Rússia vai começar a entregar sistemas S-400 à Turquia dentro de dois anos
ANKARA — A entrega dos sistemas de mísseis de defesa aérea S-400 (nome da OTAN: SA-21 Growler) para a Turquia começará dentro de dois anos, disse o subsecretário turco da indústria da defesa Ismail Demir.
“Eu não quero dar uma data concreta porque as negociações estão em andamento para avançar. Mas posso dizer que a entrega dos sistemas S-400 começará dentro de pelo menos dois anos”, disse o canal de televisão A Haber da Turquia, citando Ismail Demir.
Em 12 de setembro, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que Ankara havia assinado um acordo com Moscou para comprar sistemas S-400 e havia feito um pagamento antecipado.
O assessor presidencial russo para a cooperação militar e técnica Vladimir Kozhin confirmou em uma entrevista à TASS que a Rússia e a Turquia assinaram um contrato nos sistemas S-400.
Erdogan deverá discutir a entrega dos sistemas S-400 com o presidente russo, Vladimir Putin, em uma reunião em Ancara, em 28 de setembro.
O S-400 Triumf é um sistema de mísseis de defesa aérea de longo alcance colocado em operação em 2007. Ele é projetado para destruir aeronaves, mísseis de cruzeiro e balísticos, incluindo os de médio alcance e também alvos terrestres.
Em abril, o comandante-chefe em exercício da Força Aeroespacial Russa, Viktor Gumenny, disse que a entrega de mísseis do sistema S-400 capazes de destruir alvos próximos do espaço havia começado.
FONTE: TASS Defense
Pra ajudar a derrubar mais SU-24…
Se derrubar mais um SU 24, a Turquia compra um lote de Mig 29,rsrsrsr.
Que ironia Space Jockey, kkkk más seria cômico se não fosse trágico, ou seria trágico para não dizer cômico? kkkk
Agora confesso que seria muito bom ver essas crianças por aqui também.
Se bem que prefiro Patriots por opção pessoal.
“Agora confesso que seria muito bom ver essas crianças por aqui também.
Se bem que prefiro Patriots por opção pessoal.”
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Pra que?
Nem caça tem…
Se for pra colocar dinheiro em algum lugar, que e coloque em caças.
Aos amigos, me esclareçam pq tem q ter 4 radares o sistema ? Pq não só um radar faz tudo ? Não seria mais barato de operar e daria mais mobilidade ?
Outra pergunta a comunicação dos radares-centro de comando-bateria de mísseis é feita como por fio ? Por rádio ? Data-link ? Será que o EC-130 da Usaf pode bloquear as informações entre as partes do sistema ?
ainda acho que a derrubada do SU24 foi orquestrada… td para dar “legitimidade” ao aumento das tropas/equipamentos russos no Siria… xeque-mate…
Bardini 29 de setembro de 2017 at 0:21
Pra que?
“Nem caça tem”…
Se for pra colocar dinheiro em algum lugar, que e coloque em caças.
Por isso mesmo Bardini, não tem caças mas os outros tem (SU-30, F-16 por exemplo) nunca se sabe o dia de amanhã!
Um país como o Brasil não pode se defender só com Igla, RBS 70 e gepard 30mm…
Um caça protege uma área de 1.000.000 de km². Esse sistema protege uma área de 35.000 km². Esse sistema é só defensivo, o caça é também ofensivo. O caça é capaz de se contrapor a ameaças em qualquer altitude, esse tem limitações acerca de ameaças que estão abaixo do horizonte radar.
Ambos são necessários para compor uma defesa consistente, mas no nosso caso o caça é prioritário.
Uma coisa esse tipo de míssil faz que o caça não faz, que é prover certa proteção contra misseis balísticos.
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Augusto,
Os dois radares de baixo são “opcionais”. Ou seja, melhoram o desempenho do sistema básico, principalmente contra ameaças em nível muito baixo, como por exemplo, mísseis cruise subsônicos.
Quanto à ligação entre os diversos componentes parece ser via fio. O sistema Patriot é via RF. Alguns sistemas são por fibra-óptica.
O Patriot tem um radar faseado PESA banda C, único, que realiza todas as funções num setor de 120º: vigilância, rastreio, identificação, vetoração de míssil e iluminação na fase terminal. Tanto contra alvos aerodinâmicos quanto balísticos, de baixa e alta altitude.
