guarani-4
Linha de montagem do Guarani

Ministério da Defesa teve a maior liberação de recursos; outros ministérios, Presidência e AGU também receberão parte da quantia

O  Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão publicou nesta terça-feira (3) no Diário Oficial da União uma portaria para liberar R$ 9,8 bilhões em gastos. A quantia ampliará os valores de movimentação em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, isto é, ministérios, a própria Presidência (R$ 306 milhões) e a Advocacia-Geral da União (R$ 75 milhões). Segundo a portaria, os valores foram distribuídos a partir da reserva do governo.

Do total liberado pelo governo , R$ 3,93 bilhões são destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, o órgão com maior liberação de recursos foi o Ministério da Defesa, com R$ 2,11 bilhões do descontigenciamento (sendo R$ 1,1 bilhão para o PAC). Em seguida, estão o Ministério da Integração Nacional, com R$ 1,19 bilhão (R$ 822 milhões para o PAC), e o Ministério das Cidades, com R$ 925 milhões (R$ 800 milhões para o PAC).

Segundo o Ministério do Planejamento, “essa ampliação deve-se à necessidade de atendimento de diversas despesas administrativas e finalísticas dos órgãos envolvidos”. O desbloqueio de recursos foi anunciado no dia 22 de setembro pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, quando divulgado o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º bimestre.

No total, o governo liberou R$ 12,82 bilhões das despesas discricionárias para os três Poderes da União, o Ministério Público da União (MPU) e a Defensoria Pública da União (DPU). Deste valor, R$ 12,66 bilhões serão destinados às despesas do Poder Executivo. O valor é R$ 2,86 bilhões maior que o liberado nesta terça. A diferença será mantida em uma espécie de reserva e será utilizada após a avaliação de demandas realizadas pelos órgãos públicos.

O desbloqueio de recursos só ocorreu após o governo conseguir aprovar no Congresso a revisão da meta de deficit primário, isto é, o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública. A projeção para 2017 passou de R$ 139 bilhões negativos para R$ 159 bilhões negativos. O governo, no entanto, não liberou integralmente os R$ 20 bilhões extras por conta de reduções na estimativa de receitas e aumento na previsão com despesas obrigatórias.

FONTE: iG, Com informações da Agência Brasil

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

40 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Renan
Renan
7 anos atrás

Foi só um general ameaçar que o dinheiro surgiu, acho que até dezembro teremos mais dinheiro.
Abraços

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
7 anos atrás

Que bom!!! E depois de irem 90%para pensoes..

Régis
7 anos atrás

Kkkkk piada do dia defesa ficou com 2 bi, EOS ladrões com 1,7 bilhões do fundão partidário , pra depois roubar mais depois de eleitos , com os salário é benefícios que já ganhão não deveriam ter essa moleza a nossa custa .

Gabriel Barbosa
Gabriel Barbosa
7 anos atrás

Agora vem OCEAN , Guarani , Submarinos , KC390 , GRIPEN!!!! Quem tem cu , tem medo !!!!

Augusto
Augusto
7 anos atrás

Calma gente, foram só 2 bilhões ! Ajuda, mais não é assim não.

wwolf22
wwolf22
7 anos atrás

seria interessante saber se esse dinheiro liberado vai para pagar “dividas” ou para novas aquisições/projetos…

Ricardo da Silva
Ricardo da Silva
7 anos atrás

Gabriel Barbosa 5 de outubro de 2017 at 7:27
“Sonhar não custa nada
Não se paga pra sonhar”

antonio danizete felix
antonio danizete felix
7 anos atrás

É O CALA BOCA,KKKKK

camargoer
7 anos atrás

Olá Colegas. O orçamento do MinD para 2017 era de 68 bilhões de reais, sendo que 47 bilhões seria para pagamento de pessoal (uns 70% do total). Como houve um contingenciamento de uns 40% no início do ano, não haveria recursos para fechar a folha de pagamento nem o custeio do MiD até dezembro. Estes 2,1 bilhões são pouco mais de 3% do orçamento aprovado e obviamente não serão usados em investimentos mas apenas para cobrir as contas dos próximos 3 meses. Ainda assim, representa 10% do aumento do deficit que foi de 139 para 159 bilhões.

camargoer
7 anos atrás

Segundo o IBGE, o PIB no terceiro semestre foi de -1,4%. Ou seja ainda está caindo.

