Exército Brasileiro aprova diretriz para VBR-MSR 6×6
O Estado Maior do Exército Brasileiro aprovou portaria de Iniciação do Projeto de Obtenção da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas, 6×6 (VBR-MSR, 6×6).
A diretriz tem por objetivo regular as medidas necessárias à iniciação dos trabalhos do Projeto de Obtenção da VBR-MSR, 6×6), a partir da evolução de plataforma já existente.
Segundo a diretriz, o atual cenário político-econômico é de restrição orçamentária e deve prolongar-se pelos próximos anos, justificando a obtenção de uma Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas, 6×6, a partir da evolução de plataforma já existente, em detrimento da obtenção da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas, 8×8 que acarretaria em custos mais elevados.
Segundo o Exército, as VBR atualmente em uso apresentam várias limitações para o cumprimento das operações de guerra previstas pela Doutrina Militar Terrestre.
Mas apesar das limitações quanto aos aspectos técnicos apresentados por essas viaturas, as mesmas possuem características, como robustez, fácil manutenção, mecânica simples e boa velocidade em estrada, constituindo-se numa excelente linha de ação a evolução da sua plataforma como base para a obtenção da VBR-MSR, 6×6, visando a adequação dos aspectos técnicos às necessidades impostas pela previsão doutrinária de emprego em operações.
Para mais detalhes, acesse o documento do Exército, clicando aqui.
Exército planejava blindado 8×8
O projeto do Exército Brasileiro para desenvolver localmente uma versão 8×8 do blindado Guarani foi adiado em agosto de 2017 devido a restrições orçamentárias. Foi dito na ocasião que o projeto 8×8 poderia prosseguir em um momento posterior, mas sem data precisa.
As negociações para pesquisa e desenvolvimento do chassi foram realizadas entre a direção de fabricação do Exército e Iveco, mas nenhum contrato foi assinado.
O chamado projeto VBR-MR (Viatura Blindada de Reconhecimento-Média de Rodas) faz parte do Programa Estratégico do Exército Guarani (Pg EE Guarani), que também inclui 4×4 e 6x6s, estações de armas remotas e tripuladas, sistemas de comando e controle, simuladores e muito mais.
COLABOROU: Manuel Flávio
Vão improvisar num projeto que não é o ideal? Ou será que é só para definir a doutrina de emprego?
Conforme dica do Agnelo, está no Boletim do Exército de hoje.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/boletins.php
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A viatura contará com canhão de 90mm.
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Será que vão reutilizar os canhões do Cascavel ou vão comprar novos?
Um canhão de 90mm é tão mais barato que um de 105mm, ou o Guarani 6×6 não tem condições de ser equipado com um canhão de 105mm?
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Nessas horas, o Reginaldo Bacchi poderia voltar aqui e esclarecer alguns pontos.
Não havia visto este post enquanto lia o boletim do EB,rs e acabei perguntando pro Agnelo o que já está respondido aqui.
Excelente saber que largaram mão(mesmo que por enquanto) do VBR 8×8 e tal e vão montar o canhão de 90mm no Guarani 6×6 (e como já disse, creio que o Bosco , há canhões de 90mm modernos, caros, mas efetivos). Vida longa aos VBR’s 6×6.
Gostei da decisão. Será que o canhão do Panhard 6×6 seria uma boa? Tem que ser algo entre 90 a 105mm, disso pra cima eu não acho que o chassis aguenta.
Pessoal, conforme ROA 47 o canhão será 90mm.
Ou seja, não adianta especular quanto ao canhão 105mm.
Será contratada a fabricação de 1 protótipo e até 7 viaturas para um lote piloto.
Obrigado, Colombelli.
Bom, a Oto Melara e a Bofors não fabricam canhão de 90mm.
A Nexter eu não descobri numa busca rápida.
Resta a CMI.
A menos que o EB procure algum na Ásia.
Se comprar um canhão chinês acho que o Colombelli vai ficar revoltado.
Rafael Olivera
Não pode pedir pra alguma fabricante fazer? Se fizer, fica muito caro?
Colombelli,
Talvez a falta de precisão do canhão do Cascavel se deva ao controle de tiro e não ao canhão em si. Se uma “ponto 50” atinge a cabeça de um homem a 2,5 km fica difícil acreditar que um canhão de 90 mm não possa atingir um veículo a 2 km.
