Rússia e Brasil em negociação para MANPADS Igla-S adicionais
A Rússia está mantendo negociações com o Brasil sobre a possibilidade de entregar um lote adicional de sistemas de defesa aérea portáteis Igla-S (MANPADS – Man-portable air-defense systems), disse o Diretor Adjunto do Serviço Federal de Cooperação Militar e Técnica da Rússia, Anatoly Punchuk, à agência TASS.
Ele está liderando a delegação russa na exposição de armas Expodefensa na capital colombiana de Bogotá. “Atualmente, o lado brasileiro já possui MANPADS Igla-S. É óbvio que o cliente estrangeiro adquiriu o volume de armamentos que considerou suficiente para garantir sua segurança nacional. Ao mesmo tempo, estamos discutindo com os parceiros brasileiros a possibilidade de entregar um lote adicional dos mísseis “, disse ele.
Punchuk disse anteriormente à TASS que o contrato de 2015 sobre a entrega do Igla-S MANPADS para o Brasil tinha sido implementado na íntegra.
O sistema de mísseis de defesa aérea Igla-S destina-se a destruir alvos aéreos de baixa altitude em alcances curtos e de recuperação, em meio a interferências térmicas de despistamento.
O Exército Russo está atualmente sendo rearmado com o MANPADS de nova geração Verba.
COLABOROU: Rustam Bogaudinov
Alguém pra fazer uma comparação entre o igla S é o VERBA???
Se tiver “Verba” compra o Igla.
Quanto mais Ingla’s melhor, já que o EB comprou se não me engano apenas 150 unidades na ultima vez.
Existe um equivalente sueco ou americano?
Sueco tem o RBS-70NG que o EB já, usa, não é portátil igual ao igual, mas tem melhor alcance.
Pelo que li a respeito, em comparação com o Igla-S a capacidade de engajamento foi melhorado em um fator de 2.5, assim como a proteção contra Flares em um fator de 10.
https://www.strategic-culture.org/news/2016/06/10/verba-manpads-incredible-weapon-only-russia-has.html
** Comparando com o VERBA
https://www.youtube.com/watch?v=h224znB2Ito
Rafael,
O Verba tem mais recursos anti IRCM. Ou seja, é mais resistente à sedução por flares e ao cegamento laser.
Neste caso, se tiver Verba compra o “Verba”.
Gabriel,
Os EUA tem o Stinger.
Mais dois lotes e negociação de produção local, seria o ideal…
CM
Jhenison Fernandez 8 de dezembro de 2017 at 12:51
Eu lembro da compra antiga, a primeira, q foram 54 (se me lembro bem) lançadores com 108 misseis.
150 lançadores dão entre 25 e 37 Seções (esqueci se a seção são 4 ou 6, mas creio q 6). Isso dá 8 a 12 Bia AAe.
Sabes se tem o link da informação?
Obrigado
Levando em conta que o padrão planejado são 2 baterias do IGLA e 1 do RBS70 em cada um dos grupos AAA do exercito(salvo em Manaus que são 3 do IGLA mas não há canhões AA por lá) e cada bateria tem 6 lançadores (1 seção é composta por apenas 3), sendo que existem hoje 6 grupos, chega-se ao total mínimo de 36 RBS70 e 78 IGLA. Na prática compramos 56 Igla nos anos 90 e um outro lote desconhecido do Igla S anos atrás, e também 25 RBS70 mk.2 desde 2014, sendo que um terceiro lote do RBS70 mas… Read more »
Será que isso não está sendo feito para liberar a exportação de carne brasileira? De qualquer forma é um bom negócio.
Ainda bem que esses não dependem de peças vindas da Russia hahahaha.
Ótimo negócio, espero que realize.
Portátil, versátil. Da até para colocar navio como defesa antiaérea.
É muito bom pelo que custa, mas convenhamos, em matéria de defesa AAe o Brasil é MISERÁVEL!!!!!!! Quase indigente, não temos defesa de área, não temos grandes lançadores e radares 3D, precisamos de um escudo eficaz além dos 40 km, é uma vergonha o Brasil ficar brincando com manpads de pouquíssimos km de alcance, o mercado está cheio de ofertas, pelo menos poderíamos adquirir alguns sistemas para defesa das nossas principais bases aéreas, é o mínimo da sensatez.
