Exército Brasileiro adia projeto do Guarani 8×8
O projeto do Exército Brasileiro para desenvolver localmente uma versão 8×8 do blindado Guarani foi adiado devido a restrições orçamentárias, disse ao Jane’s um funcionário próximo ao projeto. O projeto 8×8 pode prosseguir em um momento posterior, mas não está claro quando, acrescentou a fonte.
As negociações para pesquisa e desenvolvimento do chassi foram realizadas entre a direção de fabricação do Exército e Iveco, mas nenhum contrato foi assinado.
O chamado projeto VBR-MR (Viatura Blindada de Reconhecimento-Média de Rodas) faz parte do Programa Estratégico do Exército Guarani (Pg EE Guarani), que também inclui 4×4 e 6x6s, estações de armas remotas e tripuladas, sistemas de comando e controle , simuladores e muito mais.
Muito bem. Melhor parar por aqui enquanto pouco dinheiro foi investido, que levar adiante de forma arrastada e empacar mais a frente.
La cucaracha, la cucaracha
Ya no puede caminar
¿Por qué no tiene, porque le falta
El dinero para comprar
🙂
Completamente off topic, mas vou tentar de novo.
Preciso de ajuda de quem conhece do assunto.
Qual o melhor coturno para longas marchas,
Guartellá Attack III ou
Sidewinder HPI?
Fugindo também do militar para o político….Sr. FERNANDO, tenho opiniões similares às suas……Município, somente acima de 70.000 habitantes e obviamente muito enxuto.
Talvez por mas chato que possa ser, tenha sido uma decisão acertada, o projeto iria se extender por pelo menos 20 anos, já iria nascer ultrapassado, melhor gastar nossos pacos recursos nos guaranis já existentes e garantir pelo 1.000 unidades para a tropa substituindo os urutus e m-113.
Modernizar os cascáveis pode ser uma boa, ou então algum blindado IFV de segunda mão em bom estado de uso que dure pelo menos mais 20 anos.
Como a maior dificuldade é extensão do nosso território a tropa também pode ser dotada de 4×4 aumentando a mobilidade, e como o EB lançou seu projeto para helicópteros quem sabe o que a futuro nos espera.
Vejo essas pessoas endeusando iniciativa privada mas vivem reclamando das empresas pela péssima prestação de serviços, cobranças ilegais, etc. Os empresários brasileiro são tão safados quanto os políticos (A LAVA JATO MOSTRA ISSO) e também adoram um privilégio diga-se: Não pagar impostos.
Sobre o assunto: Acho um erro o exército ter começado a encomendar versões 6×6 do Guarani. Outros exércitos preferem a versão 8×8 e quando encomendam a versão 6×6 é em poucas unidades.
PauloR, o EB tem ido (assim como outros exércitos mundo afora) muito bem com Urutu e Cascavél por décadas e ambos são 6×6, o EB encomendou o Guarani 6×6 com base em sua necessidade e experiencia no uso dos blindados 6×6 em nosso território conforme seus requisitos e tal. O Guarani 8×8 se sair algum dia ,será em pequena quantidade. Acredito que sobre a plataforma do Guarani 6×6 dá pra se instalar uma grande gama de armamentos (só depende de ter $$ e vontade/iniciativa por parte do EB).
Obs. ; outros exércitos são outros exércitos com seu terreno, teatro de operações e afins, o EB é o EB com suas específicas necessidades.
Sds.
ConcerteZa o EB ja sentiu que n iria ter menor necessidade desse veiculo 8×8 , apos ter recebido as viaturas com o canhao 30mm 6×6!
To errado ? Alguem pode comentar ou talvez concordar ???
Abraço!
Nossa gente!! Um cara não identificado, solta uma notícia para o Janes e todo mundo replica!!!
Vamos aguardar uma nota oficial! Ninguém falou em acabar com o projeto e sim adiar, se for verdade.
Acho que poderemos sim utilizar um chassi parecido com o do Centauro que a própria Iveco fabrica na Itália. mas, no momento, não é tão prioritário assim, já que os Cascavéis modernizados cumprem a função de choque e reconhecimento perfeitamente, em nosso TO.
Se for verdade, acho que o EB, mais uma vez, está dando uma AULA na MB, priorizando os Guaranis 6×6 e outros Projetos, adiando o 8×8 para uma segunda fase, com mais verbas disponíveis, mas, vamos aguardar a Nota Oficial antes de comentar besteiras!!!
