Palestra ‘Os desafios da Segurança Pública no Brasil e a situação no Rio de Janeiro’
Clube Militar – Sede Central
A palestra “Os desafios da Segurança Pública no Brasil e a situação no Rio de Janeiro”, ministrada pelo Gen Div Carlos Alberto dos Santos Cruz, tem por objetivo maior nos situar no contexto da Segurança Pública valendo-se da maior autoridade nacional no assunto.
Neste cenário tem destaque a situação vivida pela cidade e mesmo o Estado do Rio de Janeiro.
- A palestra será aberta ao público.
- 25 de outubro – 4ª feira
- De 14h às 17h
- Salão Nobre – 5º andar – Sede Central
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Imagine um Delegado de Polícia fazendo palestra sobre Segurança Externa. Enfim…
kkkkkkkkkkk Pois é. Mas, por mais que seja um General do exército, trata-se do Secretário Nacional de Segurança Pública, ao qual compete:
“Art. 16. À Secretaria Nacional de Segurança Pública compete assessorar o Ministro de Estado da Justiça na definição e implementação da política nacional de segurança pública, e, em todo o território nacional, acompanhar as atividades dos órgãos responsáveis pela segurança pública, por meio das seguintes ações:
I – apoiar a modernização do aparelho policial do País;
II – ampliar o sistema nacional de informações de justiça e segurança pública (INFOSEG);
III – efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre os serviços policiais federais e estaduais;
IV – implementar o registro do identidade civil;
V – estimular a capacitação dos profissionais da área de segurança pública;
VI – gerir os fundos federais dos órgãos a ela subordinados;
VII – incentivar a atuação dos conselhos regionais de segurança pública;
VIII – realizar estudos e pesquisas e consolidar estatísticas nacionais de:
a) crimes;
b) trânsito;
c) entorpecentes.
Parágrafo único. Compete, ainda, à Secretaria Nacional de Segurança Pública, assistir ao Ministro de Estado da Justiça nos assuntos referentes a:
a) segurança;
b) entorpecentes;
c) trânsito;
d) órgãos de segurança pública da União, exceto o Departamento de Polícia Federal;
e) órgãos de segurança pública do Distrito Federal.”
Acho que é sim legitimado para falar sobre segurança pública no Brasil e, também, no Rio de Janeiro.
Se era o mais adequado para a função, ai são outros 500!
Os problemas são relativos a :
– efetivo. Deveria ser de 82.000 policiais, considerando a população do Estado (16,400 milhões censo 2010) e a proporção ideal de 1 policial para cada 200 habitantes ;
– salário. O 13salario de 2016 não foi pago, há extras atrasados também, e o acordo com o GF congelou reajustes, promoções e triênios ;
– recursos. Falta de viaturas, computadores e diversos.
O incremento policial esbarra em obstáculos ideológicos tanto à esquerda quanto à direita :
– a esquerda odeia a Polícia “excludente opressora reaça protetora da elite”.
– a direita pós-moderna deseja a diminuição do Estado, visando menos intervenção e impostos.
Delfim Sobreira 19 de outubro de 2017 at 17:38
Não na área de segurança, você está interpretando errado a ideia de “Estado menos”…algumas áreas são fundamentais, entre elas a segurança pública. Uma coisa é Bolsa família, Lei Rouanet, BNDES, 40 mil cargos comissionados na esfera federal, gastos bilionários com mídia estatal etc…outra coisa são as áreas essenciais do Estado.
E aí surge a militarização da Segurança Pública, a partir da criação do conceito de GLO.
O mais surpreendente é que tal nasceu de uma idéia de esquerda, pois a GLO foi criada por Luís Inácio e aperfeiçoada por Dona Dilma.
Muito simples : centraliza-se, integra-se e militariza-se a Segurança Pública, ao mesmo tempo que as FAs são “melancizadas”, assim se “venezuelando” toda a estrutura de Segurança, interna e externa.
Por sorte a “casa caiu”, mas a falta de “posse comitatum”, a irresponsabilidade política e a manutenção de uma estrutura centralizada de Segurança Pública permanecem.
Ivan BC
Já li textos sobre privatização da Justiça e da Polícia.
O Rio de Janeiro é o Brasil de amanhã, em 10 anos todo o Brasil será como o RJ, o tempo mostrará!
Deveriam privatizar a Polícia Ostensiva da PM.
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Policiamento Ostensivo até um recruta analfabeto do EB faz.
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Deixava pro estado só uma força tática boa para locais de risco e uma Polícia Judiciária bacana.
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Esbarra no corporativismo, um Soldado da PM-DF ganha quase 10k por mês pra fazer um serviço que qualquer Jão faz.
Delfim Sobreira 19 de outubro de 2017 at 17:52
Neste ponto vc está equivocado.
O GLO é previsto faz tempo.
