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by Snoron.com

O Brasil assinou hoje (20) o Tratado para Proibição de Armas Nucleares. O presidente Michel Temer foi o primeiro a assinar o texto, seguido por líderes de 42 países. Ao longo do dia, mais oito países devem firmar o documento. O acordo impede que os Estados-parte desenvolvam, testem, produzam, adquiram, tenham ou estoquem armas nucleares ou qualquer outro dispositivo nuclear explosivo.

A conferência para negociar o texto foi proposta pelo Brasil, a África do Sul, Áustria, Irlanda, o México e a Nigéria no fim de 2016. O tratado obriga os Estados-parte a não participar ou permitir atividades relacionadas ao uso e também ao desenvolvimento de armas nucleares. O texto do tratado foi acordado no último dia 7 de julho. A segunda etapa é a assinatura de hoje, embora esse seja apenas o primeiro dia para assinatura, que pode ser feita por outros países a partir de agora. Depois disso, ainda é necessário que cada país que tenha assinado o texto faça a ratificação, e o acordo só passa a valer depois que 50 países tiverem passado por todo o processo.

O embaixador Sergio Duarte, ex-alto representante da ONU para Assuntos de Desarmamento e atual presidente da Organização internacional sobre Relações internacionais Pugwash, diz que o tratado proíbe a última categoria de arma de destruição em massa que não estava proibida: “armas químicas e armas biológicas já estão proibidas por tratados internacionais, esse tratado cuida da terceira e última categoria, a arma nuclear, que é a mais cruel e a mais indiscriminada de todas as três”. As armas biológicas foram proibidas em 1972, e as químicas em 1993.

Cristian Wittmann, professor da Universidade Federal do Pampa, diz que, apesar da ausência das potências nucleares na negociação do tratado, ele não deixa de ser eficaz: “em primeiro lugar, ele retoma o debate sobre a importância da eliminação das armas nucleares, aumentando a pressão nos países nuclearmente armados. Ele também traz novos aspectos quanto ao financiamento dessas armas e atividades militares conjuntas que possam envolver armas nucleares”.

O sobrevivente do bombardeio com armas nucleares de Nagasaki em 1945, Terumi Tanaka, disse que se sente muito feliz e sentiu vontade de chorar ao ver o tratado ser assinado, pois vem trabalhando nisso há mais de 70 anos. Ele tinha 13 anos quando tudo aconteceu e diz que se lembra muito bem do dia: “uma das minhas memórias mais fortes é das pessoas queimadas debaixo das casas, por toda parte, e não só pessoas queimadas, mas também o fato de elas terem sido deixadas sozinhas, ninguém foi fazer nada para ajudá-las. Em um dia, mais de 10 mil pessoas morreram”.

O ministro das Relações Exteriores da Áustria, Sebastian Kurz, afirma que, apesar de muitos argumentarem que as armas nucleares são indispensáveis para a segurança nacional, essa ideia é falsa: “O novo tratado oferece uma alternativa real para a segurança: um mundo sem armas nucleares, em que todos estarão mais seguros, onde ninguém precisa ter armas nucleares”.

Durante o discurso para assinatura do tratado, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, lembrou as vítimas de Hiroshima e Nagasaki. Estima-se que existam cerca de 15 mil ogivas, mais de 4 mil em estado operacional. Os gastos de potências nucleares com a manutenção e modernização dos seus arsenais é de cerca de US$ 100 bilhões.

FONTE: Agência Brasil

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Renato Carvalho
7 anos atrás

