Tucídides e a crise no Brasil
Diogo Calazans*
O Brasil vive uma situação caótica. Esse é um dos poucos consensos a que chega hoje a nossa sociedade. Os “tentáculos” da corrupção, cada vez mais aparente, permeiam diversas esferas da sociedade, desde as castas (sistema tradicional, hereditário ou social de estratificação) políticas, passando pelo Poder Judiciário e pelo setor privado, chegando até ao próprio presidente da República (por sinal, o primeiro da história brasileira a responder por crime durante o seu mandato). A economia atravessa a maior recessão desde 1930, com uma queda de investimentos externos de mais de R$ 15 bilhões entre 2015 e 2016, e desemprego que ultrapassa a taxa de 14% da população.
Em tais condições, é difícil esboçar uma expectativa positiva face ao futuro próximo. Acostumado à última década e meia de pleno emprego, mercado interno aquecido, desenvolvimento social e políticas públicas inclusivas, o brasileiro não estava preparado para o que viria após 2014. Por isso mesmo, e não sem razão, as discussões e debates voltaram-se, entre outras temáticas, para o momento em que se deu o ponto de inflexão: quando e por que a “maré virou”?
Para isso podemos nos valer de Tucídides, um militar ateniense, que viveu em 400 a.C, e escreveu uma das maiores obras sobre o pensamento político grego: a História da Guerra do Peloponeso. A obra, composta por discursos e narrativas, descreve o conflito entre as duas maiores cidades gregas do século V a.C., Atenas e Esparta. O conflito se estendeu longamente, durando 27 anos, de 431 a 404 a.C., e foi destrutivo para ambos os envolvidos. O seu caráter de “história militar fundante”, ao categorizá-la unicamente como “histórica”, pode restringir, até mesmo ocultar, o verdadeiro objetivo do autor ao elaborar seus escritos. O próprio título do livro, História da Guerra do Peloponeso, não foi idealizado por Tucídides, ao contrário do que a maioria acredita. O general ateniense manifesta na própria obra seu desejo de que a mesma permanecesse “para todos os tempos”, “para a eternidade”. Em outras palavras, almejava que a obra transcendesse o limite histórico daquele período, que não se tornasse anacrônica.
A história não se repete, isso porque as suas características intrínsecas guardam uma enorme complexidade inerente às cadeias de eventos, que tornam singulares cada um dos momentos que a humanidade experimenta no decorrer do tempo. Contudo, não raramente, são observados padrões que refletem certa semelhança entre fenômenos sociais de tempos e realidades distintas. Um dos fios condutores que, de acordo com Tucídides, atravessa as diferenças e peculiaridades de cada sociedade, em cada momento histórico, é a natureza humana.
Colin Gray, um dos mais brilhantes estrategistas da atualidade, estudioso dos “estudos estratégicos” (expressão disciplinar do estudo científico do emprego da força, ou seja, do uso da violência física no intuito de atingir determinados objetivos políticos), sempre exaltou a importância e contemporaneidade de Tucídides. Entre as contribuições mais valiosas do ateniense, Gray dá particular atenção à identificação da tríade impulsional das guerras, ou seja, os três elementos singulares que motivam o fenômeno bélico: 1) medo; 2) honra; e 3) interesses. Todos os três dizem respeito à natureza humana, mencionada anteriormente.
Goste-se ou não, ao longo dos oito anos de governo Lula, o Brasil avançou muito em relação ao que era, tanto internamente quanto externamente. Diferentemente de seu antecessor, que adotara uma política com ênfase no capital estrangeiro e no mercado externo, Lula priorizou o capital nacional e o mercado interno. As estratégias domésticas se refletiram na política externa, que abandonou a postura passiva, de alinhamento com as grandes potências, e optou por agir ativamente, como um verdadeiro “global player” no Sistema Internacional. Não por coincidência, o Brasil se tornou a sexta maior economia do mundo. No Concerto das Nações, anárquico por natureza (uma vez que não existem entidades supranacionais que o controlem, isto é, que tenham poder superior ou sobre os Estados nacionais), o crescimento de um país pode alterar a balança de poder e influir nos interesses/comportamentos de outros Estados, causando grave alteração na chamada ordem mundial.
Retomando Tucídides, em História da Guerra do Peloponeso, o autor explica o contexto grego a partir da relação entre Atenas e Esparta e como as alterações de poder nesse sistema resultaram na referida guerra. A “Armadilha de Tucídides”, termo que se tornou popular e foi cunhado para exprimir a reincidência nas relações internacionais de um resultado proveniente desta particularidade de relação entre Estados numa ordem mundial. De acordo com Tucídides, com a expansão de Atenas, Esparta foi acometida por um grande receio, o medo de perder seu protagonismo no conjunto do sistema de poder das cidades gregas, o que levou inevitavelmente ao conflito entre as cidades-Estados. Assim sendo, o conceito de “Armadilha de Tucídides” postula que numa determinada “ordem mundial” a ascensão de uma potência emergente pode gerar uma situação de “medo”, real ou imaginário, que ameaçaria a posição da primeira. A competição gerada entre elas levaria a um ciclo de ameaças e contra-ameaças que confluem, então, para a guerra.
Esta concepção é, reconheçamos, polêmica entre os cientistas políticos, historiadores e internacionalistas. Deixando-se a polêmica, o fato é que, nas relações internacionais, as motivações dos Estados no xadrez geopolítico global se enquadram perfeitamente na “trindade tucididiana”. As sociedades são formadas por pessoas, logo, movem-se de acordo com um coletivo ou conjunto de sentimentos e interesses resultante da soma dos vetores da natureza humana correspondente a cada indivíduo que nela se insere, dentro das respectivas especificidades biológicas, geográficas e históricas. Em suma, as ações dos Estados são movidas pelas noções de medo, ou por honra, ou por interesses, ou ainda, por uma combinação destes, reais ou imaginários, o que é mais comum.
A ascensão brasileira “reconfigurou” as estruturas de poder, ao menos no espaço regional sul-americano e possivelmente nas relações Sul-Sul e no âmbito dos chamados Brics, o que com certeza gerou apreensão junto a outras grandes potências e foi de encontro aos interesses de uma ordem mundial já questionada e em crise. O Brasil despontava como líder regional da América do Sul, ganhando relevância através da participação influente em fóruns internacionais e encabeçava novas iniciativas como a dos Brics, Mercosul, Conselho de Defesa Sul-Americano – de onde os Estados Unidos foram excluídos – e a Unasul, além de um forte protagonismo na África e ao mesmo tempo no Oriente Médio. Portanto, era natural que surgissem movimentos que objetivassem frear tal “protagonismo” brasileiro.
A arquitetura multilateral do sistema internacional, uma tese cara aos interesses brasileiros, favorece a interdependência dos países, em vários aspectos. Isso diminui as hostilidades e conflitos bélicos, mas não impede que outras formas de enfrentamento tenham lugar nas disputas. Isso ficou explícito na história recente da Síria. Empregando táticas e estratégias do que ficou conhecido posteriormente como “Guerra Híbrida”, um tipo de guerra que tem maior enfoque em meios “não militares” (influência sobre a opinião pública, manipulação de informação, operações cibernéticas, entre outros métodos), o país vem sendo minado de forma gradativa por meio de estímulos aos movimentos de oposição ao governo, desestabilizando num primeiro momento o panorama interno sírio, principalmente a partir de 2011. Posteriormente, com a expansão da crise para o cenário internacional, através do crescimento do Daesh (organização terrorista popularmente conhecida como “Estado Islâmico”), o reforço do discurso pós “11 de Setembro”, situando os muçulmanos e os países de origem islâmica como o “mal global a ser combatido”, legitimaram pressupostos que justificassem o uso de meios cada vez mais violentos por parte de agentes externos, na medida que o conflito escalava.
