Sistema ASTROS aumenta dissuasão estratégica de defesa
Por Gen Bda José Júlio Dias Barreto
O Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020 busca a dissuasão extrarregional para a defesa do Brasil. Alinhado com a Estratégia Nacional de Defesa, o Sistema é um dos sete programas indutores da transformação do Exército Brasileiro.
Iniciou-se em 2012, com a assinatura de dois contratos com a Avibras Indústria Aeroespacial S/A, companhia 100% nacional e que fabrica produtos de defesa, com a finalidade de desenvolver um míssil tático de cruzeiro, com alcance entre 30 e 300 km; e um foguete guiado de elevada precisão, com alcance de 40 km. O término do programa está previsto para 2023.
O Sistema ASTROS é composto por viaturas mecanizadas com tecnologia avançada e complexa. Esses veículos possuem subsistemas que incluem radares, computadores, navegação por GPS, sistemas inerciais e de comunicação por rádio digital, estações meteorológicas e sistemas mecânicos, hidráulicos, pneumáticos e de motores a diesel.
O programa possui em sua Estrutura Analítica, além dos produtos citados, a aquisição de novas viaturas no padrão MK6, a modernização de viaturas MK3 para MK3M (com o mesmo nível tecnológico das novas), o desenvolvimento de um sistema de simulação integrado e a construção de instalações no Forte Santa Bárbara, em Formosa (GO).
Projetos integrantes do Programa ASTROS
Mísseis Táticos de Cruzeiro AV-TM 300 (alcance de 300 km)
São artefatos aéreos que transportam, autonomamente, uma carga útil a longas distâncias, sendo capazes de atingir alvos com precisão da ordem de dezenas de metros. Tal requisito exige tecnologias avançadas, especialmente, nas áreas de sistemas de navegação, controle, guiamento, aeronáutica e combustão.
Nesse contexto, o Exército contratou a AVIBRAS para pesquisar e desenvolver o Sistema de Míssil Tático de Cruzeiro, a ser disparado a partir da plataforma do Sistema ASTROS, em uso pela Força Terrestre. O produto permitirá ao Brasil ser a sétima nação a ter o domínio dessa tecnologia.
Além do mais, permitirá que empresas nacionais pesquisem e desenvolvam produtos de alta tecnologia, com benefício para toda a sociedade, em razão do emprego dual. O projeto envolve mais de cem empresas brasileiras, absorvendo mão de obra especializada oriunda dos polos de ciência e tecnologia.
Foguete Guiado AV-SS 40 G
O Foguete Guiado AV-SS 40 G é uma evolução tecnológica natural do sistema de artilharia de foguetes para saturação de área. Beneficia-se das tecnologias atuais dos sensores inerciais (Sistemas Microeletromecânicos – MEMS), dos sistemas de navegação de constelação de satélites (GNSS), da miniaturização dos componentes eletrônicos e do aumento da capacidade de processamento de dados. O foguete equipara-se a uma munição inteligente, cujo objetivo é reduzir o tamanho da área batida, minimizar o dano colateral e os efeitos indesejados sobre as áreas próximas ao alvo.
O AV-SS 40 G colocará o Brasil entre as dez nações do globo a terem o domínio dessa nova munição e permitirá que empresas nacionais pesquisem e desenvolvam produtos de alta tecnologia. Assim como os mísseis táticos, o Foguete Guiado também envolve mais de cem empresas e aproveita mão de obra especializada na área de ciência e tecnologia no Brasil.
Aquisição de novas viaturas do Sistema ASTROS
O Sistema ASTROS é um produto de defesa consagrado desde a década de 1980 e é comercializado para vários países, como Arábia Saudita, Catar, Indonésia, Iraque e Malásia. No momento, encontra-se na sexta versão de atualização tecnológica, denominada MK-6, com capacidade de disparar, de um único lançador, toda a família de foguetes e, em breve, o míssil tático de cruzeiro.
As novas viaturas mobiliarão o futuro 16º Grupo de Mísseis e Foguetes, organização militar integrante do Forte Santa Bárbara.
