FAB: faltam recursos para suprir bases nas fronteiras
O comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, afirmou que estão faltando recursos para a realização de voos frequentes de abastecimento destinados a pelotões especiais de fronteira do Exército, isolados em áreas remotas do Brasil.
Os voos de apoio da FAB para bases do Exército na fronteira servem para levar comida, gás de cozinha, combustível, munições e outros itens básicos para guarnições isoladas na selva amazônica. Quando esses voos não são frequentes, o suprimento dos militares depende de pequenos comboios que seguem em pequenos barcos ou a pé pela selva em viagens que duram vários dias.
“Nós estamos voando 120 mil horas [por ano] e já voamos 200 mil horas. Temos uma grande quantidade de pilotos fora do voo por falta de recursos”, disse Rossato em entrevista ao UOL durante o Segundo Encontro Internacional Sobre Financiamento de Projetos de Defesa, em São Paulo.
Nos últimos cinco anos, as Forças Armadas sofreram com cortes de mais de 40% em seus orçamentos.
Segundo o comandante da FAB, além de não conseguir voar semanalmente para os 24 pelotões de fronteira do Exército na região amazônica, ainda haveria falta de recursos para levar suprimentos para bases militares em Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Belém (PA).
“Aquele militar que está a 2 mil quilômetros, a 3 mil quilômetros [dos centros urbanos], se ele tivesse toda a semana um avião pequeno o atendendo, ele ficaria feliz da vida. Se rareia isso é preciso ir de barco, o que dificulta o trabalho. Queríamos atendê-los com muito mais frequência”, disse. Os pelotões de fronteira são muitas vezes a única representação do Estado brasileiro em regiões remotas de selva. A função deles é proteger a fronteira de ameaças externas e combater o tráfico de armas de drogas.
Voos de apoio para a reconstrução da base da Marinha no continente Antártico também estariam sendo afetados.
O comandante afirmou que a FAB vai propor ao Ministério da Defesa que antecipe a disponibilização de recursos para atender o Exército e a Marinha. A pasta afirmou que está levantando informações sobre o assunto.
FONTE: PB Agora
Não é novidade isso. É preciso que, às vezes, os militares dos PEFs tenham que caçar para conseguir alimentação.
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Com certeza este é um dos motivos que o EB esteja reativando a sua aviação de asas fíxas.
Bom dia, Amigos. Excelente matéria. O suprimento aos Pel Fron fica, se já não está, realmente comprometido. Off topic, mas não tanto, me sinto na obrigação de, como Oficial, tecer uma breve observação, quer dizer, uma sugestão aos Editores: o 2o BFron, mostrado na foto de chamada, “não cabe como exemplo” do conteúdo da matéria, uma vez que fica situado na cidade de Cáceres/MT – a apenas 200km de sua capital, Cuiabá -, e LIGADA POR ESTRADA DE ASFALTO. Fica a minha singela contribuição. Selva Brasil.
Obrigado, Birriel! Selva!
Exatamente isso.
Cara, o Rinaldo deve confirmar o que vou dizer, fique a vontade Comandante!! rsrs
A FAB está torcendo para que o EB tenha esta capacidade de suprir suas unidades isoladas, não que a FAB não trabalhará mais em prol das Forças irmãs, mas, vai aliviar muito as suas missões, focando mais no transporte tático e estratégico médio e pesado.
Mesma coisa eu queria em relação à Patrulha Marítima, que os aviões passassem para a Marinha, mas aí é outra coisa…..
Falindo em 3, 2, 1… 🙂
Marcelo Andrade 19 de outubro de 2017 at 12:05
Boa tarde
Não sei nos baixos coturnos, mas os Brig q vão na ECEME ministrar palestra dizem q seria melhor q o MB desse recurso pra FAB apoiar mais o EB. Ou o EB passasse esse recurso em horas de voo pra FAB.
Mas a questão é disponibilidade.
Sds
Agnelo 19 de outubro de 2017 at 12:12
Acho que isso não iria resolver. Afinal cada uma das Forças possuem as suas demandas e manejam os seus orçamentos de acordo com elas. A FAB, mesmo com estes recursos advindos do EB poderia alegar indisponibilidade de aeronaves por diversos fatores até mesmo a insuficiência deles. Opino que poderia gerar desentendimentos entre as partes. Melhor mesmo é o EB ter a sua própria força de asa fíxa. Assim ele próprio pode administrar esses recursos e dar a devida prioridade no que entender.