O caos fora instaurado. Curiosamente, Tucídides atribuiu a derrota de Atenas mais à divisão da sociedade civil do que às ações militares empreendidas por Esparta. A polarização interna afetou drasticamente a política externa ateniense, levando ao colapso da Cidade-Estado. Deja Vu. O start da crise brasileira não foi econômico, mas político. Isso não significa que a economia ia bem, mas estava longe ruir, havendo tempo suficiente de adotar políticas que pudessem contornar a crise e mesmo a decadência do modelo econômico em voga. Através de influência direta e indireta, por meio do financiamento de movimentos políticos de oposição ao governo, com auxilio da grande mídia, atores externos conseguiram afundar todo um país, pondo em xeque a soberania nacional brasileira. A vulnerabilidade de um é a oportunidade do outro, e no jogo internacional não há espaço para a fraqueza, muito menos para a ingenuidade.
* Diogo Calazans é analista de Defesa, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atualmente trabalhando no Comitê Interamericano Contra o Terrorismo (CICTE) da Organização dos Estados Americanos (OEA)
(As opiniões, conclusões e recomendações aqui expressas são de inteira responsabilidade do autor e não refletem oentendimento de nenhuma agência, organização ou governo.)
FONTE: sosbrasilsoberano.org.br
Texto esquerdinha aqui no Forte ?!
Space Jockey 12 de agosto de 2017 at 12:58
Particularmente, eu não jogo mais xadrez com os pombos!
É preciso ouvir o outro lado senão não há debate.
é simples, a esquerda que governava vários países na América latina, sentiram que já estavam fortes e infiltrados o suficiente nas instituições para radicalizar e começar a implantar as políticas verdadeiramente socialistas. Felizmente não conseguiram, apenas na Venezuela que o plano do foro de SP avançou, lá praticamente já conseguiram eliminar toda a classe média com mais de 80% da população mergulhando na pobreza, liberdade econômica estrangulada (se juntou a coréia do norte e cuba no fundo do índice) e empresas privadas sendo tomadas pelo governo e deixando o país.
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O Brasil estava indo pelo mesmo caminho com cada vez menos liberdade econômica e aproximação apenas com ditaduras bem suspeitas e corruptas, se a dilma tivesse conseguido aprovar as reformas que queria lá por 2013 em diante, que eram bem semelhante as da Venezuela e envolvia até constituinte também, o Brasil estaria em total colapso. Quanto ao crescimento da economia do Brasil não tem nada a ver com o oportunista do lula, ele só se aproveitou da globalização, que beneficiou países em desenvolvimento, e de uma moeda estável (real). O país teve crescimento e só souberam esbanjar dinheiro inchando o Estado, não foi feito os investimentos para fortalecer a infraestrutura do país e a indústria.
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Por fim o sujeito desse texto usa a tática de sempre da esquerda, inventar um inimigo externo pelas próprias políticas fracassadas, há uma conspiração mundial contra o Brasil muhaha. A China está nessa conspiração também? Porque são os maiores parceiros do Brasil, essa aproximação com a China sempre foi ruim para a industria nacional, jogam o Brasil para a posição de um mero exportador de matérias primas para eles e importador de produtos xing ling, o Brasil vai virando colônia da China.
Olha a pérola no final do Artigo:
“Através de influência direta e indireta, por meio do financiamento de movimentos políticos de oposição ao governo, com auxilio da grande mídia, atores externos conseguiram afundar todo um país, pondo em xeque a soberania nacional brasileira”
Meu deus….vou ali tomar um rivotril e misturar com vodka !!
Galante: tu tá de brincadeira, né????
Eu sempre tenho uma dúvida após ler ‘textos’ assim. O autor de fato acredita no que escreveu ou reconhece a peça de ficção que redigiu?
Vamos à Tucidides…
A afluente Atenas teria muito menos tolerância diante das dores e dos sacrifícios de uma guerra prolongada do que os militaristas de Esparta. A Assembleia de Atenas seguidamente vacilava na alocação de recursos à Guerra, algo que jamais ocorria com a oligárquica Esparta.
Na verdade, uma das possibilidades (não pode ser tomada como certeza e única causa) de derrota de Atenas se deve à complexidade da sua sociedade, e não a divisão da sociedade civil.
Existe toda uma teoria de ascensão e declínio de sociedades complexas que diz que elas evoluem e declinas pelos mesmos motivos: SUA COMPLEXIDADE.
O autor erra gritantemente a usar Atenas e Tucídides como paralelo.
Fico enojado a ler textos ou ouvir discursos como esses. Mas tenho que concordar totalmente com o colombelli.
Que m….a de texto, deve ser de aluno da Marilena Chauí e do falecido Marco Aurélio Top-Top…
Amigos leitores tem gente que acredita em tais palavras….. (sim o brasil é um pais de loucos)
Quando eu penso em esquerda e direita (Estado grande x Estado pequeno, juntamente com aspectos de cultura e contra-cultura etc…) eu lembro automaticamente da França kkkkk peguem a França dos anos 70 e a França de 2017. Acabaram com o país kkkk
O resultado dessa mentalidade, desse tipo de pensamento etc…é sempre o mesmo!
Só para lembrar: o extremo de uma mentalidade de esquerda é o comunismo (Estado absoluto), o extremo de uma mentalidade de extrema direita é um Hippies ou um anarquico (ausência de Estado).
Abraço!
Amigos, este negócio deste estrume de gente tem data para terminar, pois o dinheiro acabou, e em breve o miserê vai chegar as esferas federais, então será a hora de acertarmos as contas com sindicalistas, parasitas, vagabundos, pseudo nacionalistas e toda esta trupe sem serventia.
O babalorixá de Garanhuns tem os dias contados, tem muita merd….feitas que ainda não foram divulgadas, mas serão, tem coisas inclusive que Tio Sam e Jacó não vou gostar nem um pouco.
O tempo fará o seu trabalho, mas até lá muita gente vai sofrer com recessão, desemprego e perda da dignidade.
g abraço
Quem sou eu p/ pautar o que os editores postam, mas a questão não é ser texto de “esquerda ou de direita” é ser um amontoado de mentiras e distorções da realidade, não vejo sentido nenhum em publicá-lo, mas friso que esta é apenas a minha opinião. Abs.
Vamos começar.
No primeiro parágrafo o autor destaca a situação atual da crise moral e econômica do nosso país, ênfase no atual presidente que é “o primeiro da história brasileira a responder por crime durante o seu mandato”, sem mencionar nos presidentes anteriores acusados e até condenados por uso de caixa 2 e corrupção e outros crimes que não convém ao caso.
Já no segundo parágrafo ele esboça a década anterior de grande prosperidade e os aures brasileiros indo até a lua, e pergunta no final o que aconteceu e como chegamos até aqui.
Pulando a parte de Tucídides, no 6º parágrafo começa a atribuição das virtudes dos sacerdotes para com seu chefe, as mesmas virtudes que os teólogos atribuem a Deus. O capital estrangeiro aportou tanto com FHC quanto com Lula, isso foi devido ao real valorizado, aliás ninguém supera o poder de compra do real de FHC, o real foi responsável por diminuir parte da pobreza do Brasil que até então estava aumentando devido a hiperinflação que dizimava o poder de compra dos pobres, um grande equívoco dos governantes passados. FHC além de conseguir estabilidade da moeda até 1999, passou por grandes crises como a crise asiática, crise russa, crise argentina e a bolha pontocom. Quando Lula entrou no governo, apenas fez algumas medidas e pronto, com a desvalorização do dólar continuamente na década passada e as exportações decolando devido ao aumento dos preços das commodities e da demanda chinesa os pobres finalmente se tornaram classe média baixa/alta, o que explica o nível de popularidade de Lula, quase ao final do mandato pegando apenas uma “marolinha” e saiu agraciado pela população brasileira. Como pode ver, Lula praticamente não fez nada, uma pessoa atribuir os efeitos positivos da década passada em Lula é estar me chamando de burro. Aí depois o autor dá a entender que o Brasil como um grande “player” no cenário internacional, interesses supranacionais começam a brotar para gerar instabilidade e acabar com este novo “império” devido ao protagonismo que este país está exercendo no mundo. Depois vira uma salada só, é Síria, é Primavera Árabe, é a queda de Atenas por conta da divisão da sociedade e toda aquela narrativa que já conhecemos.