Uai…já existe o Tratado de não proliferação nuclear, isso aí é conversa pra boi dormir.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Eu estou com o coração partido. Muito amor envolvido. Mas vá lá, é um,a boa intensão para quem pretende realmente um mundo melhor. A questão que fica é, depois de tantos anos de paz, quem será o primeiro ignorante a descumprir as “metas” e reivindicar o poder sobre o mundo. Para quem não pode bancar armas nucleares, melhor levantar a bandeira branca. E, bem, os bons corações do mundo rezem para não deixarem os bons homens do mundo, nos quais se incluem os brasileiros, dentre os vassalos deste nosso feudalismo global. Ao menos temos os EUA para quem podemos crer, brasileiros, admiram nosso jeitinho de ser, de forma a podermos nos ajoelhar diante deles e amistosamente pedir segurança, equiparação, isonomia. Talvez possamos até pedir um assento no conselho de segurança da ONU para sermos o “ponto de equilíbrio” sempre pedindo que se negociem antes de um ato de sangria. Bonito. Mas, como sempre, deixa de fora um fato marcante: ainda há outros países que por muitos anos não abrirão mão deste poder, e bem, se eles quiserem que nós continuemos com uma “liberdade relativa” este é o melhor caminho. Não há dúvidas. Dom Pedro I revira no seu túmulo de morte. Sim, somos amigos, mas, bem, no mínimo estes países bem intencionados deveriam condicionar esta assinatura à no mínimo diminuição do arsenal das potências nucleares. Agora que nós vemos North Korea armada e ameaçando, fazendo valer sua palavra e seu estilo, nós podemos ver que a qualquer momento, e porque não não, aqui mesmo na América Latina surgir um novo Hugo, o tenebroso, para fazer estrago. E porque não? Alguém sabe como realmente funciona este negócio de conhecimento sobre tecnologia nuclear? Então. Depende apenas de o ruim encontrar com o mau. E, bem, Deus nos proteja!

Plamber
Plamber
7 anos atrás

Quanta besteira esses tratados, afinal, nada impede que o próximo governo/presidente de qualquer um desses países rasguem esses papéis e iniciem o desenvolvimento de bombas nucleares.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

*intenção

Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

Eu não defendo este tratado de forma alguma. Para visualizarmos como este tratado é ineficiente e ineficaz na necessidade de manter o equilíbrio:

“O acordo impede que os Estados-parte desenvolvam, testem, produzam, adquiram, tenham ou estoquem armas nucleares ou qualquer outro dispositivo nuclear explosivo.”

Enquanto as grandes potências desenvolvem, fazem teste, produzem, adquirem, tenham e estoquem, as outras nações ficam a mercê da vontade da classe tida como superior. Se fosse um acordo minimamento sério, ele deixaria pelo menos todas as outras nações dominarem a tecnologia, isso sim seria equilíbrio, hoje vemos a total submissão de diversos países que não dominam a tecnologia em detrimento das potências nucleares.

“O sobrevivente do bombardeio com armas nucleares de Nagasaki em 1945, Terumi Tanaka, disse que se sente muito feliz e sentiu vontade de chorar ao ver o tratado ser assinado, pois vem trabalhando nisso há mais de 70 anos. Ele tinha 13 anos quando tudo aconteceu e diz que se lembra muito bem do dia: “uma das minhas memórias mais fortes é das pessoas queimadas debaixo das casas, por toda parte, e não só pessoas queimadas, mas também o fato de elas terem sido deixadas sozinhas, ninguém foi fazer nada para ajudá-las. Em um dia, mais de 10 mil pessoas morreram”.”

E quantas pessoas foram salvas justamente pelo fato de haver armas nucleares entre as potências antagônicas?
Muito se fala sobre Nagasaki e Hiroshima, mas nada se fala em relação a Guerra Fria. As armas nucleares introduziram no jogo a certeza de destruição mútua: quem atacasse sabia que estaria ao
mesmo tempo se destruindo, ao provocar uma retaliação devastadora. Esse poder de intimidação não só evitou um grande conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética mas entre disputas locais, como a Índia e o Paquistão, que construíram suas armas nucleares, respectivamente, em 1974 e 1998.

Sou contra do modo que este tratado é feito, deixa uma submissão entre os países que não dominam a tecnologia nuclear, enquanto os países nucleares seguem tendo suas armas e modernizando-as.

diego
diego
7 anos atrás

Se nem a coreia do norte assina… kkk… não estaremos livres do mal.

