Defesa-antiaérea-do-Egito
Defesa antiaérea do Exército Egípcio

O Exército do Egito recebeu no mês passado o primeiro lote do sistema de mísseis de defesa aérea S-300VM Antey-2500.

O Egito é o segundo cliente oficial de exportação para este sistema avançado (o primeiro foi a Venezuela) que pode interceptar e destruir aviões e mísseis (incluindo as balísticos) em grande raio de ação. Três regimentos de S-300VM foram encomendados pelo Exército Egípcio, que irá modificar significativamente o equilíbrio de poder na região.

O sistema de defesa contra mísseis de fabricação russa oferece proteção contra mísseis de longo alcance e aviões. É projetado para abater mísseis balísticos de curto e médio alcance, mísseis de cruzeiro, aviões de asa fixa, bem como plataformas de ECM e munições guiadas de precisão.

Este sistema pode engajar mísseis balísticos a uma distância de 250 km e aeronaves a uma distância de 200 km. Pode atingir uma altitude de até 30 km. Este sistema de defesa aérea pode engajar até 24 aviões ou até 16 mísseis balísticos simultaneamente.

COLABOROU: Rustam Bogaudinov

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

32 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Emmanuel
Emmanuel
7 anos atrás

Acho que eles não querem ser pegos de surpresa de novo.
Os egípcios não estão para brincadeira.
Espero que não apareça outro louco querendo acabar com o Estado de Israel e comece uma guerra sem fim na região.

Abraço a todos.

Ahmed
Ahmed
Responder para  Emmanuel
4 anos atrás

Acho que eles não querem ser pegos de surpresa de novo.
Os egípcios não estão para brincadeira.
Espero que não apareça outro louco querendo acabar com o Estado de Israel e comece uma guerra sem fim na região.
Abraço a todos

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Emmanuel,
Quando eles foram pegos de surpresa?

Edivelto dos Santos
Edivelto dos Santos
7 anos atrás

Qual o modelo de S-300 que o Irã comprou? Ele é melhor do que este do Egito?

Juliano Bitencourt
Juliano Bitencourt
7 anos atrás

Olha que interessante:
PIB do Egito – 336 bilhões de dólares. População do Egito: 95 milhões de habitantes.
PIB do estado de São Paulo: 635 bilhões de dólares. População de São Paulo : 44 milhões de hab.
E o Egito em 2 Mistral, Rafale, S300, tanques novos, etc…
Por que exatamente o Brasil não pode?

Bravox
Bravox
7 anos atrás

Bosco 28 de julho de 2017 at 16:47
Emmanuel,
Quando eles foram pegos de surpresa?

Hahahaha disse tudo!

Jr
Jr
7 anos atrás

Juliano Bitencourt se a Arábia Saudita pagar a conta do Brasil da mesma forma que ela tá pagando a conta do Egito o Brasil vai poder também

sub-urbano
sub-urbano
7 anos atrás

Acho que o Brasil não pode porque tem que pagar 100 mil reais por mes pra juiz, procurador e outros sanguessugas do erario publico gastarem em suas viagens semestrais a Miami e Paris.

João Bosco
João Bosco
7 anos atrás

O Egito foi pego de surpresa na guerra de 1967 por Israel, quando esta acabou com a aviação egípcia quase toda no solo, em menos de 6 dias. Já o Brasil não tem porque a corrupção desenfreada não deixa, de juiz metido a paladino da justiça aos políticos em geral.

Doug385
Doug385
7 anos atrás

sub-urbano 28 de julho de 2017 at 20:41

Nessa conta só entra o judiciário? Não entram os políticos, líderes sindicais, presidente cassada que terão disponíveis 30 mil por mês para o resto da vida, além de assessores e motoristas?

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Estamos tão mal acostumados com nossos servidores públicos incompetentes, preguiçosos e corruptos que quando um faz o que a sociedade lhe paga para fazer é criticado.
Quanto ao Egito ter sido pego de surpresa em 67 é igual a esse dono do “saloon” ter sido pego de surpresa: https://www.youtube.com/watch?v=KmhGYB4NdYc

Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

Uma dúvida de leigo:
“Este sistema pode engajar mísseis balísticos a uma distância de 250 km e aeronaves a uma distância de 200 km. Pode atingir uma altitude de até 30 km. Este sistema de defesa aérea pode engajar até 24 aviões ou até 16 mísseis balísticos simultaneamente.”

