Exército Brasileiro vai adquirir mais 60 obuseiros M109A5

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M109A5+ BR - 2
M109A5

DESPACHO DECISÓRIO Nº 131/2017. Em 14 de junho de 2017.

PROCESSO: PO nº 904572 EB: 64536.013188/2017-47 ASSUNTO: autorização para adiantamento de pagamento dos recursos financeiros relativos à doação de 60 (sessenta) Viaturas Blindadas de Combate Obus Autopropulsadas (VBCOAP) M109A5, serviços e taxas associados, por meio do programa Foreign Military Sales (FMS)

1. Processo originado no Comando Logístico, por meio do DIEx nº 151-Seç CLIX Bld/ S Dir Mat/DMAT, de 1º de junho de 2017, visando obter autorização para:

a.o adiantamento de pagamento de recursos financeiros necessário ao fornecimento de bens e à prestação de serviços obtidos junto ao Governo dos Estados Unidos da América (USG), por intermédio do Programa Foreign Military Sales (FMS), para a doação de 60 (sessenta) Viaturas Blindadas de Combate Obus Autopropulsadas M109A5, os respectivos serviços de embalagem, acondicionamento e manuseio, e as taxas administrativas correspondentes; e

b. a assinatura pelo Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, em nome do Exército Brasileiro, da Carta de Oferta e Aceitação referente à linha de fornecimento BR-B-IAE (Letter Offer And Acceptance BR-B-IAE), por meio do qual o USG define os valores correspondentes à doação de 60 (sessenta) Viaturas Blindadas de Combate Obus Autopropulsadas M109A5, dos serviços de embalagem, acondicionamento e manuseio das viaturas, e das taxas administrativas correspondentes.

2. Considerando:
a. o disposto no art. 38 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e o previsto no parágrafo único do art. 87, alterado pela Portaria do Comandante do Exército nº 249, de 17 de maio de 2004, das Instruções Gerais para a Realização de Licitações e Contratos no Ministério do Exército (IG 1202), aprovadas pela Portaria Ministerial nº 305, de 24 de maio de 1995, publicadas no Diário Oficial da União de 26 de maio de 1995;

b. que o pagamento, de acordo com cronograma estabelecido na Carta de Oferta e Aceitação, está previsto na sistemática de aquisição de materiais e serviços por intermédio do Programa FMS;

c.que o fornecimento de material e serviço de defesa do qual trata este despacho tem respaldo no Decreto nº 3.831, de 1º de junho de 2001, que promulga o Acordo, por troca de Notas, entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América, celebrado em Washington-DC, em 2 de junho de 2000;

d. tratar-se de pagamento e assinatura da Carta de Oferta e Aceitação referente à linha de fornecimento BR-B-IAE, conforme solicitado pelo Comando Logístico, por intermédio do DIEx nº 151-Seç CLIX Bld/ S Dir Mat/DMAT, de 1º de junho de 2017;

e.que o pretendido instrumento atende aos interesses das duas nações e respeitam acordos internacionais de cooperação entre Brasil e Estados Unidos da América; e
f. que estão anexados ao processo pareceres favoráveis da Secretaria de Economia e Finanças, por intermédio do DIEx nº 205-Asse2/SSEF/SEF, de 14 de junho de 2017, e da Consultoria Jurídica-Adjunta do Comando do Exército, por intermédio do Parecer nº 0429/2017/CJAEx/CGU/AGU, de 7 de junho de 2017, dou o seguinte

D E S P A C H O
1) AUTORIZO o adiantamento do pagamento no valor de US$ 164,273.00 (cento e sessenta e quatro mil, duzentos e setenta e três dólares), conforme previsto no cronograma de desembolso da Carta de Oferta e Aceitação referente à linha de fornecimento BR-B-IAE, por meio do Programa FMS.

2) AUTORIZO o Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington a firmar, em nome do Exército Brasileiro, a Carta de Oferta e Aceitação referente à linha de fornecimento BR-B-IAE.

3) Publique-se o presente Despacho em Boletim do Exército.

4) Restitua-se o processo ao Comando Logístico, para as providências decorrentes.

FONTE: Boletim do Exército Nº 26/2017

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Drferr
Drferr
7 anos atrás

Ótima compra! Tal quantidade seria o suficiente para mobiliar quantas baterias do EB?

Aldo Ghisolfi
Aldo Ghisolfi
7 anos atrás

Excelente!

