Brasil desperdiça chance de liderança diante do provincianismo de Trump, diz Celso Amorim
Por Eduardo Militão
Celso Amorim foi chanceler nos governos Lula e Itamar
O Brasil perdeu protagonismo e liderança mundial nas relações comerciais e na mediação de paz diante dos conflitos internacionais com o governo de Michel Temer (MDB). Ao mesmo tempo, desperdiça a chance de ser uma liderança cultural e intelectual nas Américas ocupando um vácuo deixado pelo EUA, cuja política de Donald Trump é não se envolver em questões estrangeiras. Esta é a opinião de Celso Amorim, ex-chanceler nos governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Itamar Franco (PPS).
“Essa ausência de liderança, ou até de tentativa de liderança mundial, intelectual e cultural tem até uma oportunidade desde que houvesse aqui uma liderança, mas não temos nenhuma infelizmente”, afirmou ele entrevista ao UOL, por telefone, de seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde mora.
Aos 75 anos, Amorim está aposentado do Itamaraty, onde serviu por cerca de 50 anos, começando antes do golpe militar de 1964. É autor do livro “Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva” (Ed. Benvirá), com apresentação do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Ele preside o conselho da organização da ONU para pesquisa de medicamentos contra malária, tuberculose e Aids (Unitaid). Participa de conselhos de um grupo contra crises internacionais e de fóruns de partidos socialistas. Amorim foi ministro da Defesa no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014) e das Relações Exteriores nos governos de Lula (2003-2010) e Itamar (1993-1994).
A voz internacional do Brasil hoje em dia é pouco mais que uma coisa esganiçada, não dá para ouvir.”
Veja os principais trechos da entrevista:
UOL – O senhor foi diplomata por mais de 50 anos, conhece boa parte do mundo. Como o mundo enxerga esse Brasil de políticos às voltas com a Justiça hoje?
Amorim – Tem muita gente que não está preocupada. Tem muita gente que quer só ganhar dinheiro. E se esse regime facilita investimentos e permite aquisições, como a da Embraer pela Boeing, eles estão pouco ligando. Agora, o que não tem, no país como está hoje, é credibilidade. O Brasil não pode propor nada. Essa é uma opinião geral mesmo de quem não estava de acordo com a nossa política externa.
É inegável que o Brasil tinha protagonismo. O Brasil criou a União Sul-americana de Nações (Unasul), modificou o padrão de negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC), o [George W.] Bush [ex-presidente dos EUA] ligava imediatamente para o Lula para propor a criação do G-20, criamos os Brics [comunidade formada pelo grupo de emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul]. Nada disso hoje em dia existe. Estamos totalmente sem liderança.
Veja a Venezuela [país em crise econômica e conflito civil com o residente Nicolás Maduro, que, acusado de corrupção, demitiu a procuradora-geral da República que o investigava e reduziu os poderes do Congresso]. Estou repetindo as palavras do chanceler [Aloysio Nunes Ferreira, senador pelo PSDB]: o Brasil não pode exercer nenhuma mediação ou facilitação porque o Brasil tem partido. Isso é uma coisa inacreditável. É o oposto do que, em 2003, o ex-presidente Lula criou o grupo de Amigos da Venezuela, teve o referendo com observadores internacionais da OEA [Organização dos Estados Americanos]. Claro que as situações vão evoluindo e talvez não fosse agora da mesma maneira, mas foi possível encontrar uma maneira.
UOL – A Venezuela é uma ditadura?
Amorim – A questão é complexa. Certamente houve erros, mas os preços de petróleo caíram de maneira brutal, o que permitia uma certa paz social na Venezuela, que tem dependência total do petróleo. E há uma situação geral de boicote da maior potência do mundo.
UOL – Mas o senhor considera a Venezuela uma democracia?
Amorim – Não estou falando isso. Mas também não considero o Brasil uma democracia.
UOL – O senhor não considera Venezuela e Brasil democracias?