O emprego das FFAA quando os OSP sucumbem de alguma forma é previsto em tudo quanto é lugar.
EUA emprega a Guarda Nacional (q faz parte do Exército) pra conter grandes problemas. Em 1992, empregou os MArines em Los Angeles. O RU empregou na Irlanda e a França está cheia de milico na rua faz tempo.
Só pra exemplificar.
Eu estava na AMAN até 99 e já aprendia o emprego em GLO, q está no texto constitucional, mas se raciocinando sempre com estado de exceção.
Sds
Sub Urbano, desculpe minha ignorância, mas você poderia nos demonstrar um caso de sucesso ou algum estudo que demonstrem a viabilidade de passar a parte ostensiva para a iniciativa privada?
Como seria o regime jurídico? CLT?
E o PM privatizado que prende o filho maconheiro do desembargador? E o PM privatizado que vai averiguar o chamado de agressão do dono do maior supermercado da cidade contra sua esposa? E o PM privatizado que tenta autuar o promotor de justiça alcoolizado no volante?
E se o tráfico compra o dono da empresa privada que está prestando o serviço de ronda ostensiva? A ronda ostensiva é realizada apenas onde o dono manda?
Sei não hein, sei não!
“Soldado da PM-DF ganha quase 10k por mês”.
Curto e grosso: ganha não!
Agnelo.
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Por isso que as FAs são feitas de gato e sapato. Porquê a CF prevê e as FAs se prendem.
O Governador pede socorro, GLO vai, se der certo o Goveenador declara que o mérito é dele, se der errado a culpa é da GLO.
Entra “operação”, sai “operação”, tudo continua igual.
A questão da criminalidade é multifacetada. Inclui população, desigualdade, desemprego, densidade demográfica, educação tanto escolar quanto familiar, enfim vários fatores além da atividade criminal.
Segurança pública são com as forças auxiliares. PMs(ostensiva) e Polícia civil, (judiciária). A culpa esta nos governos estaduais com respectivos governadores incompetentes que se elegeram por conta da ignorância de uma maioria da população que não valoriza Educação, Saúde e muito menos Segurança. População que adora ver final de novela depreciativa com os valores desvirtuados onde vilão é sempre policial e mocinhos são traficantes, malandros e tudo que não presta. Cito apenas o período anterior como exemplo. E ainda querem chamar Forças Armadas cujo empenho em se manterem como forças de dissuasão já é um calvário? Melhorem a vida social e profissional dos policiais. Deem a eles condições de estudo e meios para se combater a criminalidade. Todo processo de mudança passa por uma melhor Educação através do ensino-aprendizagem de qualidade e isto tanto os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário não desejam. Vereador, deputado e até ex-presidente semianalfabetos, corruptos, mais o que estão atualmente, esperar o que? Concordo cm os comentaristas revoltados com atual situação. Forças Armadas não devem se meter em questões de policiamento ostensivo; fora se tivéssemos uma convulsão social em que a segurança pública não conseguisse manter. Aí vem Estado de Emergência, de Sítio…Abraços a todos.
Bom dia Delfim
É isso q sempre falo. O problema não é só militar. Todas as expressões do poder nacional devem atuar. Mas as FFAA tem sua parcela de emprego, se for decretado o estado de exceção.
Quanto aos louros, o EB não está preocupado com isso. Os louros são do Brasil.
A população sabe quem faz a diferença. E sabe q a parte militar fez seu serviço, e os governos deixaram de lado.
Quanto aos OSP. Enquanto não se estruturarem pra ficar o mais independente possível de políticos, vão continuar de mal a pior.
Existe contexto para o emprego das FFAA. Eu achei absolutamente adequado, em 2010, quando as FFAA apoiaram as forças estaduais na ocupação do Complexo do Alemão, que é uma região que de fato as forças de segurança pública não tem condições de dominar sem correr o risco de entrar em combate esganiçado nas vielas da comunidade. Aí é completamente válido apelar ao poder dissuasório das FFAA, para mostrar ao crime a superioridade de meios e de capacidade do Estado.
Agora usar o EB para fazer trabalho de PM, policiamento ostensivo, isso não existe. FN fazendo patrulhamento na praia de Copacabana é piada. Isso não é segurança pública, é carnaval.
Daniel Sampaio 20 de outubro de 2017 at 9:52
Concordo
“Seg Publica é questão de PM e PC”.
Mas se quase 80% do dinheiro fica em Brasilia, como se faz? Os governos estaduais, além de não se importarem com a Seg Publica, ou estão falidos ou semi falidos. Sou mais as ações da PRF, pegando droga e armas tipo bixo, do que esses apoios do EB (e MB) em praias turísticas.
Efetivo da PMRJ tem que ser 82 mil homens? Então por que o da FAB tem que ser menos de 70 mil, como o paisanal vive chorando aqui e no Aéreo? ZORAM, explica aí!