Baseado nesse parágrafo acima, podemos dizer que o sistema pode atingir aeronaves na distância de 150 km a uma altitude de 12 km? Dependendo do tipo de relevo é claro. Imagino que se tiver uma montanha na frente, o sistema torna-se obsoleto na capacidade de rastreamento, ou não?
E isso se aplicaria ao S-400?

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Gilson,
Respeito muito o Rustan mas creio que ele se equivocou com os dados de desempenho acerca do sistema S-300VM. Em geral um sistema misto antiaéreo/antibalístico tem seu desempenho contra ameaças balísticas deteriorado em pelo menos 4 a 5 vezes o desempenho contra ameaças aerodinâmicas. O mais provável é que contra mísseis balísticos o alcance seja na faixa de 40 a 50 km, como aliás informa o “ausaipower”. http://www.ausairpower.net/APA-Giant-Gladiator.html

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Gilson,
Antes de se posicionar um sistema AA é preciso fazer uma análise da região. Se são esperadas ameaças vindas de um dada direção não é interessante que tenha uma montanha na frente. O radar deve ser instalado numa posição favorável de modo a ter livre sua área de varredura e não pode ser instalado no sopé de uma montanha ou algo parecido.
Ameaças aéreas em tese podem surgir de qualquer direção mas as ameaças balísticas geralmente têm um eixo determinado. Só vêm da direção em que estão os lançadores.

Bosco
Bosco
7 anos atrás
Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

Bosco,
o exemplo da montanha foi apenas superficial para demonstrar em quais ambientes o sistema se torna menos eficaz do que seria em uma região totalmente aberta. Diante de seu comentário, fica evidente que o sistema se torna menos eficaz em diferentes relevos ao alcance de varredura do sistema.
Deixe-me dar um exemplo:
Naquele ataque dos EUA à base síria com os tomahawk’s, a base estava ao alcance do sistema S-400, porém dá para notar que o território sírio coberto pelo raio de detecção do radar existe relevos em que possivelmente tornaria menos eficaz o sistema em detectar aeronaves e mísseis voando a baixa altitude, acredito que essa mesma lógica se aplicaria ao S-300. A minha dúvida foi nesse sentido, porque no meu ponto de vista, seria mais aplicável um ou vários sistemas de curto alcance protegendo locais estratégicos do que todo um território como um S-300 e S-400. Nesse caso a falha foi do sistema ou da inteligência russa/síria?

ScudB
ScudB
7 anos atrás

O mais importante é exatamente a primeira foto com varios tipos dos sistemas AA em conjunto: profundidade e eficiência.Contra super puper modernos não rola. Mas contra principal inimigo (Etiópia) serve 100%.
Um grande abraço!

ScudB
ScudB
7 anos atrás

Amigo Gilson!
O trajeto dos machadinhos foi traçado para evitar cruzamento com S-300/400 (melhor perguntar do Israel).Em momento algum eles poderiam ter vistos pelo sistema instalado na base em Khmeimim. Infelizmente..
Um grande abraço!

