Exercício militar russo cria tensão e deixa países da Otan em alerta
Soldados russos em exercício
Por Igor Gielow
Em menos de três semanas, a Rússia de Vladimir Putin começará o mais antecipado exercício militar desde o fim da Guerra Fria. Seu nome em russo dá a senha do burburinho em torno da manobra: Zapad, ou Ocidente.
Os países da fronteira oriental da Otan, a aliança liderada pelos Estados Unidos, estão em estado de alerta. Polônia e Lituânia dizem temer que as manobras sejam o prenúncio de ações contra a Ucrânia ou os Estados Bálticos, e preveem movimento de até 100 mil soldados.
Os russos, por sua vez, descartam a reação como histeria e propaganda. Dizem que só participarão com 3.000 de 12.700 soldados mobilizados, deixando o grosso das tropas por conta de Belarus, o país onde ocorrerão as principais simulações quadrienais.
O número roça os 13 mil previstos para notificação e acompanhamento compulsório pela Organização para Segurança e Cooperação da Europa, que a Rússia integra, o que aguça suspeitas.
Em 2008, a guerra com a Geórgia incluiu tropas usadas num exercício no Cáucaso. Seis anos depois, a Crimeia foi anexada logo após uma mobilização relâmpago do Distrito Militar Meridional.
Analistas ouvidos pela Folha veem realidades com matizes distintas. “Os países do Leste Europeu precisam exagerar o conflito com a Rússia para conseguir mais ajuda”, diz Mikhail Barabanov, editor da publicação russa “Informe de Defesa de Moscou”.
Desde que o americano Donald Trump cobrou que membros da “obsoleta” Otan atinjam o gasto desejável de 2% do PIB em defesa, países do Leste vêm aumentando o desembolso. E a aliança ampliou a presença nesses locais.
Desde o ano passado, mais de 4.000 soldados estão nos bálticos e na Polônia. Bateria antimíssil que existe na Romênia será instalada em solo polonês em 2018. Caças aliados patrulham o espaço aéreo báltico, que não tem Forças Aéreas dignas do nome.
Já os EUA poderão deslocar mísseis Patriot para a Estônia durante o Zapad-2017.
“É preciso checar a capacidade operacional das tropas onde há concentração de forças da Otan. Ela gasta 15 vezes mais que a Rússia em defesa. É óbvio que o envio dessas tropas ameaça a Rússia, já que elas são a linha de frente para um deslocamento maior”, afirma Barabanov.
A área do Báltico é nevrálgica. Em 2016, caças ocidentais interceptaram aparelhos russos em 800 ocasiões, o dobro do que em 2015.
FANTASMA NUCLEAR
“Para mim, a Rússia vem se preparando para guerra com a Otan, incluindo o uso de armas nucleares táticas”, disse Gary Samore, responsável pelo programa de armas de destruição em massa da Casa Branca de 2009 a 2013.
Mas ele crê que nem Putin nem o Ocidente desejem a guerra. O motivo óbvio: o uso de armas nucleares, no caso de sua frase aquelas de emprego contra tropas ou instalações de linha de frente.
Ucrânia e Geórgia eram assediadas pela Otan, mas não a integram. Já uma ação contra países do Leste pertencentes à aliança poderia invocar a defesa de um membro.
“Qualquer guerra escalaria para um conflito nuclear, maciço, catastrófico”, sustenta Barabanov. Ele diz duvidar, contudo, do relato de que a edição 2009 do Zapad acabou com a simulação da vaporização atômica de Varsóvia.
“A escalada na Ucrânia é possível, assim como uma mudança de regime e ocupação de Belarus”, opina o ex-embaixador da Estônia nos EUA Kalev Stoicescu, do Centro Internacional para Defesa e Segurança, de Tallinn.
Ele insere na equação o parceiro da Rússia no Zapad, que vive um paradoxo. O regime autocrático de Alexander Lukashenko é aliado de Putin, mas fez aberturas recentes ao Ocidente que repercutiram mal em Moscou.
