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Lançador de Astros saudita

Lançador de Astros II saudita

A agência de notícias russa Sputniknews continua sua guerra de informações contra o Brasil. Desta vez desenterrou uma matéria de 10 de janeiro de 2017 publicada no site Nexo e disse que era de hoje (9/11). Veja a seguir a notícia da Sputniknews:

A crise que se instalou no Golfo Pérsico entre Arábia Saudita e Irã, com implicações ligadas ao Iêmen, possui a assinatura brasileira – pelo menos quando o tema envolve as bombas lançadas pelas Forças Armadas sauditas contra o território iemenita.

Reportagem publicada nesta quinta-feira pelo site Nexo afirma que munições cluster – proibidas por 119 dos 193 países do mundo – que foram fabricadas no Brasil pela Avibrás Indústria Aeroespacial S/A mataram 21 civis, em um total de 17 ataques conduzidos por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita no Iêmen nos últimos cinco anos.

O dado foi repassado à publicação pela pesquisadora da ONG Human Rights Watch (HRW) para Iêmen e Kuwait, Kristine Beckerle. “Em vez de se unir ao grupo de países que defende o banimento das munições cluster, o Brasil se recusou a assinar o tratado que proíbe a produção e o uso desse tipo de munição”, disse.

Após serem lançadas por foguetes, as chamadas munições cluster se abrem e lançam centenas de submunições, atingindo de maneira indiscriminada alvos militares e civis por longas faixas de terra. As bombas não detonadas representam um risco, podendo ser detonadas ao menor toque desavisado.

Ao Nexo, Kristine Beckerle destacou que os sauditas vêm usando tais munições desde 2011, em seus bombardeios contra rebeldes Houthis, estes ligados ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh e que são contrários ao atual mandatário do Iêmen, Abdrabbuh Mansour Hadi.

Lançador de Astros sauditas durante a Guerra do Golfo

“Nossos especialistas em armas identificaram resíduos dos foguetes terra-terra Astros 2, fabricados no Brasil […].A coalizão liderada pela Arábia Saudita já havia usado munições cluster produzidas pelo Brasil antes. Em 2015, a Anistia Internacional havia encontrado resíduos de munições cluster disparadas por foguetes do sistema Astros em outro ataque no Iêmen, que deixou pelo menos quatro pessoas feridas”, afirmou a pesquisadora.

Ela ainda criticou o fato do governo brasileiro ter preferido se abster em 5 de dezembro do ano passado, quando uma farta maioria de países endossou a decisão de banir munições cluster de seus arsenais. No dia seguinte, duas pessoas morreram no Iêmen após serem atingidas pelas bombas fabricadas no Brasil.

“Em vez de continuar vivendo o risco de que suas armas sejam usadas em ataques ilegais no Iêmen e em outros países, o Brasil deveria assinar a convenção sobre munições cluster e cessar a produção e a transferência desses artefatos imediatamente”, pediu a pesquisadora.

FONTE: sputniknews.com

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Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
7 anos atrás

Errata.
#Sputniknews = LIXO

Alex
Alex
7 anos atrás

1. Se a fonte é picareta pra que publicar?
2. Afinal, a matéria é verdadeira ou falsa?

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Não pude deixar de rir ao ler a matéria. Porque não dizem que um S-400 abateu o Triple Seven da Malaysia Airlines sobre a Ucrânia?
Assisti aos testes das nossas BLG em Cachimbo em 2007. Funcionam muito bem. Não tem que assinar porra nenhuma.

Jr
Jr
7 anos atrás

Acho que quem derrubou o Malaysan Airlines foi um BUK e não um S-400, mas enfim, já percebi que desde que aquela senhora foi posta a ponta pés para fora do planalto a sputinik de vez enquanto faz essas matérias sensacionalista sobre o Brasil, no mais concordo, não tem que assinar p*rra nenhuma, o sistema astros é um dos poucos produtos de defesa brasileiro que vende bemobs:O engraçado é que eles não tem vergonha nenhuma de vender os seus grads para qualquer um que aparecer lá com $$$$$$$$

FJ Almeida
FJ Almeida
7 anos atrás

Se todos assinarem, 1º contra as armas nucleares, 2º contra as minas terrestres, 3º armas quimicas ai assinamos e o cêu é aqui……

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

A munição cluster é a única arma dissuasoria q nos estou, por isso tanto trabalho contra.
Para se ter uma ideia, um Grupo ASTROS disparando uma saraivada de Cluster é equivalente a 82 grupos aproximadamente.
É uma p@rr@d@ bonita!!
Faço minha as palavras do Cel Nery!!!
NÃO ASSINA P. NENHUMA!!!

