Saab recebe mais uma encomenda de RBS 70 do Exército Brasileiro
A empresa de defesa e segurança Saab recebeu uma encomenda do Exército Brasileiro para entregas do sistema RBS 70 VSHORAD (Very Short-Range Air Defence). As entregas terão lugar em 2018-2019.
O sistema RBS 70 está em serviço com o Exército Brasileiro e o sistema desempenhou um papel importante na proteção das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, Brasil. O contrato assinado entre a Saab e o Exército brasileiro inclui lançadores portáteis, simuladores de treinamento, sistemas de camuflagem e equipamentos associados para operadores e mantenedores.
“O Brasil tem um ambicioso programa para fortalecer sua capacidade de defesa aérea e esta é a nossa terceira encomenda do cliente nos últimos anos. Estamos orgulhosos de termos sido selecionados como fornecedor nessa transformação, sabendo que nosso sistema desempenha um papel importante na proteção de seu espaço aéreo e na defesa de infra-estrutura crítica “, diz Marianna Silva, gerente da Saab Brasil.
“O mercado global para sistemas de defesa aérea de curto alcance está crescendo e vemos uma demanda crescente do Brasil e de outros clientes em todo o mundo. Não só para o nosso sistema portátil, mas também para a nossa nova solução Mobile SHORAD que introduzimos na DSEI em Londres este ano “, diz Görgen Johansson, vice-presidente sênior e chefe de área de negócios da Saab Dynamics.
O portfólio Saab de sistemas de mísseis de defesa aérea de curto alcance baseados no solo compreende o RBS 70 e o RBS 70 NG melhorado. O sistema RBS 70 possui um histórico impressionante no mercado. 19 países adquiriram mais de 1.600 sistemas RBS 70, incluindo mais de 18.000 mísseis.
A Saab serve o mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais na defesa militar e segurança civil. A Saab tem operações e funcionários em todos os continentes em todo o mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e melhora as novas tecnologias para atender às necessidades de mudança dos clientes.
FONTE: Saab
enfim, uma boa notícia, mas vamos partir pra algo de longo alcance para ter uma defesa uma pouco mais sólida.
libera as verbas ai temer.
E defesa de longo alcance nada…
Fiquei confuso, essa é uma nova encomenda ou a efetivação( recebimento de parte) daquela encomenda feita no começo desse ano? O EB tinha 16 lançadores para utilizar nos eventos esportivos e agora tem quantos lançadores contando com o pedido do começo do ano e agora com esse suposto pedido de agora?
Colombelli li em um fórum de uma pessoa que não costuma errar que seriam mais 21 lançadores (pedido do começo do ano), o que me deixou confuso foi que na matéria da saab diz que esse seria o TERCEIRO pedido feito pelo EB em poucos anos, ou seja, teve aqueles 16 primeiros para os eventos esportivos, teve o segundo no começo desse ano que dizem que foram de 21 lançadores e esse de hoje seria o terceiro???????
Ainda entendo que apesar do valor, é extremamente necessário um sistema de médio alcance. Se não, qualquer coisa voando acima dos 5.000m faz o que quiser…
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Se alguém introduzir alguma bomba planadora na vizinhança, aí lascou-se…
Quero saber a hora em que o Brasil terá um sistema de médio/longo alcance de vergonha. Duvido que esses mísseis portáteis aí consigam engajar mísseis de cruzeiro. Só servem contra Helicópteros e aeronaves subsônicas em baixa altitude de vôo. Uma saraivada de mísseis de cruzeiro do inimigo em nossas instalações importantes e vai ser k.o..
colombelli
Caro Amigo
Onde assino nos seus dois (2) comentários ?
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No 1º você organizou a Daa e as proveu, pergunta:
Qual seria o valor do cheque para o pct ?
Considerando as aquisições em boas quantidades mencionadas,
lembrando que o SABER 100 parece que não vai demorar muito.
Considero muito racional sua exposição, você conhece “esse caldo”.
Tópico
Ótimo.
Interessante o avanço da Saab no Brasil. Sou admirador dos produtos militares suecos, como o CV 90. Acho que muitos de seus produtos se enquadram bem na nossa realidade. De munições a sistemas completos. Mas como preferência nesse caso não é racional ou embasada, alguém poderia explicar pq o RBS 70 é melhor que o igla?
Acredito que um sistema de defesa antiaérea de médio alcance pode ser produzido pelo Brasil dentro de poucos anos. Temos o Radar Saber 300, Os veículos lançadores da série Astros 2020, os mísseis antiaéreos estão em desenvolvimento em parceria com a MBDA. Portanto, creio que o que o país mais necessita seria no momento de uma bateria um conjunto de longo alcance quem sabe um russo S-400.