Lembro que o projeto Guarani, se falava de vendas para paises aliados e vizinhos, e hoje vejo todo mundo comprando veiculos desses tipo de outros fornecedores, China, Russia, Koreia, etc…, a gente com esse pensamento de transferência de tecnologia e venda a aliados, para né, o mesmo com o gripen NG, se falou de venda de cerca de 200 caças a paises vizinhos e aliados, e o que se vê ninguém muito interessado no caça, doutrina meio errada isso
Espero ver o protótipo. Sempre me perguntei porque não criaram esse projeto em parceria com outro país sulamericano, como Peru e Colômbia.
Matheus, não sou da área, mas não deve ser barato caro projetar, testar e fabricar um canhão, ainda mais que a encomenda do EB deve ser pequena. Fora o tempo para sair do papel. Melhor comprar de prateleira um produto testado e aprovado. A Norinco e a Denel também não fabricam 90mm. Talvez existam mais fabricantes que eu não conheço. Na licitação do canhão de 105mm apareceram 4 interessadas: CMI Defence, OTO Melara, Denel Land Systems e China North Industries Corporation (NORINCO). Dessas, apenas a CMI fabrica um 90mm. O contrato aparentemente irá cair no colo dela. Então, ainda é… Read more »
Ia escrever “deve ser caro” e depois resolvi escrever “não deve ser barato” e acabei misturando as duas. Qualquer uma das expressões serve.
Por favor me esclareçam: a plataforma será a do Guarani? Abraço a todos!
Colombelli,
Tem certeza que elas ainda fabricam?
No site da Nexter (atual nome da Giat) só encontrei munição 90mm e canhões de outros calibres.
No site da Leonardo (atual nome da Oto Melara) também não encontrei canhão de 90mm no portifólio.
Havia me esquecido da Rheinmetall, mais, procurando no site, também não encontrei canhão de 90mm. Aliás, nem de 105mm.
IMI também não.
Sobra só a CMI mesmo.
Senhores
Inicialmente, entendi q seria um Guarani 6×6 com canhão 90, mas com a segunda parte, q se refere às Normas Técnicas do Cascavel, entendo q será a repotencializada dele.
Pelos requisitos, para uma Vtr de Rec, parece muito bom, mas adia bastante o Guarani 8×8.
Espero ter ajudado e também aguardo melhores informações, pois a “base já existente” e adquirir” dá a entender q seria o guarani 6×6, mas as Normas Técnicas do Cascavel do segundo documento, trás a ideia da repotencializada.
Sds
Colombelli,
E tem o fator “munição”. A validade, principalmente.
Eu descordo.
Nem cumpriram 10% do contrato dos guaranis por falta de dinheiro e tão fazendo gambiarra no 6×6.
Sendo o ideal o 8×8.
Conclui a entrega dos guaranis depois projeta o 8×8 e compra o ideal.
Atrofiado, sub-armado e obsoleto já antes o nascimento.
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90mm… e alguém sério usa isso ainda?
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Os Norinco ZTD-05 da Venezuela e os futuros ZTL-08 da Argentina superam esse cascavel-2 em tds os quesitos
Isso prejudica o projeto do Guarani com o morteiro de 120mm da Ruag?
Hélio,
A Ruag ofereceu o morteiro, mas não sei o EB realmente quer adotar um morteiro sobre o Guarani. Deve estar lá no fim da fila das prioridades.
Parece-me que o EB está satisfeito com os morteiros auto-rebocados que ele fabrica, mesmo sendo antiquados.
Se confirmada a tese do Agnelo de que se trata de modernização do Cascavel, cada vez mais o Guarani é colocado de lado, com o EB comprando apenas viaturas peladas ou sub-armadas e não adotando uma verdadeira família de viaturas com canhões, morteiros, mísseis e etc.
kkkkkkk 2017 90mm que lixo só aqui mesmo .
6 X 6 com Can 90mm ? Lamentável…
Tem o canão LCTS90 Weapon System da CMI pelas especificações ele não deixa nada a desejar para um canão de 105 mm, mas deve ser caro viu.