Aurélio
Aurélio
7 anos atrás

Basta ver os países que assinaram este documento, e a conclusão que se chega, é que são países periféricos, que pouca ou nenhuma importância política tem no mundo. Ainda bem que este ” papel ” , nada vale, se os congressos dos respectivos países não o referendarem. Espero que antes do final deste ano tenhamos um Governo Militar no Brasil . Aí a defesa será tratada de maneira séria, e este tipo de subserviência, sequer será admitida. Nós deveríamos nos espelhar no exemplo de Israel , que não assina nenhum tratado que vá contra seus interesses , como nação.

diego
diego
7 anos atrás

O Brasil detém uma das maiores estoques de armas de destruição em massa: POLITICO CORRUPTO!

Gustavo
Gustavo
7 anos atrás

Nesse ritmo não demorará para o Brasil assinar algum tratado que proiba o desenvolvimento e a fabricação de armas de fogo.

Pedro Santos Jr
Pedro Santos Jr
7 anos atrás

Proibição para quem não tem continuar sem. Quem tem não vai abrir mão. Muito “justo”…

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Há 30 anos haviam 80 mil armas nucleares operacionais entre os EUA e a URSS. Hoje há menos de 5000 armas operacionais. E se prevê para 2020 algo em torno de 3000.
Claro que nunca os países que possuem armas nucleares irão abdicar de tê-las mas há um consenso que não é necessário mais que 200 armas para cada país, inclusive aí a Rússia e os EUA.
E Também houve uma redução do rendimento (poder explosivo) das ogivas nucleares. Hoje não há mais nenhuma arma nuclear operacional no mundo com mais de 500 Kt de rendimento. Há 30 anos havia armas nucleares com até 25 Mt.
Queiramos ou não o fato é que a quantidade de armas nucleares tem sido reduzidas por aqueles que as possui.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Ah! A Tsar Bomb não era uma arma operacional.

dranuits
dranuits
7 anos atrás

BBK

Bruno
Bruno
7 anos atrás

Até parece que algum país realmente reduz suas armas nucleares, elas são é armazenadas e alguém acredita que foram “desmontadas”, me engana que eu gosto!
Aqueles que não possuem armas nucleares serão sempre submissos!

helio
helio
7 anos atrás

Boa noite,

Desculpem-me o texto direto, mas esse tratado é um absurdo. Renunciar à uma arma de destruição em massa enquanto os outros não o fazem é, tão somente, aceitar uma condição de coadjuvante. Não é isso que eu quero para meu país, a realidade do mundo não se resolverá com um belo texto pacifista ao lado de outros 41 coadjuvantes….

DaGuerra
DaGuerra
7 anos atrás

Kkk os dirigentes e a politica brasileira são mesmo um escárnio! Não passa de esbirro dos esquerdoides globalistas. Deveria estar assinando tratados internacionais para coibir o trafico e consumo de drogas, tráfico de pessoas e também assinando tratado anti corrupção e lavagem de dinheiro. Não, os patetas querem…”mostrar ao mundo como se faz”…em áreas que não mínima influência! Que vergonha em ter governantes, midia e cultura como estas. Vai mular logo logo!

MadMax
MadMax
7 anos atrás

O q adianta assinar isso? No dia q qualquer nação quiser se retira do acordo.
Resumindo, embaixadores tentando justificar seus salários.

Soldat
Soldat
7 anos atrás

Quanta Utopia………Brasil Eterna Colônia de Banqueiros…..Pobre Brasil………..!!!!!!!

FRL
FRL
7 anos atrás

prezados, bom dia.
Gostaria de saber onde a AIEA entra nisso tudo, pois até agora temos bravamente resistido no tocante à tecnologia autóctone das ultracentrífugas.
Como obtenho uma cópia desse tratado? Não localizei-o no site da ONU.

Jorge F
Jorge F
7 anos atrás

Renato Carvalho

Disse tudo… O tratado de não proliferação nuclear foi assinado décadas atrás…

Alfredo C. S.
Alfredo C. S.
7 anos atrás

Só de reservas minerais na Amazonia temos us$ 23 trilhoes, segundo o comandante vilas-boas…

Vai chegar o momento em que crimes de lesa-patria terao suas “lava-jato”.

Alguma duvida do porque do PMDB ter sido escolhido como vice do PT???