Modernização das viaturas do Sistema ASTROS do 6º Grupo de Mísseis e Foguetes
O Exército utiliza as versões MK2 e MK3 do Sistema ASTROS, ambas da década de 1980, com tecnologia analógica e alguns itens com tempo de vida útil esgotado. A modernização das viaturas do Sistema ASTROS compreende os trabalhos de engenharia e a execução das atualizações mecânicas, eletromecânicas, eletrônicas e de software de comando e controle, com o objetivo de melhorar o desempenho e a capacidade, por meio da introdução da mesma tecnologia digital da versão MK6.
O projeto de modernização é de propriedade intelectual do Exército Brasileiro, permitindo à administração pública atingir o princípio da economicidade, ao custo de 1/3 do valor de aquisição de novas viaturas. Permitirá à Força possuir dois Grupos de Mísseis e Foguetes, capazes de cumprir a missão de dissuasão extrarregional.
Sistema Integrado de Simulação ASTROS (SIS-ASTROS)
A simulação de ambientes operacionais de combate é ferramenta de elevada importância, tanto no cenário de adestramento das tropas, quanto no de comandantes de frações. Assim, esse projeto visa contribuir com o desenvolvimento de um sistema de simulação, que proporcione o adestramento de militares que operam o Sistema ASTROS, especificando interfaces de integração com outros sistemas de simulação do Exército.
O desenvolvimento desse novo sistema de simulação atenderá às demandas do treinamento assistido por computador, o qual está relacionado com as diversas capacidades técnicas no domínio de tecnologias da computação: a) Visão computacional; b) Sistemas embarcados; c) Especificação, validação e teste de software; d) Sistemas de tempo real; e) Computação gráfica; f) Sistemas de simulação; g) Sistemas multiusuários; h) Interoperabilidade; i) Inteligência artificial, entre outras. Além disso, com a simulação, destaca-se a economia de meios, a um custo extremamente reduzido, se fosse comparada ao treinamento real.
Diante desse cenário, o Exército firmou um Termo de Cooperação com a Universidade Federal de Santa Maria, o que permitiu a inserção de professores e alunos no projeto, alinhando-o com a Estratégia Nacional de Defesa, no tocante ao desenvolvimento das capacidades de adestramento e de pessoal, à integração com a comunidade acadêmica e ao desenvolvimento conjunto de tecnologia relevante na área de defesa.
Forte Santa Bárbara
Foi criado com a finalidade de reunir, em um único local, as organizações militares operacionais de mísseis e foguetes, um estabelecimento de ensino, um centro de logística, uma unidade de busca de alvos, unidades administrativas e um campo de instrução adequado para treinamento. Agrupou, também, o ensino, a logística e a operacionalidade do sistema de mísseis e foguetes do Exército.
O Forte Santa Bárbara será composto de um comando de artilharia, duas unidades de mísseis e foguetes, um centro de instrução, um centro de logística, uma base de administração e uma unidade de busca de alvos. A criação do Forte incrementa a construção civil, gera mais de dois mil empregos diretos e indiretos, e receita para a região de Formosa. Além das unidades militares, o projeto contempla a construção de residências funcionais para os militares e suas famílias, atendendo à dimensão humana da Instituição.
FONTE: Exército Brasileiro
Faltou o principal, que é o cronograma (de preferência, detalhado).
Afinal, qual será o modelo de míssil utilizado ? Este da reportagem ou o mostrado no site da Avibras com asas retráteis??
http://www.avibras.com.br/site/nossos-produtos-e-servicos/sistemas-de-defesa/av-tm-300.html
Eu adoro este sistema AVIBRAS. Em uma caso de guerra real, facilmente pode atingir um maior alcance. Este número de veículos faz um estrago, se todos lançam ao mesmo tempo. Realmente dissuasório. Estratégico. Boa aquisição!
Pronto agora coloquem um booster para lançamento vertical e armem as novas tamandaré e as futuras fragatas, se um dia vierem a se concretizar, com 4-8 mísseis de 300 km respectivamente e quem sabe uma variante que possa ser lançada de uma aeronave ar-solo e ar-mar e claro podem ser nossos mísseis anti navio! Ah!! Sonho! 6 fragatas de 7000 ton com 6 lançadores vls mk41 armados com 8 avtm e 12 corvetas com 4 avtm já seria uma frota de impor respeito!
E aquele papo de astros AA hein ?
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de nada adianta essas baterias, se não houver cobertura aérea pra elas.
