First T-90S for the Iraqi Army

Primeira imagem divulgada de um T-90S para o Exército Iraquiano

Primeira imagem divulgada de um T-90S para o Exército Iraquiano

No verão de 2017, foi divulgado que o Iraque e a Rússia assinaram um contrato para o fornecimento de uma grande quantidade de carros de combate russos T-90.

O Exército Iraquiano decidiu adquirir os T-90S por causa do desempenho demonstrado em operações de combate na Síria.

Entre os especialistas o contrato foi avaliado em US$ 1 bilhão e centenas de unidades, e o número de tanques informado pelo Ministério da Defesa do Iraque seria para o fornecimento de mais de 70 tanques.

No relatório anual do fabricante Uralvagonzavod de 2016 — o contrato com o Iraque era para a entrega de um primeiro lote de 73 tanques T-90S/SK.

Configuracão

As imagens do primeiro T-90S foram mostradas no programa “Notícias da Semana”, na televisão russa, em uma reportagem sobre o 10º aniversário da corporação Rostec.

Com a experiência das operações de combate na Síria e no Iraque levada em consideração, o carro foi equipado com placas para proteção de forma segura contra lançadores de granadas RPG-7 e SPG-9, bem como ATGMs leves.

O tanque está equipado com um sistema automático para detectar radiação laser e lançar fumígenos.

Os sistemas de controle de tiro, observação e de visão térmica do artilheiro foram melhorados.

Para garantir condições de trabalho confortáveis ​​da tripulação, o carro está equipado com um aparelho de ar condicionado termelétrico. Durante o estacionamento com o motor desligado, um grupo gerador diesel auxiliar é acionado para alimentar os sistemas de bordo.

COLABOROU: Rustam Bogaudinov

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Sequim
Sequim
7 anos atrás

Rustam, pelo que percebi você é um jornalista especializado em defesa. Você tem alguma informação se há retomada de negociação entre Brasil e Rússia quanto aos sistemas Pantsyr S-1?

Rafa_positron
Rafa_positron
7 anos atrás

Qual a diferença entre o T-90S e o T-90 MS?

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Bonito blindado!

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
7 anos atrás

Imaginem a diferença que 300 desses animais fariam no Brasil… Só se fossemos serios com a defesa, claro.

Marcelo-SP
Marcelo-SP
7 anos atrás

Alguém saberia dizer o porquê de os MBT de EUA, Alemanha, Israel e Reino Unido terem “evoluído” para a faixa de 60 toneladas, enquanto os russos mantiveram seus últimos modelos dentro da casa das 40 toneladas? Dos grandes fabricantes, ainda, há a França com a AMX na linha das 50 toneladas.

E “onde” ficam essas toneladas a mais? Na blindagem? No espaço para tripulantes e munição?

Fila
Fila
7 anos atrás

Sequim,
O Rustam provavelmente é lobista da Rosoboronexport, que fica passeando entre os sites especializados em defesa. Deve haver um Rustam por continente, todos remunerados, claro. O marketing militar russo é realmente muito bom.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Alguém sabe quanto custa um desses?

Fila
Fila
7 anos atrás

Galante,
não duvido de nada, ele pode inclusive ser um adolescente. Fato é que os lobistas nunca se apresentam como tal. Normalmente são o relações publicas de determinada organização. Se já era fácil pros russos criar personas de carne e osso tempos atrás, operar atrás de um pc a meio mundo de distância deixa tudo mais simples. Se tem um mundo onde as coisas não são bem o que parecem, é o da segurança internacional. Mas seja ele um militar, um adolescente ou da inteligência russa, é bom tê-lo conosco. E se os russos ainda não têm “entusistas” populando fóruns como esse nos quatro cantos do mundo, estão perdendo uma baita chance de influenciar, divulgar e conhecer os formadores de opinião de cada mercado regional que gasta bilhões em armamentos.

Martins_PA_18
Martins_PA_18
7 anos atrás

Independente de ser lobista ou mero colaborador, temos acesso a material diferente do usual, a última foto (a frontal) ficou espetacular, até parece um carro futurista, embora seja aprimoramento de versões anteriores, o que os russos fazem muito bem por sinal.

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Amigo Rafa!
As diferenças estão na torre, canhão (2A82 da Armata), blindagem (Relikt), motor , sistema de controle de fogo (Kalina) , saia , grades “anti granada” e algumas outras coisas..
Amigo Agnelo!
Preço “médio” – 2,5 milhões dos presidentes mortos (depende dos opcionais como Shtora, Arena-E ).
Amigo Marcelo!
Conceito de blindagem e TAMANHO da torre e carcaça proporcionam um “tufamento” de um CC proporcionalmente aos metros cúbicos defendidos. M1 tem peso de blindagem em algo perto de 30 toneladas protegendo uns 20 metros cúbicos .Ja os tanques soviéticos(russos) precisavam protejer algo em torno de 11-12 metros cúbicos.Variação do tipo de blindagem (exemplo:chobham, dorchester, etc) e uso de blindagem ativa muda essa proporção de forma direta.mas a regra continua : cada metro cubico DENTRO de um blindado deve ser defendido por 1-2 toneladas de blindagem. E ca entre nos : M1 esta longe de ser uma boa referência em “distribuição de blindagem”.
Um grande abraço!