Daglian
Daglian
7 anos atrás

Um país como a Rússia, onde milhões de seus próprios cidadãos foram assassinados em expurgos (na época da URSS), não tem moral para falar dos outros.

No mais, como bem apontado pelo Colombelli, as AK-47 mataram incontavelmente mais civis.

Que cuidem de seus próprios problemas, pois dos nossos cuidamos nós.

Jr
Jr
7 anos atrás

Os Indonésios amam o sistema astros deles. Tem vídeo quase todo mês sobre eles, achei peculiar que para além de usar os astros para disparar foguetes, eles usam para outras coisas também (entre 3:30 e 3:50 do vídeo) será que o pessoal do EB também faz isso?

https://www.youtube.com/watch?v=KirQRy1e0To&t=1s

camargoer
7 anos atrás

Olá Colegas. O problema aqui são as munições tipo cluster e não a questão de ser um armamento fabricado no Brasil ou não. Há anos existe uma discussão sobre o banimento deste tipo de armamento devido o seu impacto sobre a população civil por muito tempo além depois de encerrado o conflito militar. Pelo que lembro, umas das mais antigas denúncias sobre o uso deste tipo de arma foi feita no documentário “Hearts and minds” de 1974 sobre a guerra do Vietnâ. A ONG Human Rights Watch tem feito denúncias sistemáticas desse tipo de arma fabricada por vários paises (inclusive EUA). Recomendo a leitura do documento “Implementation of the Convention on Cluster Munitions” da ONU sobre isso. A discussão não é sobre o Astros, sobre o Brasil ou sobre a Arábia Saudita, mas sobre as munições cluster e seu impacto nas população civil. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E vice-versa.

Antonio Carlos
Antonio Carlos
7 anos atrás

Alguém sabe qual é o tempo de voo das diferentes munições do ASTROS desde o momento de lançamento até o impacto na distância máxima de cada uma delas?

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Exato. Independente do impacto sobre as populações civis, não tem que assinar. É uma excelente arma a ser empregada pelo poder aéreo, sobre uma dezena de tipos de alvos. E, como falei, as nossas BLG são muito eficazes.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

O problema de um país não assassinar determinado tratado de proibição de armas é que legitima que as homólogas que o inimigo tenham sejam utilizadas contra o país.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
7 anos atrás

Nas Malvinas, os Harrier GR7 da RAF utilizaram as BLG em ataques em Goose Green, sobre os Pucara estacionados. Tenente Daniel Jukic morreu amarrado no seu avião. Conheci um oficial argentino que presenciou o ataque.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

assassinar = assinar

Claudio Moreno
Claudio Moreno
7 anos atrás

Kristine! Dona …vai lavar suas calci has com alvejante! Deixe a redação pra quem entende do assunto.

CM

Luciano
Luciano
7 anos atrás

camargoer 9 de novembro de 2017 at 20:54

Contudo, é hipocrisia do Sputniknews

camargoer
7 anos atrás

Olá Colegas. Talvez, o melhor fosse termos estas armas em nosso arsenal mas deixarmos de exporta-las. Uma vez vi uma entrevista de um general do EB explicando a razão do Brasil não assinar este protocolo devido a necessidade do EB usar este tipo de arma em caso de defesa. Ele explicou bem o problema do teatro amazônico e da eficácia da arma em um contexto de defensivo. Contudo, vejo uma situação de um compromisso entre a necessidade do EB e a proibição de exporta-las. Garantimos nosso interesse militar mas também evitamos prejuízos à populações civis ao redor do mundo (geralmente, populações pobres e com muitas vitimas infantis).