Mesmo que um golpe mais radical não ocorra, há outras hipóteses. A Rússia já mantém caças e radares em solo bielorrusso, e há o temor na Otan de o Kremlin “deixe para trás” equipamento visando ações futuras na região.
Pelo sim, pelo não, Lukashenko convidou sete países da Otan na semana passada como observadores das manobras, restando saber qual acesso eles terão realmente.
Seu país serve de tampão entre Rússia e Otan, e poderia ser ponta de lança de uma operação para ligar essa área ao encrave russo de Kaliningrado, espremido entre Lituânia, Polônia e o mar Báltico.
A região possui sistemas de defesa que “fechariam” o espaço aéreo num raio de 400 km e foguetes Iskander-M, com capacidade nuclear.
Entre os dias 14 e 20 de setembro será conhecida a verdade. A tragédia temida no Leste parece improvável, mas será mais um capítulo nas tensões renovadas entre a Rússia de Putin e o Ocidente.
FONTE: Folha de São Paulo
Meus caros,
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o Báltico era, é e permanecerá na vanguarda da política externa russa no futuro previsível, devido à sua importância geoestratégica para a segurança da Rússia.
Especialmente no contexto da adesão da Lituânia, da Letónia e da Estónia à OTAN e no contexto do elevado interesse do grande número de Estados europeus na região com a qual estão interligadas as comunicações de transportes, o comércio e as relações económicas e raízes históricas. Uma vez que os interesses geopolíticos da Rússia na região do Báltico(o fortalecimento de sua influência com o objetivo de fortalecer sua própria segurança, proteger seus interesses econômicos e garantir os direitos das minorias nacionais) coincidem de certa forma objetivamente com os interesses da maioria dos países europeus, interessados na estabilidade geopolítica e determinados a desenvolver boas relações com a Lituânia, Letônia e Estônia.
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Mesmo que, até agora, todos os esforços de Moscou para encontrar uma linguagem comum com a liderança política tenham sido infrutíferos. Todas as tentativas da Rússia de transformar a região do Báltico em uma zona não alinhada e neutra de desenvolvimento sustentável não levaram a nada, é verdade. Desta forma, nas capitais desses estados, a visão predominante é que sua paz mental só pode ser garantida pela adesão à UE e à OTAN.
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No momento, a situação geopolítica na região do Báltico para a Rússia pode ser avaliada como desfavorável, e a perspectiva de sua mudança para melhor é nebulosa. Exercícios militares em intervalos da OTAN, bases da OTAN sendo instaladas, sistemas de anti-mísseis…a Aliança do Atlântico Norte está realmente no limiar da Federação Russa e os líderes dos países bálticos não querem reconhecer o óbvio que, para uma integração bem-sucedida nas estruturas ocidentais, precisam de relações estáveis com a Rússia, mas continuam distanciando-se de qualquer iniciativas…
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Sabemos que a situação militar-política no mundo não é estática, o que obriga o Kremlin a buscar novas formas de interação com os estados “bêbados” teimosos. Por exemplo, poderia ser introduzida em 2020 uma proibição total do trânsito de carga russa através dos portos do Báltico, reorientando o fornecimento de produtos petrolíferos para exportação para os portos de carga na região de Leningrado. Isso seria de fato, a privação completa da entrada dos países bálticos no mercado russo! Os danos econômicos que essas decisões podem trazer para a Lituânia, a Letônia e a Estônia só podem ser imaginados. Creio que, a Rússia só pode observar com simpatia a catástrofe iminente…
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Embora, naturalmente, formalmente, deva falar sobre uma mudança global na política russa na direção do Báltico, o fato é que, a estratégia utilizada até aqui de privar os países bálticos de qualquer oportunidade de ganhar dinheiro e pelo menos impulsionar sua economia e esfera social através de laços econômicos com a Rússia, serviu para quebrar os estados bálticos, mas, vejamos, agora a Rússia os afasta deliberadamente e consistentemente. Imagino que em poucos anos, as elites governantes da Lituânia, da Letónia e da Estónia ficarão surpresas ao descobrir que eles mesmos desenvolveram uma metodologia para o Kremlin para lidar com eles, enquanto as sanções contra a Rússia venha à ser uma ferramenta eficaz para a política externa russa…se é que me entendem!