Salvo ledo engano, parece-me que é uma repotencialização do Cascavel, enquanto não obtém-se verba para o “Guarani 8×8”. O documento é bem mais extenso e completo, mas chamou-me a atenção o seguinte: 6. DADOS TÉCNICOS a. Metas do Projeto 1) Elaboração dos Requisitos Operacionais (RO) e Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI), coordenada pela 4ª SCh EME. 2) Estudo de viabilidade a cargo do Gerente de Projeto e da equipe designada. 3) Avaliação do protótipo a cargo do Centro de Avaliações do Exército (CAEx). 4) Contratação do lote piloto. 5) Avaliação do lote piloto a cargo do CAEx. 6) Obtenção… Read more »
Mas que bela gambiarra…
Exército Brasileiro mais uma vez se mostrando muito racional e pragmático no seus objetivos.
Parabéns!!!
CM
Bardini 1 de dezembro de 2017 at 20:42
Claudio Moreno 1 de dezembro de 2017 at 21:00
Gentes, é um entendimento raso de um leigo!
Parece-me que o Braço Forte, Mão Amiga vai fazer uma limonada com os limões que tem. Não sou eu que atirarei a primeira pedra. Fiz uma observação sob um ponto de vista meu.
Forte abraço
Rafa,
Morteiros convencionais autorrebocados de 120 mm estão longe de ser “antiquados”. Os Marines escolheram recentemente os mesmos que o Brasil fabrica sob licença dos franceses, para apoio de fogo indireto. Lá é designado de M327 EFSS.
Um blindado de reconhecimento armado com um canhão 90mm poderia lidar com os T-72B1V da Venezuela?
A Indonésia tambem desistiu de fabricar o 8 x 8 e colocou um 90mm no seu 6 x 6. . PT Pindad Badak FSV A fire-support version using a CMI Defence’s CSE-90 turret with the Cockerill 90 mm Mk III was first unveiled at Indo Defence & Aerospace 2008,[27] which was announced that the APS-3 fire-support version would be deployed into the Indonesian Army by 2010.[28] The final, definitive version of the fire support variant was unveiled at Indo Defence & Aerospace 2014 as the Badak. The Badak featured a new all-welded monocoque steel hull with STANAG 4569 Level 3… Read more »
“A Indonésia tambem desistiu de fabricar o 8 x 8 e colocou um 90mm no seu 6 x 6”
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Abdicaram de um 8×8 para projetar isso aqui:
6×6 de 90 mm ? trágico…. é jogar dinheiro fora …
Melhor opção pro EB era construir o Centauro 2 por aki sob licença ,ou pegar um lote do Centauro 1 dos estoques da Itália e modernizar…sobrando dindin pra desenvolver os 6X6 de forma descente , mas fazer o q … Cascavel 2.0 vem ai .. pra estoura muro de tijolo oco deve prestar
Amigo Recce!
Nao.
E para piorar qq unidade de 14.5 para cima vai aniquilar esse tal VBR na primeira rajada..
Dejavu : http://www.youtube.com/watch?v=XFPq7MmfR5Q
Traduzindo : Colocam um troço num treco para parecer um negocio.
Prefiro combinação de 57mm com ATGM do que meio-canhão/meio-obus: nem balística nem cinética
Um grande abraço!
A questão é saber o que um 105 faz que um 90 não faz. Creio que a única vantagem relevante do 105 é que ele tem alguma capacidade anti MBT com munição moderna. Já o 90 dá conta de todo o resto. E se o problema for atacar MBTs, mísseis levados pela infantaria fazem isso de forma muito mais eficiente e segura que botando um blindado leve na mira de um canhão 120.
Interessante como pra nós, fabricantes do Cascavel, o bicho é ultrapassado e tal mas lá fora ainda está cortando na alta e colocando terror em oponentes. Imagina o bicho repotencializado. Se somente se, for o Guarani com canhão 90mm o será com torre moderna e canhão idem. Se for um grau no EE-9 tipo o protótipo já visto este ano, quem sabe até com dois ATGM’s tbm será um ganho e tanto. Vamos aguardar.
Seria interessante tambem se colocarem os mesmos tubos de mísseis que o Cascavel modernizado recebeu, assim obviamente daria uma maior letalidade.