Gabriel
Gabriel
7 anos atrás

Bom , barato e bonito!
Os iraquianos conhecem os fabricantes ocidentais, mas certamente não abrirão mão de ter a qualidade dos tanques que equiparam a mais poderosa força terrestre que o mundo já viu

Marcelo-SP
Marcelo-SP
7 anos atrás

Valeu ScudB

Dranuits
Dranuits
7 anos atrás

Mais que essa fábrica parece uma oficina das brabas isso parece, não me levem a mal, fico com os produtos ocidentais, Leopard, Abrams e outros

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Obrigado, ScudB!

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Amigo Dranuits!
É assim mesmo.Visitei varias e sempre tive a mesma impressão.Super controladas.Nada boiando por acaso.Tudo no seu lugar.Feio e eficiente como se fosse na época de guerra.
Um grande abraço!

Fred
Fred
7 anos atrás

Queria compreender uma coisa. O T-90 das melhores versões fica em torno de 60% do preço dos blindados ocidentais possíveis de ser comprados no futuro pelo Brasil (Leo 2, M1A2, Ariete e Leclerc).

Mesmo sendo mais barato, em preço final, no caso de uma guinada brasileira para os T-90 no futuro, o quanto seria gasto proporcionalmente para reequipar toda linha de manutenção (ferramental, maquinário e treinamento), e logística para operar esses carros de combate?

Existe uma estimativa direta sobre quantos % do valor da compra dos CCs seria necessário com essa parte logística/manutenção dos veículos? Digo isso para qualquer veículo, imagino que mesmo comprando o Leo 2 no futuro, tudo também mudaria.

Por que pergunto isso: sou fã do T-90, mas se essa mudança toda gerasse custos excessivos, não valeria a pena. Não é só o preço de cada um. Imagino que o pessoal do exército que faz essas contas, coloca tudo na ponta do lápis em projeções de longo prazo de custos para cada opção.

Como o Brasil não tá comprando nada disso, nem vai comprar tão cedo, a pergunta é só de curiosidade mesmo.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
7 anos atrás

O MBT ocidental melhor protegido é o Challenger 2 britânicos. Pena que seu motor é fraco em relação ao peso do carro e ele continua usando o canhão inglês de alma raiada e um recuo gigantesco.

Marcelo-SP
Marcelo-SP
7 anos atrás

Fred, ainda quero acreditar que um dia voltaremos a fazer nossos blindados por aqui mesmo! Eu acho que, sim, equipamentos grandes e/ou custosos, normalmente se deveria comprar de prateleira, dada a pindaíba do estado. Mas, curiosamente, insistimos em querer fabricar submarinos aqui e compramos tanques usados de prateleira.

Ora, para quem já teve uma Engesa, apostar nos projetos nacionais de blindados me parece mais lógico. Para mim, seria o produto para:
1. Ter uma quantidade de pedidos que possibilitasse manter uma indústria viva;
2. Mais facilmente exportar; e
3. Desenvolver tecnologia mais acessível, com chances de nos mantermos up to date com os concorrentes internacionais.

Sabemos que produzir qualquer coisa em defesa, hoje no Brasil, é muito difícil. Portanto, deveríamos partir do básico: blindados. Já temos o Guarani (que é filho da Iveco…). Ao invés de apostarmos em “conteúdo nacional” de coisas caríssimas, que dificilmente voltaríamos a encomendar nos próximos 30 anos, por que não partir para um projeto de MBT nacional, adaptado ao terreno e vias do país, com uma programação de encomendas de 50 ou 60 unidades nos próximos 10 anos? Se fizéssemos um produto na faixa de US$ 6 milhões, seriam cerca de US$ 300 milhões por ano. Algo financiável, ainda que em tempos de cinto apertado.

Dranuits
Dranuits
7 anos atrás

Obrigado ScudB você deu uma senhora aula parabéns

Rafa_positron
Rafa_positron
7 anos atrás

ScudB,

Obrigado pelos esclarecimentos

Eu não sabia que os Russos exportavam esse modelo “S”… pra mim, a unica versão de exportação do T-90 era o “MS”

valew!

