Castello Branco: o homem, o chefe militar, o estadista
Gen Bda Luiz Eduardo Rocha Paiva
Em 2005, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) completou um século de existência. Na época, eu a comandava e propus, ao Comandante do Exército, que ela recebesse a denominação histórica de “Escola Marechal Castello Branco”. Para respaldar a proposta, elaborou-se um documento, no qual foram ressaltadas as qualidades morais, éticas e profissionais do cidadão, chefe militar e estadista, bem como sua forte relação com a Escola. O texto, a seguir, tem o citado documento institucional como fonte, não havendo, portanto, autor específico.
Castello Branco – O homem
Nasceu em Messejana (CE), em 20 de setembro de 1900, filho do Capitão Cândido Borges Castello Branco (mais tarde, General de Brigada) e de Antonieta Alencar, descendente do escritor José de Alencar. Foi educado segundo sólidos princípios e valores morais e éticos, que forjaram caráter íntegro e firme. Esse atributo, a invulgar inteligência, o raciocínio ágil e lúcido e a diferenciada visão estratégica alicerçaram o respeito e a admiração dos que com ele conviveram ou daqueles que estiveram sob sua liderança, no meio civil e na carreira das armas.
Em 1922, casou-se com Argentina Viana, de tradicional família mineira, com quem teve dois filhos – Antonieta e Paulo. Um ano antes de assumir a Presidência da República, quando comandava o IV Exército em Recife (PE), sua esposa faleceu.
Castello Branco – O chefe militar
Foi declarado oficial de Infantaria em 1921 e, desde cedo, segundo o General Octávio Costa, “firmou-se frente aos subordinados pelos valores morais, capacidade intelectual, tenacidade, dedicação integral à missão e competência profissional”. Teve longa passagem na Escola Militar do Realengo, formando os cadetes. A primeira vez, na função de instrutor; na segunda, comandando o Curso de Infantaria.
A participação de Castello Branco na Força Expedicionária Brasileira (FEB), desempenhando a função de E3 da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, consolidou sua ascendente trajetória profissional. Na Itália, sob pressão extrema, manteve estabilidade emocional e planejou, com habilidade, as grandes vitórias da FEB nos Montes Apeninos e no Vale do Rio Pó. Assim, consolidou seu já elevado conceito entre subordinados, companheiros e chefes militares, brasileiros e estrangeiros.
Foi instrutor, diretor de ensino e comandante da ECEME, conduzindo a elaboração do Manual de Estado-Maior e Ordens e do Regulamento de Operações; e a atualização do Método de Trabalho de Comando. Orientou a evolução da doutrina de concepção francesa, da 1ª Grande Guerra para a norte-americana, emergida nos anos 1940. Teve o mérito de adaptar essa última às características e aos desafios futuros do Exército Brasileiro.
Cultuava a tradição, mas suas palavras mostram que sabia distingui-la de rotina: “A rotina é a tradição corrompida, deturpada e morta, ao passo que a tradição é a conservação do passado vivo. É a luta contra a morte do passado. É a entrega, a uma geração, dos frutos da geração passada. Separar o que merece durar. Deixar sair o que merece perecer”.
Castello Branco – O estadista
No cenário conturbado que levou ao vitorioso Movimento Civil-Militar de 31 de Março de 1964, foi o líder naturalmente escolhido pelos pares e acolhido, no nível político, para conduzir os destinos do País, ao ser eleito presidente pelo Congresso Nacional, mantido aberto pelo Comando Revolucionário. Sua atuação na Presidência da República estabeleceu as bases para o extraordinário desenvolvimento que elevou o Brasil, nos anos seguintes, da 48ª para a 8ª economia mundial. Por outro lado, foi exemplo do que deve ser o caráter de todos os que ascendem à liderança em qualquer instituição ou nação.