Saber 100, Saber 300??????????? Posso estar enganado, mas esses radares não existem, no portfólio da Bradar existem o Sentir M20, o Saber M60 e o Saber M200, este ainda esta na fase de testes
Nossa a lista que o comlobelli falou, da até arrepio de como somos fracos… Isso não é não para um país do nosso tamanho. Fora que a FAB jamais poderia combater em igualdade F-16C Chilenos e os SU-30 do Maduro.
Se comparar que só a VDV usa: Igla-s, Verba, Pansir S2 e Strela-10MN ou M4.
Precisamos pra ontem um sistema de média altura. E continuar a compra de RBS-70 e Igla-S.
Se a FAB perder a superioridade aérea, já era…
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E de concreto, só 36 caças…
Verdade. O Brasil tem que fechar uma acordo, não importa se com USA, Russia ou UE que seja benéfico para nós como país e defesa desse.
Defesa aérea de área é essencial no EB e na MB. Atualmente nossa defesa é de ponto, ou seja, auto-defesa em fase final de engajamento do inimigo. Não existe um “anel externo de defesa”. Acho perigoso, sei lá…..não perco o sono por isso, mas como disse o Bardini, tirando os 36 Gripens, que estarão plenos e operacionais apenas quando meus netos forem no Portões Abertos, não tem mais nada……
Colombelli as Brigadas de AAe usam .50s ainda ?? MDS. E os iglas acho que com as chegadas dos RBS, estão indo para brigadas comuns, pelo menos da última vez que olhei as estruturas do EB tinha grupos anti-aereos em várias Brigadas de infantaria.
É sobre bombas planadores ou qualquer outra arma stand-off a versões modernos do próprio RBS-70 que são eficazes contra
Colombelli o RBS-70 mais modernos podem sim abater armas stand-off. Isso não quer dizer que os brasileiros possam porque não são as versões mais novas.
Errei, é este
http://www.bradar.com.br/en/component/content/article/2-geral/14-radar-saber-m200.html
Colombelli o RBS-70 NG terá como ser orientado por radar em tempo real. No YouTube tem vídeos muito elucidativos sobre já na Wiki tem pouco material só fala que seu tempo de reação é maior.
http://www.army-technology.com/projects/rbs-70-ng-very-short-range-air-defence-vshorad-system/. Além de ter capacidade de auto-tracking é claro como disse para saber pra qual lado direcionar o sensor é preciso estar ligado a um radar para avisar de que direção vem o inimigo.
Amigos,
Para algo além de uma defesa de ponto, os suecos já tem o que poderia muito bem servir:
https://www.youtube.com/watch?v=dqmTpwa8iTc
Baixa assinatura térmica e visual, além da possibilidade de operar em modo passivo ( óptico ).
Uma variante atualizada desse sistema é o que, penso eu, melhor se enquadra nos requisitos elaborados para artilharia AA do EB, publicados em 2012.
RBS-23 atualizado:
https://www.youtube.com/watch?v=xMzqACmpqS8
RBS-70 NG:
https://www.youtube.com/watch?v=xMzqACmpqS8
Ambos poderiam operar sob um único radar de vigilância/aquisição, de forma totalmente integrada. De longe, a solução par um sistema em camadas mais simples e funcional das quais já li.
Sempre será muito mais eficaz atirar nos arqueiros do que nas flechas. Havendo um hipotético sistema de defesa de ponto (SHORAD) infalível, com capacidade anti PGM (precision guided munition) efetiva, estaria resolvido o problema da defesa AA e nenhuma outra arma para defesa dos níveis médio e alto seriam necessárias já que qualquer arma lançada, independente da altitude ou da distância, seria interceptada tão logo chegasse ao alcance do sistema de defesa de ponto e antes de atingir o alvo.
O problema é que essa arma hipotética não existe e está longe de existir e o que tem hoje nesse sentido está longe de ser realmente útil.
O que mais se aproxima dessa idealização são as defesas de ponto navais, e mesmo assim, na imensa maioria das vezes, são ineficazes contra ataques de saturação. Em terra, o que há de mais efetivo são o Pantsir e o Iron Dome, e mesmo estes só podem lidar com uma quantidade limitada de ameaças e estão longe de serem efetivas contra o potencial de ataque da aviação.
Se levarmos em consideração que um simples caça tem potencial de lançar 16 bombas SDB e que em geral atacam em conjunto, fica praticamente inviável o conceito C-PGM aos moldes de hoje, tentando interceptar “bombas guiadas e mísseis ar-sup” com mísseis. Como ainda não existem “escudos defletores” e as armas de laser ainda não atingiram um grau de maturidade suficiente, esse conceito na prática só tem aplicação naval.