Amorim – Democracias plenas não. Também nem sei onde há democracia plena. Há graus de democracia. Lá, eles adotaram um outro caminho. Não estou defendendo, mas estou explicando. Não é uma invenção do [Hugo] Chávez [ex-presidente da Venezuela, morto em 2013] que houve um golpe de Estado patrocinado pelos EUA.
Frase do Millôr Fernandes: o fato de eu ser paranoico não quer dizer que não esteja sendo perseguido. Eles tomam as medidas, que talvez não sejam as mais democráticas, mas eles têm uma psicologia de cerco, que decorre de várias situações. Para falar na Venezuela, é preciso contextualizar.
Tenho mais de 50 anos de diplomacia. Entrei para o Instituto Rio Branco antes do golpe militar. Nunca tinha visto um presidente norte-americano [Donald Trump] ameaçar um país sul-americano com o uso da força. Essa ameaça pode ser ao Brasil ou a outra força, não precisa ser de esquerda, basta contrariar um interesse.
UOL – Trump cortou verba da ONU. Isso afeta imagem da instituição?
Amorim – Afeta a imagem do Trump. Pela primeira vez depois da 2ª Guerra, os EUA não têm um projeto para o mundo. Bem ou mal, eles tinham, fizeram muita besteira. Mas fizeram a Organização Mundial do Comércio, o Banco Mundial e a própria ONU. Até a defesa dos interesses deles ficava disfarçada dentro desse projeto. Agora, eles não têm projeto. O único projeto é “America first” [“A América primeiro”, um dos lemas de Trump] e o resto que se dane.
É esse tipo de atitude que se reflete nesse corte de verba para as Nações Unidas, na total desconsideração a outras decisões da ONU, até mais importantes que esses US$ 200 milhões, que estão cortando agora, como qual será a capital de Israel e da Palestina. É um ponto extremamente sensível que só pode ser resolvido no final das negociações.
Tudo demonstra despreza pela opinião que se formou no mundo em torno do tema. Isso pode gerar conflitos. Para a América do Sul, essa atitude do Trump poderia… Essa ausência de liderança, ou até de tentativa de liderança mundial, intelectual e cultural tem até uma oportunidade desde que houvesse aqui uma liderança, mas não temos nenhuma infelizmente.
Porque o único país que teria capacidade para isso (assumir a liderança regional) é o Brasil, que está como está.
UOL – México, Argentina, Chile e Colômbia não teriam essa força?
Amorim – Não têm. O México está muito perto dos EUA. Tenho grande admiração pelo povo mexicano, mas tem a limitação imposta pela geografia. Os outros têm peso, mas não o do Brasil, que é metade da América do Sul em território, população e PIB, entre 35% e 40% da América Latina. Fui embaixador no governo Fernando Henrique. A projeção do Brasil cresceu muito no governo Lula, mas ele já tinha projeção, era respeitável.
UOL – Nosso protagonismo internacional está menor do que no governo FHC?
Amorim – Muito menor. No governo FHC, eu não concordava com as privatizações, mas era um governo com legitimidade, tinha sido eleito, o Fernando Henrique foi reeleito. O governo Collor não dá para medir porque depois do primeiro ano já começou o impeachment. No governo Lula, as políticas sociais deram ao Brasil uma capacidade de atuação internacional, o que se chama de soft power. E isso agora não tem nada. Você não pode comparar.
O Brasil é maior do que no governo Sarney, mas, se for tomar do que era dois, três anos atrás, nunca houve uma queda de credibilidade. Sempre procuramos atrair, mesmo quando não concordávamos com opiniões. Quando a Colômbia atuou no Equador atrás das Farc sem pedir licença, havia sugestões mais radicais, mas o Brasil não achou interessante isolar a Colômbia. Preferimos o diálogo. A voz internacional do Brasil hoje em dia é pouco mais que uma coisa esganiçada, não dá para ouvir.
UOL – Quais são os principais desafios para o Brasil em 2018?
Amorim – Tem muitas coisas complexas. Se tivesse no Brasil um partido de centro, talvez houvesse uma aliança da esquerda com o centro para combater o fascismo. Problema que não há centro, mas aqueles que não têm partido nenhum a não ser o do “eu primeiro”, uma versão brasileira tupininquim do Trump.