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Fred, boa tarde
O Grupo de Trabalho q estuda isso, leva tudo em conta.
Tem gente de Operacoes, doutrina, ensino, logística, ciência e tecnologia e Finanças.
O custo para mudar seria grande. Não sei se daria para adaptar meios ocidentais q já utilizamos, mas acredito q seria possível.
Para manter, depois de tudo pronto, um Meio de Emprego Militar como este custa cerca de 10% de seu valor ao ano pra manter. Não são só as peças, mas a manutenção também dos simuladores, a qualificação e requalificação de quem vai trabalhar com ele etc.
Sds

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Eu acho que na prática um blindado desses deve custar mais de 3,5 milhões de dólares…sem mencionar as adaptações necessárias para a realidade do EB.
Mesmo sendo 3,5 milhões de dólares, custaria para o Brasil algo próximo de 15 milhões de reais (conversão)…os Leo 1A5 custaram 500 mil reais a unidade, ou seja, menos de 4% do preço de um T-90.
Eu sinceramente acho que o Brasil deveria pensar na compra dos Ariete da itália ou tentar desenvolver algo em conjunto.

PARA
PARA
7 anos atrás

Já li que para se manter um Carro de Combate, despende-se o equivalente a 10% de seu valor anualmente.

Considerando essa informação (me corrijam se necessário) e tomando como base um RCC (Regimento de Carros de Combate) quaternário (quatro esquadrões), cuja dotação padrão é de 54 CCs, tomei a liberdade e fiz uma conta de padaria obtendo os seguintes valores:

O CC utilizado para o exercício será o japonês Type 10.

Esse modelo custa U$$ 8,4 milhões a unidade. Um dos mais caros disponíveis no mercado.

Para mobiliar um RCC seria preciso investir U$$ 453,6 milhões (R$ 1,492 bilhão na cotação de 18/12), só na compra das 54 unidades. Sem considerar os demais gastos relacionados…

Para manter um RCC mobiliado com esse CC, seria necessário gastar anualmente cerca de U$$ 45,36 milhões (R$ 149,2 milhões).

O EB possui 4 RCC. Logo:

Gastaríamos quase R$ 600 milhões por ano para manter quatro RCC caso fossem mobiliados com o Type 10.

Em 2016 o orçamento executado pelo EB para custeio foi de R$ 4,861 bilhões.

Ou seja: os quatro RCC consumiriam pouco mais de 12% de todo o orçamento disponibilizado para o exército custear suas atividades.

Orçamento do EB:
http://www.defesa.gov.br/arquivos/acesso_informacao/despesas/serie_estatistica_2016.pdf
Relação de OMs:
http://www.dgo.eb.mil.br/images/Pagina_Inicial/relacao_de_om/relacao_om_rm.pdf

Rafa_positron
Rafa_positron
7 anos atrás

HMS_TIRELLES

Essa versão do Challender a que vc se refere é a versão 2E ?
Pergunto pq, se não me engano, essa versão 2E é de exportação e é equipada com um motor mais potente (1500cv),

Fred
Fred
7 anos atrás

Obrigado Agnelo!

É de uma complexidade gigantesca. Mas deve ser um trabalho gratificante participar de um grupo de trabalho desses e depois ver tudo implementado e funcionando!

Abç!

Fabio Jeffer
Fabio Jeffer
7 anos atrás

Fila
Rustam é um excelente colaborador da trilogia que nos traz órimas informações
Parabéna a trilogia pelos seus ótimos colaboradores
Se vc não o conhece não diga o que não sabe, informe-se

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Então foi-se ao Iraque em 1991 e 2003, para no final o bocado voltar aos russos ?

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

O Iraque tem procurado meios não americanos, pelo preço.
Para não acontecer retaliação fundamentalista, ao q parece, perdemos uma venda de 400 Guaranis.
Disseram por aí…