Sr. Talison o problema está na incompetência(para não dizer outro nome dos governos estaduais que não sabem administrar através de seus respectivos gestores a coisa pública por eles entregues através das eleições. Dinheiro que foi surrupiado ao longo dos anos e anos de administrações espúrias e leis que beneficiaram apenas os meliantes impedindo as polícias de agirem. Estas inclusive tendo como algozes MP, DH e porque não dizer o Comando a mando do Executivo. Décadas de declínio. Como o CEL Nery comentou 82mil homens só na PM do RJ fora a Civil. Só digo que o salário de um CEL da PMRJ é 15 vezes mais do que o soldado, mais mordomias para àquele. Forças Armadas estão se mantendo como podem ,”calvário”, e ainda querem que façam policiamento. Só esquecem que há gastos de manutenção, alimentação… Sejamos coerentes o RJ como Estado já era. Deveria sofrer uma intervenção federal há muito. Retirar todo o Executivo e colocar um interventor para por ordem. Para finalizar só no sudeste o efetivo das PMs é maior do que todas as Forças Armadas. E ainda querem diminuir o efetivo destas. Quem deve decidir isto é o comando das Forças pois sabem onde “dói o calo no sapato”. Abraços a todos.
Errata”…e ainda querem diminuir o efetivo destas?…”abraços a todos.
Pois é, Sérgio. Incoerência total no raciocínio de alguns. A PM do estado do caboclo tem que ter efetivo, mas as FFAA tem muita gente… Absurdo total que qualquer PM de qualquer estado tenha efetivo superior a qualquer Força Armada.
Chamem MacGyver, o Batman, Capitão América ….
Estivesse no RJ eu iria !
Estado Brasileiro falido (Os 3 Poderes podres), estados falidos, queriam o quê ?
Com os Mike e Charlies tudo normal ?
Eu desta época, esta série era uma das minhas preferidas:
https://www.youtube.com/watch?v=BNvTaWDGN-o
Cel Nery o efetivo total senão me engano das Forças Armadas são de 280 a 300 mil homens para tod território nacional. fazendo uma comparação esdrúxula: o PM precisa de viatura para perseguição, atender chamadas de emergências. Ora viaturas precisam de manutenção, mecânicos, auxiliares , além de compra de alguma peça, mais local para manter a viatura, garagens e ainda para comprar peças necessita do setor administrativo, daí para o setor financeiro, etc. Imaginemos então aeronaves(caças, cargueiros, patrulha, aeronaves de asas rotativas, transporte para peças, manutenção, mecânicos, auxiliares. precisa de gente, pois não é fácil. Imaginemos então a MB e mais o EB. Existe para cada força toda uma logística e necessita de gente e para nosso país 280 mil homens é um número até irrisório. Levando-se em conta que há sempre contingenciamentos. De FHC para cá então nem se fala, apenas “ladeira abaixo” Lembrando que conta-se os 280 mil com os reservistas R1. Questão previdenciária para militares deve ser bem estudado pois estes mesmo na reserva remunerada podem ser requisitados. assunto que deve ser discutido e muito pelos comandantes Ministério da Defesa, Fazenda e Congresso. Envolve inclusive as Forças Auxiliares estaduais. Para Estados e muitos municípios já é uma dificuldade ter um plano de carreira para o Magistério, visto ser distinto em parte dos outros planos do servidor público(muitos municípios nem implantaram ainda, creio que no Estado do Rio de janeiro já está defasado ou nem implantou) fico pensando num plano de previdência para os militares. Quando se muda um plano de previdência muda-se todo um plano de cargos e salários pois este deve ser refeito. Terrível dilema para administradores. Antes de 88 não havia regime jurídico único para servidores públicos civis. Todos regidos por CLT. Não sei o caso dos militares da época. Enfim fica difícil dar uma opinião precisa sobre previdência para militares ou mudanças. As pessoas devem entender que administração militar também chamada linear é a mais antiga existente , isto no mundo ocidental. Grande abraço.
Como conseguimos o conteúdo da palestra?
Prezados,
Após assistir a gloriosa vitória do Colorado em Criciúma, em direção à série A, quero fazer um comentário a respeito das várias observações contrárias ao posicionamentos de tropas do EB ou Fuzileiros em Ipanema, na Lapa ou outros locais de “maior visibilidade”.
Acredito que uma das mais fascinantes funções de um comandante de tropa é a disposição de suas frações no terreno.
É possível que As tropas em Ipanema ou na Lapa possam estar cumprindo várias funções, tais como compor uma reserva para apoio à diversas outras grupamentos; formar uma eventual posição de bloqueio, ou mesmo somente “mostrar a bandeira”, no sentido de limitar deslocamentos de delinquentes entre as diversas favelas;
Enfim, somente com a disposição das frações sobre um mapa seria possível afirmar, de maneira categórica, de que seu emprego é inútil ou ineficiente.
Saudações