Vai ser uma batalha das forças progressistas de lutar pela volta de um projeto socialmente mais justo e uma política externa mais autônoma e, ao mesmo tempo, lutar para que movimentos de extrema-direita e de ódio não se propaguem.
Mas tenho esperança que se possa encontrar um caminho. Esse caminho depende de termos eleições diretas e realmente irrestritas. Depois, necessariamente, revogar essas medidas tomadas no governo Temer, que não tinha legitimidade para praticamente fazer mudanças de nível constitucional, como a reforma trabalhista. E, ao mesmo tempo, conduzir um processo de reforma política. Não é fácil. Tem que tomar o trem e depois consertar a roda com o trem andando.
UOL – Temos um presidente da República denunciado criminalmente, mais de uma dezena de ministros e parlamentares investigados ou denunciados à Justiça às vésperas de uma nova eleição e o líder nas pesquisas é um ex-presidente condenado por corrupção. Há mais corrupção ou o Judiciário está agindo de maneira diferente?
Amorim – As investigações produziram vários tipos de resultados diferentes. Não se pode comparar, embora não tenha havido condenação porque o Congresso não permitiu a continuidade das investigações, o tipo de acusação que é feito ao atual presidente e a vários ministros e ex-ministros dele, em que uma das casas foram encontradas 50 malas [o ex-ministro Geddel Vieira Lima tinha R$ 51 milhões escondidos em apartamento em Salvador], coisa que nem em filme policial se via, é totalmente diferente, embora judicialmente ela esteja mais adiantada, da acusação feita ao ex-presidente Lula.
A meu ver, (a acusação contra Lula) é muito baseada em coisas muito frágeis, que não se sustentam. É opinião de mais de cem juristas que escreveram livro comentando a sentença inclusive do ponto de vista processual, independentemente se você goste ou não do ex-presidente.
Você tem uma ação por um determinado tipo de acusação e é condenado por outro, coisa que não existe no direito processual [Lula (PT) foi condenado a nove anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro porque, segundo Sérgio Moro, recebeu um tríplex como propina em troca dos favores que prestou à empreiteira OAS durante seu governo]. Isso afeta o cenário, sendo ele de longe o candidato preferido pela população brasileira.
Tomei a iniciativa, não sozinho de fazer um manifesto “Eleição sem Lula é fraude ao povo”, porque tira o direito do povo de se manifestar, de ter um tipo de projeto mais voltado por questões sociais. O manifesto [lançado em meados de dezembro] tem perto de 80 mil assinaturas e nomes como Noam Chomsky [linguista norte-americano de esquerda], Yanis Varoufakis [ex-ministro da Economia da Grécia], Richard Falk [ex-investigador da ONU para direitos humanos em territórios palestinos], Perez Esquivel [arquiteto argentino ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980 e militante dos direitos humanos], Cristina Kirchner [ex-presidente da Argentina], Fábio Konder Comparato [jurista brasileiro] e o cantor Chico Buarque.
O caso Temer e os outros casos há acusações que nem sequer puderam ser apuradas porque houve bloqueio através de procedimentos que deixam a gente meio ruborizados. Trocar votos por posições em relação… emenda parlamentar, trocar recursos por posicionamento político. Se você comparar as acusações nos dois casos que chegaram ao Congresso sobre o Temer [por supostamente pedir e receber uma mala de dinheiro de R$ 500 mil por meio do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, o presidente da República foi denunciado duas vezes, por corrupção passiva e organização criminosa] com as que pesaram sobre a Dilma [Rousseff, ex-presidente deposta no impeachment em 2016], não há termos de comparação. São coisas diferentes.