camargoer
7 anos atrás

Olá Luciano. Se você buscar na página do Human RIghts Watch, você verá que eles tem um histórico de denúncias sobre o uso de munições cluster (além de outras denúncias envolvendo armas químicas) sempre focando a questão das vítimas civis. O tema é tao sério que existe uma convenção da ONU pelo banimento deste tipo de arma. Acho que nós temos que ver o contexto geral e não cairmos nas armadilhas da retórica ou da simplificação. O dano à população civil é real e cruel. Coloco isso sem negar a necessidade estratégica para o EB usa-la. Tenho muita dúvida se o Brasil deveria assinar este protocolo assim como acho que nunca deveria ter assinado o protocolo de não proliferação de armas nucleares, mesmo achando que não devemos produzir uma bomba. Tendo a apoiar a não adesão ao tratado mas sou contra a exportação das muniçoes cluster.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Não deve assinar coisa alguma. Concordo. Uso de fósforo branco também é proibido e aí? assinaram também aqui a proibição do uso do Napalm? Temos de assinar mais nada. Munições de dissuasão que nos resta. Paremos de fechar os olhos para a hipocrisia: o sujeito lhe acerta com uma faca e você com um tiro ; o sujeito usa uma espingarda e você um fuzil e assim sucessivamente até você conseguir exterminar o outro. Em todas as batalhas e guerras os civis são os primeiros a sofrer as consequências, infelizmente.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
7 anos atrás

Olha a hipocrisia, tem vídeos da Rússia usando bombas cluster na Síria e até a própria TV russa mostrou sem querer o avião sendo carregado com RKB-500 na Síria, sem contar as armas químicas!

camargoer
7 anos atrás

Olá Sergio. A questão aqui não é aderir ou assinar algum tratado. O acordo nuclear Brasil-Argentina foi fundamental para por um fim a uma corrida armamentista entre nossos países que foi benéfico para toda a América do Sul. Acredito que o problema das munições cluster seja a sua exportação. Produzirmos esse tipo de armamento e a termos em nosso arsenal até como forma de dissuasão pode ser um decisão correta, mas não há razão para exporta-las.

camargoer
7 anos atrás

Olá Observador. O problema de termos uma arma nuclear é que ela só faz sentido se tivermos meios de usa-la. Manter uma força estratégica (aviões, misseis, submarinos, seja lá o que for mesmo que em número pequeno) custa muito caro. Talvez seja mais caro do que construir a bomba. O projeto Manhatan custou 5 bilhões de dolares em 1945, ajustando a inflação em dolar seria hoje 68 bilhões. Para ter um ideia, Itaipu custou 27 bilhões de dolares. O nível de investimento das forças armadas hoje é da ordem de 8 bilhões de reais por ano (uns 2 ou 3 bilhões de dólares). Mas uma coisa é termos em nossa constituição que não vamos produzir armas nucleares, outra coisa é deixar que nossas instalações militares nucleares sejam vistoriadas por técnicos estrangeiros.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Sr. camargoer, com todo respeito mas a ideia de exportar faz parte daquilo que o país importador solicita, caso contrário podemos dizer adeus a tudo que a indústria de defesa do nosso país necessita, dinheiro, geração de empregos(na década de 80 chegamos a ser o nono maior exportador). Não oferecemos aquilo que se pede, outros países oferecem. Também importamos armamentos e se precisarmos de algum para nossas Forças e por conta de acordos o país seja impedido? O que faríamos? E sobre o fósforo branco e sobre o napalm? Assinamos também?

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Se um doido invade uma escola e faz uma chacina, a culpa é da arma ou do doido ?
Com este tipo de sputnikada, o Brasil fica sendo o culpado e a AS posa de santa.
.
Aliás, considerando que a AS é aliada dos EUA e o BR é parceiro no BRICS, fica-se sem entender nada… ou entende-se que quem tem um aliado como a Rússia não precisa de inimigos.

Ádson
Ádson
7 anos atrás

Sputniknews- Terroristas do ISIS comem derivados de soja plantada no Brasil. rsrs

Ádson
Ádson
7 anos atrás

Alguém da trilogia precisava barrar Sputniknews, 247, Conversa Afiada, etc.

Rafael
Rafael
7 anos atrás

Uma imagem do resultado da bomba cluster http://politica.estadao.com.br/blogs/marcos-guterman/wp-content/uploads/sites/576/2008/12/imagem1_01.jpg

Civis que pisam num negócio desses anos depois da guerra.
Campos cheios de bomba que não explodiu que depois da guerra se tornam inúteis. Não tem como plantar para comer por que a terra tá cheia de bomba que não foi detonada.