Ivan
Ivan
7 anos atrás

Marcelo SP,
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Você escreveu:
“Alguém saberia dizer o porquê de os MBT de EUA, Alemanha, Israel e Reino Unido terem “evoluído” para a faixa de 60 toneladas, enquanto os russos mantiveram seus últimos modelos dentro da casa das 40 toneladas?”
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O ideal é formar sua própria ideia sobre o assunto, lendo e ouvindo tudo que encontrar.
Opiniões serão muitas.
.
A minha visão é centrada na doutrina de cada país.
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Os Main Battle Tanks – MBT, ou em português Carro de Combate Principal, são projetados e construídos de acordo com os requisitos formais de cada país.
Estes requisitos devem atender a necessidade expressa da doutrina das forças armadas do país comprador primário.
.
A doutrina, por sua vez, é construída ao longo do tempo em função de:
– Teatro de Operações (TO) onde a força terrestre deve operar;
– Experiência de combate nacional;
– Experiência de combate de terceiros que influenciem suas decisões;
– Tecnologia disponível;
– Capacidade econômica nacional;
– Logística.
.
Teatro de Operações (TO).
Pode ser mais de um, então deverá ponderar qual é o principal ou quais são os principais.
Antes de mais nada ver o mapa (olha o mapento), ou melhor, analisar o terreno:
– Plano ou acidentado?
– Qual a vegetação (floresta, savana, tundra, deserto)?
– Como é a distribuição da temperatura (frio ou calor intenso)?
– Apresenta acidentes naturais (rios, cordilheiras, lagos)?
– Há muitas construções (vilas, fazendas)?
– Distâncias entre as cidades?
– Logística? Terá que percorrer grandes distâncias ou lutar longe das bases?
Ainda em relação ao TO, deve levar em consideração os potenciais inimigos:
– Qual nível tecnológico deles?
– Qual efetivo de suas forças (inclusive mobilizável)?
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Construir o cenário onde cada “tanque de guerra” foi criado para lutar já vai responder em parte o seu questionamento.
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As forças armadas russas (e ex-soviéticas) tem como principal TO as enormes planícies que vão de Moscou até a fronteira da Alemanha com a Polônia. Áreas planas, com pouca cobertura e grandes acidentes naturais (rios caudalosos) separados por muitos quilômetros entre eles.
Parece ser natural que busquem quantidade (menor custo de produção), bem como veículos com a menor altura possível, mesmo sacrificando espaço interno para tripulação.
Se pesquisar vai descobrir que o T-90 é derivado do T-72, mais simples e barato que o T-80 derivado do T-64.
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Alemanha, por sua vez, está em um terreno mais acidentado, com vilas e cidades muito próximas, com potenciais adversários numerosos. Seus tanques precisam equilibrar poder de fogo, blindagem e mobilidade para que possar lutar de uma obstáculo para outro.
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Experiência de combate nacional.
Seria basicamente a história do país que influencia a maneira de pensar de suas forças armadas.
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Ingleses, por exemplo, sofreram muitíssimo com seus “tanques de guerra” mais leves, menos blindados e com armamento de menor impacto durante a Segunda Guerra Mundial frente aos alemães.
Assim sendo, já a partir do Centurion no final da IIWW, os MBTs britânicos valorizaram a blindagem (consequentemente com mais peso) e o poder de fogo frente a mobilidade. O FV4201 Chieftain da década de 60 pesava mais de 56 toneladas e disparava um canhão L-11 120 mm raiado, o mais poderoso canhão de tanque da sua época e ainda hoje respeitado.
.
Franceses que foram derrotados em 1939 pela mobilidade das forças Panzer optaram por desenvolver um “tanque de guerra” mais leve, valorizando a ‘tal’ mobilidade, preservando poder de fogo (105mm) em detrimento de proteção blindada. Foi o AMX-30 com suas 36 toneladas, quando os contemporaneos Leopard 1 e M-60 pesavam algo em torno de 42 e 48 toneladas respectivamente.
Entre os carros de combate principais ocidentais mais modernos, o Leclerc é talvez o mais leve, próximo às 54 toneladas.
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Experiência de combate de terceiros.
Que acontece com vários países que projetam e fabricam seus próprios MBTs, como Coréia do Sul, Itália e Japão.
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Tecnologia disponível.
Pode ser observado nos blindados japoneses modernos, que incorporam várias tecnologias importantes para o TO deles (terreno acidentado por exemplo), como suspensão hidropneumática do Type 74 da década de 60.
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Capacidade econômica nacional.
Novamente o Japão, juntamento com a Coreia do Sul do século XXI, que tem projetado e construído carros de combate extremamente modernos e incrivelmente caros… por que podem.
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Logística.
Muitas vezes esquecida pelos comentaristas.
Trocar uma turbina a gás é mais rápido que reparar um enorme motor diesel.
Possivelmente este um dos principais motivos dos EUA terem optado por uma turbina para seu MBT M1 Abrams, considerando que teria lutar em vários lugares ao redor do planeta, sempre longe de sua base.
.
Merkava é um exemplo interessante.
Desenho próprio de Israel, foi projetado de acordo com a doutrina das IDF, que é baseada nas condições do TO e da experiência de combate.
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Importante ter em mente que o “melhor” carro de combate é, na verdade, o mais adaptado às condições que cada país terá que enfrentar.
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T-90 é ótimo para a Rússia;
T-80 é muito bom para Ucrânia;
Merkava é excelente para Israel;
Leopard 2 é perfeito para a Alemanha;
M1 Abrams atende às amplas necessidades dos EUA.
.
Quem não fabrica tem que adaptar.
Porém à luz de sua doutrina, considerando todos os pontos elencados anteriormente mais um:
Qual a fonte confiável para lhe fornecer material bélico e como se encaixa na sua cadeia logística.
.
Essa é minha opinião.
Espero ter ajudado.
.
Abç.,
Ivan, um antigo infante.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Agnelo.
Os iraquianos ficaram com boa impressão dos blindados brasileiros ? Seu desempenho nos conflitos pelo Iraque desde os anos 80 foi satisfatório para eles ?