Agora, de fato, o Brasil vive um momento difícil. O ano vai ser decisivo, temos várias armadilhas jurídicas, há ameaças com a extrema-direita crescendo nas artes, na cultura, nas universidades, nessas conduções coercitivas, que tornam, digamos assim, o fascismo batendo à porta. E isso tem sido tratado com quase uma normalidade. Se o Lula ou alguém progressista vai ganhar ou não as eleições, eu não sei. De qualquer maneira, é importante que o povo tenha a oportunidade de escolher quem for de sua preferência. Eu acho também que o Brasil terá que passar por uma profunda reforma política senão a mesma situação vai acabar se reproduzindo, com quem quer que seja eleito.
Do Sarney até o Fernando Henrique e mesmo nos governos do PT, esse chamado presidencialismo de coalizão tem levado a alianças que não são nem ideológicas.
UOL – Do Sarney até o governo Temer, todas as práticas se repetiram?
Amorim – Em graus diferentes, evidentemente. Para a emenda da reeleição do Fernando Henrique, o que está acontecendo agora… E também a necessidade de compor com um Congresso em que o interesse fisiológico predomina.
Alianças são normais. Na Alemanha, o partido conservador se alia com o social-democrata, dois partidos de ideologias diferentes, o que exige concessões. Mas no Brasil não é isso que acontece. O partido que está no poder, que teria hegemonia, seja mais progressista, mais à esquerda, como do ex-presidente Lula, seja mais de centro-direita, como foi do Fernando Henrique, tem que se coligar com interesses puramente fisiológicos. É um elemento de deformação da política.
UOL – É o cargo, a emenda…
Amorim – Exatamente.
UOL – O senhor acredita que isso aconteceu do Sarney ao Temer…
Amorim – Tem acontecido sempre em virtude do sistema eleitoral brasileiro. Claro que aconteceu em graus e com objetivos diferentes. No governo Lula e Dilma, foram feitos enormes progressos sociais, mas também, para obter isso, foi preciso fazer alianças não-ideológicas. É você captar votos puramente fisiológicos. Os que estavam apoiando o governo do ex-presidente Lula, para não falar do PMDB, passaram a apoiar o impeachment e hoje estão no governo.
UOL – E que eram os que apoiavam o governo FHC…
Amorim – Claro. Antes apoiavam o FHC. O que se chama de “Centrão” não é que as pessoas sejam de centro. Mas como os interesses são muito localizados, muito ligados ao clientelismo, não vou nem falar de corrupção, eles estão prontos a se aliar com qualquer um. Uma reforma política para valer só pode acontecer na sequência de uma eleição presidencial em que o presidente eleito tenha grande apoio popular para liderar o processo, não impor. Se não você terá o Congresso atual que não votará contra os interesses que os levaram ao poder.
UOL – A reforma política é para lidar com o financiamento eleitoral?
Amorim – Não é um problema só da oferta do dinheiro [As doações empresariais estão proibidas no Brasil desde 2016, mas, como reação, os congressistas elevaram os recursos públicos nas campanhas de cerca de R$ 300 milhões por ano para mais de R$ 1 bilhão por ano]. É bom ter proibido o financiamento por empresa, mas você deixa os limites muito altos para financiamento individual. Obviamente isso desvirtua. Mas é também problema da demanda do dinheiro.
Você tem que tornar as eleições menos caras. Esse sistema proporcional uninominal, em que você vota num candidato, torna as eleições extremamente caras. Eu prefiro voto em lista, que mais fortaleceria os partidos, mas pode se conceber outro.
UOL – Se Lula não for candidato a presidente, o senhor é um plano “B” do PT?
Amorim – Nossa tarefa no momento é viabilizar a candidatura de Lula. Eu ainda estou no plano “A” e pretendo continuar nele.
FONTE: UOL
O Brasil perdeu protagonismo e liderança mundial nas relações comerciais e na mediação de paz diante dos conflitos internacionais[…]…..?!?!?!??!?!??!
Mais uma viúva da esquerda chorando. Esse cidadão não tem para mim qualquer credibilidade, nem ele nem o falecido toc toc , ambos mentores de nossa política externa …Na época deles, eramos notícia realmente devido nossa aproximação com o Iram e as ditaduras da América Latina e da África….Graças ao pessoal por quem ele chora caímos numa crise sem precedentes e somos realmente notícia (-) mundo a fora via Petrobrás e Odebrecht.