A cluster no Brasil mais do que uma questão de soberania é uma questão econômica. Venda. Armar outros países. Criança pisando num negócio desses e perdendo as duas pernas pra alguém ter emprego? Um campo inteiro que não serve para plantar enquanto as pessoas estão passando fome com o fim da guerra? Será que para gerar um emprego precisa disso? Eu acredito que não.

Gabriel Oliveira
Gabriel Oliveira
7 anos atrás

Tinha que ser a sputnik…off topic
Senhores um senhor que se disse que serviu em forças militares de inteligência afirmou que aquela matéria que alguns anos a mídia tripudiou de que o nosso país só tem munição para uma hora de combate,qual a procedência dessa ilação e o quanto seria verdade isso.

camargoer
7 anos atrás

Olá Sergio. Não é correto considerar a venda de armas como uma simples transação comercial. Mesmo os EUA possuem regras de restrição de vendas de armas. Alguns compromissos, podem ser políticos, estratégicos, ideológicos, são superiores á questão comercial. Ao contrário do que você coloca, a exportação de armas possui muitas restrições. Existem inúmeros casos de embargos ou proibições. Eu poderia citar o caso dos Mistral franceses para a marinha russa, os supertucanos para a Venezuela, etc. Mesmo as forças armadas brasileiras já sofreram restriçoes para adquirir armas. Aliás, no caso das munições cluster, o ganho econômico é marginal sobre as exportações.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Bom dia sr. camargoer. tenho de discordar mais uma vez. Venda de armas é uma simples transação comercial. como havia dito: gera emprego,( conhecimento do produto, tecnologia) tudo que se refere á produção tecnológica militar é absorvida na sociedade civil através de novos produtos. Um helicópteros, drones, computadores, aeronaves, embarcações. Uma gama de meios transformam-se em produtos civis e não ao contrário. Isto é investimento. Caso não vendamos há quem venda. EUA, Alemanha, Rússia…Israel…são alguns exemplos. se sofremos restrições simplesmente porque não somos confiáveis, mal pagadores, instáveis ideologicamente, e subservientes além é lógico de ter perdido a vontade em investir, produzir. Qual país que irá comprar um armamento de outro se o país exportador não os utiliza nas suas Forças Armadas. Exemplos e perdas de oportunidade não faltam aqui para se perceber o quanto à politica do ser “bonzinho e amigos” de todos nos empobreceram. Países não possuem amigos e sim aliados de momento, quando a oportunidade convém. Esperemos que não precisemos utilizar em nosso território as mesmas armas que o Sr.( deve ter suas razões), não aceita para exportação. estou vendo pelo lado econômico, soberano e que não tenhamos de ser subservientes a ninguém, afinal nossa CF proíbe guerra de intervenção, mas ficar desarmado frente às ameaças que pairam(recursos minerais, agricultáveis e hídricos que possuímos). Sempre impotentes. Sou a favor , sim de uma indústria sólida de defesa e que se venda armas , sim. Não sou a favor de armamento nuclear, pois não há ganho para ninguém e o Homem sempre procurou por terras e absorver o máximo das riquezas daquelas. Um exemplo aqui bem simplório: se a população pudesse se defender da marginalidade que nos assola será que existiria tanta barbárie em nosso país? somos, prisioneiros de bandidos, leis que beneficiam cafajestes ao invés dos homens de bem e aí? Não estou pregando o liberou total do armamento, porém aqui estamos vivendo como cordeiros indo para o matadouro. Espero mesmo que não tenhamos jamais que usar este tipo de armamento em nossa nação, mas tudo leva a crer que num futuro próximo teremos de usar. Finalizando: e quanto o fósforo branco e o napalm, assinamos o não uso destes artefatos? A ONU morreu só não enterraram ainda. Quem manda é o Conselho de Segurança que tanto o Brasil almeja, porém nossas forças são como um tigre de papel. Sou contra e sempre serei participar, para que? Que o Brasil volte a produzir e vender mais armas. Grande abraços.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Há erros devido o horário e ter sérios problemas com o teclado. Desculpem-me e bom dia a todos.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Eu gosto muito do sistema ASTROS. Eu particularmente sou da opinião que, tendo em vista que o Brasil fazem mais de 200 anos que não perde uma guerra ( exceto guerras comerciais), ainda que por não fazê-las, não pode, não deve e não é obrigado a abrir mão de nenhuma arma. Considerando que o Brasil também foi um vencedor na segunda guerra mundial, não pode ser pressionado a abrir mão de nenhuma arma. Nós deveríamos ter como princípio militar, princípio de vencedores, de que jamais abriremos mão de nos defender por quaisquer meios. E quem vai fazer o que?