Posso até concordar que não se derruba impérios, países com forças externas e sim por fraquezas internas, mas admitir que isto possa ter acontecido com o Brasil é uma afirmação um pouco preocupante. O governo da Dilma cometeu vários equívocos como a Nova Matriz Econômica, medidas como expansão fiscal (estímulos), crédito abundante a juros subsidiados, e taxa de câmbio controlada, controles diretos de preços (gasolina, energia e juros, por exemplo), tudo isso foi caracterizado no governo da Dilma, o controle de juros e da energia foram os piores que um governo poderia fazer, Dilma abaixou os juros à canetada em 2013: https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/11/28/discurso-de-dilma-sobre-taxa-de-juros-virou-po/
Da energia: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/01/dilma-confirma-reducao-na-conta-de-luz-e-critica-pessimistas.html
Pronto, o Brasil entrou em crise. Esse controle de preços foi feito em 80 e foi repetido em 2013-2014. Parabéns ao Brasil por produzir esses gênios.
Mas para o autor nada disso teve influência, foi a CIA com seus tentáculos influenciando Moro(segundo eles, Moro foi treinado pela CIA) a quebrar a Petrobrás e nossas indústrias para fincar o imperialismo aqui.
Ah é, e promover a Primavera Latina com ajuda dos meios comunicativos, os brasileiros bateram panelas e foram para as ruas porque a CIA influenciou à essas atitudes.
“””””””Goste-se ou não, ao longo dos oito anos de governo Lula, o Brasil avançou muito em relação ao que era, tanto internamente quanto externamente. Diferentemente de seu antecessor, que adotara uma política com ênfase no capital estrangeiro e no mercado externo, Lula priorizou o capital nacional e o mercado interno. As estratégias domésticas se refletiram na política externa, que abandonou a postura passiva, de alinhamento com as grandes potências, e optou por agir ativamente, como um verdadeiro “global player” no Sistema Internacional. Não por coincidência, o Brasil se tornou a sexta maior economia do mundo.”””””
Minha observação: Esse trecho é o mais engraçado! Está absolutamente errado, totalmente errado! Apenas esse trecho ilustra o caráter político partidário do texto…eu tenho inúmeros números para invalidar tal afirmação, mas sinceramente estou com preguiça e saco cheio das coisas kkkkkkk
a – divida pública interna e externa em 2002: 670 bilhões de reais, 220 bilhões de dólares, respectivamente.
a – divida pública interna e externa em 2017: 3,2 TRLHÕES de reais, 130 bilhões de dólares, respectivamente.
b – Crescimento econômico do FHC: média de 2,2% ao ano.
b – Crescimento econômico de Lula e Dilma: média de 2,8% ao ano.
Como podemos observar, diferença ridícula! Ambos pegaram o país em épocas diferentes, problemas diferentes, conflitos diferentes, prioridades diferentes.
FHC pegou o país sem moeda, com inflação enorme, rombos enormes no orçamento, sem dólares para o comércio exterior (justamente por isso ele pegava dinheiro do FMI, pois o dólar é a moeda de comércio exterior), lotado de estatais falidas que geravam rombos enormes nas contas públicas, sem uma lei de Responsabilidade Fiscal, sem transparência nas contas públicas, cada Estado da Federação tinha 1 ou mais bancos públicos, cidades tinham bancos públicos, todos precisando ser socorridos pelo Governo Federal, funcionalismo público gigantesco, sem plano de metas, aliás, sem planos de toda ordem, o país era uma bagunça…não hávia uma China e India crescendo 14% ao ano, pelo contrário, governou o país bem na época da crise da internet…enfim, não tem como comparar! São mundos diferentes!
O mais engraçado é que tanto FHC, quanto Lula e Dilma fazem parte da mesma corrente política, eles tem a mesma mentalidade, a mesma forma de governar, não existe diferença alguma!
O texto força o cidadão comum a agir e votar sempre pensando FHC x Lula, eles precisam induzir o cidadão a pensar dessa forma. É uma questão de marketing político, de segmentação e criação de público alvo.
Sempre uma comparação racional de qualquer coisa, devemos usar o mesmo perído temporal. Comparar FHC x Lula é algo absolutamente irrelevante socialmente e um erro estatístico, são épocas diferentes, prioridades diferentes, mundo diferente.
O correto não é comparar o Brasil x Brasil, em perídos diferentes, mas sim Brasil x Austrália, por exemplo, nesse caso sempre utilizando do mesmo período!
Tem uma palestra do economista Alexandre Schwartsman que ele trata exatamente desse tipo de comparação, inclusive ele cita os problemas decorrentes de tal erro. O vídeo pode ser visto no YouTube: Insper – Aula Magna Graduação com Alexandre Schwartsman
Essa é uma correlação justa e sensata do ponto de vista racional e estatístico….
Mas todos os sites ligados a partidos políticos, sites financiados por partidos políticos e empresas corruptas sempre vão tentar induzir o cidadão a pensar FHC x Lula, eles precisam fazer isso para manter o mercado (votos), infelizmente vivemos em um país onde a esmagadora maioria das pessoas são extremamente ingênuas e não tem base alguma, muitos leem esse tipo de matéria e acham correta, acham coerentes.
Sites como: Brasil 247, Revista Forum, O vermelho, pragmatismo político, Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada, viomundo, blog do centro do mundo, GGN, o cafezinho, opera mundi, o tijolaço, carta capital etc…..fazem tal lavagem cerebral dia e noite, não param 1 minuto! São verdadeiras máquinas de desinformação, jogando brasileiro contra brasileiro, atacando a Polícia federal, o Judiciário, as Forças Armadas e qualquer pessoa e instituição que não sejam parte integrante dessa rede de desinformação.
Abraço!
Ivan BC ( 12 de agosto de 2017 at 18:30 ),
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Não diria isso…
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Em ultima analise, o comunismo teria uma sociedade onde, no final, o Estado é abolido e não há qualquer influência cultural/religiosa dominante, bem como não existe um sistema econômico paltado no mercado ( são anti-capitalistas ). Logo, pode se entender que anarquistas e comunistas estão indo para o mesmo lugar, já que defendem essencialmente o mesmo ( por vias algo tortas e um tanto distintas, mas entendo que estão… ).
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Por isso que é tão comum ver anarquistas endoçando movimentos socialistas e comunistas ao longo da história.
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Seja como for, ocorre que tudo isso até aqui se monstrou irrealizável de qualquer jeito… Não se mostrou possível uma sociedade sem um verdadeiro sistema econômico baseado no mercado, um núcleo duro constituído pela família, e os valores comuns que nos são atribuidos pela fé e/ou evoluíram por aceitação comum. Em suma, não há civilização sem que haja uma religião para conduzir a ação do indivíduo; e não há sociedade sem uma verdadeira cultura para se ter pontos de referências, e menos ainda se não houver um sistema econômico real para produzir riquezas e atender as demandas que são consideradas necessidades pelos indivíduos. Mesmo boa parte dos socialistas já perceberam isso, e por isso tantas correntes de socialismo ( até religiosas )…
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Na real, fica difícil dizer necessariamente o que é “direita”… Penso que direita está mais associado a conservadorismo ( ipsis litteris, isto é, defesa dos valores que evoluíram com a sociedade e que a tornam estável )… Até é possível dizer que o extremo da direita é o anarco-capitalismo, e não o anarquismo em si, já que o anarco-capitalismo defende a manutenção do sistema capitalista ( o que, teoricamente, significaria a manutenção os valores que mantém o capitalismo de pé, e que são essencialmente os mesmos de uma sociedade organizada aos moldes conservadores ); e não creio que é possível considerar nada pra frente disso…
O texto é apenas mais um na longa tradição da aparelhada academia brasileira. Usou a isca de Tucídides para atrair a atenção inicial, e demonstrar uma falsa erudição (que não passa de pedantismo.