No S-300 e S-400 essas funções são divididas entre vários radares, tendo obrigatoriamente 2 tipos, um de busca (giratório) banda C e um de “engajamento” fixo, banda X.
Há opcionais que melhoram o desempenho do sistema básico, principalmente contra alvos a baixa altitude, com forte ruído de fundo.
Também há radares adicionais específicos com capacidade anti-stealth, operando nas bandas VHF/UHF, Não é nenhum desses aí de cima.
Ou seja Bosco, uma combinação entre caças e um bom sistema de defesa antiaérea como os patriot ou S-300 ou S400 é o ideal…
Karl,
Em teatros mais “quentes”, países menores e com ameças de mísseis balísticos táticos o míssil sup-ar de grande altitude/alcance é uma boa defesa. Pra nós eu acho que um HIMADS (sistema de defesa antiaéreo de média e alta altitude) de alto desempenho é desnecessário. Acho pre precisamos só da parte “média altitude”. Esse sim faz falta!
De todos os desfechos possíveis para a situação Rus-Tur, acho que ninguém esperava isso.
Sobre o sistema de defesa, gosto bastante do Buk, ele conserva alguma capacidade de ataque indepedente dos lançadores, inclusive por meios ópticos se não estou enganado e me parece menos dependente de sistemas de proteção de curto alcance.
Se for para o Brasil adquirir algo eu realmente gostaria de ver mísseis desta classe, no mínimo, alcance de 50-70km. Vamos combinar esses sistemas derivados de mísseis ar-ar de médio alcance ou outros reclassificados como o pansistir (médio alcance, parece brincadeira). Não conseguem prover proteção contra alvos manobraveis voando alto seja su-27, f-16,M-2000, kfir e etc…
E se for pra pegar teco teco voando baixo ou helicópteros os ST estão aí..
Não sei se esse sistema é bom ou não, mas eu sei que nele vai um batia valor agregado, enquanto nós continuamos a esportar soja, minério de ferro, etc. Com poucas e milagrosas exceções.
carcara_br 29 de setembro de 2017 at 13:26
De todos os desfechos possíveis para a situação Rus-Tur, acho que ninguém esperava isso. (…)
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Eu acho muito perigosa a atitude russa de vender armas a países como a China e a Turquia.
Não creio que dali surjam alianças proveitosas para os russos. Pelo contrário, vejo ameaças aos seus interesses, em escala maior (China) ou menor (Turquia).
Seria ótimo que eles se destruíssem reciprocamente. Mas não dá para ser tão otimista.
Basicamente o que os sistemas antiaéreos fazem é reduzir as opções do inimigo. Uma consistente defesa SHORAD (baixa altitude) limita ou impede a utilização pela aviação de armas burras. É isso que temos hoje no EB. Basicamente essa zona é coberta por sistemas com alcance horizontal de 10 km e vertical de 5 km.
Um avanço seria uma classe de mísseis sup-ar competente em impedir ou dificultar a utilização de bombas guiadas (Paveway, JDAM) e mísseis sup-ar táticos (Maverick, Brimstone). Essa classe deveria cobrir algo em torno de um alcance horizontal de 30 km e vertical de pelo menos 10 km.
Vale salientar que alguns sistemas SHORAD atuais estão se especializando em conter duas ameaças adicionais, as PGMs e projéteis de artilharia, morteiro e foguetes.
Enquanto isso, um dos paises mais ricos em recursos do mundo continua com manpads e artilharia anti aerea estilo WWII…lamentavel, no minimo.
pangloss 29 de setembro de 2017 at 14:42
Perigoso é, por outro lado, vão vender pra quem mais?
E outra, se não venderem outros certamente ficariam felizes em fazer.
Em relação a China acho q a tendência a médio prazo é a situação se inverter. A Rússia uma hora vai precisar escolher quais equipamentos vão produzir nativamente e quais vão importar, infelizmente não possuem nem economia nem população pra bancar todo desenvolvimento e produção de tecnologia necessários. Então é melhor ser um bom vedendor agora, pra quem sabe no futura serem compradores com certo privilégio…
Wagner 28 de setembro de 2017 at 22:14
KKKKKKKKKKKKKK
Bosco, ja que o assunto de defesa anti-missil balísto pintou aqui eu tenho uma grande curiosidade: porque o Japão não interceptou nenhum dos dois mísseis testados pela Coréia do Norte ?? Qual sua teoria ? Eu imagino que eles querem recuperar os destroços do foguete para ter idéia de suas reais capacidades e por isso não tentaram intercepta-los, além do mais não querem entregar suas capacidades anti-missil, o que acha ?