Talisson
Talisson
7 anos atrás

O anão diplomático sempre surpreendendo kkkkkkkkkkkk

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
7 anos atrás

Efeito prático do Tratado é nulo. Como o de outros tratados. A ONU se vale desses recursos para justificar a boa intenção de colaborar para a paz no mundo, mas nunca conseguiu evitar conflitos armados desde sua criação. Quem quer guerra, o faz com as armas e recursos que dispõe. Não leva em conta o que representa uma única morte. Quando se perde uma vida, um pouco da Humanidade morre junto e, para o indivíduo morto, tanto fez morrer vitimado por uma explosão termonuclear ou por uma estilingada. Armas por si próprias não matam. O cerne dessa questão corre ao largo: o respeito à vida, à liberdade e à realização de cada ser humano como parte da criação Divina.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

O Pessoal aqui ou está confundindo as coisas ou a ignorância atingiu seu ápice.

Sou completamente a favor desse Tratado, não quero e não precisamos de armas nucleares, o que não quer dizer que não temos que continuar as pesquisas com a utilização da energia nuclear e seus radioisótopos no outros campos, pois temos a quinta reserva mundial de urânio.

Para quem acha que o Brasil é bonzinho, não assinamos os Tratado de banimento das Bombas Cluster!

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Senhores,
Todos somos adultos e tivemos participação na escolha da Assembleia Constituinte de 1987. Os nossos representantes determinaram expressamente na Constituição de 88 que o Brasil abre mão de ter armas nucleares.
E vamos e venhamos, o Brasil tem infinitos problemas e nenhum deles passa por não termos armas nucleares.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

A maioria dos que desejam um Brasil dotado de armas nucleares é porque acha que nossos problemas são devidos a causas externas, notadamente ao imperialismo americano, e com armas nucleares poderemos falar grosso com eles e deixarmos de ser capacho. rsrss
Esse pensamento é de uma ingenuidade sem tamanho.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Bruno,
Os países reduziram seu arsenal não porque são bonzinhos e sim porque o custo de manter armas nucleares para nunca serem utilizadas é altíssimo.
Sem falar que novas tecnologias podem torná-las menos úteis. Por exemplo, se se dispuser de um escudo antimíssil efetivo pode-se abrir mão de uma doutrina de dissuasão que adota o temor de uma retaliação nuclear.
Se houver armas de alcance intercontinental e pronta resposta dotados de ogivas convencionais não seria preciso armas nucleares. Por exemplo, dotar mísseis ICBM com ogivas convencionais guiadas; ou bombardeiros hipersônicos ou ogivas hipersônicas intercontinentais.
Hoje é consenso que uma arma nuclear só deva ser utilizada para neutralizar outra arma nuclear.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Alguém por favor pode responder para o Marcelo Andrade?

Adriano Luchiari: perfect! Amor e a falta de amor é que faz a diferença na paz. Mas há que convivermos com uma realidade assustadora: há mortos em conflitos entre humanos todos os dias, desde muitos anos.