Realmente seria melhor parar por aqui mesmo! Enquanto pode.
Se realmente for adiado o projeto do 8 x 8, qual o melhor caminho para o EB? Apostar na modernização do Cascavel com míssil anti tanque, ou planejar uma torre com calibre superior aos 30mm e mísseis para o Guarani 6 x 6?
O “Brasil-PuTênfia”, terra encantada e farsesca oriunda do conluio de um ParTido com um cartel de empreiteiras para assaltar o Estado, faz mais uma vítima. E depois ainda dizem que a culpa é da Lavajato e do Moro…
Para poucas unidades a serem fabricadas e sem expectativa de exportação (o que não falta no mercado é 8×8 já testados e aprovados em combate), uma medida acertada. Melhor gastar os poucos recursos que ainda tem com o que vai ter demanda (6×6) que gastar com o desenvolvimento e depois comprar algumas dezenas e isso se comprar. Já foi ventilado em alguns fóruns que Centauros usados da Itália seriam uma boa opção. Sou a favor, pois se não tem cadência de fabricação, logo os custos disparam. Agora, mudando de pato para ganso, M113 acompanhar MBT não dá, só para apoio na retaguarda.
Discordo,discordo, discordo. tem coisa que pode e deve ser feita com mais simplicidade. Suspensão bumerangue da Engesa é eficiente e hoje é de propriedade do EB. Alongar o Guarani e usar uma bumerangue nos dois eixos traseiros é fácil. Tá aí o 8×8. Adaptar a linha de montagem do 6×6 para produzir o 8×8 também é fácil e barato. Tudo que um 6×6 faz um 8×8 faz, mas o inverso não. Tinha-mos que produzir só 8×8. Em Quantidade um Guarani 8×8 substituiria os Cascavel, os Urutu, os M113 e até os Guarani 6×6.
Esperar o que de um país com um povo falido?? Isso mesmo, POVO falido porque todo país é reflexo do povo que nele vive.
Ontem na TV mostrando universidades fechadas, postos de saúde, hospitais.
A tendência é só piorar gente, esperar o quê disso?
Esse 8×8 era um grande projeto, vinha ao encontro do que realmente precisávamos. Agora já era. Sorte que o Gripen saiu o contrato, espero que não devolvam tudo.
Marcelo Andrade, quando foi divulgado o projeto 8×8, em 2014, falava-se em início das entregas em 2020. Até agora não foi divulgada a fabricação de qualquer protótipo. Então tudo leva a crer que o projeto ou está atrasado ou foi adiado.
Infelizmente nossas Forças Armadas não tem o costume de divulgarem esse tipo de notícia por livre e espontânea vontade. Agora que saiu essa notícia, pode ser que saia alguma nota oficial do EB.
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No mais, o EB mal está comprando viaturas 6×6 e a fábrica da Iveco vem funcionando de forma limitada, muito abaixo de sua capacidade instalada, de forma que o melhor é não gastar dinheiro com outro projeto enquanto não houver dinheiro em caixa para que ele saia efetivamente do papel. Melhor continuar comprando Guaranis 6×6 e armamentos para eles do que, nesse momento, gastar com projetos e protótipos.
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E se houver necessidade inadiável de possuir blindados com canhão 105mm é só dar uma passada na Itália que ela tem bastante Centauros à venda – mesmo sendo um projeto mais antigo, estão muito acima dos atuais Cascavéis, mesmo os modernizados e já será uma grande evolução para o EB.
O Guarani 6×6 é destinado a transporte de tropa. Carrega um Grupo de combate com 9 integrantes, como tem que ser de acordo com a doutrina do EB. Esqueçam 8×8 nessa função! Não precisamos gastar mais com blindagem para um VBTP, que tem que ser barato para mecanizar nossa infantaria. O 6×6 custa pouco mais de U$ 1 milhão a unidade. É barato de adquirir e manter. Faz uso de componestes civis, incluindo motorização. É uma excelente VBTP para substituir o Urutu e servir de táxi de batalha. Ele não é um VBCI e não precisamos gastar mais para levar um grupo com 11 combatentes.
Concordo em modernizar o cascavel, ele ainda tem muito a oferecer ao EB, modernizado então… para nosso TO ta bom demais.