Gonçalo Jr. 19 de outubro de 2017 at 12:25
Concordo
Agnelo 19 de outubro de 2017 at 12:02
Exatamente isso.
Foi pro 1o comentario
Ja vi todo este problema nos anos 80 em Porto Velho onde a 2° Esquadrilha do 7° ETA não conseguia suprir os Destacamentos, tinha só 2 C-95B com poucas horas para voar e o Seneca orgânico da BAPV tinha que quebrar o galho levando arroz, feijão e macarrão para a fronteira quando ficavam sem comida.
Antonio Jorge Birriel, talvez o senhor não sinta falta do desabastecimento pq o senhor é um oficial e tem certas regalias, va comer no rancho de soldados e cabos pra ver a diferença da alimentação servida. Digo isso pq ja senti na pele esse problema. Em muitos batalhões que estive em minha época , ofical como filé de chapa e soldado comia água com osso de frango.
Complementando, Manaus ja sofria com a baixa disponibilidade dos C-115 Bufffalo que deveriam transportar estes materiais para o EB, daí que o 7 ETA de Manaus teve que transportar repassando parte do esforço a 1° e 2° Esquadrilha em Boa Vista e Porto Velho respectivamente, que também tinham dificuldades em transportar o material do EB, pois só tinham dois C-95B nem sempre disponíveis e as BABV e BAPV tinham que ajudar com os Seneca.
Isto tudo no meio da crise do Gov. Sarney onde faltava tudo, o EB alegava que tinham que pescar e caçar nos destacamentos para comer, era um alívio quando chegava comida, nem que fosse pouca quantidade em um Seneca.
joshua 19 de outubro de 2017 at 12:49
O que vc citou não tem nada a ver com o que o oficial Birriel falou. Ele apenas citou que, na foto da matéria o 2º B Fron que fica em Cáceres-MT e que é um município com quase 100 mil habitantes, fica a 200 km de Cuiabá, capital de MT e não sofre os contingenciamentos que sofrem os PEFs. Nada mais que isso.
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E ranchos de oficiais e praças são sim diferentes na grande maioria das FFAAs mundo afora. De praça graduado como sargento e sub-oficiais (sub-tenentes), já são diferentes em relação ao rancho do cabos e soldados.
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Nos PEFs geralmente o rancho é igualmente servido para todos. Quando estive no então 17º BC em 1986, renomeado em 1994 para 17º Batalhão de Fronteira, o rancho era igualmente servido a todos por determinação de seu comandante, na época um Ten.Cel. Não havia diferenças.
Incrível!
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A principal função da FAB é voar. Não tem grana pra voar, mas tem 70.000 militares lá recebendo seu soldo sem atrasos!
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O Brigadeiro ao abrir a boca pra dizer esta besteira, só esta deixando claro a todos, o tamanho de sua incapacidade administrativa. Por que não vem a público e diz que a FAB terá de cortar pessoal para continuar voando? Porque se disser isto vai ficar mal com o resto da FAB e tem muito mais apelo, fazer chantagem usando soldados isolados na fronteira. Isto aí é jogo sujo, manipulação da mídia. Ele pode tomar trocentas outras medidas, antes de ter de deixar soldados passarem fome na fronteira.
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Muito feio. Vergonhoso.
Falta recurso até pra merenda. E o que tem, eles roubam.
Zorann 19 de outubro de 2017 at 13:38
Onde, por exemplo, se deveria começar os cortes? De soldados de 1ª, 2ª e 3ª classes, cursados, engajados e não engajados há um efetivo de aproximadamente 23.125.
A tabela do efetivo total está abaixo:
http://www.fab.mil.br/Download/arquivos/sic/Quantitativo_fisico_de_pessoal.pdf
Nestas alturas do campeonato, como estaria a situação do GTE. Crítica também?
Marcelo Andrade 19 de outubro de 2017 at 12:05
Cara, o Rinaldo deve confirmar o que vou dizer, fique a vontade Comandante!! rsrs
A FAB está torcendo para que o EB tenha esta capacidade de suprir suas unidades isoladas, não que a FAB não trabalhará mais em prol das Forças irmãs, mas, vai aliviar muito as suas missões, focando mais no transporte tático e estratégico médio e pesado.
DINHEIRO para GTE e para encher os bolsos da corja nunca falta…..é por essa e por outras que continuaremos sendo um país subdesenvolvido pelos próximos 500 anos, haja visto que em pleno século XXI o brasileiro nao consegue fazer nada parecido com o que os franceses fizeram lá século XVIII.