O fato do Pantsir, do Iron Dome, do Bamse, do RBS-70 e de de outros serem ditos e eventualmente capazes de interceptar PGMs não reflete na prática em absolutamente nada.
Bosco, muito interessante suas observações. Em sua opinião, quais seriam as vantagens e desvantagens dos sistemas Pantsir e BAMSE, caso viessem, um ou outro, a serem adquiridos pelo Brasil, dentro do cenário tão bem apontado por você.
Sequim,
A vantagem do BAMSE sem dúvida nenhuma é sua alta mobilidade estratégica, além do conceito modular, que permite que seja “montado” ao gosto do usuário.
Sua “desvantagem” em relação ao Pantsir é sua menor mobilidade tática já que o lançador é um sistema autorrebocado.
Se desejamos um sistema para a proteção de alvos fixos de alto valor creio eu que o conceito do BAMSe é mais adequado.
O Pantsir tem a vantagem da alta mobilidade tática e de ser um sistema completo em si, sendo cada veículo de combate uma unidade de tiro independente. Em termos tecnológicos o Pantsir S1 em tese é mais avançado que o BAMSE por contar com um sistema de orientação tipo COLOS utilizando um radar de varredura eletrônica, que permite que vários alvos (3 pelo radar + 1 pelo sistema EO) sejam engajados ao mesmo tempo, claro, desde que vindo do mesmo quadrante.
O problema é que é um alvo apetitoso para a aviação inimiga se for utilizar de sua mobilidade, o que na prática obriga que opere estático de modo a se camuflar.
O Pantsir foi pensando inicialmente para fornecer proteção à movimentação de grandes unidades terrestres em território amigo, contra interdição inimiga, e a proteger os sistemas SAM de grande alcance, que ficam na retaguarda.
Apesar de achar o Pantsir (montado em caminhão) um sistema formidável eu o acho muito específico para essa função. Já sua versão montado em veículo blindado (para substituir o Tunguska) é muito interessante.
Ambos, BAMSE e Pantsir, são sistemas SHORAD bombados. Não são verdadeiros mísseis de média altitude, mas iria colocar o EB num outro patamar em relação à sua defesa antiaérea.
Resumo da ópera: se for pra prover proteção de ponto para alvos estratégicos e dar certa cobertura na linha de frente, em que pese a menor mobilidade, eu optaria pelo BAMSE, mas de modo algum faria pouco caso do Pantsir se ele fosse o escolhido. Já se for para prover o EB de um míssil de média altitude eu não ficaria com nenhum dos dois, mas também não me importaria se algum deles fosse o escolhido já que algo é melhor que nada.
Um abraço.
Um sistema SAM interessante é o que a Raytheon estava desenvolvendo era um sistema de araams montados em um hammve, com um outro hammve como radar, se saísse seria o SAM mais móvel de mundo daria até pra carregar num c-130
O sistema russo apesar de ser bom 3 custam 1bi e muito dinheiro,devemos produzir junto a África do sul um Darter com mais um estágio,ou o próprio piranha 1b claro junto a um outro pais para diminuir custo pelo menos adptarmos a um veiculo já existente com um bi dá para ter muita coisa.Eu gosto do pansir mais tá meio salgado e e só 3 baterias não dá para defender milhares de fabricas refinaria petroquímicas cidades bases os pontencias alvos são muitos.
Se por um lado temos a distancia nosso favor, por outro lado temos o oceano e as principais cidades brasileiras estão na costa… sera que o Igla, RBS70, Leo dariam conta da proteção contra o que poderia vir do mar ?!?!?!?!?! não temos defesa costeira… não temos defesa aérea…
sera que o governo distribuir estilingue a população ?!?!?!
qual a proteção que a usina nuclear de Angra tem de uma ameaca vinda do oceano ?!?!?! Iglas ?? RBS ??? .50 ???
Bocó, muito obrigado pela resposta e pela aula.
Desculpe, BOSCO. Esse maldito corretor de texto do celular!
Amigos do Forte, comentário retido.
Wwolf,
Aí no caso devemos antes de prover defesa contra os vetores aéreos o mais sensato seria equipar nossa marinha com meios antinavios e antisubmarinos de modo a negar ao inimigo o uso do mar.
Vale salientar que só os EUA é que teria condição de nos atacar pelo mar de forma efetiva. Pelo menos por ora e nos próximos 20 anos. De qualquer forma, os meios antinavios e antisubmarinos são os mais efetivos do que simplesmente a proteção de alvos de alto valor ao alcance dos “tomahawks” e da aviação naval inimiga.
E a melhor arma de negação do uso do mar é o submarino. E nem precisa ser nuclear mas há de se ter numa quantidade razoável. Se tiver algum (alguns) nuclear (es) no meio, melhor.