Parem de dar voz a lunáticos, se estamos nesta delicada situação hoje muito se deve a essa mula do Amorim, não temos capacidade de captanear absolutamente nada, nossa situação é delicada e a última coisa que precisamos é de um doente mental como Amorim dando PITACO … Ele fala em liderança regional mas não considera a Venezuela uma ditadura, não seremos respeitados enquanto adotarmos uma filosofia de botequim, podemos até possuir uma diplomacia ativa, mas se não tivermos algo que nos de respaldo não conseguiremos nos impor na liderança regional, ele cita erros do governo Temer mas como não se… Read more »
FONTE: UOL UOL é um lixo! kkkkkk liderança, falou o anão diplomático! Esse Celso Amorim é um canalha que fez parte da maior organização criminosa que o país já viu. Ontem a Petrobras fez um acordo para pagar uma multa de 10 bilhões de reais para investidores que tiveram seus investimentos dilapidados por criminosos do Estado, graças a organização criminosa que esse senhor fez parte. Olha a liderança do Celso Amorim: Cuba (ditadura), Bolívia (populismo), Venezuela (ditadura), Argentina (populismo), Uruguai (populismo), Irã (ditadura), Líbia (kadafi), Nicarágua, Angola (ditadura). A mesma liderança que acabou com a Venezuela! A mesma liderança que… Read more »
E quando foi que o Brasil teve “protagonismo e liderança mundial nas relações comerciais e na mediação de paz” nos 13 anos de governo do PT?
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Quantos acordos comerciais foram firmados no período petista??? Apenas 3. Com as potências comerciais de Israel, Palestina e Egito.
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Quantos conflitou mediou com sucesso??? ZERO.
Fellipe Barbieri 6 de Janeiro de 2018 at 13:37
Exatamente!
donitz123 6 de Janeiro de 2018 at 13:42
Verdade
“”Quantos conflitou mediou com sucesso??? ZERO.””
Antes de mediar outros conflitos, precisamos mediar o nosso conflito, a guerra contra o narcotráfico no Brasil! Em apenas 5 dias já morreram 2 policiais militares no RJ. Ano passado o Brasil teve mais assassinatos do que a Europa inteira, Canadá, USA, China e India. Nosso país precisa ser pacificado!
Débil mental lunático cúmplice da desolação dos governos esquerdistas na América. Olhem o nível… “UOL – Mas o senhor considera a Venezuela uma democracia? Amorim – Não estou falando isso. Mas também não considero o Brasil uma democracia.” * Fugiu do assunto. Ele queria mesmo era responder tal qual o seu patrão condenado, que na Venezuela tem democracia até demais. Mais… “Nunca tinha visto um presidente norte-americano [Donald Trump] ameaçar um país sul-americano com o uso da força. ” * Esse psicopata do Amorim tá mais preocupado em soltar sua retórica vazia anti-americana, do que com os milhões de pessoas… Read more »
Foi gente como ele e com pensamento como o dele que em 2004 reconheceu a China como economia de mercado, que posteriormente assinou junto a ONU o “tiro no pé” sobre as nações indígenas, que tem e a venezuela como democracia. Mesmo sendo democratico, acho uma perda de tempo o forte dar trela a esse cidadão.
Sim, claro, a culpa é sempre ¨dus americanus malvádus¨!
E olha só quem fala: a própria personificação do anão diplomático!
Esse cara tinha que estar na cadeia junto com seus ¨cumpanherus¨ e não ficar dando entrevista!
Nas relações internacionais, nenhum país tem grande relevância se não tiver, também, forças armadas aptas a sustentar militarmente a posição política do país. Não por acaso, os países de maior relevância também são potencias militares. Veja o exemplo a Rússia: economicamente, o Brasil já é maior do que a Rússia, mas inegavelmente a Rússia tem um protagonismo que o Brasil não tem. E qual o motivo disso? Sua capacidade militar. E isso é coisa antiga. Tucídides já escrevia sobre isso no “Diálogo de Melos”, 2500 anos atrás, E como o Brasil vai nisso? Nossas forças armadas são adequadas para a… Read more »
Essa besta quadrada reluta em afirmar que a Venezuela é uma ditadura. Morra logo e não encha mais o saco ….