Seu discurso de despedida da Presidência da República revela um verdadeiro estadista:
“Não quis nem usei o poder como instrumento de prepotência. Não quis nem usei o poder para a glória pessoal ou a vaidade dos fáceis aplausos. Dele nunca me servi. Usei-o, sim, para salvar as instituições, defender o princípio da autoridade, extinguir privilégios, corrigir as vacilações do passado e plantar com paciência as sementes que farão a grandeza do futuro […]. E se não me foi penoso fazê-lo, pois jamais é penoso cumprirmos o nosso dever, a verdade é que nunca faltaram os que insistem em preferir sacrificar a segurança do futuro em troca de efêmeras vantagens do presente, bem como os que põem as ambições pessoais acima dos interesses da Pátria. De uns e outros desejo esquecer-me, pois a única lembrança que conservarei para sempre é a do extraordinário povo, que na sua generosidade e no seu patriotismo, compreensivo face aos sacrifícios e forte nos sofrimentos, ajudou-me a trabalhar com lealdade e com honra para que o Brasil não demore a ser a grande nação almejada por todos nós.”
Este é um pequeno resumo do que foi Castello Branco – o homem, o chefe militar e o estadista.
Que falta faz um cidadão desse naipe na liderança política, nesse cenário conturbado e ameaçador como o vivido no Brasil de hoje!
FONTE: Agência Verde-Oliva / Exército Brasileiro
O antepenúltimo parágrafo diz tudo.
O que mais vemos na política brasileira é prepotência, uso do poder para glória pessoal, vaidade dos falsos aplausos, políticos de todas as vertentes servindo-se do poder, desmantelamento das instiuições, empobrecimento da autoridade, aumento de privilégios e cultivo das ambições pessoais em detrimento do país e seu povo.
Era um outro tempo. Tempo em que os militares tinham voz na república, hoje converteram-se em meros funcionários públicos.
Não que ser funcionário seja desonra. É que estão mais preocupados com sua vida civil de que com a república.
E isso é sinal dos nossos tempos, onde o nacionalismo parece um conceito que está aos poucos desaparecendo, perdendo espaço para o individual, se isso é bom ou ruim não sei. É só uma observação.
De todos os presidentes militares, este foi o mais lúcido.
Caro Gilson, a base de comparação – Médici, Geisel ou Figueiredo – não é das mais altas…
Movimento civil-militar que piada Boa essa kkk. Golpe e o que define melhor sua ascensão a presidência
Parei de ler quando….
Lixo de propaganda facista…
Autor sofre de falta de caráter…
Imagine os argumentos colocados nas outras matérias do moniz bandeira, imagine se colocadas aqui….
Sou fã de temas militares e tenho admiração por nossas forças armadas, mas ainda acredito na democracia, não gosto dos chamados salvadores ou das ideias simplistas que geralmente são impostas como a única solução, seja ela de direita ou esquerda.
Respeitarei as opiniões contrárias porém nunca vou concordar que um ditador por qualquer motivo tome o poder a força, se a democracia tá ruim cabe cada um mudar sua atitude, parar de querer levar vantagem em tudo, ser desonesto ou exigir dos outros o que muitas vezes não somos.
Não sei quem é que está mais no anos 60 ainda, se é a esquerda marxista e seu programa revolucionário ridículo ou se são esses generalecos sangue-sugas do erário, aduladores de ditadores que vira e meche estão escrevendo textos patéticos elogiosos do atraso que a milicada impôs a esse país.
Não perceberam ainda que até hoje as Forças Armadas pagam o preço?
Castelo Branco estadista, aff.
grande militar, que fez pelo o brasil..
“Castello Branco: o homem, o chefe militar, o estadista” . . .
“Escola Marechal Castello Branco” . . .
“No cenário conturbado que levou ao vitorioso Movimento Civil-Militar de 31 de Março de 1964” . . .
A vantagem de se conviver em um ambiente democrático, mesmo que seja uma pseudodemocracia, é que as pessoas possam se expressar livremente.
Inclusive escrevendo asneiras e idiotices como as acima.
Meu comentário ? Meu pai me ensinou que não se discute nem com maluco e nem com mentiroso.
Isso não é uma matéria jornalistica, é propaganda fascista, desculpem senhores editores. Ao que parecem, ficaram intimidados com a reclamação da ultra direita e das viúvas da ditadura que segue seu portal e resolveram fazer um agrado. Lamentável, inclusive misturar isso com o tema do grupo. Outra matéria que também não entendi foi a do Moniz Bandeira, nenhuma das duas tem nada a ver com o tema. Essa aqui foi pra compensar a do Moniz? Vai mal.