Depois, ficou fazendo analogias sem sentido a partir de Tucídides, e finalmente escancarou seu objetivo: doutrinar a massa de coprófagos.
Forçou tanto a barra, que até a Síria e o Estado Islâmico conseguiram uma menção, sem nenhum sentido.
Mas concordo com o Galante e o Colombelli: é melhor conhecer o que esses caras escrevem para doutrinar a claque.
O trabalho todo foi feito na base, estudantes e pessoa s de baixo poder aquisitivo e sem acesso a educação, e o pior, com apoio massivo de alguns “players de mídia” em troca de patrocínios bilionários e esquecimento de dívidas com o tesouro em fundo de gaveta, e como ambos são de fácil aliciamento, o primeiro pela inexperiência da vida e o segundo facilmente comprado com programas de currais eleitorais a lá bolsa esmola.
G abraço
Colombelli & Juárez,
onde assino ?
Não perco mais tempo com esse tipo dfe texto lixo.
Outro lado uma ova, fazem quase 4 mandatos que só perco …. eu e o Brazil.
_RR_ 12 de agosto de 2017 at 19:12
No comunismo, em tese o estado é abolido. Marx disse que para abolir o estado antes era necessário maximizá-lo, ou seja, quando tudo se tornasse estado, não haveria mais estado como entidade distinta da sociedade, se tudo se tornasse propriedade do estado, não haveria mais estado propriamente dito, estado e sociedade se tornariam uma coisa só. Mikhail Bakunin foi um dos primeiros a denunciar essa contradição, ele rejeitou completamente a tese de manter o poder concentrado no estado até a futura transição ao comunismo. Disse ainda mais que revoluções deveriam ser lideradas pelo povo diretamente, enquanto que qualquer entidade deveria exercer influência discreta, para ele o estado deveria ser imediatamente abolido porque todas as formas de governo eventualmente levariam à opressão.
Anarquistas não acreditam no estágio do proletário deter o controle do poder político, conhecido como a ditadura do proletariado, a argumentação é que, desde seu início, tal ditadura teria, como objetivo, sua autoperpetuação.
Mas Bakunin concordava com as análises econômicas apresentadas por Marx acerca do capitalismo e é justamente esta visão tanto do anarquismo quanto do comunismo acerca do capitalismo é que levam ambos a realizarem movimentos e ocupações ao longo da história.
Longe de ser dogmático, mas acredito que a direita é formado por liberais e conservadores ou liberais-conservadores, enquanto a extrema-direita seria o anarcocapitalismo.
RR as 19:12 meu caro,
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o fio da meada é por aí mesmo. Uma grata surpresa foi ler seu comentário.
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Somente enxergando a coisa desta forma (ou seja, os fundamentos e os resultados a partir daí destes sistemas ) somos de fato capaz de usar argumentos fidedignos que fará nosso interlocutor parar pra pensar e não cair nessas armadilhas chamadas comunismo, socialismo, anarquismo, direitismo e etc.
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Estou cansado pra discorrer sobre o assunto agora. Mas, creio haverá uma uma proxima oportunidade em que expressarei melhor minhas ideias…
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Grato
“Alexandre Galante 12 de agosto de 2017 at 13:48
É preciso ouvir o outro lado senão não há debate.”
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Existe debate com um esquerdista ?
Essa é nova p mim… rs
ARREGO!!!!! Tucidides deve estar dando cambalhotas no túmulo, por ter tido o nome envolvido nessa M…. de texto. Propaganda barata da esquerda. Uma imundície do mesmo calibre das idéias esquerdistas.
“Goste-se ou não, ao longo dos oito anos de governo Lula, o Brasil avançou muito em relação ao que era, tanto internamente quanto externamente. Diferentemente de seu antecessor, que adotara uma política com ênfase no capital estrangeiro e no mercado externo, Lula priorizou o capital nacional e o mercado interno. As estratégias domésticas se refletiram na política externa, que abandonou a postura passiva, de alinhamento com as grandes potências, e optou por agir ativamente, como um verdadeiro “global player” no Sistema Internacional. Não por coincidência, o Brasil se tornou a sexta maior economia do mundo.” Não seu Diogo Calazans eu não gosto essa política de “favorecimento” nacional só fez o Brasil se afundar, aliás estamos nessa crise por causa dela você como analista deveria saber disso é quanto a política externa que coloca um indivíduo como o MAG no Itamaraty e faz o Brasil ser chamado de anão político e cria instrumentos internacionais inrevelantes e danosos ao interesse nacional como a b…. dá Unasul, tira o caráter pragmático do Mercosul e o faz virar um instrumento ideológico e prejudicial ao comércio externo do país e o BRICS então não vou nem falar, o Brasil é irrelevante nesse grupo. Bom os melhores anos da administração LuLLa foram os 4 primeiros anos quando seguiu e aprimorou os princípios de economia do anterior .
Galante, bom dia
Concordo q devemos ouvir o outro lado, até para sabermos o q pensam (se é q se pode dizer q pensam) e argumentar.
Mas, é tanta falácia para tentar dominar a narrativa, q chega a ser patético…
Temos uma esquerda q adotou a desconstrução ao invés do nacionalismo, e uma direita q é tão ruim quanto…
O pós Constituição-88 é tudo um governo só. Podem ver que todo mundo que era deputado 28 anos atrás continuou sendo, outros viraram senadores, prefeitos etc. É um governo só.
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Lula livrou o Aécio essa semana, fizeram as pazes.
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Dória… alguém acredita que Doria é de direita sendo do partido da SOCIAL DEMOCRACIA brasileira. Que piada. O resto do PSDB é todo esquerdista assumido.
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Sobra o Bolsonaro… que não é nenhum Ronald Reagan, está mais para um Duterte. E isso a mídia não quer.
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Mas o problema todo não é esse.
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O problema é que a esquerda inflamou o coração dos pobres com a Luta de Classes. É tudo o que o Brasil não poderia ter pois a desigualdade aqui é muito grande. Podem ver que a PM não consegue mais manter o povão na linha. No RJ nem o EB!!!!!!!!!!!!!
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Aqueles que buscam a prosperidade economica devem sair do Brasil no momento que a coisa esquentar. Eu mesmo pretendo aprender a atirar ano que vem e já leio muito sobre o Paraguai.
O autor está “atualmente trabalhando no Comitê Interamericano Contra o Terrorismo (CICTE) da Organização dos Estados Americanos (OEA)”
Não esqueçam que é na OEA que está designada Ideli Salvatti, ex-senadora que descolou uma boquinha em Washington, junto com o marido…
Esse pessoal não sobrevive sem um carguinho….
Academia aparelhada, ciência dominada pelo marxismo cultural, bla bla bla… Não adianta falar pra vocês que isso não corresponde a realidade. Mas afirmo com todas as letras: não é real. Como exemplo, no programa de pós graduação em história do qual fiz parte, nas turmas de doutorado e mestrado simultâneas, de 40 alunos, somente 5 ou 6 adotavam referencial teórico marxista. Num curso de história, o mais taxado de doutrinador de todos.
Esse texto não é acadêmico. É opinativo, faz conjecturas, não há precisão científica. Não há método. É de caráter jornalístico, editorial. Ponto final. Sim, se inclina à esquerda. Em alguma medida, concilia centro esquerda e nacionalismo.
