amigável, na casa dos 4 milhões de dólares.
No atual estágio evolutivo do EB, a prioridade é, contudo, evitar que os carros de combate de 2ª mão adquiridos pela Força permaneçam em serviço por décadas, mesmo com altos índices de indisponibilidade.
Caso, por exemplo, das imponentes viaturas M-60 A3TTS, compradas pelo governo FHC no fim dos anos de 1990.
A conservação de máquinas antiquadas não representa apenas uma diminuição do poder de choque da corporação. De acordo com um oficial de blindados ouvido pelo Forças Terrestres, ela engessa os conhecimentos dos tanquistas em um patamar tecnológico inferior; e, em alguns casos, termina por desmotiva-los.
A opção, na próxima década, pela viatura Leopard 2A4 – um ícone da década de 1990 – não pode ser considerada “mais do mesmo” (blindado ultrapassado), pois, conforme ficou evidente nos carros adquiridos pelo Exército do Chile, o modelo A4 aceita bem o canhão e outros equipamentos da versão 2 A6.
Guarani 8×8 – A exequibilidade dos planos depende, entretanto, das circunstâncias.
Há dúvidas sobre a capacidade do Exército de investir em carros de combate pesados, enquanto as tropas da Infantaria Motorizada – candidatas à transformação em “tropas médias” das unidades Mecanizadas – demandam fortemente não apenas a viatura Guarani 6×6, mas também o modelo 8×8, dotado de canhão de 105 mm (ou de peças menores).
E na Força Terrestre Brasileira existem ainda outras limitantes para a aposta em tanques pesados.
MBTs exigem obras de arte (pontes e viadutos) que os suportem, além de rede ferroviária bem ramificada e estruturada, e infraestrutura de manutenção extremamente onerosa. Especialmente para uma corporação que não pode, simplesmente, remetê-los à conservação no fabricante.
Já os veículos Guarani podem, eventualmente, ser inspecionados e reparados na fábrica de Minas Gerais, de onde saíram novinhos em folha.
Por fim, existe a questão conceitual: em que medida, dentro de um cenário limitado de ameaças fronteiriças, como o nosso, deve o EB priorizar os tanques pesados, sobre lagartas, e não as viaturas bem mais ligeiras e baratas, sobre rodas, que transportam um canhão de 105 mm e chegam a alcançar, em estrada, velocidades em torno dos 100 km/h?
Como se vê, o assunto se espraia por uma rede de variáveis estratégicas, técnicas e financeiras que se entrelaçam, sugerindo a uma Força de poucos recursos – e, do ponto de vista geopolítico, excêntrica –, uma ousadia medida, nos centímetros, pelo pragmatismo e pela cautela (mas não, necessariamente, pelo conservadorismo).
Alguém poderia me dizer, a nível Brasil, quantos MBT o Brasil precisaria para ter uma proteção adequada em relação a veículos do tipo?