Muitos acima nem sabem o real significado do termo fascista…….nao viveram e nao vivenciaram tal epoca e nem sabem quem foi exatamente o Mal Castelo Branco…. esse pais nao seria nem a sola de um sapato se nao fosse pela coragem e vontade desses ditos militares. Nosso pais mal tinha a energia para suprir casas, estrads entao nem pensar, poucos usufruiam do bom e melhor nesse Brasil da epoca, escolas, universidades,infraestrutura,portos,aeroportos, enfim o universo de realizacoes abertas foi imenso e nem vou escrever sobre seguranca, saude publica, etc….. ainda bem q se pode comentar livremente. Separem muito bem os momentos da historia nesse pais, mas estudem antes. Eu vivi essa epoca e nao tenho esse rancor de alguns e analise obtusa. so leio aqui o que alguns parvos insistem em desmerecer…….vcs nao estariam aqui com todo esse pretenso conhecimento se nao fosse por homens como ele, alias, muito pouco reconhecido. Bom mesmo sao os atuais safos e os anteriores a 1964….tipo Leonel Brizola, , Mal Lotti, Lamarca, Gleise, Vicentinho, Lulla, MST, sindicatos de pelegos, ufaaaaaaa……..Brasil, pais de tolos, omissos e covardes
Grande homem e grande presidente. Ao lado do também grande Ernesto Garrastazu Médici, o maior presidente da era republicana, que desenvolveu o país como nenhum outro e nos livrou dos genocidas comunistas. Viva e salve o Presidente Castelo Branco.
Na minha opinião o Governo Militar nunca foi de direita, foi mais próximo ao “Centro Esquerda”.
Se fosse de direita, as empresas ligadas ao estado seriam privatizadas, os quadro de funcionários seria radicalmente reduzido, sindicatos teriam um número limitado, os impostos seriam centralizados num só e cada estado seria independente.
Se você discutir com um “direitista”, ele ao perder a conversa te chamará de comunista.
Se você discutir com um “esquerdista”, ele ao perder a conversa te chamará de fascista.
A internet anda muito chata nesse ponto. Não há mais diálogos, só imposições.
“Não quis nem usei o poder para a glória pessoal ou a vaidade dos fáceis aplausos. Dele nunca me servi. Usei-o, sim, para salvar as instituições, defender o princípio da autoridade, extinguir privilégios, corrigir as vacilações do passado e plantar com paciência as sementes que farão a grandeza do futuro […]. E se não me foi penoso fazê-lo, pois jamais é penoso cumprirmos o nosso dever, a verdade é que nunca faltaram os que insistem em preferir sacrificar a segurança do futuro em troca de efêmeras vantagens do presente, bem como os que põem as ambições pessoais acima dos interesses da Pátria”
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Isso sim é um grande discurso e, o que é melhor, foi o discurso de quem realizou de verdade, e não um discurso prévio cheio de fantasias. Uma pena que os militares foram contaminados por certas vertentes esquerdistas.
Celso, eu li até a quarta linha do seu comentário e já bastou… Assinei embaixo.
Bom, já ouvi relatos, de fontes fidedignas, que quando a artilharia alemã abria fogo contra as tropas da FEB, na Itália, por mais de uma vez ‘o homem, o chefe militar, o estadista’ aí podia ser encontrado dentro do primeiro buraco aos prantos, e às vezes todo mijado e borrado.
Como primeiro presidente do regime militar, fruto do golpe de Estado de 1o. de abril de 1964, tem a seu crédito a ‘falência’ da Panair do Brasil, fruto de um golpe conjunto da Varig e do ministério da Aeronáutica, com o intuito de favorecer aquela empresa aérea e a FAB, com as conseqüências já confirmadas pela História.
Com todo o respeito, figuras como Humberto Alencar Castelo Branco não merecem nada além do que figurar no lixo da História.
E Juliano Bitencourt, ou Emilio Garrastazu Medici, ou Ernesto Geisel. Ernesto Garrastazu Medici não existe…rsrsrsrs
Não vivi o período.