Rodrigues
Rodrigues
7 anos atrás

Nossa!
36 M-109A3 do lote belga, 32 M-109A5BR, e agora 60 M-109A5.
128 tubos 155mm,
Somente dar os parabéns ao EB, racionalidade, está sabendo o que fazer com o pouco $$ que tem,
Se possível for, e todos forem padronizados no modelo A5BR, seria melhor ainda.

GeneralSofá
7 anos atrás

Que sortem, 60 M109A5

Caio
Caio
7 anos atrás

Ja que nao temos industria belica(segundo nossos chefes militares e do executivo) e muito importante aproveitarmos essas doacoes .

Krest
Krest
7 anos atrás

Excelente noticia! com essa doação teremos a artilharia mais poderosa do continente. Só falta mais Astros e um novo obuseiro e teremos artilharia de primeiro mundo.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
7 anos atrás

Será que serão todos operacionais ou algumas unidades ficam para fonte de peças?

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
7 anos atrás

Excelente.

Vai substituir o restante dos M-108 de 105 mm. Neste casoo EB tinha adquirido 72 viaturas nos anos 70 e restava menos da metade ainda em operação. Desta forma o EB estará com todas as suas unidades de artilharia de campanha e divisionárias mobiliadas com os M-109 de 155mm. Agora é dar contimuidade à modernização dos mesmos.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Provavelmente serão colocados todos na linha de frente. Como o 5º e o 3º GAC AP receberão o lote modernizado e o 16, 29 e 15 ja operam o lote belga, restara o 22 ( Uruguaiana) que ainda opera o M108 para ser substituido.

Se for a dotação de 12 peças ainda teremos 04 grupos mobiliáveis com este ultimo lote. Na fila nas AD temos 13 ( cachoeira do Sul), 27 ( ijui), 12 (Jundiai), 11 ( Rio) 14 (Pouso alegre), 21 ( Niteroi). Os primeiros 05 operam o M-114, o Ultimo o M-101.

Eu chutaria que serão o 27, o 12, o 11 e o 14.

Hoje três grupos operam o M-108, com 48 peças ativas sendo grupos quaternários ( 5, 3 e 22).

Eu relocaria os M-114 em unidades que hoje operam o M-101. E pras brigadas mecanizadas, mais três grupos do L-118 fecharia, pois duas das 5 brigadas que serão mecanizadas ja operam este obuseiro. Preço novo 1,8 milhões de dolares cada um.

Por curiosidade, a unidade de artilharia é o Grupo, que se divide em baterias. São 3 ou 4 baterias com 04 ou 6 obuseiros cada. Desta forma um grupo pode ter 12, 16 ou 18 bocas de fogo. cada brigada, exceto as de selva ( so 2 das 05) em regra tem um grupo orgânico.

Gelson Jorge Emerim
Gelson Jorge Emerim
7 anos atrás

Colombelli,
a munição para estes obuseiros é fabricada aqui?
Ou dependeremos de fornecimento externo.
Uma ótima aquisição do EB!

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Fora, aqui não se fabrica o 155, nem para os M-114.

Alessandro
Alessandro
7 anos atrás

Ótima aquisição, parabéns ao EB.

Sargent Pepper
Sargent Pepper
7 anos atrás

Bom.

Drferr
Drferr
7 anos atrás

Os M-108 serão aproveitados ou vão virar sucata?

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

parece que darão baixa definitiva, o que é uma pena, estão em bom estado. Talvez possam ser modificados para veiculos de apoio, mas não se ouviu falar de algo a respeito concretamente.

Drferr
Drferr
7 anos atrás

Pois é, eu pensava em uma modernização doméstica para atender aos interesses nacionais

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

uma troca de tubo ia torna-lo bem melhores que os M-101 que ainda continuarão a mobiliar alguns grupos, e dobraria o alcance.

Juarez
Juarez
7 anos atrás

Colombelli, como, doutrinariamente um grupo que opera obus AR passar a operar AP, e ainda um do porte do M109, conforme tu comentou que pode acontecer??

g abraço

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Juarez a base é a mesma, não demanda muita adaptação. Isso ja aconteceu com o 22 GAC de uruguaiana e com o 29 de Cruz Alta e o 16 de São Leopoldo. Três meses de treinamento e esta tudo “em condições de”.

Haverá incremento na rapidez de entrada e saida de posição, redução de esforço e aumento de praticamente 80% no alcance. O que teremos de ver so é pranchas, logistica de transporte estratégico.

