Comando Militar da Amazônia: recebimento de novos ferry boats e píers
Manaus (AM) – Dia 6 de dezembro de 2017. O Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA) recebeu 4 novas embarcações Ferry Boat e 14 Píers Flutuantes. Dois FerryBoat foram obtidos com recurso do Programa de Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP), enquanto os outros dois Ferry Boat e os Piers Flutuantes, foram adquiridos com recursos do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).
Estavam presentes no evento o Subcomandante Logístico, Gen Div Antonio Maxwell de Oliveira Eufrásio, o Ch Gab Planejamento e Gestão do COLOG Gen Div Luiz Antonio Duizit Brito, e o Cmt 12ª RM, Gen Div Carlos Alberto Mansur, além de diversas autoridades militares e empresário da Navegação Fluvial de Manaus.
O acontecimento marca o resultado de investimentos de cerca de 5 milhões realizados em 2015 e concluídos agora. Tais recursos melhorarão, ainda mais, a logística de transporte fluvial na Amazônia.
FONTE: Exército Brasileiro
Com certeza sera útil
A aquele que vivem isolados na amazônia pois muitas vezes este é o único braço do poder que chega aquela região prestando segurança e serviços sociais.
bom investimento.
abraços.
Não seria mais vantajoso se o exercito ficasse responsável por toda patrulha fluvial do Brasil e a Marinha atuasse somente na faixa oceânica. Desta forma a Marinha repassaria as bases e meios navais que atuam no meio fluvial. Acho que essa medida seria benéfica para as duas forças, sem fala na economia de logística. Como tb acho que a patrulha aérea marítima deveriam se repassada da FAB para a Marinha.
Já foi oferecido. A MB quem não quis.
Não fala isso não. EB no meio fluvial só pra suprir. Já tem bastante Op Rib pra patrulhar hehehehehe. A carga do eb na selva é muito pesada já.
excelente
Uma coisa é possuir capacidade própria no que concerne à logística, outra coisa é fazer ações de responsabilidade de outra força. Não cabe ao EB patrulhar rios e fiscalizar às embarcações que operam nestes, mas à MB e assim deve ser e esta necessidade de mais meios e pessoal.
Aliás, o mesmo acontece com a logística aérea do EB. Os Sherpas não são meios para o combate aéreo e sim transporte. Daqui a pouco, vai ter gente querendo que os Super Tucanos sejam repassados ao EB, só porque eles podem ser usados como apoio aéreo aproximado, dando cobertura às tropas.
Exército, Marinha e polícias nos rios da Amazônia e a pirataria continua imperando. Terra, opa, digo águas sem lei!
Fabio 12 de dezembro de 2017 at 15:58 Com todo o respeito aos irmãos de armas do EB, essa tarefa é nossa… eles não são capacitados a operar navios… a doutrina deles não prevê esse emprego, teriam de começar do zero… e isso teria um custo imenso… Negrão 14 de dezembro de 2017 at 12:23 Negrão, você tem idéia do tamanho do problema na Amazônia ? Eu servi por lá em 2009/2010, comandei um NPaFlu, naveguei por 164 dias… e tenho apenas um esboço… é uma tarefa hercúlea, olhe a configuração da área… e nossos vizinhos nem sempre fazem a… Read more »
XO, e ainda pregam a redução do efetivo. Vai entender… Há data para a ativação da Segunda Esquadra? Por que escolheram São Luiz com aquela variação de maré enorme? Belém não seria mais lógico?
Engraçado como a Marinha tem medo de falar em Navio do Exército ou Guarda Costeira, isso me lembra de um Brig. do DAC que disse em uma palestra que se não era pipa nem urubu era responsabilidade da FAB.
Hoje 30 anos depois temos MB, EB e Polícia com aviões e helicopteros e o DAC substituido pela ANAC na mão de civis.
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US Army e Exército da Indonésia operam navios LCU de mais de 1000 tons sem problema, bastou alguem ensinar e a doutrina foi sendo adquirida.