50 anos acumulando cocô na cabeça.
E qual teria sido a “liderança internacional” exercida pelo governo ao qual o cidadão ali participou? Levar empreiteiras para os outros países populistas com governos da mesma estirpe, para todo mundo encher os bolsos em transações escusas?
Como esse sujeito se olha no espelho ?
Esse cara vive no mundo da lua. O Brasil tem um modelo econômico falido, com a renda per capita estagnada há 30 anos, PIB quase igual ao do estado da Califórnia, menor crescimento da America Latina, etc. Na área militar nossas forças estão em boa parte sucateadas, perdendo em modernidade e operacionalidade para o Chile. Na área politica nós temos um presidencialismo disfuncional que vive em crise politica desde 1988. Qual país da região seria louco o bastante para seguir o Brasil?
Zé 6 de Janeiro de 2018 at 14:28
Olhando para o vaso sanitário!
Falando em Trump olha só quanta diferença:
https://www.facebook.com/tradutoresdedireita/videos/1572899122795637/
Foi com a visão deturpada de um terceiro-mundismo decadente que pautou o corrupto governo Lula que esse senhor foi ministro das relações exteriores. Lambe-botas dos petralhas.
“Nos governos Lula e Dilma foram feitos grandes progressos sociais…”
À custa do aparelhamento e destruição da Petrobras e cooptação das maiores empreiteiras do país. Cale a boca Celso Amorim.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… Foi justamente durante o governo da petezada, quando esse sujeito era ministro das relações exteriores, que o Brasil foi chamado abertamente de “ANÃO DIPLOMÁTICO”. Mediar conflitos e promover a paz no mundo? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… Que moral tem um país a querer “promover” a paz a outros países, se no Brasil morrem a cada ano, mais de 70 mil pessoas assassinadas? Que moral tem o Brasil, sendo o 15º país mais violento do mundo? Que moral tem o Brasil, sendo que das 50 cidades mais violentas do mundo, quase a metade, 21, ficam no Brasil. 92% dos assassinatos não são investigados… Read more »
” Tem muitas coisas complexas. Se tivesse no Brasil um partido de centro, talvez houvesse uma aliança da esquerda com o centro para combater o fascismo. Problema que não há centro, mas aqueles que não têm partido nenhum a não ser o do “eu primeiro”, uma versão brasileira tupininquim do Trump.”
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Centro é nome bonito para partido cuja a ideologia é unicamente o fisiologismo. Vivi para ver alguém defender que o problema do Brasil é falta de partidos de centro…
Esse meu chara deve ter um serio problema ao raciocinio e ao tirocinio. Tolo, omisso, ignorante, covarde torpe, inutil etc…qualquer adjetivo nessa linha sera um elogio. Pior mesmo eh sabe q este canalha ainda vive as nossas custas com polpuda aposentadoria pga por todos nos……….arghhhhhhhhhh LIXO
NEM sei pq truxeram esse cara à baila.
ELE e o Marco Aurélio Garcia -indissociáveis!- foram o que de vagabundo e bagaceiro existiu em termos de relacionamento externo.
Os ‘financiamentos’ em terras africanas e sulamericanas tiveram o dom de arrenbentar com o Brasil.
O acordo da PETROBRAS diz bem da nossa atividade em comércio exterior.
Ele, um anaozão, o outro um ideológico ignorante e corrupto.
Não dá para levar a sério o megalonanico Celso Amorim, um dos artífices da mais ideologizada e desastrosa diplomacia que “estepaiz” já teve!
Quanto à entrevista ele passa metade da mesma louvando o Lula e para piorar ainda tem a desfaçatez de não reconhecer que a Venezuela hoje é uma ditadura.