KAC
KAC
7 anos atrás

Nas prévias, nós crescemos cerca de 0,5% no terceiro trimestre.

KAC
KAC
7 anos atrás

Mas, acho que você quis se referir ao acumulado de 12 meses até o terceiro trimestre, que cai em 1,4%. De qualquer forma, acho interessente deixar esses números aqui para não restar dúvida.

Sds

Bruce_D
Bruce_D
7 anos atrás

Camargoer, você poderia me passar sua fonte do pib do 3° trimestre deste ano? Eu não achei esse número que você indica em lugar nenhum.

Obrigado

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
7 anos atrás

2.1 bilhões em sua esmagadora maioria vai ser para custeio, não para investimentos.

Renan
Renan
7 anos atrás

Duvido que até dezembro não sai mais 8 bilhões para a defesa

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Isso era dinheiro do próprio orçamento da Defesa que foi contingenciado e agora estão liberando aos poucos. Todo ano é a mesma coisa. Não é verba nova.

Segundo uma amigo meu, da Receita Federal, houve sim um aumento de arrecadação inesperado nos últimos dois meses, o que facilitou um pouco as coisas. Isto não mexe com o deficit já previsto.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
7 anos atrás

A bisneta “solteira” do general agradece…

theogatos
7 anos atrás

Camargoer boa tarde!
.
Acho que quis dizer trimestre certo? De qualquer maneira o terceiro trimestre de 2017 ainda não foi divulgado pelo IBGE pelo que sei e nem o mensal do BC DEPEC, mas o do segundo trimestre de 2017 apresentou um modesto avanço de 0,3% em relação a 2016 (primeira alta anual desde 2014)… Olhando o período todo de 2017, o primeiro semestre teve crescimento 0,0% ante 2016. O -1,4% a que se refere é o embalo todo deste ano e do ano passado, ou seja, crescimento acumulado do PIB nos últimos 12 meses e sofre grande influência dos dados negativos de 2016.
.
Isso não invalida seu raciocínio que ainda estamos em forte crise, mas apenas mostra o direcionamento que estamos tomando em ter aparentemente parado de cair mais.
.
Sds.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Colombelli
Além disso, tanto a viuva quanto o dependente q recebem sua aposentadoria ou salário da mesma fonte, não podem acumular. Tem q optar.
Não me recordo desde quando, se é novo, ou de 2001 ou antes, mas não pode acumular.
Se o militar das antigas, pq os novos não tem esse benefício, deixou pensão pra duas filhas, cada uma tem direito a 50%, e se uma morre, a outra permanece só com sua cota/parte de 50%, não passando a receber 100 %.
Dados q muitos não conhecem.

camargoer
7 anos atrás

Olá Bruce
Página do IBGE, na figura INDICADORES embaixo à direita.
https://ww2.ibge.gov.br/home/

camargoer
7 anos atrás

Olá Theogato,
Sim, você tem razão. O número (-1,4%) se referre ao “segundo trimestre” de 2017.

Augusto
Augusto
7 anos atrás

Ângelo e colombelli direito se muda com Lei o absurdo e vcs militares assim como alguns outros servidores públicos (a maioria) ganharem apositendoria e pensão integral enquanto o cidadão comum no mercado de trabalho privado fica com o INSS limitado até 5 mil e pra conseguir ter uma apositendoria complementar privada tem q se matar de trabalhar isso que é o absurdo, no meu entender republicano servido público deveria ser igual aos outros no mercado de trabalho inclusive vou além seu salário deveria ser dado por forças de mercado como todos os outros brasileiros são sujeitos, ou seja, se produzem pouco valor ganham pouco se produzem muito ganhem muito, mas entendo vocês como classe não querem perder a sua fatia do bolo, quem perder é o Brasil com isso.

camargoer
7 anos atrás

Caro Augusto
A aposentadoria integral do funcionário público foi extinta em 2003 pelo FHC. Desde 2013, todos os funcionários federais estão limitados ao teto do INSS para aposentadoria. A diferença é que o funcionário público ingressa por concurso e possui estabilidade, mas não possui FGTS. Outra diferença é que o funcionário publico contribui com 11% do salario e o CLT entre 8 e 11%, dependendo da faixa. Você encontrará estes números na página do governo federal. O que não pode é divulgar algo sem ter checado antes.

