Operação Vulcão é encerrada com cerca de 100 mil armas destruídas em todo o País
Brasília (DF) – Encerrou-se, em 21 de dezembro, a primeira fase da Operação Vulcão,deflagrada pelo Exército Brasileiro, após a assinatura do “Acordo de Cooperação Técnica” firmado com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no dia 21 de novembro deste ano. A Operação, desencadeada em todo o território nacional, tem como objetivo, entre outros, intensificar o recebimento das armas de fogo, provenientes dos Tribunais de Justiça, que tenham sido consideradas desnecessárias pelos juízes para a continuidade processual, destinando-as para o Exército Brasileiro, responsável pela destruição.
A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) coordenou as ações que foram descentralizadas nas 12 Regiões Militares do Brasil. Em apenas um mês de operação, foram retiradas cerca de 100 mil armas dos diversos fóruns existentes no País para fins de destruição ou doação. Segundo o Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, General de Brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, “a sinergia profissional estabelecida entre o Exército, o CNJ e os demais órgãos envolvidos proporcionou a celeridade do recolhimento das armas de fogo, incrementando a segurança dos diversos locais, onde considerável quantidade de armamento se encontrava armazenada”.
Além das destruições propriamente ditas, diversas atividades estão sendo desenvolvidas para o fortalecimento dos laços institucionais entre CNJ, Ministério da Justiça, Agências Governamentais, órgãos de segurança pública e Exército. Reuniões de planejamento e coordenação e o estabelecimento de ações para o alinhamento de procedimentos técnicos e administrativos, tais como a capacitação dos integrantes do Sistema Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) do Exército, dos agentes dos Tribunais de Justiça e de outros órgãos envolvidos nos processos de registro, controle, transporte e recebimento para fins de destruição ou doação de armas.
Antes da assinatura do Acordo, até outubro deste ano, o Exército já havia destruído cerca de 170 mil armas no País, tendo alcançado, já naquele mês, a média registrada em anos anteriores.
No que tange à doação, do montante de armas recebidas, cerca de 100 serão propostas ao Ministério da Justiça para que tenham esse fim. O quantitativo é relativamente baixo, quando comparado com o de armas para destruição. Cabe ressaltar que o Decreto nº 8.938, de 21 de dezembro de 2016, que autorizou a doação de armas aos órgãos de segurança pública e às Forças Armadas, é recente e determina que apenas armas longas e metralhadoras apreendidas podem ser doadas, o que diminui, significativamente, o universo das armas hábeis à doação.
Outros fatores que impedem a doação das armas de fogo apreendidas estão relacionados às precárias condições de conservação, que comprometem a segurança na utilização dessas armas, e à logística desfavorável, em consequência das características técnicas da arma, que não fazem parte da dotação das instituições, o que ocasionaria transtorno para a aquisição de munições e peças de reposição.
Por fim, conclui-se que a Operação Vulcão é o caminho correto estabelecido para que o Exército Brasileiro e o Conselho Nacional de Justiça possam contribuir significativamente para a redução da violência no País, proporcionando o incremento da sensação de segurança à sociedade brasileira.
FONTE: Exército Brasileiro
“logística desfavorável, em consequência das características técnicas da arma, que não fazem parte da dotação das instituições, o que ocasionaria transtorno para a aquisição de munições e peças de reposição”
Do que exatamente estão falando? Se excluirmos, por exemplo, a plataforma AK, pelo calibre exótico, a possibilidade de doação cai em 30%. Em Goias um fuzil .50 foi doado à policia. Qual armamento individual seria tão exótico a ponto de ser rejeitado para uso operacional?
Excluindo, por óbvio, peças como INA, Thompson, STG44, até pelo valor histórico.
Na boa tem as primeiras armas da fileira parecem caseiras como garruchas, revolveres de 5 tiros, armas de pressão e parece ter também airsoft! Posso estar enganado afinal não sou Expert nisso, mas que parece, parece.
Alguém que sabe melhor (de verdade que já trabalhou com isso e não através de conhecimento Battlefield ou Wikipedia) poderia nos explicar?
Na foto a maioria são armas caseiras e antigas, com valor histórico e colecionáveis, olha só o quão relevante isso é para a segurança pública e para a preservação da história nacional.