Eu gostaria muito de ver a diplomacia brasileira “negociando” quando uma França ou uma China, resolvem “internacionalizar” a Amazônia… Talvez não fosse muito diferente do que é hoje, pois na realidade nós vivemos um processo de internacionalização do Brasil, com fronteiras livres para entrada de quem quiser (sem critérios) inclusive os estúpidos, com direitos, com apoio de uma classe de politicamente corretos que acreditam em uma mundo utópico de pessoas que não causam mal ( isto demanda a exclusão do pensamento diferente – e aceitação das diferenças como inexistente), mas certamente estão pavimentando um caminho para serem currados no primeiro conflito que o Brasil se negar a entrar, na sua eterna covardia travestida de pacifismo. Somo o país mais violento do mundo, com o povo provavelmente mais ignorante do mundo. E este povinho de salário pago com o dinheiro de impostos arrancados dos frutos de meu suor, talvez sejam os primeiros a arreganharem quando em uma mesa de negociações a intransigência se elevar ao ponto de se mostrar a pistola na cintura. Então, acabarão de entregar tudo. O Brasil, no rumo que vai indo, tem um fim de se tornar a mais débil das nações, e consequentemente, ser massacrado em qualquer debate, em qualquer disputa, em qualquer guerra. Neste ritmo, em cem anos o Brasil pode deixar de existir. Talvez nós nos dividamos em três ou quatro países, e nos alinharemos com três ou quatro potências diferentes. O Brasil, com atual política tem deixado de merecer ser chamo de grande, não só pelo caráter do povo, mas pelas dimensões territoriais. Abrir mão de todas as possibilidades de defesa, para um país como o Brasil, é assumir ser a putinha do mundo, que hora copula lá, hora cá, hora ali. Infelizmente este parece ser o nosso destino. Uma putinha de voz fina e que na verdade não gosta muito de sexo, mas caiu neste mundo por falta de mãe, talvez, ou de pai, pois as varas que entram, aqui e acolá, causam uma chiadeira. Talvez, um dia, no mundo hipotético dos utopistas, Jesus volte e aí sim teremos uma paz e uma justiça. Mas quando eu me lembro que a maioria deste utópicos são ateus, minhas esperanças para o Brasil acabam, e tenho uma quase certeza que, já na UTI, o Brasil já pode considera-se com o pé na cova. Eu sou Brasileiro como qualquer um outro nascido nesta terra, mas infelizmente, eu estou sem orgulho. As decepções são muitas. Expectativas boas, mas resultados decepcionantes. Enquanto o Brasileiro não aprender a se envergonhar deste país, de uma forma revoltante e ativa, de forma a provocar na classe política e de agentes públicos, para realmente trabalharem para benefício da nação brasileira, nós estamos nos condenando à inexistência como nação una e soberana. Enquanto houver má vontade para o povo e um discurso bonito no exterior, nós nos colocamos em situação de risco existencial. Alguém pode me dizer que o Brasil sabe como fazer um bomba e que poderia usá-la quando fosse necessário, demonstrando como somos mau-caráter e covardes, pois se temos tudo para fazer uma bomba, melhor seria ter no mínimo não se ajoelhado. Eu sei que eu sou apenas um, que pouco ou não interfiro, mas é uma voz, uma voz que diz: Pelo amor de Deus, vamos trabalhar para o Brasil ou nós estaremos “coitados”, pelo resto da eternidade.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Hoje, a única maneira dos EUA ou da Rússia atingirem um alvo a 12000 km de distância é utilizando armas nucleares. E a única forma de um míssil num silo subterrâneo ser destruído é com uma detonação nuclear nas proximidades.
A partir do momento que um míssil ICBM com uma ogiva manobrável de umas 2 t mergulhando a Mach 20 puder atingir a porta do silo não será preciso mais uma arma nuclear pra cada silo do “inimigo”.

zeabelardo
zeabelardo
7 anos atrás

Soldat

10x mais os banqueiros que os bolivarianos.

leonel testa
leonel testa
7 anos atrás

BOSCO arrebentou como sempre

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Um país, por exemplo, o Brasil, que quisesse ter armas nucleares, teria que ter forças convencionais colossais, ao nível de Rússia e EUA.
Não podemos ser os fracotes desmilinguidos que somos e termos uns 200 ICBMs armados com ogivas nucleares. Isso simplesmente não existe, e não funciona.
A qualquer provocação e iríamos arrotar nosso poderio nuclear, como faz o Ping Pong Lee 3º lá na CN.
Se quisermos mudar a Constituição (não há problemas nisso tendo em vista que já foi mudada centenas de vezes) para que possamos legalmente desenvolver armas nucleares teremos antes que ter forças convencionais minimamente razoáveis.
A única maneira de sermos superiores aos imperialistas americanos é se nos comportássemos com o terroristas ameaçando as cidades deles, e isso não seria tolerado pela comunidade internacional.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Bosco.