Desinformação é isso que eu leio aqui. Argumentação descomprometida com qualquer tipo de realidade, sem apoio em dados estatísticos (ah, esqueci, vocês não acreditam nisso também). Mas todos argumentos muito comprometidos com ideologias conservadoras ou neo conservadoras. Vocês chamam a discordância, natural da democracia desde Sócrates, de guerra. Desse jeito, negando a ciência, desacreditando a academia, desqualificando qualquer tipo de saber acadêmico escolar em nome de achismos e doutrinas de pensamento a lá Olavo de Carvalho, vocês vão levar o país para o buraco total. Talvez para uma nova idade média. Sei lá. Continuem assim, nessa cruzada de vocês. Nossos filhos e netos, vão viver num país muito melhor que vocês acreditam estarem construindo. Sem direitos, sem garantias, com Estado mínimo, lacaio dos interesses do grande capital, dependente tanto da economia como da boa vontade dos Estados dirigentes, sem identidade nacional e com uma desigualdade social inimaginável nos termos de hoje.
Esse é o preço a pagar pelo que está sendo feito.
“Sem direitos, sem garantias, com Estado mínimo, lacaio dos interesses do grande capital, dependente tanto da economia como da boa vontade dos Estados dirigentes, sem identidade nacional e com uma desigualdade social inimaginável nos termos de hoje.” Tudo depende do capital repito tudo, sem uma boa economia não há welfare state nem direito nem guarantias, bobinho. Aliás tu prosas de intelectual e acima dos outros e faz um comentário tão ideológico como os dos outros. Só pra você sabe o estado mínimo prosa nada mais do que a busca do bem estar da população ou da maior parte dela leia-se classe média fazendo isso de modo eficiente sem gastos supérfluos e idiotas.
Incrivel que no ponto de vista caviar, a culpa nunca é do PT; sempre um agente conspirador externo.
Gilson Moura ( 12 de agosto de 2017 at 22:11 )
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Sim. Por dedução lógica, resta claro que o Estado se torna uma entidade tão poderosa logo ao pondo de tornar-se quase onisciente, onipresente e onipotente, sendo praticamente impossível extingui-lo. Aliás, todas as experiências nesse sentido resultaram nisso… E é evidente que um verdadeiro anarquista entende isso…
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Ocorre que:
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Em uma interpretação literal do comunismo, é possível dizer que o Estado terminaria por desaparecer naturalmente. Já que tudo seria Estado e, por dedução, todos os recursos estariam igualmente distribuídos, então, em tese, o próprio Estado perderia a necessidade de existir, já que todas as pessoas seriam autônomas e com seus próprios meios de subsistência; quer dizer, estariam em condições se serem independentes de uma entidade que as proteja ou as assista de alguma forma… E aí entram os anarquistas…
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Também não creio ser possível dizer que anarquistas, no fundo, não acreditem na necessidade da existência de uma fase preliminar para se chegar a utopia… A insurreição popular, das classes baixas, é a forma de desestabilização dos poderes dominantes, e a extinção de classes seria um passo natural rumo a esse futuro anárquico, onde não haveriam grupos ou pessoas que tenham qualquer influência significativa…
Fred 13 de agosto de 2017 at 11:51
Mas tu é um anjinho mesmo, né não?
Dizer que não existe marxismo cultural no Brasil é o mesmo que dizer que não existe violência no país. Eu também faço pós-graduação só que em economia, no período inicial tínhamos aula de filosofia, aquilo ali era um poço de doutrinação, só falava em Marx e aquelas inutilidades que todo mundo já conhece, o pior não é isso, sabe quais era as fontes? Carta Capital e Carta Maior. Me lembro de um capítulo chamado “Neoliberalismo”, ainda dizia que o Brasil estava em consonante contexto no cenário deste capítulo, e sempre repetindo as mesmas lorotas que a “Academia” repete, o neoliberalismo sempre foi usado de forma pejorativa, SEMPRE. O que isso nos reflete?
A Gramsci. A ideia era infiltrar-se nas escolas e universidades, enfiar seus ideais comunistas na cabeça das crianças e jovens, sentar e ver a mágica acontecer. Essas crianças e jovens de hoje serão a geração adulta de amanhã, estarão ocupando cargos de poder, influenciando as massas, etc. O objetivo de Gramsci não era mudar a geração atual, mas a seguinte. A tática era exatamente essa: entre nas escolas e enfie suas ideias na cabeça das crianças, e daqui vinte ou trinta anos a sociedade inteira estará pensando como você.
O resultado: https://educacao.uol.com.br/noticias/2016/02/29/no-brasil-apenas-8-escapam-do-analfabetismo-funcional.htm
Não vou nem entrar no mérito do construtivismo de Freire e sua pedagogia, iria prolongar mais a conversa.
A isso nós chamamos de “revolução cultural”. É uma revolução diferente da revolução armada de Marx, pois aqui ninguém precisa pegar em armas. A luta não é no campo armado, mas no campo ideológico. E no campo ideológico as coisas são bem mais difíceis de serem combatidas. A mídia televisiva no Brasil, por exemplo, é um instrumento nas mãos do Estado para doutrinar as pessoas para o comunismo.
Outro dia eu estava vendo o novo filme do homem-aranha, só me lembro de ver a foto de Marx numa sala em que Peter estava, e muitos outros, vários filmes colocam atores principais ou coadjuvantes usando a camisa de Che Guevara, você dizer que isso não é uma revolução cultural ou que é paranoia da nossa cabeça é no mínimo estar a serviço de tal objetivo ou que você é simplesmente mais um “boizinho” no gado.
Políticas de cotas raciais e sociais são mais um exemplo de que o Brasil está cada vez mais próximo do comunismo. É trazer a tona a luta de classes previsto no marxismo, rico contra pobres, negro contra branco, homossexual contra heterossexual e tantas outras lutas de classes. Basta pesquisar na internet um livro com uma foto entre a diferença de capitalismo e socialismo, no capitalismo o patrão “explorador” olhando o serviço de seus “súditos”, e no socialismo todos felizes sorridentes fazendo seu trabalho sem nenhuma observação de um chefe.
Vai me dizer que isso é paranoia da nossa cabeça?
É como dizia Platão, em seu livro A República, quando narra seu famosíssimo “Mito da Caverna”. O Brasil está todo dentro da caverna do comunismo, acreditando que a realidade são as sombras que veem projetando-se nas paredes. Mas, para a tristeza dos comunistas que nos prenderam nessa caverna, algumas pessoas estão conseguindo se soltar das correntes, e estão vendo o Sol brilhar lá fora.
Apenas um exemplo, há uma diferença entre defender direitos iguais entre homossexuais e heterossexuais ou querer separará-los e criar um suposto direito que dará a igualdade perante ambos, uma lei que obriga uma empresa a contratar pessoas gays é separá-los, uma lei que obrigue uma Igreja a casá-los é separá-los. A mesma coisa é criar cotas raciais, isso é uma luta de classes, ninguém foi mais expert no assunto do que Lula e cia.
Ah é, falando de ciência, um climatólogo recebia dinheiro para defender o aquecimento global antropogénico. O cientista da NASA que chegou a afirmar que a administração Bush tentou “silenciar” as suas alegações em favor do não-existente aquecimento global antropogénico (AGA) é agora acusado de receber mais de $1.2 milhões por parte da mesma organização ambientalista cuja agenda ele promovia. Não vou nem falar da arqueologia ter achado restos de gigantes, o que desmitificaria boa parte da análise do darwinismo.
Portanto, um conteúdo apresentado em qualquer lugar que não concordamos, nós temos o direito de opinar para assim progredirmos. A sua afirmação que espalhamos desinformação só denota o seu caráter, ainda mais depois de nos acusar de desinformantes perante todos os argumentos apresentados, e o pior chamando-nos de desinformantes parece que você é o supra-sumo da discordância, um tolerante da democracia. Parabéns.
Essa é boa. Vou pegar a sua contradição.
Você acusa-nos de estar negando a Academia, mas ao mesmo tempo você nega pessoas que se baseiam informações no Olavo de Carvalho, você é apenas mais um hipócrita, nada mais do que isso.