Torço pra que ao menos coloquem blindagem reativa e um bom míssel anti-tank nesse VBR-MSR 6×6 (mas no fundo acho que o EB não vai colocar no máx. um míssel anti-tank). Se ta faltando $ pra blindado de reconhecimento imaginem como séria se não houvessem muitos M-60 e Leopard 1 no mercado de usados?
Como previa e sempre comentei , as escolhas brasileiras são as Erradas , coitado do Brasil , com as FFAA que tem , fomentam claramente a nossa inferioridade e escolhas erradas , perdi completamente as Esperanças , antes brigava pelo Brasil com Otimismo , BRASIL KAPPUT !! MARINHA , escolhe gastar uma Fortuna com Batedeiras de Clara de Ovos , EXERCITO , troca um sistema antiaéreo razoável pelo RBS 70 , e agora além de já ter escolhido um Veículo 6X6 em vez de 8X8 , resolve arma-lo , e com canhão inferior já estando sendo descartado no mundo .… Read more »
Ozzy, boa tarde O canhão 105 tem um alcance bem maior. 4 Km com mais de 90% de chances de atingir o alvo em movimento. O 90 com munição flexão é mortífero, embora não possa te precisar a capacidade de penetracao. Só sei Q é muito boa. O míssel na infantaria tem menos mobilidade e a resposta é muito perigosa, tendo em vista Q a tropa com esse armamento não é blindada. Além disso, a missão da CMec é diferente da Infantaria. Por exemplo, o reconhecimento em força, Q é feita pelo fogo. Por tanto, fica bem mais caro reconhecer… Read more »
Bardini 1 de dezembro de 2017 at 22:36 Bardino, vc se confundiu, este projeto dos indonésios de um de blindado sobre lagarta com canhão 105mm em parceria com os turcos, que teve o protótipo lançado agora não tem nada a ver com seu projeto de veículo sobre rodas com canhão. Eles primeiro construiram o Pindad Badak 6 x 6 com canhão 90mm que postei acima, e agora este ano chegaram a conclusão de em alguns locais se fazia necessário um 105mm sobre rodas, e que não valeria a pena fabricar um 8 x 8 só para poucas unidades e compraram… Read more »
Bosco, com antiquado eu quis dizer apenas que é algo mals velho, não que seja inútil.
Mas eu acho que ter morteiros autopropulsados sobre rodas agregariam mobilidade e precisão a nossa artilharia a um custo menor que sobre lagartas, a longo prazo.
Recurso nunca teve e nunca vai ter…
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Se isso se trata da modernização dos Cascavel, então estão basicamente empurrando a aquisição dos VBR-MR 8×8 para a época em que o EB também vai ter de se mexer para trocar os seus CC. Lá na frente vai ter dinheiro pra isso?
Me pareceu bem simples a versão Pindad Anoa morteiro 120mm dos indonésios, isso com certeza pode ser feito no Guarani.
. https://jakartagreater.com/panser-anoa-mortar-version/
colombelli 1 de dezembro de 2017 at 20:05
Concordo
Lendo uns comentários aqui, até parece que as VBR vão adentrar um terreno pontilhado com posições guarnecidas com mísseis anticarros tendo logo atrás colunas e colunas de blindados…
Considerando os possíveis cenários de HOJE, o próprio cascavel ainda dá conta do recado.
A combinação 6×6 + 90mm atende com folga as necessidades de reconhecimento armado para as próximas duas décadas. (a menos que o Brasil queira enviar tropas para o oriente médio)
Para mim é óbvio a concentração de recursos na infantaria mecanizada
A propósito….não é uma crítica
Colombelli
To percebendo q vc roeu no prestobarba ou no compaço do capeta!!!! Kkkkkkk
E o goniômetro??
Mas q é legal, é!!!
Abraço!
Eu acho q se pode ser embarcado, melhor, mas é gasto desnecessário pelos motivos q vc expos.
O objetivo de uma contrabateria é a Artlharia.
Quando o morteiro é alvo de tiro rápido, a PDef já está no barro. E se estiver atacando, já deu errado.
Sds
Concordo plenamente. Acredito q estamos no melhor caminho possível.
Mas essa situação de crise está cruel… o lulopetismo conseguiu destruir o Brasil
Off
Vale tema-tópico, vai esquentar:
http://www.jerusalemonline.com/news/middle-east/israel-and-the-middle-east/report-israeli-air-force-attacks-iranian-military-base-in-syria-32771