Boa Noite DOUGLAS TARGINO,respondendo a tua pergunta no mínimo uns 1000 main battler tank,divido entre 500 Abrams dos EUA e uns outros 500 T-14 Armata da RÚSSIA
Man… pare de apelação, por favor! E respondendo a pergunta, no mínimo 450 Carros de Combate fariam uma ‘proteção’ adequada. Podem não ser tão relevantes os pouquíssimos T-72 da Venezuela, mas se deixar causam bastante estrago (a história ensinou que não se deve subestimar nada de origem russa rsrs), tem os Leo’s 2a4 do Chile, as caixas de papelão motorizadas e armadas com canhão calibre 38 da Bolívia socialista e outras bizarrices… Mas falando sério agora, 250 unidades do Leopard 2a4, e possivelmente mais 40 unidades dos beberrões M1 Abrams e/ou IPM1 comprados através do programa FMS e mais os… Read more »
Boa Tarde Russell,olha eu não estou apelando eu apenas olho para o futuro,o nosso País é detentor de grandes riquezas e pra tal devemos ter o máximo de proteção para proteger as nossas riquezas,450 MBT não são suficientes para uma proteção de um País gigante igual ao nosso Brasil eu acho que eu fui até modesto dizendo uns 1000 MBT ao invés de uns 2000 MBT espalhados nas fronteiras para uma melhor proteção do nosso país embora não tenhamos uma situação financeira adequada,mas eu creio que vamos conseguir obter uma melhor situação financeira Um excelente domingo pra você Um abraço… Read more »
Ronaldo, mais importante que o tamanho do Brasil são as ameaças a que estamos sujeitos. Na fronteira N a floresta amazônica quase impede a utilização ampla de mbts. Talvez se houvesse uma batalha no planalto do AC. A probabilidade do Chile cruzar a Argentina e nos atacar é minúscula. Sem contar que a am do Sul não tem uma guerra terrestre, de proporções razoáveis, há muito tempo. Precisamos de novos mbts, mas talvez seja mais efetivo comprar uma quantidade menor e de carros não de primeiríssima linha e usar o dinheiro para comprar um SAM, por exemplo. Além disso, o… Read more »
N precisa ser tanques dos EUA e Rússia não, basta ser o Leopard 2a7.
De quebra, o ideal seria nós possuirmos para uma proteção adequada, uns 1000 tanques, mas como infelizmente o orçamento não permite, então temos que nos contentar com os Leopard 1a5 modernizados.
Seria ótimo o EB comprar uns leopard 2a4, com o pacote MBT evolution teríamos um bom carro de combate, temos de parar com ideia, de que só porque nossos vizinhos não representam uma ameaça agora, não devemos investir em nossa força de blindados pesados, não sabemos até quando eles seram pacíficos conosco.
Boa Tarde Jean Carlos,concordo contigo as nossas forças armadas tem que parar com esse negócio de que os nossos vizinhos não nos oferecem ameaça,mas ninguém sabe o dia de amanhã,ex:A Venezuela a pouco tempo apontou mísseis para o lado do Brasil não podemos subestimar os nossos países vizinhos
O Egito foi lá e comprou 1000 T-90
O Brasil vai lá e sonha comprar alguma coisa com mais de 60 anos de uso
2A4 um caminho Sabio e mantem uma posição belica como a de hoje
M1A Abram Ganho Real de capacidade pode ser um caminho bom.
O Importante que venha as Centenas.
Abraços
Poooooxaaaaaa, até que enfim. Precisam entender também que precisamos da dobradinha LEO 2A4 e Centauro II pra ficar bonito (ou no futuro o Guarani 8×8 120mm).
Não esquecendo alguns Viper-W.
Douglas Targino
Boa tarde
É difícil precisar, pela falta de uma ameaça óbvia.
Mas, temos 4 RCC e 4 RCB, o q dá 24 Esquadrões CC, se todas as unidades forem completas, resultando em 312 carros mais 8 Cmt e 8 S3 ou SCmt. Dá 328.
Isso daria em CC as Bda Bld (2) e C Mec (4) completas, exigindo um exército bem grande para nos atacar.
Mas falta ainda as VBTP, VBR, Eng e Art. Muita coisa.
Estamos no rumo.
O Leo 2 é boa notícia, mas há os impedimentos ou óbices de utilizar meio tão pesado.
Sds
O melhor tanque para o Brasil , que une , preço relativamente baixo, bom poder de fogo e proteção e não é tão pesado é o T-90M ou T-90MS. Não é tão pesado como os ocidentais mas não perde em nada no quesito blindagem e são fáceis de operar e manter .
Sabes como é difícil negociar com russos? Eles são muito burocratas com peças e afins… ainda mais se o país que pensa em negociação de armamento bélico tem certa inclinação aos EUA e OTAN….
É mais fácil comprar e manter 500 unidades do Challenger 2 do que discutir a compra de 250 do T-90…
2A4 muitos pesado para nossa rodovias e pontes, não sei se rola.
Bom artigo
Introduz questão conceitual importante:
Necessitamos centenas de CCs pesados?