Um país com excesso de direitos, excesso de garantias, com estado enxuto, um mastodonte, com o grande capital NACIONAL tomando riquezas e comprando políticos a usarem em seus favores é estar na mais benevolência com a grande Pátria Amada é querer que eu faça rir.
E mais, eu lhe pergunto, nosso país é o mais fechado do mundo e ainda sim nossa desigualdade é inimaginável, como você explica isso?
http://exame.abril.com.br/economia/as-10-economias-mais-fechadas-do-mundo-o-brasil-lidera/
Brasil é mais fechado do que Cuba.
E mais, sei que alguns aqui perambulam em blogs anti-NOM, o Putin refuta todo esse marxismo cultural, ele não defende “direitos iguais” para os homossexuais, essa narrativa de pobre contra rico, e outras inutilidades, na Rússia há uma social-democracia, mas não existe essa narrativa de ricos contra pobres igual ao que fazem aqui no Brasil.
_RR_ 12 de agosto de 2017 at 19:12
Ivan BC ( 12 de agosto de 2017 at 18:30 ),
Não diria isso…Em ultima analise, o comunismo teria uma sociedade onde, no final, o Estado é abolido e não há qualquer influência cultural/religiosa dominante, bem como não existe um sistema econômico paltado no mercado ( são anti-capitalistas ).
1 – Minha resposta:
Ora, mas é no mínimo bizarro o cidadão acreditar em tal afirmação. O Estado no comunismo não desaparece, muito pelo contrário, ele será tão grande a ponto da sua presença ser indistinguível. O comum, o normal dentro de uma sociedade, assim como a cultura de um povo, é aquilo que fazemos sem pensar, sem raciocinar…justamente por isso a afirmação de que o Estado vai desaparecer é imbecil em termos práticos, na prática, ou seja, em termos reais ele não vai desaparecer, mas será tão grande que ninguém vai perceber a sua presença, pois tudo será Estado.
Ora, primeiro vamos matar todos que discordam da nossa forma de ver o mundo, depois vamos ESTATIZAR E COLETIVIZAR TUDO, para com isso destruir o Estado???? kkkkkk
O hippie e o anarquista são pessoas que não necessitam do Estado para viver, são defensores do fim do Estado, assim como de qualquer controle externo nas suas vidas, eles não querem dominar ninguém, não querem alterar a sociedade, muito pelo contrário, eles querem mudar suas próprias vidas, sua forma de viver.
É algo absolutamente diferente de um comunista que deseja matar tudo e todos para impor sua engenharia de sociedade. Percebe a diferença gigantesca? Um sonha em dominar o Estado, maximiza-lo, para depois impôr o seu mundinho a todos. O outro não quer nem saber de Estado e nem de interferência na vida do próximo.
Você nunca vai ver um anarquista ou um hippie dizendo: proletários de todo mundo, uni-vos para a guerra (Marx), “É preciso empregar todos os estratagemas, ardis e processos ilegais, silenciar e ocultar a verdade.” (Lênin), “A maneira de esmagar a burguesia é moê-la entre as mós da taxação e inflação.”(Lênin), Um homem com uma arma pode controlar 100 que não têm uma.” (Lênin), “Destrua a família, e destruirás o país.” (Lenin), “Como se pode fazer uma revolução sem execuções?” (Lenin), “O único poder real sai de um fuzil.” – (Joseph Stalin).
Em termos práticos, atrás dos bastidores, o Comunismo é um método de dominação, simples assim, em todos os lugares onde tal modelo existiu ele começou e terminou em tirania decorrente e um Estado centralizador.
2 – A maior parte da sociedade não tem a menor ideia do que seja direita, esquerda, liberal etc…quem sempre utilizou essas expressões foram os partidos de esquerda como PT, PCdoB entre outros que curiosamente rotulavam o PSDB como um partido de direita, inclusive o PSDB já foi rotulado de neoliberal kkkkkkkkk óbvio que isso era uma estratégia de segmentação de público alvo, mero marketing político. O PSDB tem a mesma raiz e o mesmo marco ideológico do PT, não há diferença alguma. Tal polarização foi excelente e rendeu grande sucesso político para PT e PSDB, dessa forma, ambos os grupos dominam a política desde o fim do Regime Militar. Não interessa qual dos partidos vence ou não a eleição, o resultado será sempre o mesmo! É tão engraçado que as mídias financiadas pelo PT e empresas ligadas ao PT atualmente dizem que o Temer é neoliberal kkkkkkkk
Como eu disse anteriormente, em termos de presença do Estado, o extremo de uma esquerda é o comunismo, onde tudo é Estado; o extremo da direita é o anarquismo, ou seja, Estado zero!
Interessante observar que a política brasileira é dominada pelo pensamento de esquerda, a esmagadora maioria dos partidos são de esquerda (os 4 maiores são de esquerda – PMDB, PSDB, PT e PSB), a esmagadora maioria dos políticos tem mentalidade de esquerda (muito nem tem consciência disso, são seres passivos), grande parte da mídia é de esquerda, grande parte das instituições são de esquerda (inclusive religiosa).
O Estado brasileiro, em termos de tamanho, sempre foi muito grande e concentrador de poder. Tão verdade que o Estado brasileiro fica com algo em torno de 46% de toda a riqueza produzida no país, sendo que o governo federal fica com 60% de todos os tributos arrecadados no país. Como podemos ver apenas 1 esfera de governo concentra 60% de todo o dinheiro arrecadado no país, o resto é dissipado entre Estados e municípios. O próprio Regime Militar era de esquerda quando pensamos no aspecto do tamanho do Estado, o Estado no período militar era muito grande, havia inúmeras estatais…
Pensamento de direita normalmente podemos associar com pouca presença do Estado na vida das pessoas (intromissão Estatal), essa pouca presença do Estado acarreta inúmeras características sociais e econômicas, com isso temos menos impostos, menos burocracia, menos legislação de toda ordem, maior liberdade de expressão, liberdade religiosa e cultural, ampliação da livre iniciativa (indivíduos menos dependentes do Estado, o indivíduo vai atrás da resolução dos seus próprios problemas), acarreta um capitalismo de mercado em detrimento de capitalismo de Estado. Uma sociedade com a ideia de direita dificilmente cria cidadãos com a ideia de que o político X ou Y vai resolver problemas individuais ou coletivos, dificilmente caem em tirania. Dizer que um indivíduo de direita é conservador é um erro, ser ou não de direita ou não interfere nesse aspecto, pois o indivíduo de direita assim como um liberal não tem a mentalidade de se intrometer na vida do próximo, é uma base cultural diferente e não cabe a ele essa intromissão (pois isso seria característica de estado grande). Muitas pessoas conservadoras são de direita, mas nem toda pessoa de direita é conservadora…são coisas distintas. Justamente por isso a ideia de LIBERDADES é característica tão forte de um indivíduo de direita ou liberal, na cabeça desses indivíduos ninguém deve assumir o Estado para impor a sua visão de mundo, impor a sua ideologia.
Nos últimos anos, especialmente depois do crescimento das redes sociais, vem crescendo grupos de liberais no Brasil. Isso é excelente! Pois aumenta o debate acerca de um Estado grande ou um Estado pequeno…além das consequências disso. O simples fato de surgir a discussão de liberais já aparece uma fúria dentro das instituições tradicionais de ensino, política, mídia etc…pois como eu disse anteriormente, as instituições são predominantemente de esquerda no Brasil, todos querem um estado grande, com orçamento de trilhões, leis cuidando de tudo e todos, burocracia, pouca discussão, imposição de cultura de cima para baixo, dependência estatal, pouca livre iniciativa, pouca mobilidade social,
Percebem a grande diferença prática dessa mentalidade?
3 – Fred 13 de agosto de 2017 at 11:51
A – Argumentação descomprometida com qualquer tipo de realidade, sem apoio em dados estatísticos (ah, esqueci, vocês não acreditam nisso também).