Como disse o amigo acima, e o cronograma? Está parado? Já foram adquiridos alguns misseis? E ai?
Vejo apenas fotos do AV-TM 300 sendo lançado, mas nunca vi um video completo do lançamento. Apenas uma “palinha” numa introdução, acho que era da ABIMDE.
Krest 30 de outubro de 2017 at 23:17
Já existe, pode ser melhorada.
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Tópico,
ótimo.
Pena que os testes dos projetos que tinhamos de foguetes não prosseguiram,
já teríamos chegados aos mísseis de LA ?
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Hoje:
http://www.forte.jor.br/2016/05/04/barreira-do-inferno-lanca-missil-av-tm-300/
https://www.youtube.com/watch?v=vns1zscIc-g
Luto, sempre:
https://www.youtube.com/watch?v=sC8kQgzufm8
Carlos Alberto Soares… lágrimas… sempre que eu vejo falar das mortes dos engenheiros e técnicos no acidente do VLS eu me emociono… Caramba! Tudo tão difícil no Brasil…
O EB é um tigre de papel e santa bárbara uma estátua de gesso, ambos sem poder algum.
Vendo isto, a Embraer, o subnuc, o finado Osório, chego à conclusão que se tirarmos os sabotadores bolivarianos do caminho, colocarmos um governo que deixe de sabotar, e passe a incentivar o livre mercado e livre iniciativa, e invista pesado na tecnologia dual militar-civil, limpe as escolas e universidades do ranço ideológico marxista, e passe a ensinar gramática, redação, matemática, física, quimica, biologia, educação física, ensino religioso (cristão sim senhor), este país pode ser a terceira potência do planeta. Podemos desenvolver famílias de mísseis de vários alcances, com muita competência. Mísseis que atinjam seus alvos a mais de 1000 km.… Read more »
juliano Bitencourt 31 de outubro de 2017 at 12:30,
meu caro, não me leve a mal, mas gostaria de lhe dizer que é notório seus coment sempre carregado de cunho ideológico em todos os post do qual participa.
Isso disvirtua o assunto tratado aqui, não agrega absolutamente nada a discussão.
O amigo me perdoe a franqueza, mas creio que era necessârio alguém dar este toque, para que seus próximos coment se somem à aqueles que acrescentam conhecimentos/entendimento
pertinentes aos demais(inclusive, eu), nas questões apresentadas nos post da Trilogia.
Saudações, fraterno abraço.
OK PRAEFECTUS, é que o próprio editor da trilogia abriu essa porta. E poderá confirmar que não sou o único. Longe disso.
Mas o caro PRAEFECTUS vai concordar que os comentaristas opostos a meu posicionamento(conservador/liberal econômico), ou seja, esquerdistas, não deixam de dar seus pitacos ideologicos.
Bom não sou estratégia, muito menos sou da área mas pra que o Brasil precisa de um míssil do porte do avtm-300 ? Não seria melhor focar só no desenvolvimento de versões guiadas dos foguetes já existentes no inventário do astros + uma versão de 150 km de alcance?
Juliano, vamos por partes. . 1 – O editor do site sabe que há uma demanda dos comentaristas em discutir política. . 2- Então ele publica matérias sobre o tema, umas mais à direita e outras mais à esquerda, para promover esse lado do debate e suprir essa demanda. 4 – um dos principais objetivos disso é justamente evitar que em toda e qualquer matéria fique essa ladainha e fla-flu politico, afinal, já existem matérias para isso. . Aí vem vc colocar esse assunto aqui, do nada, dizendo que o editor abriu a porteira? Cara, não ponha a culpa da… Read more »
(Ops, erro de digitação, o número 4 é 3… e já está de bom tamanho)
Aos que estão reclamando do comentário do Juliano: que tal seguir o exemplo da superpotência Cuba ? Ou a potência emergente Venezuela ? Países top, padrão primeiro mundo.
O espaço é legal poderiam discutir cenários de emprego a mobilidade estratégia..
Fazer exercício mental para debater as capacidades e deficiências do sistema mas ao invés disso:
Esse brasileiro de mentira e o tal do Juliano Bitencourt dois FRUSTRADOS poluem o espaço é estragam o debate afff que chato isso!
Tem que banir esses trols! Muito off Topic está perdendo a graça o espaço srs editores!