O Brasil é rico como a França e o Reino Unido. O Brasil está entre as sete mais ricas nações do mundo. O Brasil é mais rico do que a Coréia do Norte. Com um detalhe. O Brasil é maior do que a Europa (excluída a Russia) e a quinta ou sexta população do mundo. Então,eu acho isto, abster-se do direito de defender-se de qualquer maneira, para um país como o Brasil, é coisa de líder franga… Infelizmente a realidade é triste para nós: putinha internacional. Putinha inculta, pródiga, violenta e falsa. é assim a realidade que nós é característica internacionalmente.

camargoer
7 anos atrás

Caros colegas,
Um vez li um estudo do governo japonês que caso eles adotassem forças nucleares de dissuasão, a manutenção desta força (alguns mísseis ativos, controle de segurança e operacionalidade das bombas, manutenção e treinamento de um grupo aéreo especializado em ataque nuclear, etc) consumiria mais da metade do orçamento das forças convencionais. Não estou dizendo que não devemos desenvolver e operar forças nucleares porque são caras (e são muito caras) mas caso tomássemos esta decisão, isso significaria um reformulação ampla das nossas forças armadas para adequá-las a uma outra realidade estratégica. Parece-me que não é simplesmente acrescentar a capacidade nuclear á uma estrutura militar convencional, mas teria que mudar todas as forças armadas, a partir de uma brutal redução das forças convencionais, reestruturação do comando e uma profunda integração das forças.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Victor,
Mas somos uma putinha por conta do povo e das lideranças do país. Se tivermos armas nucleares seremos uma putinha armada e perigosa.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

EUA e Rússia têm armas nucleares na medida certa para se autoanularem. Em tese, não sobra nenhuma ogiva ou bomba para atacar alvos não nucleares do inimigo. Claro, os ICBMs móveis e os SSBNs alteram essa equação, mas o espirito é esse.
Um país com armas nucleares deve se comprometer a não atacar ninguém sem ser atacado antes e qualquer guerra teria que ser bancada na base convencional antes de degringolar para uma troca de tiros nucleares, sendo esta a última alternativa. Isso obriga, que para que as armas nucleares não sejam a primeira escolha, que haja forças convencionais robustas.
Em um país tendo desarmado o outro do ponto de vista nuclear e também tendo desabilitada sua capacidade nuclear, novamente se faz necessário forças convencionais robustas para que a guerra seja solucionada na base do fuzil.
Ou seja, não há o que se falar de armas nucleares no Brasil enquanto formos esse anão militar ,independente de sermoa a sétima economia do mundo , de tamanho continental e com uma numerosa população, que em tese nos faz ter característica de potência, mas só em tese. Sabemos que a realidade teima em bater na nossa cara todo santo dia.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Camargoer.

Nós não precisamos adotar, mas nós precisamos de liberdade para estudar e para testar. O custo disto é muito inferior e já é suficiente para dissuadir quem quer que seja. A simples capacidade de construir uma artefato nuclear, ainda que não se o tenha pronto já é suficiente para dissuadir com um custo baixíssimo. Mas, bem, mesmo que isto não fosse feito, o que eu me esforço em dizer é que nunca o Brasil deveria ter renunciado ao direito natural de autodefesa, por quaisquer meios (oh, este simples argumento já é dissuasório?). Ponto. O que não pode é o Brasileiro hipócrita ir em reuniões internacionais e como uma puta abrir as pernas e assinar tudo o que se impõe. Eu quero dizer, se o Brasil tivesse mantido o direito de pesquisar e testar, o que teriam feito Russia e EUA? Provavelmente apenas discursos. Ou, sabotagens econômicas (sanções econômicas contra uma das 20 economias do mundo e um dos maiores exportador de commodities do mundo?). Mas a questão é, entrega-se barato nosso direito e tira onda de pacifista enquanto nós convivemos com ratos brigando pela nossa comida. Eu quero dizer, o povo Brasileiro, tendo em vista dados de pesquisas internacionais deveria ser o povo mais envergonhado e revoltado do mundo. Só isto. Mas, bem, é o conjunto da obra. Eu não sei como eu posso ajudar. Deus nos proteja.