Wellington Góes
Wellington Góes
7 anos atrás

Uma pena se forem dar baixa aos M108 assim, sem aproveitar o resto de vida útil que por ventura ainda tenham. Eu os colocaria em Boa Vista (RR), junto com alguns M60ATTS e alguns M113BR. Não precisa ser muito coisa, mas com os tempos bicudos que se avizinham por aqueles lados, seria bom reforçar as coisas por lá. Só aquela meia dúzia de Cascaveis e Urutus é pouco. É o que eu penso.
.
Até mais!!! 😉

Alex
Alex
7 anos atrás

O avião de transporte Embraer KC-390 é capaz de transporta uma unidade dessa?

CLAUDIO PQDT
CLAUDIO PQDT
7 anos atrás

PELO QUE SEI JÁ HÁ ALGUNS PROTÓTIPOS DE UMA VIATURA DE TRANSPORTE DE MUNIÇÃO FEITAS A PARTIR DOS M-108 DESATIVADOS SEM TUBOS, ELES SERVIRAM PARA TRANSPORTAR AS MUNIÇÕES DOS M-109

Johan
Johan
7 anos atrás

Nesta página mostra o protótipo do M108 como veículo transportador de munição. Espero que o projeto vá em frente.
http://tecnodefesa.com.br/novidades-na-arma-blindada-brasileira/

Ricardo da Silva
Ricardo da Silva
7 anos atrás

Com todo respeito , não concordo com a expressão “cavalo dado não se olha os dentes”. alguém sabe dizer se esses modelos precisam ser modernizados ? se são operacionais? ou seja, se estão soltando fogos por sucata?

Satyricon
Satyricon
7 anos atrás

Ótima notícia!
Mas será que eles não deveriam procurar também alguns M198 nos depósito do US Army?
É, porque devem estar sobrando, visto que estão sendo gradativamente substituídos pelos M777. Então passavam-se esses M101 e M114 para Manaus, Roraima, Caatinga, onde que que quisessem.

Quanto aos M108, se estiverem indisponíveis, acredito que possam ter maior serventia que o transporte de munição. Aventou-se tempos atrás que o EB estudava a incorporação de morteiros de 120mm aos Guaranis. A meu ver, faz mais sentido tal esforço se forem incorporados aos M108, que possuem maior mobilidade (se reformados, é claro).

Vader
7 anos atrás

Excelente notícia!

leandro moreira
7 anos atrás

Os 32 comprados foram escolhidos pelos militares Brasileiros dos estoques americanos, essa doação vai permitir que esses blindados sejam escolhidos ?

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

Os 40 M109 (e não 32) também foram doados. O que custou foi a modernização feita pela BAe.

Fabio Aguiar
Fabio Aguiar
7 anos atrás

“Doação” é o apelido que eles usam para venda de material excedente + modernização. Mas não deixa de ser uma ótima compra de oportunidade.

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

A modernização dos 32 M109 foram feitas pela BAe. Sim, é doação do Governo Americano.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

EB: “Braço Forte, Mão Amiga e Pés no Chão!” Parabéns ao Exército por mais uma excelente negociação e aquisição!!!

Flávio Cardia
Flávio Cardia
7 anos atrás

Maravilhosa compra!!! Concordo com o camarada que disse que deveríamos aproveitar para comprar alguns M198, e desenvolver em parceria com a NEXTER para desenvolver um “Caesar” no chassi da Tatra.

Flávio Cardia
Flávio Cardia
7 anos atrás

Colombelli meu avô foi à Itália pelo 21 GAC, mas como ele está sediado em Niterói realmente não teria cabimento terem blindados la…

Bosco
7 anos atrás

Satyricon,
Salvo engano todos os M-198 do USA e do USMC já foram substituídos pelo M777.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Flavio, a rigor toda 9 brigada e a AD sediada no RJ sediada deveriam sair urgentemente do Rio e ir para Tocantins ou MT. Um dos motivos pelos quais tenho renitentemente defendido isso é justamente os impedimentos à instrução em uma área densamente urbanizada, sobretudo agora que irão mecanizar a Brigada. Gericinó é meia boca pra distender uma GU.

As unidades de artilharia acabam tendo de ir a Três Corações ou Formosa pra poder se adestrar adequadamente. E apoio a ESAO é a desculpa mais pífia que se pode esgrimir para mascarar os que não querem perder o futebol na praia ( e tudo que tem em volta, vestidas com pouco pano) e o chopinho fim da tarde. Quem quer focar nisso nem deveria vestir uma farda pra começo de conversa, ao menos não uma com os fuzis e a granada ou as lanças cruzadas.

