Haiti-1

São Paulo (SP) – Os militares brasileiros que compõem o 26º Contingente Brasileiro de Força de Paz, responsável por encerrar a participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH), começaram a retornar ao Brasil no dia 23 de setembro.

Até o dia 28 de setembro, serão, no total, quatro voos, cada um trazendo aproximadamente 200 militares. Um grupo composto por 103 pessoas ficou responsável por enviar ao Brasil os materiais utilizados na missão, como os armamentos e os blindados, e deve permanecer no Haiti até o mês de outubro.

Cerca de 900 militares deste último contingente, integrantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea, atuaram no país caribenho por cinco meses, a fim de garantir a segurança e a estabilidade do Haiti e prestar apoio humanitário, principalmente durante a passagem do Furacão Irma, que assolou o norte do país no começo de setembro.

Ao longo dos 13 anos de missão, aproximadamente 37 mil integrantes das forças Armadas brasileiras participaram da MINUSTAH, considerada, pela Organização das Nações Unidas, uma das missões mais bem-sucedidas de sua história.

FONTE: Exército Brasileiro

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DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

Excelente reforço para as tropas “estacionadas” no Brasil, afinal as missões e as ameaças são as mais diversas e exigem cada vez mais das FFAA.

Antônio
Antônio
7 anos atrás

Direto para a Rocinha…
Ou para o combate às drogas..
Tudo isso mais importante do que a atuação no exterior…
Isto é, no Brasil morrem 60 mil pessoas por ano vítimas de homicídio.
Estamos em “guerra”…

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
7 anos atrás

Não é função das FA’s combater traficantes, drogas, rocinha etc etc etc
GLO é medida extrema e denota a incapacidade das forças dos estados
e das forças federais de primeira linha em fazê-lo.
Um dos motivos que muitos estão “saindo” das FE’s e metendo o pé.
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Bem vindo aos azuis e bom descanso.
Depois vida militar normal.
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767-300ER – Os IAI (3) farão falta.

Carvalho
Carvalho
7 anos atrás

Prezados,

Concordo que, EM TESE, o Exército não deveria ser empregado neste tipo de operações.

Ocorre que acho que a maior ameaça interna emergente (no sentido de que se torna cada vez mais presente) no País chama-se CAOS SOCIAL
Alguém lembra do Figueiredo afirmando que a maior ameaça do País era uma “Pororoca Social” ?

Pois bem, acho que ela está se avizinhando. Claramente as PMs e os Estados não estão dando conta da situação. Os momentos de diminuição de tensão podem ser interpretados como pausas de reorganização ou de “acordos de cooperação” entre o Estado organizado e grupos em tensão.

Falo grupos de tensão, pois hoje acho que hoje já não há como distinguir tráfico, crime organizado, milícias ou qualquer outro tipo de classificação. No Haiti….eram chamados simplesmente de gangues.

Creio que o Haiti foi uma das melhores cases de experimentação doutrinária já feito pelo pelo EB.
A formação de grupos de combates com vivência em controle de fogos, progressão, e comando e controle de pequenas frações em áreas urbanas sem dúvida habilita o EB a ser empregado na Rocinha e outros ambientes.

Só para ficar claro…não desejo intervenção, no sentido de o Exército tomar a si a tarefa de “resolver’ o problema. Não acho que exista solução (sou claramente um pessimista neste sentido – tenho dito várias vezes que a situação irá piorar), mas sinto que será impossível o Exército não ser chamado. É melhor estar preparado.

É neste sentido que tenho defendido a experiência no Haiti e a alocação de tropas na África. A África nos dará evolução doutrinária em outro tipo de conflito.

Saudações

Carvalho
Carvalho
7 anos atrás

Para ilustrar:

O EB perdeu ao todo aproximadamente 22 homens no Haiti (creio que 18 no terremosto) em 13 anos. (1,6 mortos/ano)
A PM RJ já perdeu mais de 50 homens (em serviço) somente em 2017

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Muito bom, Carvalho