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Amigo Ivan!
A primeira parte da sua retrospectiva (bem grande , por sinal) esta mais que correta.
Mas nas conclusões faltou a precisão e vários pontos importantes ficaram confusos.
Exemplo : Oeste da ex-USSR (Bielorrússia, Ucrânia,Moldova, Letônia, Lituânia) tem muita agua (rios, lagos, riachos, pântanos, etc..) E tem montanhas (Cárpatos). Se você fazer uma viagem somente por ai vera inúmeras pontes e travessias.
Outra : T-80 é ótimo para Rússia tb! Tão bom que eles estão modernizando as centenas deles!
A Ucrânia é que não pode manter esse “comedor de todo tipo de combustível”. São 9 litros por quilometro rodado!
Outra : os alemães tem limite de largura de 3.2m por causa dos tuneis alpinos.E a Rússia ? Limitou com 3.15 pelo largura de um túnel … na Espanha! kkk
E tem outras observações que em boa parte “conflitam” com suas teses..
Um grande abraço!

Bardini
Bardini
7 anos atrás

“Já li que para se manter um Carro de Combate, despende-se o equivalente a 10% de seu valor anualmente.”
.
Isso é amplamente relativo…
.
Uma coisa é o que é gasto para dar manutenção em um CC novo. Outra coisa bem diferente, é o que é gasto para dar manutenção em um CC velho, defasado e de segunda mão.
.
Ambos contam com componentes importados. Peça nova de ambos são caras. O Velho dá mais problemas em baterias, motorização, transmissão, suspensão e N outros componentes…
.
O novo agrega mais componentes na eletrônica, que pode ser complicada $$$, de resto, é o básico para rodar um veículo novo.
.
Essa é a conta:
É mais caro comprar um veículo novo, que custa pouco para manter inicialmente e irá durar ~5 décadas ou comprar um veículo barato, mas velho, defasado tecnologicamente, que custa muito para ser mantido e não dura mais ~2 décadas, sendo que as ~3 melhores décadas da vida útil foram gastar por um outro usuário?

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Um novo CC para o EB deve agregar a força terrestre prioritariamente um Gerenciado do Campo de batalha.
.
Não podemos ter muita coisa. O pouco que se pode ter, tem de estar integrado em uma rede, para ser aplicado com a maior eficiência possível.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Delfim Sobreira
A informação q tenho é q eles gostaram.
Mas era comum utilizarem em funções diferentes das que deveriam exercer.
Por exemplo, por vezes utilizavam o Cascavel como um CC Leve (exercer poder de choque). Outro exemplo, é a utilização dos Jararacas para assaltar posições inimigas.
Obviamente, nenhuma das situações era coincidente com a missão para qual foram projetados, mas li q a
Mobilidade dos carros lhes traziam boa proteção.
Sds

Martins_PA_18
Martins_PA_18
7 anos atrás

Sobre o desempenho dos equipamentos nacionais pelos iraquianos, considerando que eles perderam o controle do espaço aéreo muito rápido, perderam a batalha de tanques, segundo as lendas, e a já conhecida falta de treinamento por aqueles pagos, acho q não devem ter feito a diferença, mas me espanta a quantia adquirida da Engesa, já teve um bom debate por aqui:

http://www.forte.jor.br/2009/01/19/os-equipamentos-do-iraque-na-guerra-do-golfo-de-1991/

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Os Russos estão seguindo a tendencia, que é ter um CC desenvolvido sobre uma plataforma que apresenta grande comunalidade com VBCI e demais versões da família. Isso diminuirá e muito os custos de manutenção ao longo das décadas. É assim que se terá escala.
.
Diversos T-34 tendo sucesso atacando um Tiger é coisa do passado. Hoje o “Tiger” conta com Sistema de Gerenciamento do Campo de Batalha, está se posicionando de acordo com as informações recebidas por meio da atuação em rede, enquanto isso, o Comandante engaja um alvo, o atirador destrói outro, em movimento, a mais de 4 km e a noite. E o T-34? Nem sabe de onde veio a Flecha.

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Sim, quantidade… Foi assim que os Árabes destruiram Israel…

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Em 91 também, na Batalha de 73 Easting, onde os números iraquianos repeliram os Americanos.