Nem sou a favor daqueles, nem dos que governaram hoje.
Foram todos corruptos de alguma forma e se corromperam ao poder ao seu jeito.
Apenas sei que boa parte da infraestrutura que ainda segura as pontas desse país são desse tempo. Isso é, no mínimo, vergonhoso.
De Castello Branco a Temer, tudo farinha do mesmo saco. No dia que nos dermos conta disso talvez as coisas comecem a mudar.
Abraço
Golpista pagado desde Washington. Traidor a pátria. Pela constituição de então, e pela de hoje, esse sujeito deveria ter enfrentado o paredão pelo que fez. Mas aqui no blog é herói.
E no final do artigo, parece que o autor deseja outro golpe. Vai entender…
“De Castello Branco a Temer, tudo farinha do mesmo saco.”
Bem dito. E para que não me xinguem de comunista, a cambada Lula, Dilma, e etc também. A cina do Brasil e ter sido “governado” por ladrões e oportunistas, da direita ou da esquerda, de farda e sem.
Joao Moita Jr 14 de novembro de 2017 at 13:18
Bem isso.
@ROT
Democracia é a maior falácia da história do Ocidente. Nem Sócrates acreditava nesse sistema ridículo.
Hoppe bem explicou que numa democracia é possível que grupos de indivíduos mal-intencionados possam se unir e destruir um grupo menor e mais capacitado. A classe de baixo QI se locupleta das benesses pagas pela população produtiva e apóia políticos imorais, que se vendem por votos e que não possuem visão estratégica de longo prazo. Tudo na democracia se resume aos próximos 4 anos e a nação sangra sem um projeto de Estado como existia na Monarquia e até mesmo nas sociedades autocráticas da Antiguidade.
Nosso país se orgulha de ser “democrático e moderno”, mas está patinando há 32 anos sem sair do lugar. Mas não, vamos seguir sendo muy sofisticados como os retardatários do sistema financeiro ocidental. Em breve seremos desenvolvidos, wooooo, Brasil país do futuro!!
Bem fez a Rússia que tocou o foda-se pro politicamente correto e voltou a ser protagonista, posição que o Brasil já deveria ocupar há muito tempo como o gigante da América Latina.
Pelo o que me lembro, ele faleceu quando o avião em que ele estava foi atingido em pleno voo por outro avião da FAB. E isso em 1967…
Mais uma morte esquisita nos anais da política brasileira…
Joao Moita Jr 14 de novembro de 2017 at 13:14
A Constituição atual apenas prevê pena de morte no caso de guerra externa.
“Antonio Renato Arantes Cançado 14 de novembro de 2017 at 12:15
Bom, já ouvi relatos, de fontes fidedignas, que quando a artilharia alemã abria fogo contra as tropas da FEB, na Itália, por mais de uma vez ‘o homem, o chefe militar, o estadista’ aí podia ser encontrado dentro do primeiro buraco aos prantos, e às vezes todo mijado e borrado.”
Sem entrar no mérito da discussão, creio que sua fonte não era muito fidedigna ….
A artilharia alemã na Itália, eminentemente tática na Itália, durante a campanha da FEB, nunca teve alcance suficiente para atingir a região onde ficava o QG da 1a. DIV de Infantaria, uma vez que o QG sempre estava localizado, por doutrina, a vários km da frente. Se fosse o QG de um Batalhão, aí sim, estaria dentro do alcance do fogo alemão.
Como a matéria disse, o Ten.Cel Castelo Branco foi do QG da DIV….
Juliano Bitencourt 14 de novembro de 2017 at 10:50
Puxe o saco do ditador que quiser, o direto de expressão é livre ao contrário da época de seu adorado ditador, mas por favor acerte o nome, é Emilio Garrastazu Médici. Ernesto foi o ditador seguinte, o Geisel.
“Alex 14 de novembro de 2017 at 14:30
Juliano Bitencourt 14 de novembro de 2017 at 10:50
Puxe o saco do ditador que quiser, o direto de expressão é livre ao contrário da época de seu adorado ditador, mas por favor acerte o nome, é Emilio Garrastazu Médici. Ernesto foi o ditador seguinte, o Geisel.”