“porque o Japão não interceptou nenhum dos dois mísseis testados pela Coréia do Norte ?”
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Eles responderam o pq.
Pq o foguete estava em um curso que não oferecia risco e se tentassem interceptar e ocorresse uma falha no sistemas AA, ficaria feio pra eles…
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O Gordinho da Korea tem uns parafusos soltos, mas não lança os foguetes a toa. Ele avisa com antecedência, e faz as coisas conforme as regulamentações intencionais.
Conforme as regulamentações, no caso são os lançamentos.
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Se o Brasil quiser lançar um foguete destes no mar, ele tem de avisar. “Olha, vou lançar um foguetão. Vai ser daqui duas semanas, na região tal (águas internacionais), na hora tal e etc”.
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Sem problemas quanto a isso…
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O problema é o que vão achar do Brasil testando um treco destes. Podem não gostar da ideia e embargar, como embargaram o “programa espacial/ míssil balístico brasileiro”.
Space Jockey,
Os mísseis da CN passaram por sobre o Japão, no espaço, que é de livre trânsito. Isso não tira a responsabilidade da CN se algo desse errado e o míssil simplesmente caísse no Japão.
Ao contrário do Bardini eu desconheço se a CN segue alguma regra internacional de segurança sobre esse tipo de teste e se divulga com antecedência os lançamentos e a trajetória prevista.
Eu já disse que a CN devia fazer esses testes virado pra China, que é sua aliada. O Deserto de Gobi na China seria um bom lugar para essas ogivas aterrissarem sem abalar os ânimos de ninguém. Amigo é pra essas horas.
Quanto ao Japão não interceptar os mísseis, eles não estiveram em momento algum no alcance das defesas japonesas. A defesa provida pelos mísseis Patriot PAC-3 e SM-3 tem a forma de um domo (semi-esfera) e se o “alvo” não adentra esse domo não terá como ser alcançado e interceptado. Até onde eu sei os mísseis que passaram por sobre o Japão o fizeram muito alto, muito além do alcance dos SM-3 e claro, dos Patriots, que são para a defesa de ponto.
Vai ficar feio para o Japão se algum míssil norte coreano der zica e se dirigir ao Japão e não for interceptado. Mas isso ainda não ocorreu. O Japão monitora toda a trajetória desses mísseis e só agirá se o míssil se tornar uma ameaça.
A única maneira que eu vejo do Japão fazer algo contra os mísseis seria se estacionasse um destróier Aegis nas cercanias da CN e tentasse interceptar um míssil na fase de impulso (motor ligado), ainda sobre a CN. Claro, mesmo em sendo tecnicamente possível isso seria considerado uma agressão por parte do Japão e jamais será tentado.
Ou seja, não há o que se fazer por enquanto a se sustentar essa situação do jeito que está. Ao Japão só cabe reclamar.
Esse gráfico mostra que o míssil passou fora do alcance do SM-3:
O alcance do SM-3 é tido como de 500 km de altitude.
A distância quando diretamente acima do Japão não foi mostrada mas é de 340 milhas náuticas (cerca de 640 km).
Bardini 29 de setembro de 2017 at 0:21
“Agora confesso que seria muito bom ver essas crianças por aqui também.
Se bem que prefiro Patriots por opção pessoal.”
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Pra que?
Nem caça tem…
Se for pra colocar dinheiro em algum lugar, que e coloque em caças.
Esta é sua opinião. Falou para a pessoa errada.
Não sou eu quem compra caças.
Fala isso para o governo quem sabe eles compram uns pra você ficar feliz.
Vem falar isso pra mim?
Bebeu? Exagerou no pão com salsicha e guaraná? Endoidou?
E a propósito, ao contrário do Bosco eu tenho que concordar com o Bardini e me entrego.
O gordinho da Coreia do norte realmente avisa que vai lançar os mísseis.
Ele avisa para mim. Eu confesso que esqueço de repassar a notícia adiante para o mundo. Esqueci de ligar para o Trump por isso deve estar bravo.
Mas somente eu e o ilustre Bardini sabíamos. Não é Bardini?
/\ ainda bem que vcs não possuem misseis…
A Arábia Saudita pode se tornar mais um operador.
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https://www.rt.com/business/405782-saudi-buy-russia-s-400/
Derrubar mais um SU-24 kkk