Ivan
Ivan
7 anos atrás

Bardini,
(20 de dezembro de 2017 at 17:58)
.
“Sim, quantidade… Foi assim que os Árabes destruíram Israel…”
.
Certamente está com ‘modo irônico’ ligado.
.
Mas, de certa forma, os árabes quase ganharam a Guerra do Yom Kippur (1973). Entretanto passaram bem longe de “destruir” Israel e, no final, Damasco ficou ao alcance da artilharia de longo alcance, bem como os caminhos entre o Canal de Suez e o Cairo estavam desimpedidos.
.
Mas o exemplo das guerras árabes israelenses é interessante.
Nem sempre os soldados de Israel estavam com o melhor equipamento, como por exemplo quando colocaram reformados Shermans M-4 (M50 com canhão de 75mm longo e M51 com 105mm francês) contra novíssimos T-62 e confiáveis T-55.
A espinha dorsal das forças blindadas israelenses em 1967, 1970 e 1973 eram os velhos e pesados Centurion, só que totalmente reformados com motor diesel americano Continental AVDS-1790-2A e transmissão Allison CD850-6, semelhante ao do M-60 Patton que também estavam incorporando (1970).
.
Em tempo.
Pegaram também ‘um monte’ de M-48 usados na Europa, com motores gasolina e canhões de 90mm, reformaram com motores diesel Continental AVDS-1790-2A e transmissão Allison CD850-6, rearmaram com canhões L7 de 105mm e foram a luta.
.
Super carro de combate como o Merkava é do final dos anos 70 início dos 80 para cá.
Eles lutaram com o que tinham, porém modernizado e adaptado para o TO deles.
Ler sobre a série Sho’t e Magach é impressionante.
.
Os diferenciais inicialmente foram outros.
Doutrina, treinamento e motivação.
.
Mas, sim.
Israel é uma prova que quantidade não é tudo, mas é muito importante.
.
Sds.,
Ivan, o antigo.

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Collombeli, eu não sei pq você acha que eu me referi ao T-90 como sendo um T-34. T-90 é um excelente CC.
.
O T-90 é feito na Russia, não é feito com mão de obra alemã. O seu custo de venda é relativo. Putin pode dar até de graça, pra quem ele quiser. Pra dar manutenção, é russo, é relativo as capacidade e necessidades doutrinarias deles. Se fosse perfeito manter quantidades absurdas no contexto que eles estão inseridos, não estariam seguindo a tendencia que é o Armata. E de Guerra os Russos entendem bem, mas bem mais que nós.
.
O T-34 hoje é o nosso Leopard 1A5 se tiver de encarar algo moderno. Só que o volume é relativo a ameaça, pq não temos nem reserva.
A qualidade é relativa ao entorno. Contra um T-90 venezuelano, se perde em distância de engajamento. Contra um Marder Argentino modernizado é pau a pau. Contra um M3 Paraguaio, seria um Leopard 2A7+.
.
Como “não temos ameaças”, pra hoje tá bom de mais. Amanhã é outro dia…
.
Ivan,
.
Distância de engajamento e sistema de controle de tiro. Os israelenses tinham os dois.
.
Hoje, 01 Leopard 2A7+ detecta a 8 km de distância, a noite e em movimento, 20 Leopard 1A5 se deslocando.
Antes dos 20 Leopard 1A5 encurtarem a distância, para ter poder de fogo para acertar e abater o 2A7+, o 2A7+ já os neutralizou. Todos.
.
Os Leopard 1A5 tem eficiência relativa ao nosso entorno. Se algo moderno aparecer no entorno, boa sorte “pra nóis”.

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Srs!
Existem exemplos opostamente controversos 🙂 ..
Sabemos dos exemplos (SGM) onde os tanques MODERNOS soviéticos (KV-1 em 1941) dava prejuízo para as “latinhas” alemães de 1 para 20. Temos relatos sobre INUTILIDADE dos tanques britânicos na Franca e USSR devido problemas de “imobilidade” e armamento fraco mesmo tendo um projeto avançado em relação das maquinas alemães.
Temos os exemplos na historia quando tracajá tipo M3 Lee (os soviéticos apelidaram esse dai como MC-6 – “Morte Certa para os 6”) praticamente fez os alemães quebrar o queixo no inicio da operação Cidadela em 5 de Julho de 1943 enfrentando os melhores tanques alemães da época da 48-o corpo de Wehrmacht (estamos falando de Prohorovka !!!)
E temos um exemplo moderno quando a Russia retirou da conservação e enviou para Síria centenas de T-62M (aquele , com sobrancelhas de Brezhnev :)). Não foram T-90 , nem T-72 .
Mandaram T-62!!!
So como uma cereja do bolo gostaria de apresentar as fotos de um dos pátios ucranianos onde estão sendo “armazenados” os T-64 , T-72 e T-80 .É so rolar para baixo :
http://gurkhan.blogspot.com.br/2017/01/blog-post_27.html
A lição é simples : melhor ter o que pode USAR!
Um grande abraço!
P.S. (so para confundir as cabeças mais um pouco): T-90 , T-90A , T-90S , T-90M , T-90MS etc -são maquinas completamente diferentes.Tanto que T-90A nem esta sendo cogitado para modernização e um T-72B3M facilmente ultrapassa ele em proteção , poder de fogo , controle de tiro , eficiência no preço , etc…
P.S. 2 :amigo Colombelli! A Russia esta fazendo seu dever de casa e Armata não é o “principal tanque de combate” deles. Hoje – é T-72B3 e T-90M..Com boa chance de T-80BM entrar no mapa com muitas modificações a-la T-90M.A plataforma Armata vem mais tarde,
Um grande abraço!