B – Sei lá. Continuem assim, nessa cruzada de vocês. Nossos filhos e netos, vão viver num país muito melhor que vocês acreditam estarem construindo. Sem direitos, sem garantias, com Estado mínimo, lacaio dos interesses do grande capital, dependente tanto da economia como da boa vontade dos Estados dirigentes, sem identidade nacional e com uma desigualdade social inimaginável nos termos de hoje.
Minha resposta para A: dos comentários acima, eu fui o único que apresentei estatísticas (sobre PIB e sobre Dívida pública), já você não apresentou estatística alguma, você normalmente critica inúmeros comentários, mas não apresenta argumento algum!
Posso apresentar outras estatísticas para você, algumas características decorrentes especialmente de um Estado Grande (desde sempre), temos em 2017: algo entre 14 e 20 milhões de desempregados, 60 milhões de pessoas vivendo com bolsa família, estatisticamente um dos países com maior burocracia, menos liberdade empreendedora, um dos países mais protecionistas, custo produtivo enorme (custo Brasil), somos o país PAI do BNDES que destina quase 1 trilhão de reais para empresários que precisam de um empurrão do amigo político, falência de mais de 1 milhão de empresas em 2016, dezenas de milhões de analfabetos funcionais, nenhum prêmio Nobel (nenhum grande avanço científico), país da classe média (segundo o gabinete ministerial da casa Civil) com renda entre 291-1019 reais per/capital mensal, quase 40 mil cargos comissionados apenas na Esfera Federal, rombos nominal médio de 230 bilhões de reais por ano, os 7 maiores produtos de exportação do Brasil são commodities, quase 60 mil assassinatos por ano, 21 das 50 cidades mais violentas do mundo etc…não vou nem mencionar os indicadores de corrupção.
Resposta para
B – Sugiro estudar mais economia! Você fez a descrição do Brasil que estamos construindo ou do Brasil atual? Pois a sua descrição do futuro é a mesma do Brasil atual. Os melhores países do mundo para as pessoas são aqueles com grande liberdade, Estado Pequeno (focado em assuntos públicos, especializado com base na meritocracia), pouca legislação, pouca intromissão estatal, poucos impostos, muitos desses países sequer têm salário mínimo, sequer tem previdência pública, sequer tem lei trabalhista, sequer tem estímulos públicos na economia, sequer tem coletivização de problemas individuais…Em Cuba você todos os direitos garantidos, mas falta o conteúdo que garante a existência do direito kkkkkkk
Abraço!
Fred 13 de agosto de 2017 at 11:51
Academia aparelhada, ciência dominada pelo marxismo cultural, bla bla bla… Não adianta falar pra vocês que isso não corresponde a realidade. Mas afirmo com todas as letras: não é real. Como exemplo, no programa de pós graduação em história do qual fiz parte, nas turmas de doutorado e mestrado simultâneas, de 40 alunos, somente 5 ou 6 adotavam referencial teórico marxista. Num curso de história, o mais taxado de doutrinador de todos.
…
Exatamente! O Programa de Pós- Graduação em História Social onde estudei possuía poucos, raros, contados de dedo, marxistas, aliás, neomarxistas! Quase todo mundo hoje tem outras abordagens (história cultural, cotidiano, mentalidades, etc) onde o marxismo não trás soluções metodológicas ou conceituais satisfatórias para essas abordagens novas. De 20 alunos do mestrado, apenas 2 tiveram uma abordagem marxista! Mas na cabeça da maior parte da direita as universidades são tudo currais ignorantes de seguidores cegos leninistas-stalinistas-maoistas (aliás, há tempos alguns setores da esquerda nao consideram o PT esquerda…..e ainda assim tem gente que acha que o PSDB é esquerda só porque tem “social democracia” no nome!). E ai eu me questiono: será que esse povo todo, pesquisadores experientes e muitos até respeitados internacionalmente, são todos alienados e/ou de mau caráter?
Direita ou esquerda? Fácil, comparemos os países que seguem cada um dos modelos políticos e tiremos nós mesmos as conclusões e vejamos qual modelo é melhor. Simples assim.*Claro que em mundo real isso não é possível por que os “cumpanheiros” que vão perder a “boquinha” vão chiar e vão dizer que são preteridos e que o mundo é injusto e vão apelar para os direitos humanos e tribunal de Haia etc etc etc…
PRAEFECTUS ( 12 de agosto de 2017 at 22:53 );
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Olá Praefectus.
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Será um prazer bater um bom papo, havendo oportunidade e tempo.
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Saudações.
Ivan BC ( 13 de agosto de 2017 at 14:07 );
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Minha resposta ao Gilson ( 13 de agosto de 2017 at 12:42 ) responde ao seu comentário.
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“A maior parte da sociedade não tem a menor ideia do que seja direita, esquerda, liberal etc…”
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Justamente por isso se vê tanta bizarrice…! A falta desse conhecimento básico é justamente um dos fatores chave nessa questão…
colombelli 13 de agosto de 2017 at 16:33
Seu comentário foi perfeito! Muito bom!
colombelli 13 de agosto de 2017 at 16:33
Muito bom. Texto que merece ser salvo para leitura posterior.
Abraços
Space Jockey 12 de agosto de 2017 at 12:58
Texto esquerdinha aqui no Forte ?!
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Space Jockey, o Alexandre Galante está correto em publicar matérias com outra visão que não seja de direita.
O objetivo do Forte e de toda a Trilogia está bem claro
” MISSÃO DO FORTE
Desenvolver uma Mentalidade de Defesa no Brasil”
Em lugar algum a Trilogia se declara de extrema direita, mesmo que um grande número de foristas seja de direita.
O regulamento até proibe manifestação ou propaganda política.
_RR_ 13 de agosto de 2017 at 12:42
Esse seu raciocínio é completamente sem sentido. Por essa lógica, se o estado dominar completamente tudo o que pertence aos indivíduos, dominando inclusive seu corpo e seus pensamentos, então os indivíduos estarão completamente livres, pois não mais terão qualquer noção de liberdade – afinal, é exatamente a ausência de qualquer noção liberdade que o fará se sentir livre.
Marx desde o Manifesto e por toda a vida sempre pregou a revolução do proletariado, e que os comunistas queriam tirar a propriedade privada dos burgueses e colocá-las nas mãos do estado socialista centralizador. Com isso, Marx disse que com os proletários no poder (ditadura do proletariado) o estado socialista (o estado “burguês” já desapareceria com a supressão da propriedade privada) iria se enfraquecendo e finalmente sumiria e se chegaria ao comunismo !
Mas, Marx jamais disse qual seria o processo, quais seriam as causas e razões que levariam o estado socialista centralizador a desaparecer. E muito menos Marx jamais disse como seria quando chegassem ao comunismo !
Como seria o dia-a-dia dessa sociedade ?
Marx não disse, ele jamais fez uma Teoria da Sociedade Comunista.
Marx jamais soube explicar como seria a sociedade que propunha, o comunismo.
Vamos passar para Engels:
“Os anarquistas colocam a coisa de cabeça para baixo. Eles declaram que a revolução proletária deve começar por fazer desaparecer com a organização política do Estado. Mas após a sua vitória a única organização que o proletariado encontra já em vigor é precisamente o estado. Este estado pode exigir consideráveis alterações antes que ele possa desempenhar as suas novas funções.
Mas ao destruí-lo em tão pouco tempo seria destruir o único organismo através do qual o vitorioso proletariado pode afirmar o seu recém conquistado poder, expulsar os seus adversários capitalistas e realizar sua revolução, sem que a vitória possa acabar em uma nova derrota e, em um abate maciço dos trabalhadores semelhantes aos observados após a Comuna de Paris.”
“Isto requer expressar a minha garantia de que os anarquista se opõem a Marx a partir do primeiro dia em que foi apresentada na sua forma atual por Bakunin. A história toda no interior da Associação Internacional dos Trabalhadores é uma prova disso mesmo. A partir de 1867 em diante os anarquistas estavam a tentar, através da mais infame métodos, para conquistar a liderança do Internacional, o principal obstáculo no seu caminho foi Marx. Os cinco anos de luta terminou, em Haia o Congresso setembro de 1872, com a expulsão dos anarquistas da Internacional, o homem que fez mais para alcançar esta expulsão foi Marx.