Bosco, eu ouço os M-198 nos chamando daqui.

Flavio, o preço desta peça no chassi Tatra ia continuar 7 milhões cada. Comeste valor mobilia 2 grupos completos com o M-198 usado. Escala da nossa artilharia não justifica. Até França, que desenvolveu o obuseiro não consegue manter mais de 80.

Wellinton, ja passou da hora de Roraima ter um a brigada C Mec ou ao menos um RCB, principalmente o segundo.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

A 9 Bda não tem mais esse super encargo de apoiar a EsAO. O x da questão da 9 é a situação do RJ, com a necessidade sempre constante de emprego GLO. Não se pode deixar esse encargo com a Bda Pqdt, pois ela é FAR e não pode permanecer empregada muito tempo em uma ação, devendo ser reserva estratégica do EB.
Outro fato é a questão expedicionária. A 9a deverá permanecer ECD ser empregada como Força Expedicionária, por isso devendo permanecer próximo ao porto.
Cabe lembrar da estrutura de treinamento em A urbana e estruturas de apoio.
A AD é estudo de onde ela deve permanecer. O problema ainda são os custos de transferência. Mas há a ideia dela ser a AD de uma DE ECD constituir F Expedicionária.
Os Grupos passarem a AP é sempre melhor, pois dá mais mobilidade e proteção pra estes, além de rapidez na execução dos fogos.
Quanto a permanecer no RJ por causa de cerveja e futebol… com o aluguel daqui e sem PNR… é uma lenda das grandes… não é a toa q o RJ é guarnição de difícil recompletamento e há inúmeros instrutores das escolas do RJ sendo nomeados sem voluntariado.
Mais ou menos por ai.
Sds

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Agnelo, não há o CFN concentrado ja no Rio? Não é a maior guarnição militar do pais onde é menos necessária? meus colegas alunos tinha montes querendo voltar pro Rio.

E função GLO não é e não deve ser prioritária pro EB. Se a PM/RJ não vence conter o crime, que fechem as portas, o que não dá é o EB servir de bucha de canhão toda hora e isso justificar manter uma GU é área onde é inapropriada e desnecessária. Quanto tempo tardará até o EB perder a moral e os vagabundos perceberem que o recruta é menos preparado que um PM e e que não poderá se usar de força maciça dentro da cidade?

O que eu vi, e pessoalmente, foi quarteis cercados de área urbanizada, instrução correndo atulhada dentro dos quarteis e impossibilidade de fazer uma mera maneabilidade de GC ou ordem unida sem se bater com outras frações. Nem chão pra montar um morteiro tinha no 2º batalhão.Pânico nos paióis com medo de furtos. Peças de armas sendo desviadas. Quando eu estava lá os vagabundos passaram a mão nos FAL de uma guarnição no Gericinó na mão grande. Isso conspira contra a instrução e o preparo da tropa. Tudo que ia fazer instrução tinha de ir pra Baixada ou outro lugar distante.

Tanto a 9 como a paraquedista devem urgentemente ir para o centro do Brasil, ali é que deve estar reserva. Situação ficará ainda mais grave com a mecanização. Nem espaço terá para estrutura dos blindados. Aliás se mecanizada for, ser perde a questão de proximidade de porto, sendo que eu não lembro de ela ter sido mobilizada a partir deste meio muitas vezes, pr ser sincero e me perdoem se erro, nunca vi ela ser usada como força expedicionária a partir de porto.

Com a devida venia, é como penso, e não vejo outra justificativa plausível para elas ali estarem senão resistências internas motivadas por interesses pessoalizados, inclusive o futebol e a praia ( que são motivos bem razoáveis convenhamos, sobretudo no verão dos poucos panos).