Esse anão diplomático parece que não está a par do que está acontecendo na Venezuela. Muitos venezuelanos da cidade de Pacaraima que faz fronteira com Boa Vista e Roraima, estão atravessando a fronteira em busca de alimento e abrigo, e muitos deles acabam se envolvendo em roubo e furtos de celulares e acabam sendo presos pela polícia brasileira. Acontece que o PCC enxergou nisso uma oportunidade e estão recrutando os venezuelanos presos para aumentar seu fluxo internacional, criando uma crise carcerária na Penitenciária Agrícola de Roraima. E isso chamou a atenção dos EUA. Mas uma coisa é fato: pelo menos… Read more »
Até parece que o Brasil acertou em alguma política externa nos tempos deste senhor… Os caras concederam refúgio ao terrorista italiano Cesare Battisti, se aproximaram do Irã, apoiaram varias ditaduras, etc… Entrevista inútil e “desinformativa”.
É incrível como aliados se tornam inimigos. Quem colocou o Temer no poder foi o próprio PT, quando decidiu se aliar a ele para sua campanha eleitoral com a perdida da Dilma. O que nosso país precisa não é de eleições, e sim de uma revolução. Presidencialismo de coalizão é um veneno que está nós matando lentamente. Não importa quem se eleger, será mais do mesmo com essa classe politica covarde e corrupta, que expulsa nossos cientistas e nos nega nosso futuro. Não vamos nos esquecer do nosso judiciário, que existe apenas para poderoso e vivem em ilhas de prosperidades.
Já que se falou na Venezuela é preciso relembrar que o Lulopetismo não apenas foi conivente com o bolivarianismo como o apoiou abertamente, o que de certa forma o torna responsável ainda que em parte pela tragedia atual no país vizinho
Esse cara é uma piada, se o Brasil é um anão diplomático ele tem grande culpa e agora quer vim dizer que o país virou anão do dia para noite com o Temer. O Brasil não mandava nem no mercosul e unasul, estava sendo dominado pelos vizinhos nanicos.
Resumo: é tudo culpa dos malvados-yakees-burgueses-de-zóio-zul dos Americanus!
Next!
Esse ai não tem bosta nenhuma na cabeça…
Muito útil a entrevista.
Agora eu entendo um pouco mais como funciona a cabeça desta turba de canalhas psicopatas que governam este pais.
O pessoal radical de extrema direira apoveitou a entrevista do Amorim para soltar seu veneno, claro que tem exageros nas suas posições, mas foi uma entrevista bem lúcida, parabéns ao Blog por colocar a visão dos dois lados para conhecimento.
Pela primeira vez todos os participantes do FORTE concordam com a mesma linha de raciocínio kkkkk
Chega a ser bonito!
Walfrido Strobel 6 de Janeiro de 2018 at 18:24
“”radical de extrema direira””
Que isso? Jornalista da Globo destilando…? Bem lúcida?
kkkkkk só foi eu comentar! Minha alegria durou 3 minutos kkkkk
MIMIMIMI UM IMBECIL DE TERCEIRA CATEGORIA, UM MEMBRO DA CORTE QUE LEVOU O PAIS A ESTE CAOS.
NÃO TEMOS POLITICA EXTERNA E VC É UM DOS CULPADOS POR ISSO, SEU RETARDADO DE ESQUERDA.
Mesmo que o Brasil tivesse uma postura de liderança internacional não teria capacidade de aproveitar essa posição. No governo petista so a elite burocratica e os empresarios alinhados com o partido se deram bem.
Esse grupo a que esse retardado pertence,participa ou sei lá o quê não sabe gerar riqueza o país para ninguém quer vir investir aqui.Vide a Venezuela o povo parado,dividido e com fome esse é o modelo de país para esse imbecil.
É realmente bem legal o site mostrar os 2 lados da discussão. Mas isso não muda o fato que esse cara é maluco!
Eu não gosto do Temer mas se existe alguma coisa acontecendo no país de bom, nem que seja algo mínimo nestes últimos 10 anos, é no governo dele.