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Certamente, uma abordagem tão nova para os países bálticos não os conduziu para além do quadro da política externa russa, tudo permaneceu como era, sendo o foco de suas áreas-chave. Há um interesse inequívoco russo na estabilidade geopolítica da região, obviamente assegurando sua própria segurança em conexão com a promoção da OTAN às fronteiras russa, garantindo o acesso ao Mar Báltico, assegurando uma comunicação abrangente com a região de Kaliningrado, e garantindo os direitos civis dos russos e russos nos países bálticos.
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Grato
É uma questão de ideologias assim como foi anteriormente, a UE apoiada pelos e defendida pela OTAN quer ser expandir para ter uma Europa homogenica e os Russos querem se expandir para criarem o seu pan-eslavismo moderno. Essa de báltico neutro é balela só mais uma desculpa para criar um buraco na segurança da região para ganhar influência pelo ameaça de uso da força na região. Para o azar da Rússia a maioria das capitais da Europa quer fazer parte do bloco político do mundo livre onde podem ter muitas mais chances de prosperidade econômica e política.
Voltando ao exercício provavelmente a estratégia russa seria um bloqueia naval tomando a ilha sueca de gotland e depois uma invasão terrestre no “suwalki Gap” um estreito de terra bem pequeno que é a única ligação por terra da Otan com os países do báltico.
Praefectus,
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Os Estados Bálticos somente tem colhido benefícios desde a sua adesão a UE e da proximidade de relações com os EUA.
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A adoção de uma economia capitalista moderna tornou todos esses países muito mais prósperos. E essa prosperidade econômica, que está intrinsecamente ligada a liberdade contida na interação dentro da UE, depende da proximidade deles com o Ocidente e a proteção política que isso lhes oferece, acrescido aí da miríade de parceiros econômicos que garantem mais diversidade na participação estrangeira dentro dessas economias, ganhando assim uma maior independência em relação aos russos. Logo, não é possível uma política que vise uma zona “não alianhada, neutra e sustentável”, como sugere…
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Para os pequenos países Bálticos, ceder as pressões russas significa, em ultima instância, perder os elos com a UE e o Ocidente, o que significa total e completa submissão a Rússia ao final desse processo… E está claro que não estão dispostos a isso, mesmo que tenham que pagar caro.
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Não se esqueça: eles já estiveram sob o abraço do Urso por 70 anos, e foram parte de seu império antes disso… Não querem repetir a dose…
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Por fim, essa desculpa de “proteção as minorias russas” não me é cabíbel… Quero ver o que será o dia em que, por exemplo, chineses resolverem proteger os interesses dos “chineses étnicos” em território russo…
Caro RR e demais colegas,
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colocaste suas elucubraçoes, e, em meu comentário expus como a coisa está russa segundo a ótica dos próprios russos(me perdoem o trocadilho infame… ). Porque é disso que se trata. Se, assim nao o fosse, obviamente nao estariamos aqui comentando em uma matéria sobre exercicio militar russo no Báltico.
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Certamente que os países do báltico sabem a onde o calo aperta, bem como o sabem os russos…
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Os russos respondem a aquilo que vêem como uma ameaça a sua segurança nacional, natural que isso ocorra. Da mesma forma que é natural os EUA como potência hegemonica moverem suas peças buscando alcançar vantagem estratégica ao tentar cooptar para sua esfera de influência países bálticos que fazem fronteira com…..a Rússia. Somos mortais, natural isso tudo.