Nosso velho amigo, FA Sorge, em Hoboken, que esteve presente como um delegado, pode dar-lhe mais detalhes, se desejar.”
Neste trecho Engels fala da ferrenha oposição de Marx contra os anarquistas, em especial contra Bakunin, pois Bakunin não concordava com a existência do estado socialista após a tomada do poder. Bakunin profeticamente adivinhou que os proletários com o poder do estado nas mãos viriam a se tornar uma ditadura. E Marx, cego em sua ideologia, não enxergou essa clara evidência levantada por Bakunin.
Tudo aí: http://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/bakunin-agitador-internacionalista-libertario-e-antiautoritario-817/
Meu comentário Gilson Moura 13 de agosto de 2017 at 13:22 até agora no “Your comment is awaiting moderation”?
Dia dos Pais até dá para passar. rsrs
Ah sim, sobre a Academia Aparelhada, eu preciso dizer uma coisa. Eu discordo totalmente do artigo original, e vi que ele é formado em Defesa pela UFRJ. A academia está aparelhada sim, e olha que moro em Niterói, terra da UFF, uma das universidades mais aparelhadas que eu tenho notícia, com a party line sendo adotada de maneira bem forte. Mas participei de congressos de Defesa com o pessoal da Defesa da UFRJ, e com uma ou outra excessão meio esquerdola, todos eram pessoas não-marxistas de qualquer forma, inclusive os professores. De fato apresentaram trabalhos excelentes, que causaram bastante debate. Mas isso já tem um tempo, não sei como andam as coisas por lá, mas não acredito que mudaram tanto assim.
E eu estou achando que postei um comentário que deveria ter entrado aqui, só que em algum outro tópico da trilogia hehehehehe. Devo estar ficando velho e/ou louco 😛
Domínio narrativo da história, é esse o campo de debate político real, e hj amplamente controlado pelas esquerdas dado seu domínio nos meios de comunicação e universidades.
O texto alega consenso onde há plena divergência, distorce fatos históricos, além da interpretação, para alinha-los a conclusões de interesse do autor.
Para a esquerda a realidade não existe, fatos indiferem, tudo é interpretativo, relativizado, revisionável conforme o interesse presente; a narrativa é o meio de domínio político.
Eis a dificuldade de diálogo enfrentada por aqueles que tem compromisso com fatos, com a lógica, e valores clássicos; a esquerda não se limita a estas questões basilares sem as quais é impossivel o diálogo, oq querem é o domínio narrativo, por isso o contraditório ao texto se dá mais aos princípios que aos argumentos do autor.
No Brasil criaram o mito Tiradentes como ícone da República; o caudilho e ditador G. Vargas é ainda hj vendido como herói abnegado; a ditadura militar é vilanizada além de seus crimes pois rende políticamente a outros ainda mais criminosos. Por isso se apropriam do passado das Diretas e gritam “golpe” em resposta ao processo recente de impeachment.
A veracidade não importa, a esquerda compreende que o controle politico e das massas se da não por quem constrói a história mas por quem a conta, e eles nao tem pudor em altera-la.
Vivemos num mundo orweliano, e isso vai muito alem de nossas fronteiras e problemáticas políticas e econômicas. É pura guerra cultural, não se enganem.
“Quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente controla o passado” George Orwell
Gilson Moura ( 13 de agosto de 2017 at 18:28 );
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“Marx não disse, ele jamais fez uma Teoria da Sociedade Comunista”.
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Sim… E uma das causas que fez o socialismo evoluir para essa cultura maluca que é hoje é justamente Marx não ter deixado uma “bula” a ser seguida, e que vez por outra permite esse conluio com anarquistas. Aliás, os grupos dentro da esfera de influência do socialismo hoje tem ideologias tão distintas que fica difícil distingui-los…
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As posições que expôs descrevem a essência ( oposição entre socialismo e anarquismo em ambas as concepções ), mas não o plano real… O fato é que ambos os grupos correm hoje praticamente na mesma direção, que é a destruição do atual sistema capitalista e a consequente destruição do Estado democrático ocidental…Ora pois! O que mais se vê hoje é anarquista protestando junto com socialista…!
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E lembrando que destruir o capitalismo é necessariamente destruir qualquer coisa que se entenda por Estado, já que não haverá como existir um Estado minimamente organizado se não houver uma economia de fato…
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E a ideia de extinção do Estado está sim presente na visão de comunismo, assim como está presente na visão ipsis litteris de anarquismo, mesmo que tenham pensamentos distintos de como fazer isso, como aliás disse acima:
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“…já que defendem essencialmente o mesmo ( por vias algo tortas e um tanto distintas, mas entendo que estão… )”
Gilson Moura ( 13 de agosto de 2017 at 18:28 );
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“Por essa lógica, se o estado dominar completamente tudo o que pertence aos indivíduos, dominando inclusive seu corpo e seus pensamentos, então os indivíduos estarão completamente livres, pois não mais terão qualquer noção de liberdade – afinal, é exatamente a ausência de qualquer noção liberdade que o fará se sentir livre.”
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Não foi o que quis dizer… Deixei claro:
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“…já que todas as pessoas seriam autônomas e com seus próprios meios de subsistência…”
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Isso, pelo que entendo, seria a utopia marxista.
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E queira desculpar, mas o que expôs é que não faz sentido algum…
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É impossível garantir que se irá domar a consciência; o instinto humano. Mesmo que se possa emudece-los, não é possível domina-los propriamente. E em todas as vezes nas quais se tentou algo assim, posteriormente houve um despertar, mesmo que não pela própria geração que desencadeou o evento, terminou sendo pelas gerações posteriores… E assim o é posto ser impossível extinguir todos os padrões de referência.
Logo, não é possível o raciocínio que expôs…
_RR_ 13 de agosto de 2017 at 23:14
“É impossível garantir que se irá domar a consciência; o instinto humano. Mesmo que se possa emudece-los, não é possível domina-los propriamente. E em todas as vezes nas quais se tentou algo assim, posteriormente houve um despertar, mesmo que não pela própria geração que desencadeou o evento, terminou sendo pelas gerações posteriores… E assim o é posto ser impossível extinguir todos os padrões de referência.”
Mas é claro que é possível, a CN é um exemplo claro disso.
http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/chefe-militar-e-fuzilado-por-cochilar-em-eventos-com-ditador-da-coreia-do-norte-0011cdxetqivqhnf2zc3qwbmm
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/05/1628256-coreia-do-norte-executa-ministro-por-dormir-em-evento-diz-agencia.shtml
Essa matéria denota claramente o argumento do estado dominar completamente tudo o que pertence aos indivíduos, inclusive seu corpo e seus pensamentos.
Aí lembra o que Bakunin disse que revoluções deveriam ser lideradas pelo povo diretamente, enquanto que qualquer entidade deveria exercer influência discreta, para ele o estado deveria ser imediatamente abolido porque todas as formas de governo eventualmente levariam à opressão.
Anarquistas não acreditam no estágio do proletário deter o controle do poder político, conhecido como a ditadura do proletariado, a argumentação é que, desde seu início, tal ditadura teria, como objetivo, sua autoperpetuação.
A maior praga desse país só recentemente começou a ser descoberta por um grande número de pessoas chama-se SOCIALISMO FABIANO, e ele está em tudo ! Quando a maioria das pessoas tiverem ciencia dessa doutrina será a queda da Matrix.
Juro que até hoje não consegui ver esse tal “protagonismo” brasileiro” que a esquerda apregoa ter existido nos 13 anos de desgoverno do ParTido.
Só se for protagonismo em corrupção, demagogia e aparelhamento do Estado.