Ypojucan
Ypojucan
7 anos atrás

Caro Colombelli, é bem difícil obter com razoável certeza o que pretende o comando russo na questão dos blindados. Vários projetos foram iniciados como a plataforma armata ( com suas várias versões) quanto nas dezenas de outros blindados apresentados nos últimos anos, alguns até enviados para locais de conflitos para testes. O fato é que atualmente o pragmatismo russo continua a ser a mola propulsora do esforço de modernização e tanques como o T-90/80 e T-72 modernizados continuarão a compor a maior parte dos blindados russos pelo menos nos próximos 10 anos ( os T-80 por exemplo eram para ir para a reserva, mas pelas características peculiares desse carro de combate, provavelmente será a opção para o reequipamento de unidades reformadas ou criadas). Os T-72 nas versões B3 são tão bons quanto os T-90 e comporão o grosso dos carros de combate russos ( mais de 1500 T-72 já foram modernizados e entregues em distintas variantes) e prevê-se que por volta de 300 T-90 serão modernizados. Curiosamente fora dos CC, outros milhares de blindados como BTR-82/90, BMP-2/3 tem sido modernizados ( mesmo teoricamente tendo seus sucessores já em fase avançada de desenvolvimento com vários protótipos em testes) e no caso dos BTR-82A e BMP-3 viaturas novas tem sido compradas enquanto seus sucessores não chegam. Ou seja, o pragmatismo russo continua a ditar a modernização das formações blindadas russas e não creio que eles vão simplesmente “copiar” o que já se mostrou errado no ocidente, ou seja, viaturas tecnologicamente muito avançadas mas absurdamente caras com a consequente redução do número de blindados para um patamar abaixo do aceitável.

Carvalho
Carvalho
7 anos atrás

Colombelli
A disponibilidade dos M-41 (na década de 80 – após a reforma da Bernardini) era péssima.
Não sei como era antes.
De 50 CC na garagem, saíam apenas 16.
Conferência de carga era um pesadelo !!! Não se achava ferramentas, visores, tralha de limpeza…

Acho que não dava para montar uma reserva. Que, aliás, não acho necessária

Ivan
Ivan
7 anos atrás

Colombelli,
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Vc escreveu:
“Ivan, se os israelenses tivessem optado por ter so o melhor ( centurion e M-60) e não tivessem seus velhos shermans teriam perdido, pois não teriam reposto as perdas.”
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Amigo infante blindado, esta afirmação vem de encontro ao que escrevei, não o contrário.
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Os israelenses usaram e continuam usando as armas que dispõe, sempre procurando adaptar, adequar, ajustar e outros verbos o que tem a mão para melhorar o desempenho e atender suas necessidades.
(Necessidades identificadas por eles na construção da doutrina de combate.)
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O Sho’t, um velho (velho mesmo) Centurion inglês com diesel americano Continental AVDS-1790-2A e transmissão Allison CD850-6, canhão inglês L7 de 105mm (alguns tinham canhões de 17lb.), sistemas de rádio novos e padronizados de Israel, era o terror dos blindados árabes por 2 (duas) – talvez 3 (três) – décadas.
O Centurion original foi para linha de frente no finalzinho da IIWW, e entrou na Guerra da Coreia.
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Hoje, século XXI, final de 2017, as IDF-GF ainda alinham algumas centenas de Magach (M-60 reconstruídos de acordo com as necessidades deles) nos regimentos blindados da reserva.
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O exemplo de Israel é notável.
Tudo se aproveita, até mesmo T-54 e T-55 capturados nas guerras passadas (Achzarit).
Tudo de acordo com suas necessidades.
Tudo de acordo com sua doutrina de combate.
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No final, como sempre foi, eles usam um High & Low Mix.
Os russos – antes os soviéticos – também fizeram, fazem e farão o mesmo. Vão combinar unidades (provavelmente grandes unidades) equipadas com Armata e unidades armadas com T-90 e T-72 modernizado.
Além deles, o pessoal dos ‘aviãozinhuns’ também.
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Pois é.
HI/LO Mix é uma ‘praga’ mesmo.
Até aqui, no FORTE.
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Abç.,
Ivan, um antigo infante.

