ABIN fará concurso com 300 vagas e salários de até R$ 16 mil
A agência vinha solicitando ao MPOG um novo concurso desde 2014, mas os pedidos eram sempre negados em decorrência do contingenciamento de recursos
O Ministério do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPOG) autorizou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) a realizar concurso público para o provimento de 300 vagas de nível médio e superior. A informação foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (17)
As vagas são destinadas ao provimento de três cargos da agência: Oficial de Inteligência (220 vagas) e Oficial Técnico de Inteligência (60 vagas), ambos com exigência de ensino superior, e Agente de Inteligência (20 vagas), que exige ensino médio completo. As nomeações devem ocorrer ao longo dos próximos quatro anos, entre 2018 e 2022, de acordo com o órgão.
A expectativa agora é pela publicação do edital, que deve sair nos próximos seis meses a partir da publicação da portaria no Diário Oficial. O concurso deve acontecer ainda neste ano.
Edital bastante aguardado
O concurso da ABIN era bastante aguardado. A agência vinha solicitando ao MPOG um novo concurso desde 2014, mas os pedidos eram sempre negados em decorrência do contingenciamento de recursos. O último concurso da ABIN foi realizado em 2010 pelo Cespe/UnB para os cargos de Oficial Técnico de Inteligência e Agente de Inteligência. No total, foram apenas 80 vagas abertas.
Salários
No edital de 2010, o salário de um Oficial Técnico de Inteligência, por exemplo, era de R$ 10.216,12. Agora, esses profissionais têm remuneração de R$ 15,3 mil. Já um Agente de Inteligência recebia R$ 4.211,04 – agora, vai receber R$ 6,3 mil.
Em 2010, o edital não teve vagas para Oficial de Inteligência. Hoje, o salário deste profissional chega a R$ 16,6 mil.
Enquanto o novo edital não sai, veja o edital da ABIN de 2010.
FONTE: Gazeta do Povo
E la vamos nós para mais um concurso.
Absurdo um concurso para Inteligência. Só Brasil, Portugal e Angola fazem isso…
Por que não se utilizam concursados de outras áreas cedidos?
Se terá o concurso para selecionar para um carreira de Estado, ao mesmo tempo q se fará uma criteriosa seleção, assim como foi com o SNI e é com a maioria das agências de países de renome na atividade.
Não é a toa q a ABIN está repleta de pessoal comprometido politica e ideologicamente.
Concordo com os comentaristas Srs. Cbamaral e Agnelo.
Em tempo: Sr. Agnelo. Boa noite. Todas as carreiras de Estado e instituições foram aparelhadas ideologicamente ao longo dos últimos 20 anos. basta ver Judiciário e MP. Uma situação que me perturba e sou contra foi a criação da Defensoria pública. Em alguns estados fora Rio de janeiro, o Estado pagava o advogado para defender o réu contra a denúncia do MP. Com a criação de Defensorias em vários estados da federação, no meu entender, houve um acúmulo de processos cujo atendimento da defensoria se tornou precário. Isto mostra como exemplo a inutilidade de um bom serviço realizado por profissionais liberais em detrimento de um péssimo que é realizado pela Defensoria(estatal). Se puder esclarecer, estou a disposição. Obrigado.
Boa tarde Sérgio
Creio q há funções q devem ser feitas por servidores federais, principalmente fiscalização. Minha esposa é servidora federal e vejo como ela e seus companheiros são imbuídos. Se não fossem eles, muito se pararia.
Mas, praticamente, só isso. Creio q o máximo possível deve ser terceirizado, corroborando, pelo q entendi, com sua mensagem.
O servidor deveria somente, fiscalizar o serviço contratado e cobrar os resultados.
Mas, pior, como vc disse, virou uma indústria e um aparelhamento…
E custará caro por muito tempo…
Sds
Essa ABIN foi transformada num verdadeiro ninho de arapongas metidos na politicagem. Os operadores deveriam ser selecionados apartir de diversos outros orgaos das FFAA e demais forcas de seguranca. Deveria chamar’se Novo Servico de Inteligencia Nacional (Novo SNI).
Exatamente isso q eu acho DaGuerra. Só incluo outros serviços públicos também, pois a gama de conhecimento para uma Inteligência Nacional, maior q Defesa, é muito grande e com muitas especificidades.
Na verdade eu preferiria recrutamento na Academia. Basta ver quem está trabalhando com os assuntos cujos conhecimentos são desejáveis e que se faça o recrutamento direto. Concurso público para Inteligência é muita maluquice…
O grande problema nesse caso é nossa Constituição. Não se pode exercer função pública sem concurso, seja ele ara o provimento efetivo de cargo ou simplesmente para o exercício temporário da refererida função. Então esqueçam recrutamento.
Infelizmente, nada é tão simples assim.
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Concurso público existe para tentar evitar apadrinhamento, nepotismo e cabide de empregos. Não é muito eficaz quanto ao último, mas é relativamente eficiente quanto aos primeiros.
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Deixar alguém recrutar, mesmo que dentre servidores, tende a virar o famoso QI (quem indica) e não acho isso benéfico.
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Stélio, caberia recrutamento apenas se fossem cargos de confiança de demissão “ad nutum”. Mas, obviamente, seria complicado uma carreira formada apenas por integrantes desse tipo de cargo. E teria os problemas com nepotismo e apadrinhamento.
Rafael cargo em comissão (seria cargo de confiança) é constitucionalmente exclusivo para servidores públicos efetivos.
Colombelli
No pau da goiaba… o q vc disse é o ideal!
Sds
Stélio, referia-me à exceção prevista no inciso II e não no caso do inciso V, do artigo 37, da CF.