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Veja bem, aqui não se trata apenas de ideologia como querem relativizar…porque assim fica mais facil vender a ideia para o público leigo.
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Se trata de ação e reação a uma ameaça velada. E, isso de ambas as partes. Embora eu nao veja no momento a Rússia tentando cooptar o Mexico ou o Canada para instalar bases ou sistemas anti-misseis para protegê-los da ameaça iraniana…afinal, o Canada é Cristão bem como a…….Rússia, ainda que hortodoxa é verdade.
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O fato, é que se trata de dois países antagonicos com suas respectivas agendas de interesses. E, só Deus para ajudar quem ficar no caminho delas!!!
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Grato
Proteção das minoriais russas? Só pode ser piada!
Ninguém na história matou tantos russos quanto os próprios russos, os maiores genocidas de eslavos ou russos mesmo foram russos: Lenin e Stalin.
A Rússia, sem essa cúpula criminosa que tomou a sociedade a força em 1917 seria hoje um dos países mais prósperos do mundo. Tem um potencial imenso de riqueza e prosperidade.
O Ocidente não presta, mas bem que o Vladimir Putin gostam de um carro da Marca Mercedes para andar de um lado para o outro e para os seus desfiles de posse!
PRAEFECTUS 26 de agosto de 2017 at 21:12
Com todo o respeito, mas a sua análise é muito romântica, muito restrita a ver o lado russo e não o lado de outros países.
Ivan BC meu caro,
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na verdade não tem nada de romantico. Romantismo na verdade hâ quando busca-se relativizar o antagonismo “atual” entre EUA e Rússia pura e simplesmente através da “ideologia.”
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Obviamente, isso ainda encontra éco, é verdade, em ambos os lados. Mas, apenas aos desapercebidos, para nao dizer incautos.
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Certamente que cada país tem seus interesses, a Bretanha há época do império Romano tinha os seus, mas acabou vindo abaixo diante de um maior ainda, o de Roma.
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Ao contrário do que possa imaginar, colóco a verdade, dizendo textualmente o que pretende a Rússia, os EUA e Europa. Sem “relativizar” e sem colocar adendos do passado para justificar algo, mormente o amigo lembrou da carnificina ocorrida internamente na Rússia, infelizmente meu caro irmão matando irmão ocorre desde os primordios da criação, vide Caim e Abel e indo aos EUA, seu conflito da Secessão. É lamentável, mas tal coisas acontecem…
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Como disse, são agendas de poder. E, nós enquanto brasileiro que somos, devemos observar e entender essas coisas de fato como elas o são. Desprovidos de paixões “ideologicas.” Porque só assim, de fato, se é capaz de enxergar a realidade a frente e a partir daí, se posicionar nao do lado deste ou daquele, mas, idealizar a melhor maneira para não sermos engolidos pelas ações dos grandes, e ainda imprimir agenda própria tanto quanto possivél. Se, assim não o for, viveremos a reboque da Roma atual…
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Grato
Ivan BC,
Não só o Putin mas a Rússia é umas das maiores consumidoras de Mercedes, áudio e BMW da Europa e mundo.
Vá em qualquer cidade russa média pra cima, que verá a quantidade de carros alemãs fora os japonês.
Moscou é um caso aparte… Cidade com maior número de bilionários da Europa e cidade mais rica.
Volto a frisar meus caros,
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ficar discutindo “ideologia” é se vincular a agenda dissiminada pelos cachorros grandes. Afinal, isso embaça a percepção e faz com que você “escolha um lado” em detrimento “do seu lado…”
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Entendem…?
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Pois é…e a propósito, lembrar da coca cola, disney, vodka, pernas bonitas das russas e dos carros lindos maravilhosos das marcas ocidentais são metodos, subterfúgios usados para continuar dissiminando a agenda do ideologismo.
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Fiquem “safo” e não se deixem engabelar.
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Grato
PRAEFECTUS 27 de agosto de 2017 at 16:06
kkkk eu não estou tomando lado de nada! Estou afirmando algo com base na realidade. Faz uma operação com o nome: Ocidente. Esperar o quê?