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Colombelli
Para q essas GU saiam daqui, primeiro tem de haver vontade política,e não há. Uma delas é a situação GLO. Não é a vontade do EB, é a imposição. O CFN é equivalente a uma Bda do EB, mas fica naquele rodizio de 1/3 adm, 1/3 preparo e 1/3 disponibilidade. Além disso tambem são reservas estratégicas.
Os problemas q citou são horriveis e há muito mais, porém, os custos de transferência são enormes. Impraticáveis. Dá pra empregar a Bda Pqdt “N” vezes em qq lugar.
A 9a não foi empregada como F Exp porque não houve a oportunidade, mas é a vocação dela. Inclusive, cada unidade possui uma Cia Fuz Mec.
Pelo q vi aqui, e conheço da PMRJ, sinceramente, não sei se nosso recruta é tão pior q a PM, tanto pela melhora em nossa instrução, quanto pela falta de instr deles, além disso, há muito q o emprego prioritário é do efetivo profissional. Tive recrutas e ex-alunos q foram pra PM e eram considerados “operacionais”, nem instr de fuzil tiveram lá… O pessoal q serviu como profissional foram direto pro GETAM, Choque e, na civil, pro CORE.
E sobre a praia e o futebol, não entenda como desrespeito, só uma brincadeira, mas pela realidade q vejo, vou mandar pra DCEM pôr no rádio dos transferidos pra cá! Talvez diminua os processos de reconsideração de ato.

Almir Blanco
Almir Blanco
7 anos atrás

Perfeita a sua análise, Colombelli.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Agnelo com certeza praia e futebol é uma brincadeira e uma metáfora. O problema é mais complexo. O que há na ausência da vontade politica de mudar estas GU é de um lado pressão do governo estadual, a quem é conveniente ter uma fonte de milhares de empregos no estado e de outro uma força a mãe para cobrir os furos da segurança e também pressão interna de quem prefere estar em uma cidade com toda as comodidades do que na fronteira com a Bolivia.

Esta pressão talvez nem seja tanto do oficialato, pois todo oficial desde que entra na academia sabe que será transferido de seis a sete vezes no minimo durante a carreira e que a possibilidade de ficar por perto de casa é remota. Mas entre os praças, que são mais de 2/3 dos profissionais, ela sem duvida existe.

Os reclamos do governo do Rio e de alguns militares são atendidos, mas não os interesses do contribuinte brasileiro.

Justamente poque são reservas estratégicas e em tese tropas que tem melhor padrão de adestramento, tanto a 9 como a Paraquedista deveriam se localizar em uma área mais central e com amplo acesso a campos de instrução. Aliás tanto em Goias como Tocantins ou MT lhes possibilitaria acesso a diversos biomas e sem necessidade de deslocamentos longos como hoje ocorre com a paraquedista.

O custo de transferência de uma GU, com transporte de equipamentos, construção de instalações, PNR, indenizações de militares sem duvida é alto, o que dirá de duas. Porém é bom lembrar que so com ocupações em favelas desde 2009 o ministério da defesa ja gatou mais de 600.000.000,00. Qualquer cálculo que façamos a respeito do custo real de uma transferência destas aqui seria uma estimativa grosseira, mas é possivel afirmar que se há 600 milhões para jogar fora em missões anômalas, haveria recursos se se tivesse real vontade para a transferência, e com 600 milhoes muita coisa se faria. Como diz o ditado chinês, o primeiro passo é sempre o mais importante em uma caminhada.

Quanto aos recrutas, o despreparo deles é para o tipo de operação a que estão se destinando no Rio. O treinamento militar é para resolver agir, a ação policial é paciência, ocupação cuidado. A disciplina certamente conta a favor do EV ou meso do soldado NB que sai do EB e vai pra uma PM seja de que estado for, mas a PM tem muito mais experiência em tudo o que ela faz. mas uma cosia é certa: lugas de soldado não é na rua policiando, é no campo.

Por hora os vagabundos ainda respeitam, mas quando descobrirem que a MAG estás lá mas não pode ser disparada, que o Cascavel não poderá atirar, verão que na verdade o soldado do EB na rua esta mais vulnerável a eles que o PM. Será uma questão de tempo até descobrirem o quanto o tigre é de papel naquele cenário.

O EB tem é que priorizar sua função fim, e isso hoje é por tropas na fronteira do MS e MT, em Roraima, e as reservas pouca e bem adestradas onde elas possam adquirir esta condição. Este é o interesse do contribuinte nacional.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

desculpem os erros de digitação. A proposito, na fronteira do Paraguai se noticia ampla expansão do narcotráfico capitaneado pelo PCC. E por isso ja vou adiante, grupamento de fuzileiros navais deveria existir nas margens do lago de Itaipu e não estar em Salvador.