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LCU do US Army:
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LCU do TNI-AD: https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcROIy7Iht9pl9ei3m9L1GyB2s8Y53gou0XazosnkEGLDzOoshvM28PVk4VhhA
Cel Nery, não há previsão para a Segunda Esquadra… o foco da MB, atualmente, está no Programa Nuclear, PROSUB e Corvetas classe Tamandaré… Não acompanhei o estudo para seleção da baía de São Marcos… acredito que o regime das águas e a batimetria local foram os fatores que pesaram… mas isso é suposição apenas… Com relação à Belém, o problema é o acesso… desde a foz até Val-de-Cães, a navegação no rio é muito restrita… sei que navios mercantes de porte considerável sobem até Manaus, mas eles navegam por outro trecho… quando fui até lá com a Rademaker, tivemos de… Read more »
O meu comentário acima não se refere só a colocação do XO sobre navios fluviais, nos anos em que servi na BASV era comum a presença de Oficiais da MB e notei que o assunto Guarda Costeira era um tabu para eles.
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Me lembrava de quando era Cadete em 1982 recebemos um Aviso Ministerial do Ten. Brig. Delio Jardim de Mattos dizendo que era proibido o assunto “Aviões para o Exercito ou Marinha” dentro do ambito da aeronáutica ou a participação de militares da aeronáutica em discussões sobre este assunto fora do ambito militar.
Complementando, hoje ja tem Marinha comprando C-130, este da foto foi um dos KC-130R ex-US Marines que a JMSDF comprou e mandou modernizar nos EUA, retirando o equipamento REVO e fazendo um C-130R.
. https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSkEbW6P–SVu_xxJsrgY6cC7bOsCKX0z4PjJUmhSD306mc7COn0syYTZWr
Japanese Maritime Self Defense Force (JMSDF) Lockheed C-130R Hercules 61-9051 (c/n 4629, ex BuNo 160015) was due to begin flight tests at Davis-Monthan AFB.
Walfrido, não há qualquer problema de minha parte com relação ao EB ter embarcações… eles as tem na Amazônia e fazem patrulhas por lá… mas daí a assumir a operação dos NPaFlu são muitas milhas de diferença… admiro o EB… visitei 3 PeF e percebi o quanto é feito com pouco… não há espaço para rixas ou picuinhas dessa natureza por lá… nossos meios e pessoal devem operar em apoio mútuo, quando necessário, e em coordenação, sempre… é o que penso… cordial abraço…
Essa questão de GC é outro papo… o gasto continuará a existir… só vai mudar de destinatário… ou seja, na minha humilde opinião, vai diminuir o número de tarefas da MB e, como consequência, a verba da Força… não vai sobrar, como alguns pensam para investimentos na Esquadra…abraço…
Strobel, a ANAC é uma merda. Vai por mim. O paisanal morre de saudades do DAC.
Não sei se você sabe, hoje tem aviador naval ministrando instrução na AFA. O instrutor padrão deste ano do 1° EIA era do VF-1. Meu filho recebeu instrução de aviadores navais, chilenos e argentinos.
XO, data venia…rsrsrsrrs aprecio e muito seus comentarios, mas as vezes eh facil perceber q voce ainda vive de uma cultura e ideias qto ao melhor uso das FAs, principalmente da MB . Nao concordo com essa altivez e defesa , nao vejo nenhuma logica nas suas afirmacoes e principalmente, os tempos mudaram, nao estamos mais no Brasil dos idos de 1945 pos guerra. Eh preciso sim mudar e radicalmente certos pensamentos qto ao uso dos meios e melhora-los e acredite XO….sera para melhor mesmo q quebrando certos paradigmas e pensamentos arcaicos. Os oceanos aa marinha , os ares a… Read more »
Repito, estas embarcações para o EB são apenas para mobilizações logísticas, não há porque o EB querer receber embarcações para patrulha fluviais, no máximo pequenas lanchas para rios muito próximos a batalhões de fronteira, aonde a MB não tenha pessoal e só.