Ditador???
Certamente, para alguns, Maduro é um “presidente”…
E Stalin e Fidel? Certamente, foram “comandantes”….
Mas, cada um tem sua opinião e podem expressá-la, com toda a liberdade, no Brasil. Graças à nossa democracia, mesmo com todas as mazelas.
Na Venezuela, a partir da semana passada, com a nova lei recém aprovada, quem expressar opinião diferente daquela do “mi presidente” será preso e julgado.
Colombelli,
Aqui tem solo fértil.
Silencioso, discreto, mas promissor.
Sds.,
Ivan.
Agradeço aos amigos progressistas pela correção do nome do grande Emílio Garrastazu Médici, que livrou o Brasil da barbárie comunista. O Presidente Médice merece ter seu nome citado com correção.
Pois é ! Tiveram o poder na mão pra mudar o rumo do Brasil através de uma educação de qualidade e não fizeram ! E não fizeram, porque na verdade eles estavam somente lutando pra defender seus próprios interesses (soldos) e nada mais.
Eles falam quê no período militar só teve gente desonesta,que não fizeram nada pelo o país,mas do fim do governo militar até o atual,eu só vejo ladrão que nada fazem pelo país,não governam e só passam o mandato se esquivando de serem impedidos politicamente como explicar essa situação?
Bruno 14 de novembro de 2017 at 15:13
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Pois é, Bruno. Mais de vinte anos governando ‘sem oposição’, com judiciário sem independência, sem sociedade civil organizada e não fizeram nenhuma grande reforma, que perdurasse e criasse bases para um desenvolvimento contínuo e sustentável de nosso país, como os regimes de exceção fizeram na Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, etc.
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Os legados dos governos militares foram instituições carcomidas pelo corporativismo e pelo pessoalismo; isolamento diplomático e da realidade comercial mundial; incontáveis obras faraônicas que não se justificam pelo preço, muitas sequer terminadas; caos fiscal; legislações arcaicas em muitas áreas; centenas de estatais e o mais grave, o alijamento de grande parte da população da realidade política e social do país. Perdemos cidadania.
Prezados Colombeli e Ivan, com certeza vcs tbm sejam da mesma epoca (eu sou dos idos 50) eu vcs e outros, estamos tentando levar algo crivel e fatos reais a muitos q aqui pululam com seu besteirol e distorcoes. Pobre Brasil q vera em suas proximas geracoes uma turba de degenerados e tolos q nada poderao fazer na mudanca de rumos, verdadeira boiada sendo conduzida ao matadouro pela simples constatacao de que nao capazes de discernir e ou interpretar a historia recente ou passada. Deus me conceda um pouco mais de saude e tempo para q possa confronta-los sem nuca perder a verve. O solo esta infertil sim, mas nao a mal que prevaleca e com certeza o tempo continua a ser o senhor(a) de todas as verdades. Brasil acima de tudo, ainda emos muitos Patriotas e cidadaos ordeiros, mas tbm uma orda de tolos, ignaros uteis e outros q nao merecem resposta. Sds
Castelo Branco, Hugo Chavez, Pinochet, Getúlio Vargas, Fidel Castro e Stálin são exemplos de ditadores. Alguns mais facínoras do que outros, mas todos ditadores.
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Castelo Branco morreu num avião público que estava sendo usado para fins particulares – aliás, ele já não tinha função pública na época e o avião era do estado do Ceará. Mas, é claro, isso aí não é mau uso de dinheiro público, pois os presidentes militares foram todos honestíssimos e morreram pobres. Isso era apenas um GTE informal, para os amigos não terem que gastar o próprio dinheiro com viagens particulares.
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Levando-se em conta que a FEB demonstrou despreparo, falta de profissionalismo e de conhecimento durante a guerra, difícil concluir que Castelo Branco era esse gênio militar do texto. Os americanos tinham que ensinar as tarefas mais comezinhas aos oficiais brasileiros, os quais, desde a década de 20, estavam maia interessados em política do que em estudar a arte da guerra. A FEB não teve nenhuma grande vitória na guerra. A tomada de Monte Castelo é algo que, se tivesse sido feita por americanos, só apareceria em notas de rodapé porque americanos são extremamente detalhistas e registram tudo. Mas tem gente que acha que foi como a tomada de Iwo Jima, tanto em dificuldade como em utilidade.