Para a pensão das tataranetas não falta dinheiro também… Zorann irretocável como sempre.
Esta questão de se ter comida separada para Praças, SGT e Oficiais é complicada.
Fui chefe do rancho nos anos 90 e me lembro que houve no mesmo ano houve a divulgação de dois estudos controversos:
1- Um apontava que o valor recebido do rancho para alimentação era um para Cabos e Soldados e outro maior para SGTs e Oficiais, portanto a alimentação dos SGTs e Oficiais deveria ser a mesma e com componentes mais caros.
2- Outro estudo feito por nutricionistas apontava para a necessidade de se diferenciar a alimentação dos jovens com menos de 25 anos e dos mais velhos, algo meio difícil de se equacionar em um rancho.
Por outro lado dois fatos, o regulamento em vigor dos ranchos dizia naquela época, não sei como é hoje, que a refeição dos Oficiais deveria ser diferenciada e confeccionada a parte, porém os CMTs recebiam a orientação no curso antes de assumir o Comando de que deveriam evitar grande diferenciação para evitar descontentamento, do tipo havido quando se servia coxa e sobrecoxa de frango acompanhado de refrigerante aos Oficiais e bife de fígado acompanhado de refresco aos Sargentos e praças como eu fazia nos anos 90.
No fim da história a decisão final cabia ao CMT da Unidade junto ao Chefe do Rancho com a planilha de custos a mão, não dava para fornecer o melhor a todos, todos os dias, então era decidido um cardápio que coubesse no orçamento.
No meu caso o CMT decidiu por manter separado com uma refeição de valor mais baixo aos Praças e manter SGTs e Oficiais com uma refeição um pouco mais cara e uma vez por semana fazer uma refeição melhor unificada com refrigerante, que era nas sextas-feiras e depois com o meio expediente na sexta passou a quinta-feira.
Força Aérea existe para levar a guerra ao coração e cérebro do inimigo e destruí-lo. Apoiar Pelotões de fronteira do EB é missão para a aviação V.O e com asa fixa.
Por acaso vão faltar recursos para os nobres políticos se reelegerem? Acho que não, né?
Olá Gonçalo Jr.
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Eu sei lá onde vai cortar. A função da FAB é voar e o controle do tráfego aéreo. Se não voa por falta de verba, por que preciso de tanta gente? Eles tem mais soldados do que a Marinha tem de Fuzileiros Navais, e não tem grana pra voar. Está errado.
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A maioria deste número que você citou é ‘guarita’. Tomando conta de unidade que mal tem aviões, e que obviamente, porque não tem dinheiro, não voam.
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É igual uma fábrica que não tem dinheiro para produzir, mas continua pagando funcionários.
Mas se alguém entrar nessa base q não tem avião e morrer de overdose atrás do paiol q não tem munição, o MPF vai moer toda cadeia de comando e tá c@g@nd@ de tem hora de voo ou não…
Igual em Gericinó… tem placa, concertina, patrulha e avisos, mas quando entra alguém e se machuca, o EB indeniza e o Cmt CIG responde na justiça.
Mas N exemplos…
Mas tem gênio que acha correto o EB ser um dos únicos exércitos da América do Sul a não ter seus próprios aviões.
Todos os outros tem seus M-28, DHC-6 ou CN-235.
De nada, Galante.
Joshua.
Nada a ver com “a imagem da Sede do 2o BFron (em Cáceres/MT) não ser o melhor exemplo de Unidade passível de desabastecimento.”
A realidade é que já perdemos a soberania do país, basta viajar pela cidades fronteiriças que verão com os próprios olhos. Não temos como defender por terra , ar ou mar esse país no caso de invasão, seja lá qual for o país.
Triste mas realidade.
Recomendo aprender o idioma chinês, árabe, espanhol e inglês.
Aí é que está… “Sherpa” não vai ser caro e grande demais, para o EB fazer este tipo de ligação?
Foi barato de adquirir, mas e o resto?
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Ainda acho que aeronave que o EB realmente precisa, tem nome e sobrenome: Cessna Grand Caravan.