Mantenham a producao do 6×6 e se for possivel grandes quantidades de 4×4( realmente capazes para um enfrentamento) pois vejo os EUA, com uma gigantesca frota de 4×4 blindados e capazes enquanto aqui ainda engatinhamos,e ainda por cima comprando tecnologia de fora.
Se for para fabricar poucos 8 x 8 só para usar o canhão 105 mm nem vale a pena, ou importa pronto ou se contenta com o 6 x 6 com 90 mm.
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Nesta mesma linha a Malásia escolheu usar o 8 x 8 como base da maioria das aplicações e fabrica PARS 8 x 8 da Turquia sob licença , agora resolveram que precisam de alguns menores para uso urbano , mas chegaram a conclusão de que não vale a pena fabricar poucas unidades, vão importar o PARS 6 x 6 direto da Turquia.
. http://i.hizliresim.com/NkVzlk.jpg
Walfrido Strobel 1 de agosto de 2017 at 23:20
Walfrido, não é só para um 105 mm, tem muito mais aplicações. Por exemplo, uma torre remota de 30 ou 40 mm com alta cadência e grande elevação, com lança granadas e misseis ante carro e com capacidade de pelo menos nove combatentes. Tá aí um carro para combate urbano. Ou carro de comando, etc. Seria muito mais versátil que o 6×6.
errata: anti-carro. É a hora. rsrs
A questão do canhão 90 mm já se discutiu por aqui. É praticamente um “consenso” que é melhor contar com o canhão de 105/120 mm do que qualquer outro.
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Uma plataforma 8×8 agrega mais qualidades ao veículos neste caso, e a demanda por este é enorme no EB. É algo na casa das 400 unidades.
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Variar do VBR um VBCI, não sei se seria muita vantagem.
Tem centenas de blindados Centauro à venda na Itália, basta o EB, se tiver interesse, negociar com o exército italiano e comprar uma boa quantidade ae se encomenda uma boa modernização junto à Iveco e estaremos melhor servidos do que com o Cascavel e poderemos aguardar um melhor momento $$ para se fabricar um 8×8 nacional.
Srs
Há duas perguntas básicas a serem feitas:
1 – A demanda esperada é suficiente para chegar a um valor razoável, considerando os custos de desenvolvimento e produção?
2 – Há dinheiro disponível para o investimento, considerando todas as prioridades para nossa defesa?
Pelos dados disponíveis, a demanda não é suficiente para compensar a produção local na cadência possível para o EB e não há dinheiro para investimentos. Ainda mais, há modelos usados disponíveis no mercado a preços mais atrativos. E, estrategicamente, o EB parece não considerar o 8×8 uma arma tão essencial assim.
O mais lógico e econômico, seria o EB modernizar o Cascavel mantendo o canhão e dotando-o com mísseis anti-carro (o Spyke ER, p.ex.) e/ou comprar um lote menor de Centauros usados, para dotar as unidades com um canhão de maior alcance e poder de fogo.
Sds
Então eu também faço algumas perguntas básicas:
A demanda do VBR deve ser algo na faixa de 400 unidades. Qual conta se fez para dizer que esta demanda não compensa o custo projeto?
Aliás, qual o custo do projeto?
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Quanto custaria o hipotético lote de mísseis Spike?
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Um Centauro com mais de 20 anos nas costas, necessitando talvez de uma modernização custaria quanto? Qual conta foi feita para dizer que este seria o caminho mais lógico e econômico?
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É complicado afirmar qual o melhor caminho.
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Outra pergunta interessante:
Com o que hipoteticamente se investiria em Centauro, modernização de Cascavel, mísseis e demais frufrus/tampões… Daria para terminar o projeto e adquirir quantos VBR-MR?
Não quero parecer “simplista” demais, más não consigo ver qual a dificuldade de por mais um eixo numa “caixa blindada”. É muita enrolação para o meu gosto.