Sei que não temos verba, mas talvez os Leo 2A4 em 2020 ou por volta disso não seja tão impossível, o país está voltando a crescer, a demanda aqui é grande, o consumo é alto, e talvez possamos ter um superávit em 2020.
Leo 2A4 seria lindo de ver por aqui.
Eu prefiro o K1 ao Leopar2, poderíamos comprar um lote inicial de veículos K1 originais e depois partir para o K1A1 …
240 veículos K1A1 por US$ 720 milhoes não me parece tão assustador
Fabio Aguiar 25 de Janeiro de 2018 at 17:53
Verdade. Leo2A4 e Centauro II complementam muito bem.
………………….
Não gosto muito do LEO2A4, mas diante da realidade dos países vizinhos parece uma boa escolha, especialmente se até lá o preço for acessível.
Eu vejo muitos defendendo a compra de muitos, até centenas…mas e a manutenção depois?
Pois é senhores.
Os carros de combate são necessários e bem vindos mas e quanto a artilharia de campanha rebocada?
Até porque sobre isto não vejo o EB se movimentar.
Vamos continuar com os morteiros M101 e M114. MORTEIROS SIM; por que com a evolução tecnológica das ultimas décadas é para este patamar que eles caíram.
Jean Carlos, o pacote de modernização para o Leopard 2A4 é o Revolution, o Evolution é o pacote de modernização para os Marder.
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O Leopard 2A4 tem a vantagem de poder ser modernizado depois de uns anos para o padrão Revolution, ou conforme a disponibilidade de recursos comprar os dois e depois ir modernizando os 2A4 para Revolution conforme for podendo, é o que a Indonesia fez.
. https://m.youtube.com/watch?v=pwLvWo9G46w
Se o Egito que é insignificante a nível econômico, consegue comprar 1000 T-90, por que o Brasil que é um vetor importante na economia mundial, não consegue? Simples, má administração, e um sistema totalmente falho. Para provar isso é fácil, o Brasil é o 3° país com o maior investimento em educação a nível mundial, e nos maiores medidores de nível educacional no mundo, o Brasil fica sempre entre os últimos.
“O Brasil é uma Ferrari dirigida por macacos”, Essa frase nunca foi tão verdadeira.
Mateus, quem banca as compras do Egito, é a Arábia Saudita. Pois o objetivo é ter um país que bata de frente com o Irã.
Dinheiro tem e muuuiiitttooooo, esse misere é porque a grana toda vai para as viúvas e oficiais. Não interessa a eles um exercito de ponta profissional, o que eles querem é a pelada de sexta-feira e depois a feijoada. Por isso só temos porcaria para não irmos a lugar algum.
Muito se fala em carros de combate de origem russa como T-90, mas mesmo tendo preço mais atrativo para o orçamento do EB eu acredito que o exercito não adotaria esses veículos pois pelo o histórico de aquisições das forcas armadas sempre houve uma prioridade em equipamentos ocidentais como os atuais carros de combate onde são um misto de veículos americanos e alemães.
“…o programa de desenvolvimento de um tanque pesado projetado no país, não pode ser concluído em menos que uma década – e, por enquanto, não há tranquilidade financeira para que essa empreitada seja tentada.” Quer dizer que não há sequer estudos iniciais para um MBT nacional? É vergonhoso um país como o Brasil, não conseguir fazer o que países com bem menos riquezas que o nosso, fazem há décadas. Talvez seja melhor assim, não fazer nada, do que gastar milhões de reais projetando um MBT nacional para depois jogar todo o projeto nas mãos da Iveco e não de uma… Read more »
Srs. Agnelo ou Colombelli, qual a diferença entre os RCC e RCB? Sou completamente leigo no assunto, então já peço desculpas se a pergunta for idiota.
Algumas coisas interessantes. A primeira, é que o EB não deseja aumentar sua frota de M60, como geralmente leio alguns defendendo aqui. O EB prefere o Leopard, mesmo em relação a outros modelos americanos, coreanos ou russos. Por fim, o EB gostaria do Leo2, novamente uma posição de vários colegas que geralmente criticam este equipamento.