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Gilson,
A distância de Latakia a base de Al Shayrat dá uns 160 km, o que em tese está dentro do raio de ação dos mísseis do sistema S-400, mas o problema não é só o relevo, mas a curvatura da Terra. Nessa distância um caça sobre Al Shayrat pode até ser atingido por um míssil lançado de Latakia mas desde que esteja a uns 5000 metros de altitude.
Os Tomahawks além de voarem a no máximo uns 80 m de altura eles têm reduzido RCS (menos de 0,1 m²) e mesmo que voassem alto não seriam detectados facilmente.
Um relevo muito acidentado contribui para esconder uma ameaça de um radar mesmo quando em tese essa ameaça já penetrou no horizonte radar. Penetrando em baixa altitude e contornando o terreno acidentado um míssil ou um avião pode se aproximar muito de um radar e até mesmo pega-lo de surpresa. Mesmo que o radar tenha sido colocado num área elevada de modo a ampliar o horizonte radar, o relevo ajuda a esconder a aeronave, e como você disse, para cobrir essas falhas é interessante haver mais sistemas desdobrados numa grande área do que um sistema de grande alcance instalado centralmente.
O ideal seria ter umas 5 ou 6 sítios dotados de baterias do S-400 dando cobertura sobre toda a Síria em até uns 4 km de altitude pra cima. Tudo que voasse acima dessa altitude estaria sendo monitorado e sujeito a ser engajado. Abaixo desses cones de cobertura, nos corredores de penetração, seriam colocados sistemas de menor alcance nas áreas de acesso ao corredor. Ou seja, haveria maior densidade de defesa antiaérea nas fronteiras e dentro do território seriam instalados sistemas AA para a defesa de ponto de alvos de alto valor.
No caso da base atacada pelos Tomahawks o S-400 em Latakia não podia fazer absolutamente nada. Estava completamente fora do alcance do sistema tendo em vista os mísseis Tomahawks se manterem abaixo do horizonte radar. E no caso nem havia um corredor para os mísseis e sim uma porteira aberta inteira já que não havia sistemas defensivos naquela região. O certo era a base ser dotada de defesa de ponto adequada, coisa que misteriosamente não existia.
Seja como for, mesmo num país relativamente pequeno como a Síria é praticamente impossível fechar todas as brechas por onde possa penetrar um atacante. Sempre vão existir corredores por onde penetrar e um caça ou bombardeiro utilizando informações da Inteligência e o RWR pode ir “cheirando” onde tem um radar e onde está seguro e o avião vai “quicando” até o alvo.

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Bosco 28 de julho de 2017 at 23:01
É impressão minha ou países como Egito, Iraque, Turquia e Indía estão cada vez mais adotando um sistema misto? Ou seja, equipamentos russos com equipamentos americanos. Há alguma vantagem nisso? Ou mera coincidência política?

adimindik
7 anos atrás

so abaixa salários dos altos oficiais ate bisneta recebe salario temos se realista tem muda sistema previdência dos militares consome todo dinheiro foras armadas .

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Ministro da Defesa israeli fez há pouco um discurso declarando que a Força Aérea atingiria um nível de ataque sem precedentes, então os vizinhos compram AAA. Óbvio ululante.

Walfrido Strobel
7 anos atrás

Depois que os EUA em toda venda de produto militar diz claramente na justificativa que a venda não deve alterar o equilibrio na região e na entrega dos F-35 o Sec. da Defesa disse que era para manter a liderança de Israel na região os vizinhos tem que se armar mesmo.

Gilson Moura
Gilson Moura
7 anos atrás

ScudB 29 de julho de 2017 at 0:56
Bosco 29 de julho de 2017 at 1:33

Obrigado pelas repostas pessoal.

Abraço

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Como seria bom e interessante ter este guarda chuva S 300 como proteção AA. Baterias em pontos estratégicos. sistemas americanos também seriam bem-vindos, porém será que os estadunidenses nos forneceriam? ( sem desmerecer). Hipóteses e sonhos…Abraços a todos os que desejam o melhor.

Soldat
Soldat
7 anos atrás

“sistemas americanos também seriam bem-vindos, porém será que os estadunidenses nos forneceriam?”

Claro que nãoooooooooooooooooooooooooooooooooo kakakakaka………

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Sr. Soldat. Concordo, tem lógica. Observe que escrevi hipóteses e sonhos…Abraços.

Rodrigues
Rodrigues
7 anos atrás

https://youtu.be/YKdG1sR-Zrw
Parece que o egípcios não estão de brincadeira não

Juarez
Juarez
7 anos atrás

Soldat, experimente pedir um Patriot para o Trump e mostrar a carteira para ver se no seguinte não desembarca aqui.

G abraço

Ten Murphy
Ten Murphy
7 anos atrás

Mas rola os boatos que os USA limitam exportações prá nós alegando manter o equilíbrio regional, limitando assim:

1. quantidade
2. qualidade

Daí vir equipamentos em pequenas quantidades ou grande quantidade e baixa qualidade.

Alguém saberia se isso é real? Pq eu já li oficiais americanos dizendo exatamente isso.

Emmanuel
Emmanuel
7 anos atrás

Bosco, para mim eles foram pegos de surpresa de alguma forma.
Ninguém esperar ser atacado do nada e ter sua força aérea destruída no chão.
Se isso não é ser pego de surpresa, então não sei o que é.
Sei que Israel foi extremamente competente nas suas ações mas o fator surpresa foi fundamental.
Abraço