No outro dia vai trabalhar com uma Mercedes do ocidente?
Eu não vejo ameaça algum nas fronteiras russas, muito pelo contrário, seus vizinhos foram ocupados pela Rússia durante gerações e não o oposto! Não foi a Ucrânia que roubou território da Rússia (criméia).
Eu entendo a preocupação da Rússia, entendo mesmo! Inclusive acho legítimo! Mas querer por a Rússia em uma situação de vítima é de uma hipocrisia sem limites.
Não tem nada de ideologia, é a mais pura realidade!
Volto a afirmar: Putin querer defender russos além das suas fronteiras é uma piada sem tamanho, principalmente de um país com elevado número de mortes entre jovens e adultos produtivos, um país com inúmeros problemas sociais de toda ordem.
Não tem nenhum russo sendo ameaçado na Polônia, Na Estônia, na Lituana etc…a verdadeira história não é essa e nós sabemos disso.
O segundo maior vendedor mundial de armas utiliza isso apenas como desculpa furada!
Putin está defendendo os cidadãos russos na Síria também? Ou lá é petróleo? Vender armas? dendefer a base militar russa?
Tão furada quanto algumas desculpas dada pelos EUA, China etc…Faço o mesmo tipo de crítica para China e USA e outros países.
Eu não estou tomando lado, estou fazendo uma análise de uma ação de um país que aprisionou todo o leste europeu durante décadas e que foi um império expansionista.
Abraço!
Amigo Ivan BC!
So para questão de “precisão histórica” O Lenin era sueco-judeu (mais provavel) com aquela dislalia “bem característica” absurda(!) e Stalin (Djugashvili) – da Georgia. Outra parte interessante da historia (que ninguém gosta de lembrar por aquelas bandas) é a participação dos Fuzileiros Vermelhos da Letónia (Latviešu sarkanie strēlnieki) : eles praticamente foram os guarda-costas do Lenin. Ou sobre um dos maiores carrascos da GUGB NKVD – Pjotr Maggo (letoniano , quase 10 mil pessoas fuzilados pessoalmente). Ou sobre outro carrasco letoniano – Ernst Ansovich Mach. Ou tal Pakaln (adivinha! também letoniano).. E assim por diante pois foram dezenas de carrascos ucranianos , letonianos ,russos , georgianos e etc.
E hoje? Um pais onde quase metade de população não tem direito a nada pois não tem status de cidadão mesmo nascido e vivendo a vida toda naquelas terras e onde perfeito de capital do pais(!!) MESMO COM TODA HISTERIA(!!) representa uma diáspora “indesejada”. Um pais onde ex-nazi andam pelas ruas como heróis com seus uniformes da época da SGM. Lembrando que num OUTRO pais democrático derrubadas das estatuas (do Gen. Li , por exemplo) causaram maior polemica! Como fala nosso colega ta pra mais uma “balela”.
Pois é. Conheço bem a região. Ja passeei muito pelas Riga e Vilnius e entre elas .Gosto muito daquele povo e entendo bem a situação. E quando falo com amigos de la (raramente , infelizmente 🙁 ) vem aquela tristeza , aquela depressão no tom da voz.Pessoal so quer trabalhar e fazer comercio. Mas os políticos estão fazendo aqueles joguinhos ideológicos.E ai muita gente vai embora : sem trabalho , sem futuro. Portos e estações de trem – parados.Maiores fabricas – paradas ou abandonadas. Mercado Europeu não quer produtos bálticos e os russos – não compram por causa dos efeitos das sanções. Sem esses espetáculos histéricos ja estariam esquecidos faz tempo.
E sim , numa boa parte do texto (uns 95%) concordo com amigo Praefectus.
Um grande abraço!