Amigos,
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Uma VBTP 8X8 é a menor das preocupações de momento…
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Mais que uma VBTP, observa-se a necessidade de modernização dos carros de combate atuais, com a adoção ao menos de uma proteção a nível ‘soft kill’ mais efetiva ( algo que inclua receptores laser e RWR, um sistema de gerenciamento de ameaça, e interferidores IR/lançadores de fumaça; algo que poderia vir em kits e serem instalados com um mínimo de modificações ). Uma proteção NERA também poderia ser adicionada ou mesmo ser uma alternativa a algo mais complexo. Uma modificação como essa ficaria na casa da centena de milhares de dólares, o que não seria nenhum super gasto em um pacote fechado…
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Daqui para o final da próxima década, é provável que mesmo o canhão de 105mm se torne totalmente ineficaz, revelando-se mais essa necessidade de se incrementar o calibre. Mas aí, já penso que seria mais efetiva a aquisição de um outro carro, visto a estrutura do Leopard 1 ( nem conto M-60, por serem tão poucos e acreditar que certamente serão desativados sem qualquer outra modificação de monta ) ser limitada… E, penso eu, com as “fábricas da guerra fria” sendo aos poucos reavivadas, logo haverão carros mais pesados de terceira geração disponíveis a preços módicos ( ‘Leopard 2’ e ‘Abrams’, no mais provável ).
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Outro ponto: as viaturas M-113, já que elas vão ser o ‘taxi de batalha’ por longos anos ainda por vir, poderiam receber melhor proteção. Ao menos uma proteção balística que resista frontalmente a calibre 14,5mm, no mínimo; e nem sei se precisa mais, já que é muito mais difícil encontrar peças de calibre superior a isso armadas em posições fixas ( mais que isso, penso que já prejudica o veículo; e aí, só proteção ERA ou NERA pra não comprometer a mobilidade )… Já existem trabalhos interessantes, dotados até mesmo de torres remotamente comandadas…
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Não está fora das possibilidades adotar alguma proteção ativa, a ser instalada pelo menos em uma parte dos carros Leopard 1 e nos M-113, das forças de Cavalaria Blindada que atuarão no sul e norte do País.
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Enfim, antes de pensar de viaturas novas, melhor pensar em manter o que tem atualizado e minimamente funcional.
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Aliás, pacotes com incremento da proteção poderiam facilmente dotar as atuais VBTPs Guarani, algo que considero muito mais importante que uma VBTP 8X8…
Há uma reportagem enorme em outro site(basta jogar no google) onde se fala que o EB está pensando em modernizar os Leo 1A5 e os M-60 A3(estes com kit da Elbith System e que já encaminharam pedido de peças ao titio Sam para manutenir os mesmos).
“Marcos Torres 2 de agosto de 2017 at 10:35
Não quero parecer “simplista” demais, más não consigo ver qual a dificuldade de por mais um eixo numa “caixa blindada”. É muita enrolação para o meu gosto.”
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Não é tão simples como só acrescentar mais mais um eixo, a Indonésia fabrica o Pindad Anoa 6 x 6 e chegou a fazer estudos para uma versão 8 x 8, chegaram a conclusão de que ficaria um veículo estreito e longo, sem estabilidade e decidiram que vão fabricar algo como um Terrex 8 x 8 de Singapura ou um PARS 8 x 8 da Turquia sob licença.
Anoa 6 x 6 e Terrex 8 x 8 em treinamento conjunto, da para ver a diferença:
. http://4.bp.blogspot.com/-O3NHsZ_B05U/ULDcj9G6n7I/AAAAAAAAUm8/f-lXxZst53s/s1600/indopura3.jpg
Não acho que o EB não queira o 8×8 (ou talvez não seja prioridade)
Na verdade….acho que ele não está precisando do 105/120mm
Marcos Torres, por outro lado tirar um eixo e fazer uma versão 4 x 4 mais barata foi viável, mas pelo motivo que vou explicar no post abaixo não foi em frente, só ficando reduzido a 4 unidades de teste que devem ser repassadas a Polícia para operações especiais.
Este é um nas cores da Policia Nacional(Polisi): https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT8qnhOVN7UcBEx2pcA6n1Dn0UtV6vILIpvchKnE6SeKUhwb7N_xiZYWHTQow
Marcos Torres, o Pindad Anoa 4 x 4 não foi a frente porque decidiram modernizar os Cadillac Gage Commando V-150 que tinham mais de 200 em duas versões para patrulhar frinteiras, os com uma .50 e uma 7.62 e os com canhão 90 mm.
Estre outras melhorias foi todo desmontado e revisado e recebeu novo motor Cummins V8 diesel turbo no lugar do velho Chrysler.
Foto dos V-150 modernizados da Indonésia, o primeiro é um com .50 e o segundo é um com 90 mm.
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Pessoal…..