Cada macaco no seu galho!!!
Rinaldo, o XO está correto em relação a escolha de São Luiz à Belém, a navegação para navios com grande calado é restrita. Conforme ele colocou, só para se ter uma ideia, os navios que sobem o Rio Amazonas o fazem por aqui por Macapá-AP (canal da barra norte) e não por Belém como muitos pensam. Eu cheguei, em 2009, fazer uma matéria à ALIDE sobre a possibilidade de uso de Val de Cães para sediar a 2ª Esquadra (http://www.alide.com.br/joomla/component/content/article/81-edicao-43/703-base-naval-de-val-de-cans), tem uma infraestrutura respeitável, mas devido a outros fatores geográficos, São Luiz tem muitas vantagens para tal. Vale dizer que… Read more »
Celso, na boa, altivez foi forte… coloco meu ponto de vista apenas… mas como dizemos na EGN, “nunca se apaixone pelo tema”… assim, podemos bater altos papos sobre isso… A flexibilidade de meios pode existir em função das tarefas de cada Força… não faz sentido, por exemplo, o EB dispor de CLAnf, se eles não realizam desembarque anfíbio… mas eles tem veículos com capacidade de atravessar cursos d´água e até navegar… veja, o fato de não executar uma tarefa da MB, não o impediu de possuir esses meios… e não conheço quem ache isso ruim… citei as embarcações que o… Read more »
Rinaldo Nery, sei que felizmente os tempos mudaram em relação ao EB e MB ter seus aviões, que bom.
Tenho vários colegas que reclamam muito do serviço da ANAC, a chiadeira é geral, com certeza a transição foi mal feita, dizem que foi mais pressa deles em assumir o controle do que má vontade da FAB em fazer uma transição tranquila.
Wellington e XO, obrigado pelos esclarecimentos.
XO, participei de três Operações Dragão, 88, 89 e 90, duas na Itaoca e uma na Penha. Em 1990 fui o OLA da ForDef. Voando AT-27.
Cel, eu comecei na Esquadra em 96… fiz Dragão em 96, 97 e 2000… bons tempos… hoje manobro mesa…:-(
Manobro mesa….. Kkkk
Essa foi boa XO mas imagino o quanto deve ser duro isso depois de um tempo de bons ventos.
É o final de todos nós XO. No meu último ano na ativa, 2009, quase entrei em deprê. Numa sala sem janela, carimbando, furando, copiando e arquivando. Kkkkkkk
Coronel, tem limite de idade pra pilotar um caça devido a força G?
Tomcat, eu acho que depois de 1046 dias de mar, fiquei tipo “landsick”, rsrsrsr…
Pois é, Cel Nery, imagino como deve ser isso para profissionais altamente especializados como o senhor… mas, realmente, a mesa é o destino nessa fase final…
Cordial abraço a todos…
Senhores
Se me permitem. O barco no EB é atividade meio e não atividade fim. A atividade dim embarcads é e deve continuar sendo com a MB.
Se não, serão recursos e meios fazendo a mesma coisa, sem contar os custos em formação e meios.
Em relação a GC, esta teria os meios q a Marinha tem, com uma estrutura logística q a Marinha já tem pra fazer o q ela já faz e pode fazer mais se receber $ pra isso.
Mais q criar uma GC, seria a Marinha receber mais recursos pra essas atividades específicas.
Sds
O paraninfo da minha turma na AFA em 1985 foi o Eng. Ozires Silva, lembro que ele disse para os aviadores que aproveitassem bastante a fase do voo, mas se preparassem para um dia sentar atrás de uma mesa e administrar a Força Aérea.
De Ten. Cel. para a frente fica cada vez mais difícil ver um aviador pilotando, a não ser os que optaram por encurtar a carreira e voar na aviação comercial, hoje tem aviadores da minha turma até em Dubai como o Dário ou na Índia como o Neto.