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Astros 2020

Escola de Comando e Estado-Maior do Exército — 4 a 6 de setembro de 2017

A Escola de Comando e Estado-Maior do Exército – Escola Marechal Castello Branco – realizará, no período de 04 a 06 de setembro do corrente ano, o XVII CICLO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS com o tema “UMA NOVA AGENDA DE DEFESA NACIONAL PARA O BRASIL”.

A implantação de uma Estratégia Nacional de Defesa a partir do ano de 2008 permitiu maior visibilidade e reflexão sobre a temática em todos os setores da sociedade, proporcionando que o tema “Defesa” fosse incluído na agenda nacional. Neste contexto, importantes documentos de Defesa foram produzidos, como o Livro Branco de Defesa Nacional, publicado no ano de 2012, para ampla difusão à sociedade brasileira e comunidade internacional.

Em que pese a atualização desses documentos nos últimos anos, observa-se que a recente alteração da ordem mundial, com mudanças nos cenários geopolíticos global, regional e nacional, tem grande impacto no estudo, na análise e nas perspectivas para a Defesa Nacional.

Nesse sentido, a ECEME traz à discussão e debate a construção de uma nova agenda de Defesa para o Brasil, tendo, como interlocutores, representantes e formadores de opinião da sociedade brasileira, do segmento produtivo, da academia e do Estado, este o responsável direto por planejar e prover a Segurança e Defesa Nacionais.

Adicionalmente, a Escola convida para apresentação de trabalhos e debates o público estudioso do assunto, a fim de integrar as mesas temáticas sobre: Ameaças à Segurança e à Defesa do Brasil no Séc. XXI; Defesa e Recursos Estratégicos; Novas Tecnologias e seus impactos para a Segurança e a Defesa; A base Industrial de Defesa e Segurança e Defesa Nacional; Política de Defesa e Política Externa; e Sociedade e Defesa. O link para submissão de artigos está disponível.

Este evento é aberto ao público em geral, mediante inscrição prévia e gratuita como participante. As instruções estão disponibilizadas neste site.

A ECEME convida, ainda, para o lançamento do livro: ATLAS DA POLÍTICA BRASILEIRA DE DEFESA, de autoria da Professora Maria Regina Soares de Lima e equipe de pesquisadores, publicado pela editora CLACSO – Latitude Sul, a ser realizado no dia 05 de setembro após o término das atividades do Ciclo.

Acesse a página da ECEME sobre o evento aqui.

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Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Com a mais absoluta certeza, estarei presente!!!! Bloco de carteiras à direita, no último terço!!!!

jose luiz esposito
jose luiz esposito
7 anos atrás

Brincadeira esta tal END , nada mudou , parece até que Piorou ,mas como o Brasil segundo palavras do Gen Etchegoyen , acredita que a Defesa brasileira esta bem, baseada em Tratados , Acordos e Guerra de Selva , parece piada ouvir uma coisa dessas de um homem que estudou e se formou para a Defesa do País !

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
7 anos atrás

Palestras, conferencias, apresentações,papeis brancos, etc, etc… Se querras se ganhassem com palavras, discursos e papel, o Brasil seria o pais mais poderoso do mundo. Nunca na Historia houve um povo que mais falou e planejou, e que menos fez…zzz

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Estive no Jacarezinho sabado 12/08. Aquilo sim é o lugar onde as lideranças militares, não só as brasileiras, deveriam dedicar sua atenção.

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

Agnelo Moreira 18 de agosto de 2017 at 19:56
Agnelo,

Aproveita a oportunidade e tenta saber para nós sobre o projeto de redução do número de brigadas, bem como o status do estudo sobre a transferência de uma Brigada de Cav. Mecanizada do CMS para o CMNE.
São questões importantes…

Abraços

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Delfim,

Parabenizo você e seu colegas , mal pagos e treinados, com equipamento de baixa qualidade, assim como todas as Forças de Segurança que estão agindo no meu RJ , mas infelizmente, vcs estão “enxugando gelo”.

Estão combatendo um lado só, quando deveríamos combater quem financia o crime organizado.

Mas, o que vende jornal é o sensacionalismo, a foto do blindado na porta da favela e a sensação de que posso ir para minha casa de campo em Araras passando pela Linha Vermelha pois, agora o EB está nas ruas!!

A Favela que se dane pois eles se matam há tempos, só não pode invadir o meu Shopping e meu way of life!!!

Fred
Fred
7 anos atrás

OFF Topic interessante:
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38660151

Divulgado documento da CIA, da década de 50, um relatório que afirmava a importância do Nordeste brasileiro para a defesa do hemisfério e dos EUA no caso de uma ofensiva da URSS.
O relatório afirma tudo que os historiadores brasileiros, estadunidenses e latinoamericanos falam à tempos: Era necessário que o Brasil utilizasse a Doutrina de Segurança Nacional dos EUA, adaptada ao seu modo, para combater o inimigo INTERNO (risco de agitadores comunistas e revolucionários), e unir-se aos EUA como aliado.