O que ele acha que o Brasil tem que fazer? Começar a se meter no assunto dos outros como se fosse tomar o lugar dos EUA no cenário mundial?
E bela desconversa na hora de falar da “democracia” da Venezuela.
Bom mesmo é o Aloísio Nunes, esse sim é um grande ministro das relações exteriores assim com temer um exemplo de presidente e líder e Gilmar solta bandido um juiz imparcial o lula tirou o Brasil do primeiro mundo e e so nos trouxe pobreza e transformou o Brasil no m Brasil
Saudades do grande fhc pena que o Aécio não ganhou
A culpa não é minha eu votei no Aécio aspirador de pó se o Huck se candidatar eu vou votar nele
Francamente, ainda dão voz pra esses caras. Nem terminei de ler essa porcaria.
Walfrido Strobel 6 de Janeiro de 2018 at 18:24
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tava demorando a aparecer alguém aqui da terra da fantasia e com cérebro de mortadela para defender a escória da petezada medíocre e delirante. Graças a Deus esquerdismo não é doença contagiosa, apenas pura e simplesmente, degeneração cerebral irreversível.
Ou seja caro Amorim, a Venezuela eh uma ditadura pq os eua boicotam seu petroleo? Fala serio…vai se tratar petralha sem vergonha…
O embaixador é um homem com formação e conhecimento. Assim é indesculpável as suas posições, não dá para alegar desconhecimento. O embaixador errou no passado e continua tentando justificar seus erros. O que foi que esta gente fez para engrandecer o Brasil perante o mundo? Só resta a ele ficar feliz quando aparece outro idiota de quilate comparável ao Nosso Guia.
O esquerdismo no Brasil era uma posição política, virou uma seita e mais recentemente passou a ser uma doença mental grave, o indivíduo infectado passa a ter delírios alucinógenos de um futuro irreal, uma crise onde ele vê conspirações e perseguições de inimigos imaginários que no final se resumem a uma entidade maléfica chamada “UZAMERICANU”, também passam a ter crises de raiva e uma cegueira seletiva, ele passa a deixar de acreditar em sí próprio e cria passa a ter o sentimento de ser precisa ser regido por um estado paternalista, ele acredita que o indivíduo deve se submeter a… Read more »
Wolney 6 de Janeiro de 2018 at 19:18
Você está no lugar errado! Aqui não é o PlanoBarril!
Wolney 6 de Janeiro de 2018 at 19:18
Ninguém aqui defende bandido…ninguém aqui elogia Aloisio Nunes e cia, aliás, esse faz o mínimo que o Brasil merece: se afastar desses países porcarias! Isso é o mínimo!
Fellipe Barbieri 6 de Janeiro de 2018 at 20:53 . Comentário irretocável. Descreve a mais pura realidade dos fatos. Os líderes esquerdistas são psicopatas, capazes de qualquer perversidade, e seus seguidores são histéricos, não são psicopatas mas adoecem mentalmente, com surtos histéricos para defender todas as contradições esquerdistas que dão curto circuito em seus cérebros.Comunismo-socialismo-nazifacismo não são ideologias, mas usam essas, que podem ser contraditórias, e seu inverso, quantas vezes necessário for, como pretexto para atingir o poder total. Vejam que o socialismo matou milhares de homossexuais por serem gays em Cuba e na URSS, mas os usa como ponta… Read more »
O Brasil continua com a mesma liderança e protagonismo de antes..
A diferença é que a diplomacia atual tem mais senso do ridículo que nos tempos do Amorim.
Ele defende uma posição de destaque para o Brasil, mas pela ideologia errada. Não tem como acertar.
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Mal sabe disfarçar que quer ser candidato.
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50 anos de serviço são louváveis, mas não me lembro dele defender estas teorias na época do Itamar.
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Só vendo messingélicos pirando com o “anão diplomático” ainda… triste isso. O Brasil tem 150 anos sem guerras com vizinhos, mais de 100 com fronteiras definidas, mas um país estrangeiro com menos de 70 anos é referência diplomática. Não sei onde.