Jacinto
Jacinto
7 anos atrás

Victor Moraes, o tratado não proíbe o estudo, e testar já não é necessário. Israel tem as suas e nunca as testou (salvo, possivelmente, o que se chama de “Vela Incident”).
Aliás, olha que curioso: no Projeto Manhattan, os cientistas dos EUA desenvolveram dois projetos de armas atômicas. O primeiro projeto era chamado “gun type device” (que era o projeto da “Little Boy”, arma usada em Hiroshima) e o segundo “implosive device” (que era o projeto da “Fat Boy”, arma usada em Nagasaki).
Os cientistas tinham tanta certeza que o projeto “gun type” iria funcionar que eles nem testaram antes de usá-la na “Fat boy” que destruiu a cidade de Hiroshima. O primeiro ataque nuclear na história foi realizada por uma arma que nunca fora testada antes.
PS. O teste “trinity”, que foi a primeira explosão nuclear era do projeto “implosive device”

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Renan,
O Japão não alegou que seu espaço foi violado. Ele de forma legítima defende a integridade do seu território e da sua população reclamando a quem de direito que testes desse tipo não podem ser realizados ao bel prazer de um país, sem que se respeite regras internacionais mínimas.
Você que defende esse tipo de procedimento poderia nos responder por que a CN não dirige seus mísseis para caírem no deserto de Gobi do aliado chinês?
E se as regras internacionais são obsoletas e feitas pelos poderosos para oprimir os fracos porque o Japão tem que obedecê-las. Ora! O Japão, seguindo sua linha de pensamento, pode muito bem achar que o tratado que diz que seu espaço aérea é só até 100 km e autoproclamar que é de 1000 km e aí os norte coreanos o teriam invadido. Já que é cada um por sí e Deus pra todo mundo vale tudo mas se vale pro Jong Ong Un (nunca decoro o nome do gordinho) vale também pro Japão.
Viver no mundo de faz de conta do politicamente correto traz algumas sérias consequência do ponto de vista da coerência. Não funciona cobrar uma postura de um e uma postura diferente de outro.
Pelo seu ponto de vista os japoneses podem varrer a CN do mapa porque simplesmente assim do desejam já que regras internacionais são opressoras e não devem ser respeitadas.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Perdão! Postei um comentário direcionado ao Renan no lugar errado. Podem deletar!!

Daniel Ferreira
Daniel Ferreira
7 anos atrás

Não conseguimos construir um submarino nuclear, não conseguimos desenvolver e ter escala de produção para avião e tanque, levamos séculos para fazer flutuar cada mísero navio, e tem gente triste porque o Brasil abdicou de fabricar armas nucleares…
Assinando esse tratado ou não a realidade seria a mesma: não vamos ter armas nucleares. Não temos recursos para desenvolvê-las, não temos recursos para mantê-las, não temos forças convencionais nem estrutura para suportar minimamente um revide.
O melhor a fazer é permanecer ao lado da IMENSA maioria dos países, que não tem armas nucleares.
A discussão faria algum sentido se fôssemos um país com alguma capacidade para tê-las, como uma Austrália, uma Itália, Espanha. Mas não somos capazes e não há perspectiva de sê-lo.

João Augusto
João Augusto
7 anos atrás

Também conhecido como tratado dos trouxas.
Aliás, como diversos outros tratados.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
7 anos atrás

Como havia postado no facebook, eu repetirei aqui: De que adianta países que não tem armas nucleares assinarem esse tratado se o que os possui não abrem mão das mesmas? O Brasil volta à repetir o papel de bobo da corte na ONU!

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Daniel Ferreira.

Por pensar assim é que o cara morreu de fome…. entende?

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Daniel Ferreira

Uma coisa é reconhecer que somos putinhas internacionais, outra coisa é acreditar que um dia esta puta não vai ficar velha e precisar arrumar uma outra profissão. Nós devemos reconhecer nossa fraqueza, mas não acostumar com ela, sujeitar a ela. Nós precisamos mudar direção e reconhecer profundos valores que significam a dignidade do Brasileiro. Se o Brasil não consegue fazer coisas que pretende, que se predispõe a fazer é mais por incompetência do povo do que por razões de sorte. Então, se você mesmo considera que não somos como Espanha, Austrália ou Itália, você reconhece, e exemplifica, toda nosso complexo de vira-latas. O que precisa mudar é isto.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Então tá bom! Vamos peitar os grandes com nossas lideranças populares à frente (Lula, Gedel, Temer, Collor, José Sarney, Gleisi Hoffmann, Maluf, FHC, Aécio, etc.), chutar a comunidade internacional e vamos desenvolver na marra nossas armas nucleares. E aí de quem ousar nos impedir que nós somos muito dos machões e vamos fechar o turismo sexual no litoral brasileiro e todos vão ficar chupando seus dedinhos.
Ora sim senhor!!!! Se os EUA tem porque nós não??? Onde já se viu nosso grande país não ter suas armas nucleares?!!!