Interessante notar que aqui, os nacionalistas e foristas em geral, sempre pedem forças armadas com real poder de combate, mas convém ressaltar que muito antes de Lula-Dilma e FHC, desde a década de 50, as próprias Forças Armadas brasileiras abdicaram da opção de trilhar um caminho independente (caso da Suécia por exemplo), ao aliarem-se aos EUA. A política de defesa brasileira, desde então, foi sempre subserviente aos interesses dos EUA. O resultado foi esse: materialmente falando, em equipamentos, o EB nunca foi capaz de ser um Exército equipado para combater inimigos externos, outros Estados. Ao contrário, sempre foi equipado para garantir estabilidade interna, se equipando e atuando nesse sentido. Não é atoa que o M-41 ficou mais de 40 anos como nosso principal tanque de guerra, reconhecidamente incapaz de fazer frente a qualquer MBT de sua época. Pra atirar e assustar guerrilheiro mal armado ele servia. Isso bastava. Até muito pouco tempo atrás, vencer o inimigo interno era o norte do pensamento de defesa nacional. E daqui em diante, o que querermos pro futuro? Ao meu ver, as nossas forças armadas continuam muito aquém da necessidade de um país como o nosso, assim como grupos de trabalho e estudo sobre defesa nas universidades, assim como o debate popular sobre o tema.

Daqui a pouco, o EB vai acabar se tornando realmente uma super polícia, a MB uma super guarda costeira, e a FAB uma super companhia aérea.

Fred
Fred
7 anos atrás

E eu não posso deixar de registrar que esse trecho do relatório, citado na reportagem, parece até que saiu da boca de muitos que comentam aqui neste blog, com pensamentos que se encaixam perfeitamente na década de 50, e não no nosso tempo:
“Acreditamos na sobrevivência das forças espirituais, do poder da fé e da doutrina cristã, e é por essa razão que nos devotamos a esta nova cruzada, que irá, certamente, confirmar uma vez mais o triunfo das forças da cultura e da civilização sobre as forças materialistas [soviéticas]”

É muito repetidor de bla bla bla, matraqueando mantras completamente desconexos de nossa realidade atual.

Leandro Costa
Leandro Costa
7 anos atrás

Eu recomendo à todos que puderem comparecer que o façam. Participei de alguns desses ciclos de palestras de Estudos Estratégicos e são bastante interessantes. Mostra que existem não apenas militares, mas pessoas que realmente produzem pensamento de Defesa à curto, médio e longo prazo neste país. O problema é que são totalmente ignorados pelo goveno, claro. É raríssimo você identificar alguma figura política nesses eventos, infelizmente, mas você tem alguma adesão da Academia e inclusive militares de outros países e ocasionalmente policiais (inclusive de outros Estados que não o Rio de Janeiro, muito embora esse evento em si não é muito da seara policial).
.
Mas é realmente interessante e reitero minha recomendação de que vale à pena comparecer.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Tranquilo, Manuel.
Vou atrás dessa informação.
Sds

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Há um completo desconhecimento sobre o assunto.
A Suécia é “independente”, mas participa nos exercícios e combate com as tropas da OTAN. Além disso, ser independente custa MUITO mais caro.
Finalmente, a Guerra Fria levava a alinhamentos tendo em vista a forte bipolaridade q havia no mundo. Ser alinhado com os americanos era a alternativa mais barata em não ser alinhado com o bloco soviético, simples.
E quanto estarmos virando polícia… Collor acabou com nosso sistema de Inteligência, pq muitos imbecis achavam q o SNI era só pra caçar os comunas de araque daqui, além de minguara ao máximo os recursos das FFAA. FHC tirou mais $ ainda e empurrou FAB e MB com a barriga, deixando o EB na mesma pindaíba. Molusco e Mandioca destruíram a FAB e a MB. O EB só foi mais apoiado, pq viram como poderiam empregá-lo em ações subsidiárias, como o salário dos rec é um Bolsa família pra muitos e, pq os grandes eventos obrigavam um preparo mínimo.
Há muito não há mentalidade de defesa.
E pior! O alinhamento da esquerda com os governos bolivarianos fortaleceu o crime organizado, pelo claro alinhamento desses governos com o tráfico internacional de drogas.
Se a mentalidade de segurança e defesa não mudar, vamos continuar indo pro barro!
lembrando q saúde e educação TAMBÉM faz parte dessa mentalidade.
E, finalmente, enquanto ficar a guerra de vaidade das agências, a corrupção interna e o amadorismo, a violência vai só piorar.
Esta operação no Rio, se estivesse sendo levada a sério por todos os envolvidos, melhores resultados já seriam vistos.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Marcelo Andrade
.
Não quis colocar que as FAs devem fazer o trabalho das Polícias, e sim que os Teatros de Operações tem se transferido para áreas urbanas, desde Stalingrado.
E o.mundo inteiro está de olho.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

E ainda há a hipocrisia da sociedade civil, a qual pertenço, de reclamar dos militares em geral e do regime militar em especial, ao mesmo tempo que quer que as FAs se desdobrem em atividades acessórias e diversas da sua atividade-fim que é a guerra. E com recursos cada vez menores.
– Posse comitatum : separação completa das atividades e obrigações civis e militares.
– Profissionalização. Chega de soldados do crime travestidos de soldados das FAs.
– FAs padrão OTAN, recursos padrão OTAN. 1,5% a 2% do PIB. E chega de pensões integrais para dependentes em óbitos em tempos de paz.