Ivan
Ivan
7 anos atrás

Colombelli,
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“A guerra do Yom Kippur de Chaim Herzog, editado pela blibliex.”
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Excelente livro.
Devo ter lido algumas vezes e ainda hoje releio uma ou outra parte. Importante depoimento para entender guerra moderna, tanto aérea como terrestre e, por incrível que pareça, guerra naval em águas marrons.
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Abç.,
Ivan.

rustam bogaudinov
7 anos atrás

Bardini 20 de dezembro de 2017 at 20:06

A qualidade é relativa ao entorno. Contra um T-90 venezuelano,
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Venezuela does not have a T-90! They have T-72B1

Sequim
Sequim
7 anos atrás

Rustam, reitero minha pergunta sobre os Pantsyr S1, lá em cima deste tópico.

rustam bogaudinov
7 anos atrás

Sequim 21 de dezembro de 2017 at 23:28
Rustam, reitero minha pergunta sobre os Pantsyr S1, lá em cima deste tópico.
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Since your government has no extra money in connection with the financial situation, this question is postponed for the future … but I think it’s an excuse

Ivan
Ivan
6 anos atrás

Amigo ScudB,
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“Mas nas conclusões faltou a precisão e vários pontos importantes ficaram confusos.”
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Desculpe se pareceu confuso.
Meu interesse não era fechar o assunto, mas abrir a perspectiva de discutir por que os “tanques de guerra” são diferentes entre os diversos países que desenvolvem estas armas.
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“Oeste da ex-USSR (Bielorrússia, Ucrânia,Moldova, Letônia, Lituânia) tem muita agua (rios, lagos, riachos, pântanos, etc..) E tem montanhas (Cárpatos). Se você fazer uma viagem somente por ai vera inúmeras pontes e travessias.”
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Gostaria de viajar por lá – e por outros lugares – mas o orçamento não permite.
Conheço um pouco o mapa da Rússia.
http://1.bp.blogspot.com/-Vb8eEid8umo/U2hQ6T48brI/AAAAAAAAAEo/ridGLrmrE48/s1600/russiarah.gif
Sei com clareza que há diversos relevos importantes, bem como vegetação diferente e uma quantidade enorme de rios, montanhas e vales. O oeste então é uma loucura.
Mas o TO que mais preocupa – e sempre preocupou – é o caminho entre a Europa Ocidental e o coração da Rússia, Moscou.
Até mesmo os Cárpatos e o entorno do Mar Negro (inclusive Criméia) sempre foi importante, palco de muitas batalhas.
Porém, tem sempre um porém, são as planícies que atravessam a Polônia, Bielorrússia, norte da Ucrânia e leste da Rússia que determinou o pensamento russo, inclusive os rios.
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As forças blindadas e mecanizadas russas (assim como foram as soviéticas) foram desenhadas para lutar primeiro nas estepes, depois no resto. Basta observar a silhueta baixa dos seus blindados, a simplicidade mecânica (quebrar no meio do nada é terrível), as qualidades anfíbias dos diversos blindados menores (BMPs, BTRs e o simpático tanque leve anfíbio PT-76)
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Camarada, o TO nº 1 é o leste europeu.
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“T-80 é ótimo para Rússia tb! Tão bom que eles estão modernizando as centenas deles!”
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Ótima notícia.
A suspensão dos T-64 e T-80 são mais confortáveis, porém mais complexas e caras, do que a dos T-72 e T-90.
Mas, como você sabe melhor do que eu – um simples observador de longe -, a opção pelo T-72 e sua suspensão tipo Christie foi feita pelo próprio Exército Vermelho no século passado. Eles compraram também os T-64 e depois os T-80, mas a prioridade foi o T-72.
O T-90 é um desenvolvimento do T-72, inclusive a suspensão.
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“E temos um exemplo moderno quando a Russia retirou da conservação e enviou para Síria centenas de T-62M…”
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Interessante esta informação.
Os T-62, como todos os entusiastas de blindados sabem, foi o último MBT (Tanque Principal de Batalha) soviético/russo com 4 (quatro) tripulantes e torre com alimentação manual do canhão, salvo engano um de 115mm e alma lisa chamado Rapira.
Acontece que a partir do T-64 e T-72 a torre passou a ter alimentação automática, com a tripulação reduzida para 3 (três). Com isso era possível economizar 25% de combatentes blindados disponíveis por unidade, ou seja, com o mesmo pessoal que iria tripular 3 (três) T-62 (ou 3 Leopards alemães) eles poderiam tripular 4 (quatro) T-64 ou T-72. Simplesmente era possível aumentar em 33% o número de Carros de Combate sem aumentar pessoal.
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Porém, tem sempre um porém, a distribuição das cargas no carregador de munição circular dos T-64 e T-72 deixavam o veículo e a tripulação vulneráveis a explosões internas quando o ‘danado’ era atingindo, como pode ser observado em inúmeros vídeos ‘internéticos’.
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Assim sendo, faz todo o sentido o uso de T-62 – 4 (quatro) tripulantes e carregamento manual – em um teatro de operações que não exige tanta rapidez de fogo e que certamente vai levar RPG pelo costado.
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Forte abraço,
Ivan Ivanovich. 😉

Ivan
Ivan
6 anos atrás

E lá foi outro texto longo…
… de novo. 😉