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PS: fiquei curioso em saber quais privilégios Castelo Branco extinguiu.
Prezado Rafael, vou corrigi-lo a bem da verdade……essas ditas distorcoes enfatizadas por voce, na verdade foram frutos sim de um regime de governanca dos militares, mas teve um real proposito, quer pela manuencao da orde, quer para a disciplina e educaco da populacao q ja crescia a olhos vistos, etc. Mas o que vc realmente esquece por nao se aprofundar no tema, eh q foram exatamente essas mudancas ja enraizadas no seio da populacao , que muitos ditos democratas disfarcados de socialistas e suas castas nao quiseram e nao querem mudar. Essa conducao qdo da volta ao poder dos ditos democratas foi dada as maos de homenzinhos sedentos pelo poder, destacamos aqui Ulisses Guimaraes, Sarney(coronel do maranhao), Tancredo Neves, Fernando Henrique Cardoso, etc…..todos esses tem nome e tempo e agora aqui voces ficam nessa masturbacao mental para compreender o que de fato esta acontecendo e quais os rumos a frete……eh tudo facil, basta um brasileiro honrado e com bagos. Vai doer muito para muitos, porem nao ha outro caminho possivel. Ou se poe devida ordem na casa ou o problema vai ficar muito pior. O fundo do poco ja esta ao alcance. Brasil, pais de tolos, ignaros e covardes.
Geisel citando Castelo: Bolsonaro é uma VIVANDEIRA! Nesse caso eles realmente sabiam o que falavam!
António
Castelo Branco desembocou MUITO na Itália. A Art alemã nem chegou perto do PC Tat ou Pcp, onde ele estava.
E, não. Ele não se borrou.
Suas fontes fidedignas são bastante esquizofrênicas…
As minhas fontes, condecorados, feridos e mutilados da campanha da Itália, gostavam muito dele.
A frente, GalEx Arthur Costa e Silva (óculos escuros), logo atrás Gal Ernesto Beckmann Geisel,
bons tempos.
https://www.youtube.com/watch?v=lfPePIoup8I
https://www.youtube.com/watch?v=4LoU0zC8sEY
Precisam ler mais a respeito de Vernon Walters, Lincoln Gordon e a operação Brother Sam antes de afirmar que Castello Branco foi um grande estadista. Era muita mala de dinheiro. Muitos militares receberam malas de dólares para participarem da revolução de 64. Isto sem contar o congresso que foi de fato, todo comprado.
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Quanto ao ensino público, ele só vem piorando ao longo do tempo. A escola publica no governo militar era melhor do que é agora. Mas esta mesma escola publica era melhor antes de 64 do que no fim do governo militar. E a questão, só para variar, não é falta de dinheiro.
Luiz Carlos 14 de novembro de 2017 at 15:03
Quem falou em Maduro, Venezuela, Fidel ou Stalin aqui? Vc argumenta sobre uma pessoa falando de outras? Qdo falarem de Maduro, Stalin ou Fidel, fale de Maduro, Fidel e Stalin. Ou vc quer arranjar justificativa para sua ditadura favorita expondo as que não gosta? Vc se parece muito com os comunistas, sua ditadura é a boa, a outra é a ruim. Os extremos ideológicos sempre se parecem. Bola fora.
Sim, temos uma democracia onde podemos opinar livremente, graças aos civis, não aos militares. Uma democracia onde vc pode meter o pau no governo e nada te acontece, é seu direito. Tentasse fazer isso na época de seus ditadores favoritos.
As viúvas da ditadura estão emocionadas com essa matéria. Sobre o ditador; que sua alma continue queimando no inferno.
Prezado Rafael
Vc equivocado quanto a Castelo, FEB e a IIGM. Cuidado com o q se produz no Brasil sobre isso, pq destorcem o q houve, pra denegrir o general.
Como Caxias q destruiu o Paraguai, mas foi exonerado do Cmdo antes do tal massacre.
