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Rio de Janeiro (RJ) – O Departamento de Educação e Cultura do Exército, por meio de seus Estabelecimentos de Ensino, realiza a Manobra Escolar 2017, maior exercício de treinamento da Força Terrestre no corrente ano, até 17 de novembro. O diferencial desta vez é que os universitários estão mais que acompanhando o Manobrão, eles participam com duas atividades: uma Simulação da ONU e um Estágio de Correspondentes de Assuntos Militares (ECAM).

A primeira atividade foi realizada em duas etapas, sendo que a inicial foi desenvolvida na semana anterior ao início da Manobra Escolar. Como se trata de uma Simulação, o Conselho de Segurança da ONU foi retratado por seus quinze países, mas ao invés de Universitários e Cadetes utilizarem o nome dos países reais, esses nomes foram substituídos por cores, já na segunda fase da Simulação da ONU, que ocorreu no primeiro dia da Manobra.

Agora, na segunda fase, dos 15 dos 34 estudantes de Relações Internacionais e Defesa e de Gestão Estratégica Internacional acompanham os diversos movimentos e atividades da tropa na Manobra, os demais participaram apenas da preparação da Simulação da ONU.

“Na primeira etapa nós simulamos o Conselho de Segurança da ONU com a OSI, que é a Organização de Segurança Internacional, houve também a Corte Internacional. Nesse comitê, nós tratamos, simuladamente, do Território das Agulhas Negras. Questões como Terrorismo, Refugiados e Comércio de Armas foram levantadas, discutidas e decididas. A partir da decisão do Conselho, foi estabelecido um documento que veio a ser utilizado no contexto da Manobra Escolar 2017”, explica a aluna Shayenne Castelo Branco, da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro.

Para a ex-aluna da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nicolle Miranda Araújo, formada em Defesa e Gestão Estratégica Internacional, integrar militar com civis está sendo muito rico para todos. “Durante muito tempo, nós estivemos muito longe do que ocorria na formação e com a vida militar mesmo, participar desse processo de interação está sendo muito valioso para os dois grupos,” considera Nicolle Araújo.

Gianluca Branco Tondo, também aluno de Relações Internacionais, da Estácio do Rio de Janeiro, disse que os cadetes são bem preparados nos assuntos de defesa. “Eu cheguei aqui porque participei de uma simulação na Escola Naval e haviam cadetes da AMAN no Gabinete de Guerra que era oposto ao meu, daí veio o convite para essa Manobra. Quando a questão é estratégica, todos discutimos de igual pra igual, mas quando o tema é Defesa, os Cadetes nos ajudam porque estudam o tema mais que a gente,” comenta Gianluca Branco Tondo.

Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM)

A segunda atividade da Manobra Escolar 2017 é o Estágio de Correspondente de Assuntos Militares (ECAM). Nela 19 estudantes do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda e Jornalismo – da região Sul Fluminense: do Centro Universitário de Volta Redonda, da Universidade de Barra Mansa e da Associação Educacional Don Bosco. A atividade visa proporcionar aos estudantes, além de informações sobre o Exército, especificidades sobre a atividade jornalística relacionada aos assuntos militares, inclusive transmitindo conhecimentos sobre conduta em áreas de conflito.

A estudante Vivian Diogo Giada, 4º ano de Publicidade e Propaganda, está com as expectativas superadas. “Quero trabalhar para uma instituição no futuro e para isso vou me especializar em marketing institucional. Ter feito orientação, escalada, pegar um fuzil, progressão em áreas críticas são operações que fogem do meu dia a dia, isso foi muito bom, explica a estudante.

O Tentente-Coronel Flavio Schmidt Junior, Chefe da Seção de Instrução Especial da AMAN e responsável pelo ECAM explicou que o Estágio foi composto por duas fazes. Na primeira, os alunos aprenderam como o Exército Brasileiro atua, por meio de instruções militares e, na segunda, os estudantes acompanham a Manobra, entrevistando e produzindo notícias.

“Eles têm a oportunidade de praticar atividades tipicamente militares na semana que antecede a Manobra e entrevistam os integrantes das Escolas Miliares no ambiente do Exercício. “Dividimos os universitários em três grupos e, a partir daí, eles produzem notícias à favor, contra e neutra no ambiente simulado. Esse material é apresentado à Direção do Exercício. Como se trata de dois grupos em formação, todos aprendem a se interrelacionar da melhor maneira. É bom para os dois lados,” considera o Ten Cel Schimit.

FONTE: Exército Brasileiro/AMAN

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Zé
7 anos atrás

Mandar tropa para o interior da África é um erro. Desperdicio de dinheiro e desgaste de pessoal e material sem retorno algum. Só obterá mais migrantes desqualidicados. Outras tropas que atuam no comando na RCA são islâmicas. Grande furada! Ainda tem gente piruando errado querendo tirar da jogada nossas melhores tropas, o CFN!?