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Aliás, eu acredito que ( alguém pode me corrigir) nós brasileiros, embora nos envolvamos muito pouco em guerras, podemos ter orgulho em dizer que nunca perdemos uma guerra, certo? Os mais de 8 milhões de quilômetros quadrados de Brasil nunca foram-nos negado. Já tentaram, e não eram fracos ( franceses, holandeses, paraguaios, etc) mas não conseguiram. É uma pena que o que nós garantimos com armas, perca-se em conversações corruptas e pouco patrióticas de nosso líderes. De qualquer forma, eu acredito que o povo brasileiro é capaz de vencer.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Camargoer, o Brasil tem regras para exportar armas.
O ponto é, que país não vende armas para a Arábia Saudita?
Lembro-me apenas da Alemanha discutindo se boicotaria ou não.
Quanto às nossas vendas, o impacto é marginal nas exportações do Brasil, mas é substancial nas exportações da Avibrás. Aliás, se não fossem as exportações, acredito que a Avibrás já teria falido há muito tempo.
Então, na minha opinião, o Brasil deve continuar fabricando, comprando e exportando as clusters, até porque se o Brasil não vender, vão comprar de outro lugar.

wwolf22
wwolf22
7 anos atrás

Bosco,
o Astros so “aceita” a munição fabricada pela Avibras ??
alguém saberia dizer quantos foguetes a Avibras exporta anualmente ?? uma ideia…

JOEL EDUARDO SOARES
JOEL EDUARDO SOARES
7 anos atrás

EU TAMBÉM, Faço minha as palavras do Cel Nery!!!
NÃO ASSINA P. NENHUMA!!!
ARMAMENTO NUCLEAR TAMBÉM É UMA QUESTÃO DE DISSUASÃO. BRASIL ACIMA DE TUDO!

Bispo
Bispo
7 anos atrás

Maior hipocrisia não há. Os mais bem armados, com armas nucleares e químicas inclusive, se articulando para tirar de nossas mãos um “estilingue”.

donitz123
7 anos atrás

E também americanas, inglesas, francesas etc. Estão jogando tudo que explode contra os civis no Iêmen.

Marcos Torres
Marcos Torres
7 anos atrás

O Brasil deveria buscar a liderança no mercado é investir mais ainda no desenvolvimento e fabricação deste tipo de armamento, isso sim.

camargoer
7 anos atrás

Colegas. A questão levantada por mim é restringir a exportação de munições cluster. Apenas isso. Como disse o Sergio, acertadamente, todo o comercio de armas é bastante regulamentado, por não ser uma simples transação comercial pois seu impacto político, estratégico, diplomático, etc, é muito maior que o ganho comercial. Proibir a exportação de munição cluster não é a mesma coisa de proibir a Avibras de exportar ou que isso signifique um boicote à Arabia Saudita. Também não significa que o EB não terá estas armas em seu arsenal. Também não significa assinar o protocolo (como disse, é uma coisa que não tenho uma opinião, realmente não sei). Pautar uma discussão naquilo que os outros fazem é de uma simplicidade infantil.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
7 anos atrás

Camargo
Você tá “tirando com nóis” ou é pura bobagem tua, vives em quê planeta ?

______________________________________

Off
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/exercito-simula-crise-de-refugiados-na-triplice-fronteira-com-peru-e-colombia,4a9d898fa78feba391b080f689c1afe83tkp735v.html

Fabio Jeffer
Fabio Jeffer
7 anos atrás

E aqueles sistemas russo de artilharia de lança foguetes TOS 1 e 2 que disparam armas termobáricas que incendeian tudo e destroem tudo ao sua volta com implicações graves para civis, isso o Sputnik não fala

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
7 anos atrás

Quanto ao tema:
Cadê aquele russo que sempre aparece na triloia ?

