ESECOMAU - 1

Campinas (SP) – No período de 10 a 15 dezembro, o 28º Batalhão de Infantaria Leve (28º BIL), organização militar de emprego peculiar, conduziu o Estágio Setorial Conjunto Específico de Operações Militares em Ambiente Urbano (ESECOMAU). A atividade é do Ministério da Defesa, orientada pela 2ª Subchefia do Comando de Operações Terrestres (COTER), por intermédio do Centro de Instrução de Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

O ESECOMAU foi executado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. Dentre os objetivos, constavam: aplicar as técnicas, táticas e procedimentos próprios das operações militares em ambiente urbano; além de discutir e desenvolver a doutrina correlata, buscando aperfeiçoar a interoperabilidade entre as Forças Singulares.

FONTE: Exército Brasileiro

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

14 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
6 anos atrás

Há muitos anos fiz o Estágio de Combate em Área Edificada no CAAdEx.
Anos depois, um sargento experiente, com o COS e OpEsp da PM, q era meu subordinado, fez o estágio no CIGLO, e me contou como era.
Me surpreendi de como ele estava satisfeito, de como o EB tem se aperfeiçoado nesta área.
Hoje, vejo o treino das TTP conjuntamente.
É muito bacana ver esse crescimento e integração.
Sds

Artur Paulo
Artur Paulo
6 anos atrás

Agnelo, na década de 90 quando tínhamos os primeiros “pelotões de garantia da lei e da ordem”, algo em que tinha foi implantado em algumas OM’s, sinceramente era algo muito bizarro, pois em alguns ligares tivemos que “desenvolver” e “adequar” alguns Modus operandi já existentes e outras vezes tínhamos dificuldades, pois não havia doutrina, muitas vezes vínhamos da antiga doutrina de “operações de defesa interna”. Quando introduzi nos dois pelotões de uma das unidades uma espingarda (escopeta) calibre 12 e algumas ações ouvi que esse tipo de armamento era SÓ de dotação de unidades de OpEsp e na Amazônia, isso entre outras ações e novas doutrinas. As ações de “CDC”, queriam que usássemos ainda fuzil e baioneta e não equipo não letal, olha quebrar alguns paradigmas foi difícil meu amigo. Mas aí está, hoje temos uma doutrina que vem sendo desenvolvida por anos, inclusive nas ações de manutenção de paz. Veja inclusive temos até uma unidade de instrução especializada, o CIOPaz. Uma excelente passagem de ano e “Brasil acima de tudo”!

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

Realmente, Artur, muitos paradigmas foram quebrados e ainda estão sendo.
Quando vi o ” Robocop” chegando na OM para CDC, vibrei muito!!!! Lembrei daquela fase de tenente da baioneta!
Boas festas!
Brasil Acima de Tudo!!

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
6 anos atrás

Ainda bem que resolveram aprender.
Trabalhei na Operação Rio 1 nos anos 90 e percebi a extrema deficiência das FFAA em conflito urbano. Usaram FN, Pqd, Montanha, etc., e o resultado foi pífio.
.
Quando a GLO foi implementada, em uma entrevista o Cmdte. declarou que estavam usando doutrinas israelis, inglesas… totalmente fora da realidade urbana brasileira.
Economizariam um bom tempo batendo na porta dos BOPEs… mas aí “ficava mal”, pedir ajuda às PMs estaduais. O que acabou acontecendo, mas de forma menos visível.
.
Espingardas de combate são indispensáveis. Já deveria haver nacionais semiautomáticas inclusive. Sua flexibilidade de uso (carga de balim, balote, borracha, arrombamento), e sua capacidade de despejar chumbo em quantidade em distâncias de até 50m com elevado poder de parada as fazem necessárias em qualquer unidade urbana.
.
Aproveitem e tirem a poeira das submetralhadoras. E usem miras red-dot.
.
E revisem o uso de projéteis ogivais. As normas de Genebra não se aplicam em confronto contra oponentes não-militares.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
6 anos atrás

