Artilharia de Campanha na 3ª edição da Operação Sisson
Lapa (PR) – No mês de agosto, mais de 200 militares reuniram-se na Lapa, no estado do Paraná, para nivelar conhecimentos afetos aos subsistemas da função de combate Fogos. Tratou-se da 3ª edição da Operação Sisson, planejada e coordenada pela Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército e conduzida pelo 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (15º GAC AP), Grupo General Sisson.
A padronização de procedimentos e o nivelamento da instrução deram-se com o emprego do que há de mais moderno em termos de equipamentos. São exemplos: o programa “Bombarda”, para treinamento dos observadores avançados; o AGLS (Atlas Gun Laying System), para a busca de alvos e a condução do tiro; e a Estação Total, como ferramenta de levantamento topográfico.
Ao longo de uma semana, os instruendos participaram de atividades teóricas e práticas, relacionadas aos seguintes subsistemas: Topografia, Observação, Direção e Controle de Tiro, Linha de Fogo, Meteorologia e Comunicações.
A Operação foi fechada com um posto de observação tático, no qual todos os conhecimentos técnicos foram integrados de forma prática, em uma simulação de um quadro tático de operações defensivas (defesa móvel). Durante o exercício, os observadores avançados levantaram alvos em coordenação com o sistema “Manobra”, a Topografia realizou trabalhos afetos à área de alvos, as Comunicações lançaram e operaram a rede rádio e a Central de Tiro realizou os trabalhos de planejamento e coordenação de fogos.
Estiveram presentes todos os Grupos de Artilharia de Campanha da 5ª Divisão de Exército (o 5º e o 15º GAC AP, assim como o 26º e o 28º Grupo de Artilharia de Campanha); os da 2ª Divisão de Exército (2º e 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, junto com o 12º Grupo de Artilharia de Campanha); e do Comando Militar do Oeste (o 9º e o 18º Grupo de Artilharia de Campanha).
FONTE: Exército Brasileiro
Muito bom ver o EB se adestrando no terreno! Como funcionam esses sistemas citados (Bombarda, AGLS e Estação Toral)? É ideia do Exército centralizar unidades de artilharia em Formosa-GO?
O EB tem feito boas edições de vídeo. Mas se tem uma coisa que eu queria ver, acho que muita gente queria, é um vídeo mostrando os impactos da artilharia no terreno. Tanto de tubo, quanto foguetes. Por que nunca se faz isso?