É triste, lastimável e agoniante falar em MBT no Brasil, e não me lembrar que jogamos fora projetos como os dos Tanques OSÓRIO e TAMOYO. Imaginem o nível tecnológico e de independência que o Brasil estaria hoje, caso o país não tivesse deixado morrer estes dois magníficos projetos da época, iniciados do zero? Foram-se os projetos e junto, uma massa crítica de profissionais capacitados. Depois alguns falam que o Brasil não vai pra frente porque somos sabotados e as grandes potências não permitem? Nós, tão, somente, unicamente e exclusivamente nós próprios, brasileiros, somos os únicos responsáveis por todo o nosso… Read more »
Camagoer o EB nao deixa os m-60 em alta disponibilidade por nao querem, pecas sao baratas e o EB sabe fazer a manutenção do tanque e repara-lo tbm, inclusive ja um artigo de um maj que o exercito ja homologou pecas nacionais de reposição para os pattons.
Oi o notícia boa. Leo2A4 , que pode evoluir consideravelmente ainda com pct modernização e com sorte o Guarani 8×8 e seu canhão 105 ou quem sabe 120. Vai ficar 10. Mas também o Guarani 6×6 com canhão 90 mm moderno e os devidos sensores não deixa nada a dever pro canhão105mm.
Esqueci de falar q as pecas podem ser compradas tbm pelo fms bem baratas.
Na minha Opinião o uso de blindados na defesa nacional se daria somente em caso de guerra, guerra essa que podemos evitar com diplomacia aproveitando a onda mais liberal na argentina com a aproximação do ocidente e resolvermos por definitivos nossas pendengas, pronto ai nem o Brasil nem a argentina iria precisar de tanques, no máximo uma pequena unidade expedicionária binacional pra missoes de paz.
Sabem aquela mala velha sem uso ocupando espaço no armário que vc tem vontade da jogar fora mas tem medo de um dia precisar??
Dinheiro para ter algo em torno de 400 tanques nós temos!
Falta vontade política. Outra coisa, não precisa ser aqueles mbt de última geração… um Leo 2A4 mantido aqui com peças e serviços da KMW e de empresas nacionais constituídas pra isso está de bom tamanho.
Nesse ínterim, o EB começa gestar um projeto de MBT nacional para ficar pronto daqui a 12 anos.
Nesse momento também seria interessante investir em helicópteros de ataque (caça tanques). Algo tipo 2 esquadrões de mi 28 havoc
No nosso teatro da América Latina dificilmente iremos usar nossos CCs como mandam os fundamentos clássicos do emprego de carros.
Acho uma visão quase romântica cunhas blindadas penetrando profundamente em território inimigo.
A infantaria mecanizada será a rainha do campo de batalha. E os carros irão apoiar a destruição de pontos fortes. Heresia???
Não precisaremos de muitos carros…nem mesmo de carros com torres. O conceito Stug seria suficiente
Juro que não bebi.,.,
Saudações
“Na minha Opinião o uso de blindados na defesa nacional se daria somente em caso de guerra, guerra essa que podemos evitar com diplomacia aproveitando a onda mais liberal na argentina com a aproximação do ocidente e resolvermos por definitivos nossas pendengas, pronto ai nem o Brasil nem a argentina iria precisar de tanques, no máximo uma pequena unidade expedicionária binacional pra missoes de paz.”
Augusto, você ta de sacanagem com esse teu comentário né? Sério, essa hora da noite uma baboseira dessa…vai comentar essa baboseira pacifista lá no facebook da Maria do Rosário!
Juro que não bebi foi boa.
E a “erva danada”? kkk
“no máximo uma pequena unidade expedicionária binacional pra missoes de paz”
kkkkkkkkkkkkkk desculpa, não entendi que era uma piada.