Esta carência de recursos , de meios, de transporte, de harmonia entre as forças e vergonha na cara destes politiqueiros nunca termina. E a reclamação dos oficiais- generais continua em vão…
Concordo com o Zorann. Outra coisa que me incomoda é que quando tava tramitando a reforma da previdência os militares não queria entrar no regime comum, mas que poderiam “participar de alguma forma do esforço do país”, agora que poeira baixou nem se toca no assunto
Quando chegam os Sherpas para o EB?
Aliás, seria bom saber quanto dinheiro já rasgaram esse ano só com os inúteis Mi-35…
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Falta dinheiro para o básico, mas para helicóptero inútil, como está a situação?
Zorann,
Antes de meter o pau no Brigadeiro, estude o Plano FAB 100, se você acha que organizações recebem de bom grado qualquer mudança!!! Até em empresas as mudanças culturais são lentas, como seria em uma instituição com mais de 70 anos!!
A bandeira desse Zoram é o corte de efetivo, as pensões, a previdência. .. Mesma ladainha. Temos que controlar o tráfego aéreo? É algo em torno de 20% do efetivo. Quer passar pro paisanal? Experimenta pra ver o colapso. A PMSP deve ter efetivo maior que o da FAB? Justifique. Eles têm pensão, previdência? Quer acabar com a PM? Lembra do “caso Espírito Santo”?
Voltando ao tema, a FAB não ficou satisfeita com a decisão do EB, pois ela entende ter a obrigação de prover esse apoio. Não somos um País para ter várias “Forças Aéreas “. A Patrulha já foi oferecida a MB , que não aceitou por falta de recursos. Não tem dinheiro nem para os meios de superfície. Meu filho serve no 1°/9° GAV e executa com frequência essas missões. Quanto ao GTE, falta coragem (ia dizer outra coisa mas tem oficial general que lê o site) para acabarem com o 2° Esquadrão. Isso sim é uma vergonha. Cada Ministério que se vire com transporte aéreo. Nosso amigo ladrão Nine Fingers aumentou para 54 o número de autoridades apoiadas pelo GTE. Absurdo total! Sempre odiei esse Esquadrão.
A verdade é que muitos reclamam da banânia e seu sistema de castas, mas quando é para cortar na própria carne…
Cortar o que, Zé Mane?
Pois é ….
Solução ?
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_países_que_não_possuem_forças_armadas
Interessante notar que quem possui o que o indivíduo não tem faz parte de “casta”, é “privilegiado”… bem, eu fiz minha opção, estudei (e ainda estudo) e sigo minha vida… alguns, se tiverem tempo, deveriam repensar suas decisões… se não tiverem, façam o melhor com a vida que escolheram…
Eu penso que o ideal seria que cada força tivesse seus próprios e específicos meios aéreos, mas concordo com o Cel. Nery. Também sou contra a existência do GTE. O transporte presidencial poderia ser feito através 6º ETA, que incorporaria os VC-1, VC-2 e dois VC-99B. O transporte de autoridades pela FAB deve ser restrito a viagens de trabalho para localidades que não sejam servidas por linhas aéreas regulares.
XO, argumento batidissimo; aliás poderíamos classificá-lo como não argumento, pois não apresenta nada que possa legitimar o seu discurso. Minha profissão felizmente me permite uma renda e um nível de vida que oficiais sonhariam para ter (alguns efetivamente até o tem, mas às custas de alguns pixulecos e outras indignidades). Ah, e sem depender da extorsão dos pagadores de impostos. Enfim… não vou cair nessa discussão rasa. O tempo, sempre ele, é o senhor da razão.
Desculpe, mas também considero como raso esse seu discurso de “casta”… ou você acha que seu padrão de vida, como exaltado por si próprio, não é motivo de classificação cono “privilegiado” por outras pessoas ??? E dizer que o que escrevi não tem argumento ??? Convenhamos…
Se quiser, veja o que o Governo já nos tinha cortado, na calada da noite, com a MP de 2001…
Se quiser debater, meu caro, estamos aí… mas esse discrso de que a grama do vizinho é mais verde é, usando uma palavra sua, debatidíssimo… vivemos hoje em função de escolhas que fizemos no passado… cabe a cada um conviver e aceitar as consequências daquela decisão…
Não, caro XO, são situações totalmente diversas. Eu no alto dos meus quase dez anos de estudo (tempo que logo será ultrapassado, pois ainda não conclui tudo o que almejo) ofereço serviços a pessoas que precisam, podem e QUEREM que eu os faça. Não renego a função militar e seu caráter iminentemente necessário. Mas é preciso que o sistema de pensões e a folha de pessoal das corporações se adequem à realidade financeira daqueles que pagam seus serviços (neste caso, de forma forçada). A realidade das “castas” no BR é uma imensa maioria pagadora que ganha, em média seus 2k/mês e tem que se virar com alimentação, saúde e o diabo; tendo que sustentar uma corpo burocrático e estatal ganhando várias vezes mais, com inumeras regalias.