Alfredo C. S.
Alfredo C. S.
7 anos atrás

Bom mesmo foi o dinheiro da pensao da ex-primeira dama, a qual, afinal, ninguem sabe de onde surgiu…. Essa pensao que o Lula recebe será contingenciada quando for preso em definitivo??? Ou vai ficar pra familia???

mercenário
mercenário
7 anos atrás

Camargoer,

O profissional autônomo contribui com 20% para a previdência e, ainda assim, limitado ao teto do INSD.

Os servidores costumam receber salários maiores do que os da iniciativa privada ao desenvolverem as mesmas funções. É um disparate.

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

O PAC Defesa teve R$1,8 bi contingenciado. Descontingenciou R$1,1bi.

Menos mal…

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Augusto
Vou falar novamente o q já disse aqui.
Contra matemática, é impossível.
Os militares custariam 60 bilhões ao ano a mais se receberem como os civis se tivessem o mesmo direito destes, enquanto a reserva economizaria alguns milhões a mais por ano até parar em cerca de 4 bilhões de economia.
A conta NUNCA vai ser favorável a pagar o militar da reserva igual ao civil, pq é dezenas e dezenas de vezes mais caro pagar o militar da ativa igual ao civil.
Me desculpe o pessoal q tá sempre lendo aqui, mas se o português está difícil, parte pra matemática q fica fácil.
Sds

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

Olá, Agnelo,

Com o descontingenciamento de $1,1bi o PAC Defesa só não recuperou até agora $700mi. Existe a possibilidade de até descontingenciar mais. Ou seja, a coisa NÃO está TÃO RUIM assim…

O jornalista Victor Barreira, que já cometeu várias barrigadas, foi o autor daquela notícia sobre o adiamento do desenvolvimento da VBR 8X8. Será mesmo que o EPEx irá adiar o desenvolvimento dessa versão mesmo?

Abraços

Augusto
Augusto
7 anos atrás

Ângelo, você não entendeu, eu não proponho os militares receberem “como os civis” como se nós civis recebece-mos mais o que é mentira ! O que eu proponho é eles ganharem a mesma coisa e não ganhar aposentadoria integral como qualquer civil que ganha 1 ou 2 salários mínimos . Sem mimos por ser militar ou servidor público, pronto é o certo é custaria muito menos para os cofres públicos, vocês é que não querem perde o privilégio.

Augusto
Augusto
7 anos atrás

Camagoer apesar de eu não ser militar nem servidor público, minha família é de militares alguns já aposentados depois de 2003 e todos recebem o que recebinham na ativa só não recebem os bônus. https://www.google.com.br/amp/m.folha.uol.com.br/amp/mercado/2016/12/1842504-aposentadoria-de-militares-brasileiros-e-mais-generosa.shtml

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
7 anos atrás

mercenário 5 de outubro de 2017 at 21:56

Isto é relativo..

Depende da região do Brasil e da sua área de atuação. Eu trabalho com tecnologia, se tivesse continuado a morar a no RN onde os poucos empregos na área pagam uma miséria eu fatalmente teria feito algum concurso.

Achei mais fácil vir morar em SP onde eu ganho salário que poucos cargos públicos pagam mais.

camargoer
7 anos atrás

Olá Augusto. Obrigado pelo link sobre a aposentadoria do militar ser integral. Quanto ao servidor publico federal civil do executivo, a aposentaria integral foi extinta em 2003 e desde 2013 é limitada pelo teto do INSS. Portanto, não há absurdo algum na aposentadoria dos funcionários do executivo, que são a maioria.
Caro Mercenários. Para aqueles que têm emprego por CLT, a contribuição ao INSS é paga pelo empregado (8-11%) e pelo empregador (mais 11%), o que resulta em uma contribuição entre 19 e 22% no total. Como o autônomo é patrão de si mesmo, toda a contribuição ao INSS recai sobre ele. Por outro lado, quando o empregador e empregado são pessoas distintas, a contribuição é dividida entre os dois, não importa se o padrão é o Estado ou uma empresa privada. Isso explica porque sua contribuição é maior do que se você tivesse carteira assinada ou fosse aprovado em concurso público.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Realmente, Augusto, português é difícil.
Eu não disse q civis ganham mais, disse q os civis tem direitos q os militares não tem, e se os militares ganharem esses direitos na ativa sairá muito mais caro, do q perderem os “privilégios” na inatividade.

Augusto
Augusto
7 anos atrás

Que direitos Ângelo ? Que os civis tem ?