Bosco,
hj em dia, qual seria a real capacidade do EB em proteger a nossa costa ???
Sei que usavam o Astros como saturação ao longo da costa…
qual seria= qual eh
Off topic valendo tópico :
Europeus e familiares que foram à Syria fazer parte do EIIL agora arregaram, pedem para voltar mas… pode ser que não.
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https://br.noticias.yahoo.com/europa-diante-retorno-das-famílias-se-uniram-ao-181218070.html
Wolf,
Acho que no máximo o EB serviria de barreira a um desembarque anfíbio. Sua capacidade antinavio é nula.
Em relação ao Astros compondo a artilharia de costa, o conceito nunca vingou. Foi apenas aventada a sua utilidade nessa função mas na prática a coisa parece que não funciona.
Vale salientar que a capacidade antinavio da FAB também é zero vírgula zero.
Aí, sobra a MB com os submarinos armados de torpedos, com os navios armados de Exocets e os SH-60 armados com mísseis Penguin.
Incrível o EB não ter uma defesa costeira…
Porque uma coalizão europeia Colombelli ? Os países europeus são tão parceiros do Brasil quanto os EUA. O fato do Brasil fazer fronteira com as Guianas e o Suriname que um pouco de influência europeia não muda em nada, a não ser que o Brasil ataque esses países o que não vai acontecer.
Bosco e Colombelli, o que seria necessário para dotar a FAB e o EB de capacidades antinavio mínimas?
Sequim,
Eu sou favorável a armar de mísseis antinavios os aviões patrulha. No caso, nossos P3 armados com Harpoons. Mas parece que o programa não foi pra frente e os Harpoons não vieram.
Nem acho que os mísseis antinavios precisam ser integrados a caças e acho melhor do ponto de vista de custo/benefício que o sejam em aviões mais versáteis, como os patrulha, que servem a vários propósitos inclusive em tempo de paz.
Mísseis em caças só seriam necessários se fôssemos atacar um porta-aviões já que haveria resistência da defesa aérea embarcada, mas nesse caso seria melhor utilizar os submarinos.
Em relação ao EB, eu acho que ele deveria se preparar mesmo só para fazer frente a desembarques anfíbios e não deveria se ocupar com a ameaça naval propriamente dita. Para se contrapor a operações de desembarque as armas táticas normas de apoio de fogo direto são eficientes. Um míssil que seria interessante nessa função é o FOG-MPM (guiado por fibra ótica) que infelizmente nunca foi concluído.
Um abraço.
Bosco a FAB adquiriu umas poucas unidades de harpoons, saiu até no naval e aéreo um tempo atrás, se não me engano foram uns 8
“Pra nossa sorte, ao contrário do que muitos incautos pensam, os EUA é antes um aliado do que um inimigo, o qual se quisesse algo de nos ja teria tomado”.
Concordo em 101%.
Escutei muito isso no quartel… é por isso que as vezes é melhor o Brasil virar um estado Americano de vez aos moldes de Porto Rico, afinal o EB na verdade faz parte mesmo do 5 exercito Americano é só oficializar de vez..
Augusto,
Parece que foi só intenção. Não se concretizou!
Colombelli,
Eu espero que seja ponto pacífico a inclusão de capacidade antinavio dentre as potencialidades dos futuros Gripens. O bicho só falta falar e dizem que pareia até com o F-35 e será de se estranhar se já não vier com capacidade antinavio instalada, como sua quarta função, além das outras três (caça, ataque, reconhecimento), como é característica básica dos caças ditos “multi-roles” de 4,5ªG.
Agora, ele vir com capacidade antinavio OTH latente passa por adquirirmos os meios necessários (mísseis), desenvolver e prover o treinamento adequado. Será pedir demais??
Em relação à utilização de aviões patrulha na função antinavio ela é interessante porque em esta função sendo delegada a caças haveria a necessidade de ter um avião patrulha operando de modo a detectar a frota atacante e prover o alerta para que os caças se ponham em ação.
Já havendo a obrigatoriedade do avião patrulha seria lógico prove-los de meios antinavios.
Uma sugestão seria instalar essa capacidade nos poucos A-4 que sobraram do projeto “São Paulo” até que os Gripens já estivessem operacionais e capacitados à função.
Um abraço.
Claro, não podemos nos esquecer das (poucas) aeronaves E-99 que têm capacidade de reconhecimento radar sobre o mar e poderia vetorar caças contra uma frota atacante.
R-99 e não E-99.
Colombeli e Bosco
Por favor, o Gripen já não viria de fabrica apto a utilizar o míssil anti-navio RBS?
Será que teríamos grana para comprar alguns? Hoje temos essa capacidade com a aviação da FAB e da marinha? Ou só temos a doutrina?