Bosco
Bosco
7 anos atrás

O Brasil assina tratados de proibição de armas nucleares para não passar a vergonha de um dia inventar de construir armas nucleares e depois de 50 anos ainda não dar em nada e todos os envolvidos estarem pegando cana por corrupção e desvio de verbas e má gestão pura e simples.
Sem falar que se o Brasil bancar e inventar de ter armas nucleares até o Kin Jong Un (???) ser contra. Devia ser cláusula pétrea das Nações Unidas: nunca, jamais, permitir que o Brasil tenha armas nucleares.
Simplesmente não merecemos tê-las. Simples assim!!
E se isso for viralatice…. au-au.

Victor Moraes
Victor Moraes
7 anos atrás

Bosco.

Não é para peitar, é apenas para impedir que o ferro não seja maior do que umas 20 polegadas… Apenas para Sentar-se a mesa com eles com nivelação, o que gera ombridade. Eu quero dizer, se é um bom político, realmente o Brasil poderia desenvolver uma arma nuclear e as potências aplaudiriam, uma vez que o Brasil merece ser um potência plena. Mas você tem razão quando cita nossos “líderes” e realmente me entristece, como brasileiro. Eu não me sinto derrotado pelos teus argumentos como um intelectual, mas como brasileiros que somos reconhecendo toda nossa inferioridade. Isto. Nós precisamos disto. O povo precisa saber que o Brasil “nunca” ( exceto com a ajuda de de Jesus) será um líder dos líderes globais, e continuará sempre gerando desconfiança e descrença por parte da comunidade internacional. Talvez nós devamos logo de uma vez fazer um bom negócio e privatizar o governo federal como um todo, entregar para organizações internacionais, com compromissos contratuais de ” alimentar-nos, educar-nos, proteger-nos” e tomam conta de tudo. Vamos lotear o Brasil. Mas vamos fazer um negócio bem feito, para que funcione legal. Realmente não há condições políticas no Brasil de se ter uma bomba atômica. Eu acreditaria se a bomba estivesse na mão de algumas pessoas das armas, mas bem, um travesseiro costuma ser um perigoso instrumento de sabotagem aqui no Brasil, para alguns militares, e outros funcionários públicos, então… Como dizia o Raul, a solução é alugar o Brasil.

Hawk
7 anos atrás

Primeiramente, de novo? Outro tratado?
Segundo (como já comentei aqui) quando o candidato a presidência Enéas falou que precisávamos desenvolver arma nucleares, a mídia fez uma campanha de desmoralização contra ele.
Terceiro vamos supor que amanhã a Venezuela, ou a Bolívia ou outro país latino consiga arma nucleares, quanto tempo até o Maduro, Evo ou outro presidente virar um Kim Jong-un e sair ameaçando todo mundo, principalmente o Brasil que é o maior país do continente?
Arma nuclear é uma coisa que nunca deveria ter sido inventada! Mas infelizmente ela existe!
E muita vezes é a diferença de um país ser invadido ou ser deixado em paz.
Isso me lembrar o que um amigo meu me disse logo depois dos atentados de 11 de setembro:
“Os americanos estão indo com calma no Afeganistão porque o Paquistão tem arma nuclear, assim como a China e a Índia.
Mas se fosse a Argentina que tivesse feito os atentados?
O Presidente americano diria: Argentina tem arma nucleares? Não! Então risca do mapa!
O conselheiro militar diz: Mas o Brasil é nosso aliado!
O Presidente diz: Outro país sem arma nuclear! Pode riscar do mapa se reclamar!”
Claro, esse meu amigo é um “ultra esquerdista” mas dessa vez tive que concordar com essa lógica.