Essa unidade expedicionária seria comandada por um Hermano, correto? Afinal, nessa linha, não teríamos bolas pra assumir essa benga!
Leopard 2 não é uma solução pragmática, conservadora e sem riscos… Não passa nem perto disso. . Leopard 2 no padrão A4, é um blindado ULTRAPASSADO que acrescenta muito pouco pelo seu custo em relação aos atuais Leopard 1A5. . O que ele acrescentaria é sobrevida, capacidade de crescimento por mais algumas décadas. Mas modernizar um Leopard 2A4 para um padrão 2A4M ou quiçá 2A5, custa caro. Muito caro. É uma modernização profunda! Compensa o investimento? . O básico seria trocar a porcaria do ultrapassado sistema hidráulico da torre por um sistema elétrico. Seria importantíssimo a troca do Fire Control… Read more »
GIOVANI
RCC é um regimento apenas de carros de combate, em campanha formam FT (força tarefa) com BIB (batalhão de infantaria com M113), RCB é um regimento que possui ambos CC (carros de combate) e VBTP (m113)
Felipe Morais
O comentário do Augusto não tem nada de baboseira, muito menos inclinação pacifista.
Ele foi feliz (na minha opinião) em entender que na AL nossos comandantes de carro vão operar apenas em campos de instrução
Scud !
Uma conversa “On the rocks” é sempre muito bem vinda!!
Abraço
Muito se fala que nossas pontes e rodovias não aguentaria blindados pesados …Ai fica a pergunta e as bitrens que trafegam as mesmas com mais de 100 TN brutas , eu mesmo com meus olhos já vi carretas com 110 TN liquidas de granitos…
Mesmo o CC sendo de largatas ,mas pesam bem menos que estas carretas..
Augusto L 25 de Janeiro de 2018 at 20:05
Forças Armadas é sempre bom ter e não precisar. No momento não existe nenhuma ameaça dos países vizinhos (no máximo o doido da Venezuela), muito menos da Argentina que é bem parceiro do Brasil, assim como do povo argentino (eu tenho muito contato com argentinos).
Mas se for para ter combates com blindados será na região centro-sul, justamente por isso a prioridade desses equipamentos nesse setor do país.
Quanto maior e mais equipado for as FA do Brasil, menor é o risco de algum país querer enfrentar o Brasil.
A nao,esse tanque nao,pelo amor de deus qualqier tanque menos esse leo 2,ja vimos como eles sao “eficientes” em combate…..obrigado turquia,fez um favor aos militares brasileiros ao mostrar a furada que é esse CC!!
Olá Augusto. Foi o que eu disse. O EB não deseja novos lotes de M60 nem pretende manter a atual frota operando por muito tempo. Sua opção foi pelo Leopard. Vez ou outra leio aqui colegas sugerindo que o EB deveria aumentar a frota de M60, mas fica claro que o EB não considera isso. Concordo com você que não é uma questão de custo de manutenção ou disponibilidade de peças de reposição, mas o EB deve ter lá suas razões para preferir os Leo.
Eu nao digo em chegar e abrir mão, tem q ser um movimento conjunto, eu nao espero que o Brasil se desarme para conseguir boa vontade de nossos vizinhos, eu falo de cooperação é uma via de mão dupla, como acontece nos paises europeus, é claro que se a Argentina voltar ao nacionalismo,khirstinismo,peronismo ouqualquer outra bosta dessa, nos voltamos a trás ue, é muito simples. Se os Europeus podem pq nos não(e eu não falo em estados supranacionais com UE,longe disso)? Ainda mais com a Argentina com o Macri e nos longe do PT e da esquerda que odeia o… Read more »
Leo 2 seria uma boa (acho a ideial pro EB a versão ”5” .. se for pensar na opção de usados (melhor q gastar dinheiro nos leo 1… bons MBTs…. mas o tempo dele ja passou ).. novos ainda acho q o T-90MS .. seria melhor opção custo beneficio .. mas e russo ne … ai não pode … nem vou entrar no ”vai ter dinheiro ou n ” por ai complica
Obrigado 5745!