Ivan BC meu caro,
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garanto pra você que, se, em um conflito com a terra brasilis um russo ou yank estivesse na minha alça de mira eu apertaria o gatilho e depois nao teria peso nenhum na consciência em tomar minha coca cola 600 ml ou uma talagada da minha vodka smirnoff…
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Que bobagem achar que por conta de um conflito eu vá deixar de apreciar algo bom do meu oponente…
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Outrossim meu caro, nao se ofenda, mas seria bom o amigo ler melhor meu comentário pois assim verá que a despeito do seu entendimento não advoguei em prol dos russos, mas apenas me ative a informar a percepçao dos seus atos naquela área hora em voga.
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Como já afirmei, não fico no campo da ideologia, olho a realidade dos fatos. Não escravizo minha alma!
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EUA, Rússia, China, Inglaterra, França, India são os protagonistas na atualidade. Obviamente, não devemos esquecer o coração(Israel) porque até aqui falei dos rins…
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Todos estes países estão empenhados militarmente em fazer valer seus interesses, seja onde for…
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A Rússia faz os lances dela e os EUA a mesma coisa!
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Grato
Eu já disse essa nova guerra é ideológica como as anteriores, quantos aos países balticos e a Polônia reclamarem de exercícios de um país que eles veem como inimigo é normal, a Rússia tbm faz isso em relação aos exercícios da OTAN, é o q países rivais fazem. Quanto ao interesse russo na região é barrar o projeto europeu de integração e lucrar com isso, lucrar com isso eu digo controlar os países onde passam os gasodutos russos para aumentar as vantagens russas e permitir os russos ditarem o preço como quiserem, foi o que Putin fez na Ucrânia com o último presidente deles, fazendo com que a Ucrânia fechasse acordos muito bom para Rússia na área energética e ruins para Ucrânia que perdeu sua posição de cobrar o pedágio da passagem dos gasodutos como quiser. O mesmo acontece com os países balticos onde passa o north stream que vai para Alemanha, q representa 20% do comércio exterior da Rússia. Controlando os países balticos a Rússia controla o pedágio como quiser podendo subir o preço ou diminuir a sua vontade, com o Báltico fazendo parte da UÉ e OTAN eles não têm esse poder !
Muito bom o nível dos comentários ultimamente. Dá gosto de ler.
Parabéns PRAEFECTUS, Ivan BC, ScudB e os demais.
Saudações meu caro João Borges Queiroz Júnior,
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agradeço a deferência amigo, abraço!
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Grato
Saudações meu caro João Borges Queiroz Júnior,
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agradeço a deferência amigo, abraço!
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Grato
Esses russos mal intencionados… Que ousadia a deles. Porque insistiram em colocar a Russia ao redor das pacificas bases da OTAN??? Rsrsrs
Desculpa postar aqui, mas não achei outro lugar pra entrar em contato.
Uma mostra da Feira Army 2017 russo em videos.
Forum Army 2017
https://www.youtube.com/watch?v=9V6ZVXYn3Co
https://www.youtube.com/watch?v=yZdZOBsT_U0
https://www.youtube.com/watch?v=06WE-8gcUSE
https://www.youtube.com/watch?v=aTDNg6-vvYE
Esse exercício só é novidade ou ameaça para aqueles que ou são ignorantes ou se utiliza de má fé pois é um exercício já previsto e de amplo conhecimento . Mas no pós verdade não importa nada além do que criar um consenso que estabeleça uma ” verdade favorável ” a certos interesses. O que mais me impressiona é que apesar de todos os meios disponíveis para se refutar tais engodos ,boa parte das pessoas preferem negar a realidade e abraçar qualquer coisa que apresente uma aparência de verdade! Mais ainda, preferem repetir o caminho fácil do discurso maniqueísta ao invés de refletir de forma livre e isenta! Apenas repetem sofismas criados por outros!