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Adicional de periculosidade, hora extra, plantão, adicional noturno, insalubridade.
Quando o patrão ou o governo empregador não tem recursos pra pagar isso, paga-se o normal, e o trabalhador fica suas 8 hrs, se não for insalubre. Já os militares, não tem hora. 24x7x365 de disponibilidade, podendo, inclusive, por ordem de seu Cmt, adiar, gozar imediatamente, ou interromper férias, os já vi diversas vezes.
Eu prefiro, pessoalmente, receber estas coisas e ter o teto da previdência, pois ganharia MUITO mais.
Porém, o Brasil não tem dinheiro pra pagar tudo isso aos militares.
Melhor deixar do jeito q tá.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Camargoer.
Empregador privado paga 20% de INSS. Ou seja, são pagos, em tese, de 28 a 31% de INSS sobre o salário do empregado.

camargoer
7 anos atrás

Caro Rafael.
Você tem razão. O total pago por um empregador (que adota o Simples) de encargos será de 33% sobre o valor do salário, dos quais 12% serão do INSS. Os outros valores serão férias, décimo-terceiro e FGTS. Como falávamos apenas de INSS não inclui os outros valores. Agora, se e empregador não adotar o Simples, dai contribuição será de 20% como você colocou corretamente, e o total de encargos (incluindo férias, 13, FGTS, etc) será de 68%. Em ambos os casos, o empregado irá contribuir entre 8-11% dependendo do valor do salário (salário mais alto paga mais). Obrigado por melhorar a discussão. Para fechar isso, devemos lembrar que um funcionário público concursado contribui com 11% para a previdência e se aposenta no teto do INSS. Militares tem aposentadoria integral depois de 35 anos de trabalho.

camargoer
7 anos atrás

Sobre a contribuição previdenciária, é importante lembrar que o empregado contribui durante 35 anos. Se a contribuição é de cerca de 1/3 do salário, isso significaria um valor equivalente a 10 anos. Se o empregado se aposentar com 65 com e a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos hoje, a contribuição previdenciária é para este período. Na média, esta seria a conta, mas é claro que isto é uma simplificação brutal da conta verdadeira. Bem, para reduzir a contribuição, existem 3 alternativas.. aposentar-se mais tarde, reduzir o valor da aposentaria ou falecer antes dos 75 anos.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 anos atrás

Camargoer,
Sim e além fo simples, também há outras formas de contribuição previdenciária (reforma feita pela Dilma para empresas que usam intensivamente mão de obra, empregadores sem fins lucrativos e etc).
Sobre a simplificação, que eu também uso em exemplos, os problemas são as regras de transição (hoje se aposentam com menos de 65 e 60), mulheres tem expectativa de vida maior, pessoas que chegam ao 60 anos, em média, vivem mais de 75 anos (mortalidade infantil e de jovens derrubam a média, mas se a pessoa escapou, vive acima da média), e , principalmente, pensões por morte para companheiras(os).
Aí não tem Previdência que se sustente.
Sobre a aposentadoria do funcionalismo, apesar da reforma de FHC, somente bem depois começou a valer (quando criaram os fundos de previdência do funcionalismo).

camargoer
7 anos atrás

Olá Rafael. A questão previdenciária será sempre um problema, o que é uma boa notícia. As pessoas estão vivendo mais e melhor. Delfin Neto (que de vermelho tem bem pouco) disse em uma entrevista que o custo da previdência é também o preço que pagaremos por uma sociedade civilizada. Se queremos uma sociedade solidária, teremos um preço que será menor do que aquele que pagaríamos por viver na barbárie. Sobre a expectativa de vida, é fato que a morte de jovens masculinos entre 15 e 25 derrubam a média (é um genocídio juvenil) e que aqueles que tem nivel superior com idade acima de 40 anos tem uma expectativa de sobrevida para mais de 80 anos (ótimo!). Resumindo, previdência é necessária, é cara e sempre precisara de ajustes. Por outro lado, é incorreto afirmar que funcionários públicos (federais) possuem privilégios que oneram a previdência (como por exemplo dizer que se aposentarão com valor integral). Uma coisa é ser favorável a isto ou aquilo, outra é argumentar sobre informações erradas. Tem sido muito boa a discussão com você. Espero que nossos colegas tambem estejam apreciando. Sobre as mulheres, é um fato estatístico que elas também recebem salários 25% menores, portanto contribuem com valores menores e receberão aposentadoria menor.. é outra variável complicadora.