Hawk 27 de dezembro de 2017 at 12:29
É isso mesmo, inclusive, essa “glock” em primeiro plano é de madeira.
É impressão minha ou tem uma pistola do Master System no meio rsrs?
@Hawk
Muitas armas apreendidas no Brasil, são caseiras.
Alias, quando se fala em submetralhadoras, a maioria apreendida é de fabricação artesanal.
Um link para você ver algumas fotos: http://www.thefirearmblog.com/blog/2014/01/22/common-illicitly-homemade-submachine-guns-brazil/
Eu ja atirei com sub-metralhadora 7.65(.32 auto) de produção caseira que um Delegado da PC trouxe ao estande da BASV e a arma funcionava direito, não falhou em mais de 100 tiros.
Os caras destroem até arma de pressão, sem comentários.
Sempre que eu vejo essas destruições de armas para a imprensa eu fico com a impressão de como isso é pra inglês ver. Não são armas que trariam problemas para a segurança pública, ao contrário. Aqui na minha região, é comum a PM apreender essas cartucheiras de um tiro de moradores de zona rural. É o caminho mais fácil para cumprir as metas de apreensão de armas, mas sempre que chegam com o cidadão conduzido na Delegacia por “posse ilegal de arma de fogo” eu sempre fico chateado. É um cidadão de bem, no meio de uma roça que teve tirado o seu único meio defesa, sabendo que se eles acionarem o 190 de madrugada numa zona rural há 30 km da sede, a chance de uma viatura ir lá é zero. Já as armas da molecada nas periferias…
Oq adianta destruir 100 mil armas hoje se entra o dobro no restante do ano por essas fronteiras totalmente abertas, e vai parar nas mãos de traficantes e assassinos da pior espécie ?
É igual enxugar gelo !!
só não ví arma de traficante e bandidos nessa foto ..obrigado LULA /militares …vcs desarmanram os pais de família ..mas não desarmaram os traficantes , ladrões e latrocidas do Brasil ..ás vezes é por isso que morrem 61.000 pessoas aqui em Banânia …… acho melhor essa turma voltar a matar mosquitos …..
Destruiram 100 mil armas, quero ver impedir as 60 mil mortes.
Walfrido, já está melhor que as armas da Imbel então…
A quantidade de tranqueira sendo destruída é uma grandeza…
Fuzis e metralhadoras de boa qualidade apreendidos nem vão pra essa conta.
Pistolas, espingardas e até revolveres em bom estado também não.
Os caras só conferem se a arma não tem B.O.
Se for limpa, “já era”. Ficam na unidade que recebeu.
Tá cheio de Policiais, civis e militares, com Colts, SW, Glock…
Vocês acham mesmo que a PM do RJ, SP. etc vai deixar a justiça destruir AKs, HKs, M4s…
Aqui é Brasil amigos…
Dessas 100 mil armas, algo em torno de 85 mil são armas brancas. Das que sobram a grande maioria é de fabricação caseira ou velharias de pouco valor. O filé, meus amigos, é aproveitado ou desviado. Vocês acham que um SVD Dragunov em bom estado, por exemplo, vai ser destruído só porque a IMBEL não fabrica o calibre 7,62 x 54?
Operação Quebra-Garrucha (e pistola a ar ou mola, imitações, armas enferrujadas de baixo poder de fogo, etc).
Se este país tivesse coragem, imporia algum embargo ou pressão sobre Paraguai ou Bolívia para diminuir o contrabando de armas na fronteira. Ou acabam com esse contrabando ou acabam com os bandidos (alguém ou algo nesse ciclo tem que ser impedido).
Se fôssemos os EUA, já teria chovido napalm nas plantações de maconha e coca da região, ou alguns governos já teriam caído (se eles não se distraíssem com escaramuças no Oriente Médio para fazer o jogo estratégico de Israel).
Enquanto isso, vamos sofrendo um lento genocídio nas mãos dos únicos que podem decretar pena de morte no Brasil sem ouvir o berreiro das ONGs de direitos humanos ou da imprensa hipócrita: bandidos de rua e narco-guerrilheiros (vulgo “crime organizado” – para não terem que impor Estado de Defesa e eles poderem morrer nas mãos do EB ou do CFN, e acabarem empurrando a solução do problema para as pastas estaduais de Segurança Pública, enganando a opinião pública).