O Brasil e o povo brasileiro tem de parar com essa idéia de querer fabricar as coisas em casa (aqui)…..O Brasil já provou por todas as letras não ser um país sério onde os políticos so pensam em sí mesmos e o povo em futebol, carnaval e próximo feriado onde podem faltar no trabalho….
Pra mim podem acabar com tudo isso e compra-se tudo fora…..caso contrário, podem esperar deitados, pois sentados já cansamos……
Control 2 de agosto de 2017 at 9:55
Bardini 2 de agosto de 2017 at 10:19
Olá senhores!
Mas o Exército Brasileiro tem doutrina para viaturas do tipo do Centauro?
Quanto ao “Guarani 8×8”, o fabricante já não tem a tecnologia toda pronta – não seria uma variante do Freccia?
Ai, em vez de montar toda uma estrutura para execução de modernização de Cascavel, parece-me melhor aproveitar os conhecimento da IVECO para produzir o “Guarani 8×8”, com até alguma comunidade de equipamentos e ferramental (sei lá) do próprio Guarani 6×6.
Saudações
Esticar o chassi usando o mesmo aço, colocar um eixo a mais, manter o motor, a transmissão, a suspensão e colocar um canhão de 105mm é relativamente fácil. Precisa ver se o resultado disso irá prestar para alguma coisa ou se será algo instável, inseguro, lento, problemático e etc.
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Não existe mágica, vão ter que construir o protótipo e testar exaustivamente para ver se o 8×8 será bom ou não, se precisará reprojetar peças ou não, se será estável ou não, se resistirá a IEDs ou não e etc, etc. Nisso vão mais alguns milhões de reais.
EParro 2 de agosto de 2017 at 22:42
EParro, fazer um experimento alongando a “caixa” e usando uma suspensão bumerangue na traseira seria barato para a Iveco.
Walfrido Strobel
“Não é tão simples como só acrescentar mais mais um eixo, a Indonésia fabrica o Pindad Anoa 6 x 6 e chegou a fazer estudos para uma versão 8 x 8, chegaram a conclusão de que ficaria um veículo estreito e longo, sem estabilidade e decidiram que vão fabricar algo como um Terrex 8 x 8 de Singapura ou um PARS 8 x 8 da Turquia sob licença.”
Entendo, más me refiro ao fato de que a IVECO poderia se antecipar e fazer logo um protótipo 8×8, o projeto em si já prevê esta possibilidade. O exercito testa e já vê se “interessa” se sim segue o desenvolvimento, se não, abandona de vez e se concentra na versão 6×6, fim da novela e segue a vida.
Um canhão de 105mm não sai por menos de US$ 1 milhão. Se for usar um da Oto Melara “nacionalizado” (uma ou outra pecinha simples, borrachinha e parafusinho nacionais) pela Ares deve custar uns US$ 2 milhões.
Por isso a modernização do Cascavel sai bem mais barata do que projetar, fabricar e dotar um Guarani com canhão de 105mm.
Esclareço que não sou contra o projeto 8×8 105mm, só estou apontando que sai muito mais caro, até porque será um blindado 0 km e muito, mas muito melhor, que um Cascavel modernizado.
Marcos a Iveco não vai gastar alguns milhões com um projeto correndo risco de não dar em nada e ficar no prejuízo. Ainda mais porque ela já está escaldada com o EB, pois as encomendas do Guarani 6×6 estão num ritmo muito menor do que as diretrizes iniciais do Programa Guarani e até agora o EB não comprou os LMV Lince.
Srs
Jovem Bardini
O problema da demanda está associado a quantidade e ao tempo. Quantos veículos por mês ou por ano?
Na situação presente, a linha do Guarani está subutilizada. Ora, conforme cai o volume de produção, aumenta o custo unitário do produto, ao ponto de tornar inviável sua fabricação.
Pelo que consta, o EB não vê o 8×8 como prioridade tal que se disponha a queimar o volume de dinheiro necessário ao custeio do desenvolvimento do produto e a sua produção em um período de produção economicamente razoável.
Daí restam as opções de modernizar o Cascavel dotando-o com mísseis anti-tanque, sanando parcialmente a deficiência do alcance e poder de fogo do canhão de 90 mm ou adquirir um 8×8 usado, caso em que há os Centauros.
Quanto a dados sobre custos de desenvolvimento de produtos e sua produção, país e empresa alguma revelam, são segredos industriais e estratégicos.
Sds
Duvido muito que o EB adote mísseis anti-carro no Cascavel, ainda mais Spike ou algum outro importado.