Acho que se teve uma coisa russa que deu certa por aqui foi esse sistema, e ele funciona mesmo, a versão anterior dele acertou esse cobra turco em cheio
https://www.youtube.com/watch?v=hCs6oUuIlBM
TKS Bosco , Já acompanho a trilogia a uns 5 anos e Sempre vejo seus comentários repleto de conhecimento! TKS!
A compra está sendo feita em troca do fim do Embargo a carne de porco brasileira.
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1. Semana retrasada a Russia anunciou o embargo.
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2. Semana passada russos vieram a convite do MD brasuca para discutir medidas “antiterrorismo” hehe
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3. Essa semana é ventilada a compra de um lote de Iglas.
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Se tem equipamento novo para o EB pode saber que o motivo não é a segurança nacional. Infelizmente esse é o Brasil.
A primeira compra foi de 56 IGLA 9K 38, a segunda em 2015 foi da versão IGLA-S mais moderna, quantidade não divulgada.
O numero de misseis varia com o passar dos anos pois são utilizados em treinamentos e possuem validade, mas não passa de 150 segundo as fontes disponíveis, sendo renovado com o tempo.
Sobre a substituição dos velhos canhões Bofors e Oerlikon, nenhuma novidade.
Verba?? Com Justo Veríssimo e João Plenário atuando o inimigo nem precisará levar em conta esses sistemas em seu cálculo.
“mf 8 de dezembro de 2017 at 23:52
Sobre a substituição dos velhos canhões Bofors e Oerlikon, nenhuma novidade.”
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Ainda possuem utilidade, e estarão em serviço por muito tempo.
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https://www.youtube.com/watch?v=DByK0cBcxlM
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Saudações!
Carlos Crispim, boa tarde Não creio Q vai demorar a chegada de ArtAAe de média altura, pois o EB está imbuído disso. Somado ao F-39, o voo baixo do inimigo vai acontecer (em caso de guerra obviamente) Para a função de Def de baixa altura pontual, creio Q funciona. O IGLA não é utilizado sozinho. Acabei de lembrar q são 6 peças por seção. É feito um círculo entorno do ponto (ou pequena área) a ser defendida com os seis IGLAs. Imagino q seja um sanhaço dar de cara com 3 ou mais mísseis vindo em sua direção! Voando alto,… Read more »
A primeira compra de IGLA ( agulha) foi na Década de 90 , estávamos para adquirir os Direitos de produção , mas os Colonizados brasileiros , aqueles que aqui mesmo se penduram no tiozinho , fizeram campanha , estava tudo no pacote Pantsir , também a ajuda de desenvolvimento de um míssil de defesa aérea nacional ainda mais poderoso , então deu no que deu , ainda para iludir aos incautos o Ministro da Defesa , este que esta aí , informou estar mirando no SS300 , para os que não sabem a liderança em Defesa AAe é da Rússia… Read more »
Colombelli, os alunos da ECEME fizeram um trabalho sobre nossos pontos sensíveis, dentre eles as linhas de distribuição de energia elétrica. Nesse sistema, temos alguns nós próximos às fronteiras, que seriam alvos plenamente tangíveis. Não seria interessante, nesse caso, um sistema de AAAe de média altura? No modo CCIP, o A-1 lança sua bomba a 15.000 ft, com topo de balsing a 20.000 ft. Acerta uma torre de transmissão com relativa facilidade.
Pois então. Acredito, salvo melhor juízo, que independente de onde partam os ataques, os meios farão seus lançamentos acima do alcance dum Igla ou canhão. Daí entendo ser necessária a AAAe de média altura. Não sei se concorda. Uma subestação do naipe de Ivaiporã deve ser defendida com todos os meios possíveis.
Eu sinto uma baita inveja dos Indianos, que desenvolveram com os Israelenses o Barak-8. Esse míssil quebraria um galho legal por aqui. Poderia equipar os navios da MB e a AAAe da FAB e EB.