E essa adequação virá com redução de efetivo já iniciada, com término previsto para 2031… isso no âmbito da MB… o aumento do tempo de serviço vai acontecer… eu pelo menos, não tenho dúvidas… e deve haver uma contribuição a mais na reformulação do nosso sistema de proteção social… essas são as medidas sobre as quais tenho conhecimento…
O caboclo “milionário ” aí quer falar de castas? Vamos falar sobre o Judiciário e o Ministério Público, então. 1,4% do PIB.
Olá Rinaldo Nery!
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Toda vez que eu ler uma notícia, com esta ‘ladainha’ de que está faltando dinheiro nas FAs, eu vou postar, enquanto me permitirem, a minha opnião (ou ladainha, se preferir).
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Eu não quero acabar com nada. Quero Forças Armadas que cumpram sua missão da melhor maneira possível e dentro do orçamento.
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Falta dinheiro pra isso…, falta dinheiro pra aquilo…., são desculpas! Oque falta mesmo é enfrentar e resolver o problema. Reclamar, só deixa claro sua incapacidade de administrar.
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Se falta dinheiro na minha casa, ou estou com um problema complicado, quem tem de resolver? R:Eu tenho de resolver. E se eu não conseguir resolver? R:A incapacidade é minha. E se eu reclamar? R:Estou mostrando pra todo mundo que sou incapaz de resolver meu problema. Isto aí serve pra todo mundo.
Srs. comentaristas. Todos de certa forma estão certos, pois qualquer que seja o estudo ou a pesquisa realizada por qualquer um de nós gasta-se e muito e o objetivo é melhorar social-econômico e cultural. “Castas’? palavra forte que não soa muito bem aos nosso padrões. Então se fosse assim todos neste site somos “párias”. Temos nada comparado aos cidadãos que recebem sem fazer o menor esforço para melhorarem o progresso do povo desta nação. Estudar é dever, obrigação de quem quer melhorar diz ainda meu pai com quase oitenta anos. Sobre os servidores militares da União devo lembra-los que o soldo sempre foi ínfimo comparado à carreiras como policiais federais e outras categorias de servidores civis. Mais gritante ainda é se compararmos com do Judiciário e Legislativo. saibam os senhores (aos questionadores) que para se formar um oficial gasta-se, na Escola de Comando, gasta-se, na Escola de Estado Maior, gasta-se e o oficial não pode sair da Força sem antes ter de pague os gastos de estudos. Mais ainda, muitos oficiais completam ou se dedicam a Estudos em Universidades Públicas ou Privadas e isto também se gasta e muitas vezes do próprio “bolso”. Tudo é contabilizado. Da mesma forma que os sargentos R1 que almejam seguir carreira. Formar um general não é nada fácil muitos coronéis PMs ganham muito mais que Generais , Brigadeiros ou Almirantes. Temos de ter o cuidado para não generalizarmos àqueles que são desonestos(minoria) de uma maioria honesta e ordeira. Sobre cortar efetivo devemos perceber que quem deve decidir sobre previdência dos militares é o Ministério da Defesa(comandantes das Forças e Ministro)Ministério da Fazenda, passando pelo Congresso e finalmente para Presidência da República. Se para montar um plano de cargos e salários para o Magistério, Municipal ou Estadual com as mudanças previdenciárias já são “um deus nos acuda”, imaginemos das Forças Armadas, das PMs estaduais das Polícias Civis. Não é tão simplório como se imagina. Voltando ao foco “cortar gastos das Forças armadas, já foi citado diversa vezes aqui até por comentaristas que servem como oficiais ou já serviram. Quem fornece o dinheiro é GF. Quantos ao meios que devem ser ou não empregados, não existe uma política de Estado para se manter compra ou aquisição ou fabricação local daqueles. É política de governo melhorar ou não. Este é um dos problemas. Defesa não é, reafirmo política de Estado e sim fica a bel prazer de política de governos. Concluindo: estudar é muito bom, esclarece, reaprende, aprende Não é favor e sim obrigação se a pessoa possui objetivos em melhorar. gosto de todos os comentários, se aprende muito. Abraços a todos.