Delfim, boa tarde.
Quando as TTP de Conbate em Área Urbana estavam sendo implementadas no EB para as tropas convencionais de forma mais comum, e não somente para quem poderia utilizar em uma operação, pensava-se no uso destas no Kosovo. Por isso, buscaram com Israel e Inglaterra, além de EUA.
O problema na busca de doutrina com as PM, ainda é a falta de metodologia de ensino e registro do conhecimento. Quase se passa de “boca a boca”. Isso é muito ruim.
Com o material metodologicamente escrito dos outros exércitos, aproveitou-se também o conhecimento das PM para a implementação nas FFAA, já balizados por aquela metodologia de ensino e perpetuação do conhecimento, independente de instrutores específicos.
Embora, por vezes, demore mais a girar a roda no EB, essa preocupação é q faz nossos cursos serem tão aceitos e respeitados no mundo.
Além disso, conhecimento sempre é válido. Mesmo tendo o melhor curso de guerra na selva do mundo mandamos oficiais e sargentos para Guiana Francesa, Peru, Equador, Colômbia anualmente e mandávamos pro Panamá onde havia o curso americano.
É importante, inclusive, o cuidado com “achismos”.
A tropa do CAAdEx deu um “pau” numa tropa de uma determinada instituição q acha q é uma das melhores nessas técnicas, mais de uma vez…
Inclusive, uma calibre 12 ainda está na 2a Seção de uma OM aguardando aquela instituição se manifestar q perdeu no exercício, mas… passado anos… acho q ainda não se deram conta…
O importante é q todos estão se aperfeiçoando.
Sds

Gauderio
Gauderio
6 anos atrás

Senhores bom dia. É ótimo ver nosso EB se aperfeiçoando em técnicas de combate urbano e na chamada GLO, algumas semanas atrás estava conversando com um sgt de carreira do EB e ele me comentou sobre algumas técnicas de GLO e de abordagens que ele aprendeu; eu como policial militar do RS achei um pouco diferente da realidade urbana que encontramos hoje no nosso país, particularmente aprendi de uma forma diferente no meu curso de formação (que por sinal tem metodologia escrita inclusive em notas de instrução da brigada Militar) mas em nenhum momento falei que ele estava errado ou que nao funcionava daquela maneira, cada instituição instrui seus homens naquilo que acha ser o certo. Correto afirmar também que o policiamento é variável e muda de região para região e de tempos em tempos.

Velame
Velame
6 anos atrás

Agnelo
“tropa do CAAdEx deu um “pau” numa tropa de uma determinada instituição q acha q é uma das melhores nessas técnicas, mais de uma vez…“
OCA! ForOp! Brasil!

Velame
Velame
6 anos atrás

Agnelo
“ tropa do CAAdEx deu um “pau” numa tropa de uma determinada instituição q acha q é uma das melhores nessas técnicas, mais de uma vez…“
OCA! ForOp! Brasil!

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
6 anos atrás

Velame!
Excelente!!!!!

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
6 anos atrás

O Comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas utilizou as redes sociais para dizer que está preocupado com o “constante emprego” das Forças Armadas em ações de segurança pública. Em uma publicação no Twitter neste sábado (30), Villas Bôas voltou a se manifestar sobre o assunto, afirmando que os números da violência no país mostram que a segurança pública precisa ser tratada pelos governos “como prioridade zero”.

https://g1.globo.com/politica/noticia/comandante-do-exercito-se-diz-preocupado-com-constante-emprego-de-militares-em-acoes-de-seguranca-publica.ghtml

Antônio
Antônio
6 anos atrás

Enquanto isso, nada se fala sobre a operação no RN.

Ricardo Carvalho
Ricardo Carvalho
6 anos atrás

Puxa estou impressionado!
Em Vitoria ES estamos precisando dessa experiencia de paintball, a PM é fraquinha nisso. A insegurança esta fora de controle.

M. Silva
M. Silva
6 anos atrás

O pessoal está usando paint ball? Airsoft ficaria mais divertido, menos sujo e mais leve.

O negócio é trocar ideias com os BOPEs, ROTAs, ROTAMs, GATEs, BPChqs, COEs, etc.

As guerras pegam fogo em ambientes urbanos. É preciso estar preparado para combates nesses TOs, inclusive contra narco-guerrilheiros e narco-terroristas.

Max Wolf
Max Wolf
6 anos atrás

Diante disso tudo tem um ingrediente que supera a teoria, a prática e a experiência: a “vaidade”.