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Espero que aproveitem a oportunidade com o CAMM e também CAMM-ER, via Avibras & MBDA.
Para nosso cenário ainda podemos nos dar ao luxo de protelar um pouco a aquisição de um sistema de médio alcance tendo em vista nossas possíveis ameaças ainda não contarem com armas guiadas de precisão em larga escala, principalmente capaz de atingir alvos táticos (lê-se: móveis) Em cenários mais quentes a coisa tá complicando. Logo após a SGM os alvos táticos só podiam ser engajados de dia, detectados visualmente (curta distância) e atingidos por bombas burras, foguetes e canhões e armas de precisão primitivas (ex: míssil Bullpup, guiado por LOS). Nessa época os defensores desenvolveram sistemas SHORAD móveis sofisticados, como… Read more »
seus = céus
Suponho que a escolha óbvia para a defesa antiaérea de media altitude do Exercito, quando a economia melhorar, é o sistema que está sendo feito pela Avibras a partir da nacionalização do Sea Ceptor (na sua versão terrestre), em parceria com a MBDA. Primeiramente porque foi o missil escolhido pela Marinha, o que garante em conjunto entre as forças uma escala de produção minima. Alem do mais o sistema usa, na parte veicular, a mesma plataforma do sistema Astros 2020, facilitando portanto a manutenção. E tecnicamente é um missil perfeito para a nossa realidade, fazendo uma ótima defesa de ponto… Read more »
“Alem do mais o sistema usa, na parte veicular, a mesma plataforma do sistema Astros 2020, facilitando portanto a manutenção.”
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Não sei se não é rasgar dinheiro colocar um sistema desses em uma plataforma robusta como a do Astros… Realmente precisa?
Bosco e demais colegas. Se há tantos pontos importantes a serem protegidos, sendo o primeiro de todos Brasília, a despeito da moda que virou falar mal do congresso, observo que não é possível defender tudo. Um território imenso… Quanto a Itaipu. Se um “comando” ou até mesmo alguns inimigos disfarçados como esses grupos da bagunça que já existem no país e são aliados dos inimigos da pátria, podem chegar na surdina e colocar bombas, por acaso as forças armadas tem proteção contra isso? O exército defendendo em estado de prontidão? Sem falar que são no mínimo uns 100 pontos… Não… Read more »
Os sistemas israelenses têm se mostrado muito confiáveis.
Esse iron Dome é uma maravilha.
Muito embora esteja agindo contra foguetes de fundo de quintal…
Mas da primeira vez que usaram enfrentaram uns 2 mil foguetes.
Antônio, Em geral os mampads têm o apoio de um radar de vigilância (busca) que indica o eixo da ameaça. Os operadores do Igla (cheda da peça e atirador) se voltam para a direção da ameaça e procuram o alvo visualmente (com auxílio de binóculo) e o atirador aponta o míssil que indica quando trancou no alvo com um sinal sonoro. Se não tem radar a vigilância é visual com auxílio de binóculos. Sendo de noite é preciso uma mira noturna acoplada no lançador para acharo o alvo indicados pelo radar. A ameaça, como você citou, é detectada bem além… Read more »
Antonio, bom dia. Sua observação realmente desperta dúvidas, dado às dimensões do Brasil e quantidade de estruturas críticas e estratégicas. Primeiramente, o conflito não ocorre do nada, há uma intensificação da crise. Se caminhar para um conflito, há a mobilização de meios e pessoal, sob um regime diferenciado de trabalho. Depois, vem o Estado de Sítio ou Defesa direto. Neste sentido, as Polícias e Bombeiros são reserva do exército, e tem mais quem serviu e ainda serve. No caso de quem ainda serve, quem estiver fora de onde será o TO. Sao todos empregados em segurança. As Polícias, com diminuição… Read more »
Ha ideias interessantes q podem ser postas mais tarde.
Antonio, não possuímos AWACS voando 24h. Nenhum país tem, nem os EUA. Eles voam onde e quando se faz necessário.