Srs
Nos últimos anos, a capacidade de gerar riquezas do Brasil encolheu, ou seja, como nação empobrecemos.
As razões mais recentes que nos levaram a atual situação são conhecidas (administração incompetente focada em seus interesses ideológicos e corrupção institucionalizada orientada para garantir a sobrevivência no poder).
Para os mais versados sobre nossos desastres institucionais, pode-se acrescentar como causa de nossa infelicidade atual, uma constituição onde os constituintes pensaram em N direitos, mas não pensaram na forma de obter os recursos para atendê-los, numa cultura política administrativa socialista da pior espécie onde o governante diz ao governado o que ele pode e deve fazer, onde prevalece o interesse dos grupos que estão no poder e não o da nação e menos ainda o do cidadão; e para arrematar, uma perda de valores da sociedade brasileira onde conceitos como dever, honra e responsabilidade passaram a ser anátemas e o direito a liberdade passou a ser desculpa para o exercício de práticas desagregadoras da família, o principal base da vida em sociedade do ser humano desde os tempos pré históricos.
Bem, o fato é que as N razões acima citadas levaram nosso país a atual situação e dela não sairemos sem comer o pão que o Asmodeu amassou. Por exemplo, com o atual planejamento econômico, só iremos a começar a diminuir a dívida pública lá por 2024. Aí é que o bicho pega, pois para isto acontecer teremos que apertar o cinto ou tal situação que já é muito ruim, ficará pior e o país quebra, quebrando os brasileiros antes (a maior parte da dívida é interna).
O nosso maior problema é que a maioria dos brasileiros ainda acredita que o Estado dispõe de uma cornucópia de recursos financeiros infinitos, mas, infelizmente, a fonte desta cornucópia são os próprios brasileiros e os recursos não são infinitos.
No momento, o Estado brasileiro ainda não está falido, mas já levou a falência muitos brasileiros e chegará o momento que o número de brasileiros falidos levará a falência a este Estado e aí, adeus.
Infelizmente tal entendimento não entra na cabeça dos brasileiros em geral e menos ainda o fato lógico que é preciso reavaliar as demandas para que estas caibam na capacidade de produzir riquezas do país.
E havendo mais demandas do que a capacidade de atendê-las, é preciso estabelecer prioridades e a escolha destas prioridades tem que ser sensata e visar o bem estar de todos e, se isto não for possível, pelo menos a sobrevivência da nação.
Nós brasileiros e nossos valorosos administradores públicos não temos cumprido nosso papel adequadamente, pois os critérios e as escolhas tem sido desastrosas.
O caso do post é um exemplo. As unidades de fronteira são, tecnicamente, a primeira linha de defesa do país, portanto prioridade, e as funções do GTE podem ser supridas, em sua maior parte, por outros meios, mas as prioridades estão invertidas e as unidades de fronteira ficam relegadas a segundo plano.
O comandante da FAB, o MD e o Presidente de nosso país (atuais e anteriores) tem culpa no cartório, sim, por este estado de coisas, e devem ser cobrados.
Mas o s brasileiros em geral também tem, pois, muitos são partidários ou tolerantes ao princípio do “meu pirão primeiro”.
O fato é que o país encolheu nestes últimos malfadados anos e para haver alguma justiça, todos os brasileiros precisariam perder igualmente na proporção que o “bolo” nacional encolheu. E, mais, numa ótica de maior grandeza, tais perdas deveriam ser maiores para aqueles que tiveram ganhos maiores nos últimos anos de desvarios.
Infelizmente isto não está acontecendo, há uma recusa daqueles que tem maior poder, em aceitar perdas; Pelo contrário, buscam aumentar seus ganhos (vide aumento de remuneração nos três poderes) e a conta está ficando cada vez maior para a parte da sociedade sem poder de pressão.
Como a história humana mostra, tal situação tende a resultar em desastre.
Sds
Pensem fora da caixa previdencia.
Pagar aos militares da ativa, o q eles não fazem jus, igualando a aposentadoria, vai economizar pouco com a reserva e gastar MUITO com a ativa, mesmo diminuindo o efetivo.
A diminuição do efetivo esbarra em situações q o Cel Nery já exemplificou. Quem cubrira as atribuições? O Controle Aéreo no Brasil não é igual na Itália ou Alemanha. É a Europa inteira!
Demanda efetivo.