Rafael Oliveira 3 de agosto de 2017 at 9:03
“Marcos a Iveco não vai gastar alguns milhões com um projeto correndo risco de não dar em nada e ficar no prejuízo. Ainda mais porque ela já está escaldada com o EB, pois as encomendas do Guarani 6×6 estão num ritmo muito menor do que as diretrizes iniciais do Programa Guarani e até agora o EB não comprou os LMV Lince.”
Não existe negocio sem risco quando se trata de material bélico.
Pra mim a melhor opção, fora a modernização do Cascavél(que é/tem sido um excelente blindado para sua função a décadas), é a aquisição de uma boa quantidade de blindados Centauro(desde que não estejam tão surrados que a modernização custe o preço de um novo) e a modernização junto à Iveco.
Marcos, existe negócio de baixo risco. Quando você é contratado pelo governo para desenvolver algo e recebe por isso. Se ele não levar o projeto para a frente, azar do governo.
Investir por conta própria num projeto militar é o que a Engesa fez no caso do Osório e a Bernardini com o Tamoyo.
Ser contratado pelo governo para desenvolver um projeto custeado pelo Estado é o que a Iveco fez no caso do Guarani 6×6 e espera fazer no caso do Guarani 8×8. E, aliás, é o que a Embraer fez no caso do KC-390 e é o que Boeing, LM, Leonardo, Airbus fazem mundo a fora em relação a suas linhas de produtos militares.
Isso é uma das coisas que separam empresas que faliram das que continuam em atividade e dando lucro aos seus acionistas.
Ádson 3 de agosto de 2017 at 0:28
Não sei! É mesmo mais barato?
Saudações
Para os que estão falando em um Cascavavel modernizado 105 mm, o Cascavel modernizado ja esta chegando melhorado com seu 90 mm.
O projeto é uma parceria do Centro Tecnológico do Exército, do Arsenal de Guerra de São Paulo e da empresa privada Equitron, de São Carlos.
. http://www.forte.jor.br/2016/11/28/blindado-cascavel-volta-modernizado
Outro modernizado que está chegando este ano é o Urutu, os 10 do primeiro lote contratado ja estão para ser entregue pela Technicae que a ST Kinetics de Singapura comprou em 2013.
Muitos que não sabiam que a Technicae era da ST Kinetics estranharam quando a empresa de Singapura passou a oferecer modernização para os proprietarios dos Urutu mundo afora.
Esta foto do Forte da LAAD 2015 mostra o protótipo da modernização.
. http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2015/04/Urutu-modernizado-pela-ST-Engineering.jpg
Walfrido boa tarde
Acho q não é tão simples pôr mais um eixo. Ele flutua também. Muda todo o equilíbrio do carro. Muito mais peso, então implica no motor e consumo, por ai vai…
Creio q a solução adotada pelo EB foi a mais pé no chão, q é a modernização do cascavel.
Não se vai ter míssil, mas creio q haverá a opção. Até pq poderá ser empregado em missões da ONU mais conturbadas.
E, sinceramente, não sei qual a quantidade ideal para valer a pena pra uma fábrica.
Quando as forças da OTAN eram enormes, pensava-se sempre na casa de milhar. Agora, não sei realmente o quanto vale.
O Chefe do Grupo de Trabalho Guarani falou bem do Centauro, mas, faz um ano mais ou menos, e só como modelo.
Vamos torcer pelo melhor, mas não creio q vamos poder fazer muito durante MUITO tempo.
Agnelo, boa tarde.
Esta discussão toda da necessidade de um veiculo maior para colocar um 105 mm eu vi com a Indonésia, onde finalmente desistiram de alongar seu 6 x 6 Pindad Anoa escolheram modernizar os Cadilac Cage Commando V-150 90 mm e fabricar um Pindad Badak 90 mm com torre belga na base do Anoa 6 x 6 enquanto se decidem por licenciar um 8 x 8 com os Turcos ou Singapura.
No nosso caso temos os Cascavel 90 mm para modernizar enquanto não se decide sobre um 8 x 8 e os Urutu para tambem modernizar e evitar a compra de tantos Guarani.
Neste vídeo pode ser visto o Badak aos 2:50 min, é um vídeo interessante que mostra várias armas fabricadas na Indonésia.
. https://m.youtube.com/watch?v=_jfC1rYdM2o