As favas com essa agência de notícias, pura merda escrita.
Não vai assinar porra nenhuma, bis.

Olhem as merdas que esses FDP fazem mundo afora, olhem suas cagadas e limpe-as,
depois conmversamos.

Odeio CANALHAS se postando de moralistas.

Simples assim.

PRAEFECTUS
PRAEFECTUS
7 anos atrás

Prezados,

os amigos precisam aprender a olhar nas entrelinhas pois o cramunhão se esconde nos detalhes…

Eu, creio que entendo a atitude do editor da Trilogia, e, vejo isso como algo saudavel. Afinal, é preciso mostrar o que está sendo posto mundo afora sobre o Brasil, isso tanto para o bem, como para o mal. Precisamos saber…

Outrossim, essa nota na Sputniky, não é sem motivo.

O Brasil essa semana mostrou ao mundo, com a participação de efetivos norte-americanos na Amazonlog17(que ao meu ver, seria dispensável, se não fosse para passar uma mensagem…), que as relações entre ambos os países permanece prioritaria no mais alto nível.

E, obviamente, isso não agrada todo mundo…

E, o recado desse desagrado foi enviado de imediato nas páginas da Sput.

Grato

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Camargoer,
“Proibir a exportação de munição cluster não é a mesma coisa de proibir a Avibras de exportar”.
Dependendo do percentual que as clusters tem nas exportações da Avibrás o efeito pode ser extremamente danoso à empresa. Mal comparando, pode ser como se o Brasil proibisse a Vale de exportar apenas minério de ferro. Ela continuaria podendo exportar outros produtos, mas a diminuição das suas exportações seria brutal e colocaria em risco a empresa.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
7 anos atrás

camargoer 10 de novembro de 2017 at 8:45

Só que se restringe as exportações, o fabricante fica dependente das compras das FFAA brasileiras que são feitas a conta gotas e conta amiguinho você vendendo ou não chega todo mês.

————————–

Carlos Alberto Soares 10 de novembro de 2017 at 8:53

Não clame pelo troll da URSS que ele aparece com aquele tradutor horrível dele.

_RR_
_RR_
7 anos atrás

sergio ribamar ferreira ( 10 de novembro de 2017 at 2:07 ),

Nesse caso, concordo com o camargoer.

Uma arma representa poder dissuasório. A depender da quantidade e/ou tipo, ela pode conceder a quem a possua a capacidade de influenciar de forma decisiva em qualquer questão, alterando o equilíbrio de forças e gerando um efeito em cadeia que pode culminar em alterações geopolíticas. Está além, portanto, de uma simples transação comercial…

Bosco
Bosco
7 anos atrás

pessoal,
Mas cedo ou mais tarde teremos que nos aderir aos tratados que proibem esse tipo de arma e em vez de reclamar deveríamos é fazer como outros que tentam alternativas até mais letais só que condizentes com os tratados, reduzindo ou eliminando o sofrimento de civis ao término do conflito.
Por exemplo, os americanos criaram uma bomba (CBU-107 Passive Attack Weapon) que se abre numa dada altitude e lança uma chuva de fragmentos numa imensa área. Não tem explosivos. Ela é tão letal quanto uma bomba de fragmentação e não tem risco de causar danos posteriores a civis. Uma bomba pode impactar a velocidade supersônica e logicamente os fragmentos que ela libera chegam ao à área alvo a velocidade supersônica (igual a milhares de projéteis de 9 mm) com efeito devastador sobre pessoas, material e veículos não blindados.
Também desenvolveram uma bomba Mk-82 (500 lb) com uma camada externa de fragmentos pré-formados, o que aumenta o efeito de estilhaçamento quando explode no ar por intermédio de uma espoleta de proximidade.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

RR,
Um lado utilizando o outro irá fazê-lo também. Não detemos a exclusividade do know-how desse tipo de arma e ela é facilmente adquirida por outros fornecedores.
Sem falar que em regra (há exceções: JSOW A, etc.) é uma arma de pouca utilidade num conflito de alta intensidade já que sua utilização é inibida por defesa AA de curto alcance (SHORAD).

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Há também projéteis dos mais diversos que lançam flechetes de tungstênio , incluindo obuses de 105 e 155 mm. Eles são tão ou mais efetivos que os clássicos “dispersores de submunições”.
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