Colombei , para que queremos Forças Armadas ? Para brincarmos de Defesa como brincamos , que Doutrina temos e contra quem pretendemos nos Defender , seria na tua opinião contra o Peru , Venezuela , Colômbia, ou outro vizinho , amigo e irmão , preferia que citasse um provável inimigo então , porque estes não são nossos inimigos e nunca serão . Talvez aqueles Indios que flecham aviões talvez ficariam mais baratos , qualquer pessoa sensata sabe muito bem que estamos sob ataque , com várias ONGs de nossos Mui Amigos fazendo o que querem e bem entendem conosco ,… Read more »
Mesmo no auge da Guerra Fria os EUA tinha AWACS 24 h por dia. O que ficava monitorando os bombardeiros russos 24 h por dia eram os radares OTH.
Lembro que tinha um forista que cantou a pedra e disse que o Brasil estava negociando a aquisição de um sistema antiaéreo de médio alcance, e até o final desse ano saíram as notícias. Me pergunto onde está esse sistema, por que até agora não vi nada a seu respeito.
Correção: “Mesmo no auge da Guerra Fria os EUA NÃO tinha AWACS 24 h por dia
Antônio, isso aí q o Colombelli disse. As unidades do EB são espalhadas pelo Brasil, com altíssima capilaridade territorial. Cada uma possui um Setor de Proteção Integrado. Esse setor são os municípios juntos as cidades com unidades. Dali varias obrigações existem para as unidades: É o setor de GLO. Integração com os OSP Apoio a Defesa Civil Ações Subsidiárias (apoio ao IBAMA, RF, TJ, Secretarias de Saúde etc) Monitoramento de recursos materiais e humanos mobilizáveis. Estruturas logisticas (como capacidade das pontes e estradas) Estruturas Críticas e estratégicas (onde é feito um reconhecimento e levantamento das necessidades de ocupação) Espero ter… Read more »
José Esposito, boa tarde
Forças Armadas não existem pra agora, mas pra sempre. Aliados podem ser inimigos depois.
Locais tranquilos podem ter crise mais tarde.
Há doutrina e previsão pra tudo.
Não há amadores como se vê tristemente no mundo político e infelizmente no acadêmico.
Também não existem soluções simples para problemas complexos.
Se há simplicidade em análises, há amadorismo, no mínimo.
Sds
Sds
Minha humilde opinião.
O Brasil precisa de muitos Iglas S pois um helicoptero de ataque em voo razante pode ser avistado, comunicado e interceptado mais a diante.
Se nosso pais contar com uns 5000 lançadores de Iglas duvido que algem queira realizar voos razantes em nossas terras.
E em deslocamento de um comboio, já garante algum poder anti aereo.
Bosco o Igla tem capacidade de travar e derrubar um missel tipo os tomahawk? E similares?
Abraços.
Um amigo 1 SG artilheiro do Exercito me falou q esses misseis são uma tremenda mangaba, de 5 disparados, 1 acerta o alvo, mais uma goiaba comprada pelos trouxas.
Renan, Em tese sim. O sistema Avenger americano, dotado do Stinger (equivalente ao Igla S e ao Verba), é tido como capaz de interceptar mísseis cruise. Claro, desde que fazendo parte de um sistema complexo de C3 em combinação com radares de terra como o Sentinel. O Igla S, assim como qualquer “manpads” tem seu desempenho incrementado se combinado com uma plataforma de lançamento estabilizada e com um sistema de designação de alvos EO e um aviso de ameaça por radar. Só esse pacote básico de míssil lançado de ombro sem nenhum outro “acessório” não tem capacidade contra mísseis cruise… Read more »
A combinação de manpads com veículos táticos (blindados ou utilitários), plataforma estabilizada, mira EO (TV, Laser, IR) e radar (orgânico do veículo ou remoto) e não raro uma metralhadora ponto 50 é tida como tão letal que praticamente condenou à obsolência mísseis de defesa de ponto montados em veículos, como o Roland e o Crotale. O desempenho é praticamente o mesmo com um custo muito menor. Daí, pularam do “manpads” direto para um sistema de médio alcance. Antes, haviam nitidamente 4 níveis de mísseis sup-ar: os portáteis, os de defesa de ponto, os de médio alcance e os de grande… Read more »
Muito obrigado Bosco
O USA tem também o Centurion na função C-RAM.