“Ucrânia e Geórgia eram assediadas pela Otan, mas não a integram” o texto errou feio. Tá mais pra Otan era assediada pela Ucrânia e Geórgia, era não é, por eles são doidos para aderirem. “Ele diz duvidar, contudo, do relato de que a edição 2009 do Zapad acabou com a simulação da vaporização atômica de Varsóvia.” Essa outra então é pior, há provas, assim como em 2013 foi simulado um ataque nuclear a Suécia
Amigo August!
“Tá mais pra Otan era assediada pela Ucrânia e Geórgia” – 100%
“há provas, assim como em 2013 foi simulado um ataque nuclear a Suécia” – tem algum link para conferir? Pelo que sei foi a Varsóvia mesmo e TODAS as fontes confiáveis indicam isso.Exemplo : https://publications.parliament.uk/pa/cm201415/cmselect/cmdfence/358/35805.htm
Um grande abraço!
Ivan BC 27 de agosto de 2017 at 16:19
Depois da invasão e da tomada de parte do território da Ucrânia, na mão grande; daquele caso da derrubada de um avião civil e a pantomima que o Putin fez; sem contar a sistemático “extermínio” da oposição. Eu não acredito em nenhuma boa fé daquele governo.
Ao resto, parece-me sempre aquela surrada conversinha gramscista, de 5a categoria, que escuto desde os bancos da faculdade.
Sinto um dó danado é da população russa.
Saudações
Scub a OTAN nunca pediu para Ucrânia e Geórgia participarem da Otan, só pra vc saber, eles que enviaram seu pedido de ingresso assim como todos os países do leste europeu. Quantos as simulações tem matérias de jornais polonoses e britanicos, no caso sueco de jornais suecos e recentemente o Telegraph postou uma matéria da simulação nuclear que fizeram contra a Polônia . Vão estudar um pouquinho .
Unico pais do leste europeu que recebeu uma proposta de engresso na Otan por parte da própria foi a Macedônia em retórica a interferência russa a Ucrânia.
A Rand tem um artigo tbm que fala da simulação de ataque contra a Suecia. Ah e esqueci de falar que em 2007 o Putin ameaçou usar armas nucleares contra a Polônia por causa do escudo anti-misseis, que na época nem estava pronto seria colocada só uma bateria patriota na Polônia.
August 29 de agosto de 2017 at 4:02
August 29 de agosto de 2017 at 4:03
August 29 de agosto de 2017 at 4:10
Direto ao ponto!
Saudações
Amigo August!
Pedi um link. Invés disso recebi uma aula de dislexia :
– nick é ScudB .
– concordei 100% sobre assedio e ainda tenho que estudar?Fala serio..
– ofereci um link de documentos do parlamento britânico(!) e você me manda procurar nas fontes britânicos(!)?
– Macedonia não foi a única. Vide convites 2002.
– pelo que lembro Putin não “ameaçou”.Ele diz diretamente que os mísseis vão ser direcionados para Polónia e outros países que receberão as partes do sistema de escudo. E isso não tem nada a ver com a pergunta.
– lembro que RAND escreveu sobre ataque nuclear como RESPOSTA se os suecos vão permitir ataques a partir das pistas deles.
Por tanto , nem direto nem torto ao ponto : leu uma coisa respondeu as outras.
Um grande abraço!
Sabre Strike 17, Sabre Guardian 17, Noble Partner 17, BALTOPS 17. Todos esses foram exercícios multinacionais da OTAN e aliados em regiões sensíveis para a Rússia.
Alguém aqui, ficou sabendo desses exercícios?
Alguém aqui, quando soube, ficou histérico achando um absurdo a OTAN manobrar?
Alguém aqui, achou anormal?
Alguém aqui, achou que era uma provocação para iniciar uma guerra?
Sabemos que a resposta é não.
Exercícios multinacionais são normais. Ponto.
Realmente os mal intencionados são os russos , os EUA são os Defensores dos Fracos e Oprimidos ; também acredito em Papai Noel , Saci Pererê , no Boto ,etc , o Tiozinho do norte é quase Santo ,KKKKKKKKKKK!!