Augusto, além do alcance e da capacidade de destruição, o míssil é mais preciso que o foguete. Para mim, o investimento é justificável e desejável.
O que é irritante é sempre haver a comparação da capacidade brasileira com outros países. A mim pelo menos não interessa se somos “um dos” quantos países que dominam tal tecnologia. A menos que isso tenha alguma vantagem na prática essa informação é um exercício inútil de ufanismo ingênuo. Dito isso, muito louvável o desenvolvimento do Astros e dos mísseis correlatos. – Leonardo, Em relação ao AV-TM 300, sua eficácia é diretamente proporcional à capacidade de aquisição de alvos táticos a longas distâncias. Alvos táticos implica em alvos móveis (na imensa maioria das vezes), o que não quer dizer alvos… Read more »
Nunão, concordo que saí do tópico.
Jamais irei transferir a responsabilidade pelo que escrevo para quem quer que seja.
Eu não disse que abriu a “porteira”. Disse apenas que o editor Galante abriu a porta para discussões além das técnico-militares.
No mais, concordo que neste tópico não cabe discussão para além do material militar e seu emprego, mas atente que não sou o único nem o primeiro a ter feito isso. Mas tudo bem, espero que todos sigam dentro deste parâmetro.
Colombelli, Posso estar enganado mas já vi referência a uma ogiva dispersora de submunições compatível com o AVTM300, o que justificaria sua utilização eminentemente tática (como sugere a designação). Sendo para utilização estratégica sua ogiva unitária de 200 kg e seu curto alcance o faz pouco útil. Mesmo não tendo uma ogiva dispersora de submunições imagino que um lançamento de uma salva desses mísseis com explosão aérea possa saturar de fragmentos uma área “respeitável”. Seja como for sua ogiva é leve para missões estratégicas propriamente ditas e se não tiver uma uma ogiva dispersora opcional, aliado à baixa velocidade, imagino… Read more »
Só de curiosidade, o ATACMS Block IA tem uma ogiva de menos 200 kg (com 275 submunições M74, cada uma pesando 600 gramas), alcance de 170 km e velocidade de Mach 3 +.
Augusto, boa noite.
Para quem trabalha com mísseis dessa natureza, é de conhecimento q 300 Km é o limite tecnológico para grande capacidade de alcance. Depois disso, é questão de combustível, simplificando.
Esse alcance de 300 è fruto de um tratado idiota q o Brasil aderiu, mas feito pra Europa, onde esse alcance é compatível pra missões táticas.
Com base nisso, o Brasil tem altíssima capacidade dissuasória, pois pode atingir objetivos estratégicos com precisão, mesmo em ambiente difícil pra FAB.
Sds
Há referência a uma cabeça dispersora com 65 submunições para o AV-TM 300.
Augusto
Respondi sua pergunta, mas ainda está pela nuvem…
Augusto, boa noite.
O míssel em questão é bastante dissuasório. A tecnologia para lançar um artefato preciso nesta distância é a mesma pra muito mais. A grosso modo, é questão de combustível, mas o Brasil assinou um tratado q o proibia de ir além desse alcance “európico”… Ē comum o Brasil assinar coisas sobre assuntos q tangem ou são totalmente militares, sem pesquisar com esses especialistas primeiro.
Esse míssel atua estrategicamente, muito além do alcance tático.
Foguetes são imprecisos, ou tem trajetória bem definida para uma interceptação. O míssel, não.
Sds
Ângelo e Rafael, obrigado por responderem mas acho que vcs não entenderam o que eu disse, eu disse que ao invés de ser desenvolver esse míssil de cruzeiro partir para o desenvolvimento de versões “Guiadas” ou seja precisas dos foguetes já existentes + uma versão guiada de um foguete de 150-180 km que os mlrs modernos já tem.