A FEB tinha bons profissionais e estava preparada quando iniciou suas operações.
Desde de instrutor do Curso de Infantaria com seus cadetes, Castelo buscou despolitizar ao máximo os militares.
E com o conhecimento dos cursos q realizou na França e EUA, implementou mudanças muito grande para o profissionalismo da força, até pq se destacou naquela cursos.
E não, Monte Castelo não foi como Iwo Jima. Mas enquanto o Braisl realizava o ataque secundário para fixar as defesas alemães, expondo o flanco aos americanos, para q estes realizassem o Atq Pcp, não deu certo. Quando o Vrasil assumiu o Atq Pcp e secundário, logramos êxito.
Outro cuidado, é achar q número de baixas denota esforço maior ou menor.
Os americanos iam pra guerra com 40 dias de treino, insuficientes para condicionar reflexos básicos importantes, e adestrar frações elementares o q gerava muitas baixas.
O Brasil treinou isso bem.
O Sgt Ary de Vasconcelos, q conquistou Monte Castelo, me disse, em umtrabalho de história oral q realizei com este, como ele se assustava com os americanos da 10a Div Mth avançando em lanços contra as armas alemãs e morrendo, enquanto os brasileiros, na Zona de Ação vizinha, rastejavam e se aproximavam dos Chucrutes, eliminando suas casas mata.
Montese foi tão considerada, q seu herói, Iporan, q também conheci e entrevistei, já coronel, foi condecorado por americanos e ingleses em um exemplo de liderança e bravura, com infiltrações, contra-emboscadas e assaltos múltiplos, dignos do 1o Ten Inf Rommel na batalha de Caporetto.
O Maj QAO Moacir, mutilado, Cruz de Comante de 1a Classe 3 vezes e Silver Star, q também entrevistei, gostou muito de Castelo. Em Monte Castelo, matou 9 alemães q emboscaram seu GC q realizava uma Patrulha.
Em fim, não se compara a participação da FEB a outras forças e frentes, mas não foi NADA pouco profissional, medíocre ou desimportante.
Não é por menos, q o Brasil foi chamado pro Conselho de Segurança da ONU de forma permanente, e por outros motivos, não falta de boa tropa, deixou de ser.
Sds
Zorann, muito bem dito. Os Estados Unidos levaram a conclusão uma operação muito bem sucedida, o golpe de estado com generais comprados contra João Goulart. O herói acima citado foi um dos traidores que receberam malas cheias de dólares, em troca de trair a pátria e até mesmo derramar sangue de brasileiros, caso fosse necessário. As viúvas da ditadura aqui no blog agem como se isso fosse secreto. Ora, na Wikipédia está até a gravação do briefing que JBJ recebeu sobre o andamento do golpe. Como beligerantes lista, de um lado o Governo Do Brasil, e do outro, Castelo Branco, as Forças Armadas, e… Estados Unidos!!!
O briefing foi bem detalhado, citando reuniões com os traidores, movimentos de tropas no Rio, em Minas e São Paulo, e até navios com armamentos e munição desde Aruba, com destino aos golpistas, para matar seus irmãos brasileiros. Além disso, uma força tarefa da US Navy consistindo em um NAE, diversos destroyers e outros navios zarparam para o Rio para entrar em combate ao lado dos golpistas!!! Imaginem só. Uma invasão do Brasil, deixado de portas abertas, e com o convite de heróis como o canalha acima mencionado, a troco de alguns milhões de dólares. Haja patriotismo assim lá no inferno. A única desgraça da história subsequente e que não foram fuzilados como os traidores que foram. “Homens” dessa índole trouxeram desgraça e vergonha as Forças Armadas do Brasil. Abaixo está o link.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/1964_Brazilian_coup_d%27état
Celso 14 de novembro de 2017 at 10:43
Celso, concordo em gênero, número e grau!
Saudações
“Foi o líder naturalmente escolhido pelos pares”…
Exceto pelo Costa e Silva que lhe era superior em patente.
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Há uma estória que um chegado dele teria recebido um carro em troca de favores, ele o fez devolver o carro sob ameaça de prisão.
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Foi o inventor da figura do “general de terno” que ele mesmo descrevia como aberração.