Entendi. Desmobiliza então metade dos regimentos de cavalaria e investe no itamaraty…faz um concurso foda para diplomatas, paga uns cursos com uns caras bons em gerenciar conflitos e interesses e tudo certo. Ai se por acaso (só por acaso mesmo), nas próximas eleições argentinas vencer uma Cristina kirchner da vida, junto com um Rafael Correia no Equador, mais Maduro e Evo, todos putassos com a prisão do Lulinha paz e amor e outros “heróis” da esquerda brasileira, incentivados por Chineses e Russos…ai nesse caso volta tudo…liga pros americanu malvado e encomenda logo 10.000 Abrams a preço de ouro…ou melhor, liga… Read more »
Sempre coça a língua para fazer uma pergunta : porque a gente não aceita um convite e não participa da competição russa “Biatlo de tanques”? Alguma objeção alem de questão econômica (burramente chamada de “falta de grana que ainda não foi roubada)?
Podemos “praticamente de graça” testar os T-72B3 e fazer a conclusão de “compatibilidade” com a situação.
É claro com os yankees não vão gostar.Mas..
Um grande abraço!
Celular comeu as letras 🙁
Colombelli Qual preço desses leo 2A4? Ao meu ver , operar um T-90 ou um T-72 modernizado (T-72 modernizado tem praticamente as mesmas capacidades que um T-90) sai mais barato que esses tanques alemães, posso estar enganado , mas os tanques russos são simples de operar e raramente apresentam defeito , e essa história de pós venda ruim já não cola mais. Também acho o Leopard muito pesado para varias regiões , o transporte é mais complicado , e esse peso a mais não representa uma proteção a mais , pois os T-90 mesmo da versão mais antiga operados na… Read more »
“E sobre a forca binacional qual o problema ? Poderias atuar na África em missoes da pais da ONU e ate em missões conjuntas com UE que estão cada vez mais aumentando a presença na Africa” – Normalmente, as missões de paz da ONU são compostas por militares de vários países. E que mané força conjunta com UE…os caras metem o focinho na África há séculos…deixe que eles se resolvam pra lá. “alem de podermos usarmos essa forca na AL em casos de emergências para estabilizar a região contra possíveis forcas desestabilizadoras e autoritárias, nessa ultima com a ajuda de… Read more »
Léo Neves, com certeza os não leigos, ao contrário de mim, poderão te responder melhor…mas há vantagens em optar pelo Leopard, fora o preço…Já existe todo um adestramento com a versão mais antiga alemã, facilitando a transição para a 2º versão…uma unidade da KMW em Santa Maria, um estoque de peças que talvez possam ser usadas em manutenção nível parque…enfim! Mas também me pergunto três coisas em relação ao T90: 1. Pode-se considerar que a manutenção/pós venda seria algo crítico assim como em sistemas mais complexos russos? E havendo, igualmente à KMW, uma unidade da empresa russa no Brasil? 2.… Read more »
O EB terá muitas dificuldades em encontrar Leo2 em bom estado no futuro que consiga atender as quantidades desejadas. Não seria interessante ver uns M-1A Abrams que teriam capacidades e desempenho similar aos Leo 2 e que os americanos possuem em grande quantidade disponíveis via FMS ??
Não existe impossibilidade de transporte de grandes cargas no interior. Geradores e máquinas de grande tonelagem circulam com desenvoltura nas nossas prec´rias rodovias. O profissional brasileiro de carga pesada faz milagres com bem poucos recursos. Já batalhei na área e sei do que falamos.
E pensar que teve um tal de alexandre silva que jurava pra mim que MTBs serian inadequados e por isso o Brasil jamais pensaria neles.
Toda força que se prese deve operar uma cavalaria blindada capaz. O fato de não ter ameaças ( elas sempre existem) não é motivo pra descartar uma doutrina. Sem MTBs o EB terá perdido a sua doutrina de campo com tal arma.