Amigos, o uso estratégico do AV-TM 300, deverá receber um incremento logo após sua certificação operacional lá pelo ano de 2020/2021. Explico! De acordo com algumas fontes, lógo após a entrada em operação do TM-300, seria iniciado trabalhos para desenvolvimento da versão TM-500. Como a nomenclatura coloca, essa versão teria alcance de 500 Km. Na verdade, pra mim, diria que o atual míssil TM-300, muito provavelmente, é capaz de atingir distância maior do que a apresentada ao público. Embora, diga que, evidentemente não tenho como provar tal afirmação, podendo apenas teorizar sobre… Agora, sobre o TM-500, isso é algo absolutamente… Read more »
Há no mundo uma certa tara pela distância “300 km” em relação ao desempenho de mísseis. Na verdade esse número mágico serve para sinalizar que o míssil está “disponível para venda”. Não há nada que impeça o Brasil ou qualquer país do mundo a desenvolver seus próprios mísseis com milhares de quilômetros de alcance. Um míssil cruise com dito número cabalístico de 300 km de alcance provavelmente pode ir mais longe se for mais lento ou mais alto ou se regular a turbina para mais ou menos consumo/empuxo ou se alterar a formulação do combustível (querosene específica) ou se comprimir… Read more »
Bosco, o AVTM não poderia ser usado (com essa ogiva e alcance), por baterias costeiras como míssil anti-navio?
Augusto, acho que entendi, mas não sei responder qual o limite de precisão de um foguete guiado, só sei que ele existe e para que um artefato fique mais preciso, só incorporando mais sistemas próprios dos mísseis .
Além disso, o Agnelo colocou o ponto principal. A trajetória do foguete é simples e facilita a defesa do ataque e também o contrataque.
Guizmo,
Só se fosse dotado de uma cabeça de busca específica dotada de radar ou sistema de imagem. Não me parece que seja o caso.
Uma pena Bosco, acho que poderia haver uma variante naval…..obrigado!
Bosco 31 de outubro de 2017 at 20:17:
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Grande Bosco, o sistema anterior, de menor alcance, carregava cerda de 930/950 “bomblets”.
https://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/atacms-block-1.htm
Imagino que apesar de significativa a diferença, os ‘infernos’ causados por essas ‘granadas de tungstênio’ não difiram tanto.
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Em minha ignorância, considero que o mais rentável seja concentrar os esforços em submunições capazes de danificar e rechaçar alvos blindados móveis. Me parece que é o caminho no resto do mundo.
Rafa,
Isso mesmo! Mas era uma versão guiada só por sistema inercial com um PEC maior. A versão mais recente adicionou o GPS reduziu a carga útil e aumentou o alcance, conservando a efetividade da versão anterior.
Um abraço.
colombelli 1 de novembro de 2017 at 15:53:
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Colombelli, em meu comentário imaginei ataques a comboios ou até a centros de comando e controle de campanha – não protegidos por abrigos espessos, como os ‘headquartes’ da OTAN nas campanhas do Oriente Médio.
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Você não considera que seria mais viável e prático a Força Aérea ser a principal responsável pela neutralização da infraestrutura estratégica do adversário? Ou as FFAA brasileiras têm uma visão diferente neste particular?
Pow bacana, mas e agora ? Vai haver mercado para o míssil ? Vai haver uma política externa de venda pra esse míssil e outros artefatos ? Se sim que bom, se não a tecnologia gradativamente sumir e o knowhow vai para em outro lugar.
Esse míssil seria a última das prioridades, exército brasileiro costuma pular etapas, deveria começar, por exemplo, profissionalizando a tropa, acabar com essa patacoada de alisamento obrigatório, investir no homem, reduzir e dotar a tropa com treinamento, armamento e equipamento decente. Ai sim depois disso brincar de gente grande.
Acho que deveria ter investimentos em um missil tipo o Israilense IMI Dalilah, que é tipo “pau para toda obra”.
Aliás, acho o modelo de defesa Israilense muito interessante, pois ele é pensado totalmente pra conflitos breves e decisivos, eles sabem que estariam em desvantagem em um conflito prolongado.
Em tempo obrigado Bosco por trazer a discussão para o campo da análise e exercícios de emprego e possibilidades tecnológicas!
Os sedentos por conhecimento como eu agradecem a todos vocês!
Boa tarde senhores.
Como eu sonhei com esse sistema. Faz uns 15 anos mais ou menos, que sonhamos com ele.
O desdobramento de baterias com misseis de cruzeiro para a região agreste do nordeste, é altamente dissuasório. Em poucos dias os sistemas alcançam os S-300.
Se não dá pelo ar, vai pela terra.
Saravá Ferris!