Juarez
Juarez
7 anos atrás

Colombelli, só para completar a sustentação ao que tu comentaste, na FAB com a BASC é mesma história, é uma novela pra conseguir completar os quadros, pois ninguém quer ira para lá, uma base cercada de favelas, de tráfico de drogas e com altos índices de violência.
A BASC, nesta última mexida na estrutura da FAB era para ter sido fechada, maixxxxxxxxxxxx oxxx méu irrrrrrrmão se movimentaram e não deixaram o Rosato passar a régua, e foi articulação da turrrrrrrrmada infeliz da tal a tradição, como se tradição formasse doutrina e ganhasse guerras.

g abraço

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

Agnelo, boa noite.
Você usou o terno ECD. O que significa?
Um outro ponto. Você escreveu:
“A AD é estudo de onde ela deve permanecer. O problema ainda são os custos de transferência. Mas há a ideia dela ser a AD de uma DE ECD constituir F Expedicionária.”

Pergunto: isso seria problema para a 1ª Artilharia Divisionária sair de onde está com pouco espaço para a instrução?
Obrigado.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Colombelli
Concordo com vc. Só ainda acho q alguma coisa tem de estar ECD ser empregado no exterior, q não necessariamente precisa ser no RJ, mas q não sai dali pelo o q comentaste. Mas tem q ser próximo a portos e aeroportos.
Quanto ao preparo, realmente é isso. Exército é força, e deve ser empregado emergencialmente e por muito pouco tempo. Em situações q não temos visto. É a opinião de todos. Mas a politica não deixa.
Mas em relação a força, creio q somos mais q um tigre de papel, pois a MAG e o Cascavel são de menos, mas Intg, GE, um efetivo enorme etc contam bastante. o próprio 7,62.
Ouvi no meu rádio os traficantes dizendo “Putz! Eles não estão de melissinha (5,56)!!”
Juarez
Se não for na BASC, tem q ser no Galeão, pq o coração econômico ainda é RJ e SP. Se não temos o ideal, é por outros motivos, e se não for ali, é melhor termos só A-29 pra correr atras do tráfico.
Manuel
Em Condições De.
Seria problema pra transferência, pelos custos, e pra se tiver a ideia de ser Art de uma F Exp, pois se tem a concepção q deve estar próxima a portos.
Sds

Juarez
Juarez
7 anos atrás

Agnelo, desculpe, o mundo mudou, “Hell de Janeiro, é uma Damasco sitiada por traficantes, acabou, e não é a presença de uma base aérea com uma dúzia de F 5 que vai mudar qualquer coisa, e maior ameaça aquela região está dentro dos próprios estados que são são traficantes, o PCC e os políticos, não necessariamente nesta ordem. Quanto menos OMs tiver no RJ, menor será o risco de contaminação destas pelo meio. Na BASC já tem filial de boca de fumo, roubo de armas(que tá pano preto) e até agenciamento de puteiro. Aquela pocilga tem que fechar tem que fechar.
AFAb vai ficar no futuro com três alas de caça, uma no Sul, uma no centro e outra norte.

G abraço

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

Juarez 4 de julho de 2017 at 22:46

São boas escolas de adestramento para traficantes…

Jeff
Jeff
7 anos atrás

O exército está se puxando mesmo. Algumas viaturas adquiridas (M577) estavam com apenas 3 horas de uso e poucas milhas rodadas. Este tipo de compra (doação) é sempre boa, vejam no link ali em cima o caso dos M577.
Esse tipo de oportunidade não dá pra perder.
Parabéns ao exército.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Agnelo, se há necessidade de uma força em tais condições, temos uma brigada em Pernambuco, cuja presença ali é importante e estaria toda reunida perto de porto. Outrossim, as brigadas no interior de São Paulo estão a apenas algumas horas de deslocamento de um porto. Este premência poderia ter razão de ser a décadas quando a malha viária era menor. Hoje não tem mais sentido de ser.

O tigre de papel a que eu me referia é um fenômeno que irá acontecer sempre em todo lugar e época que forças armadas forem postas na rua sem poder massacrar ninguem. O fenômeno ocorre por conta do fato de que por mais pesado que seja o armamento militar, morteiros, canhões, e metralhadoras pesadas não podem ser usadas contra a população ou civis em situação normal (não deveriam ser nunca usadas), posta esta premissa, vemos que uma força militar não tem mais poder de fogo que a PM. É o fuzil e nada mais. Aliás, o traficante não terá escrúpulos em usar granadas de mão, de bocal ou 40mm. coisa que se o militar fizer dá auditoria. Então é uma questão de tempo até o vagabundo perceber que o poder de fogo mostrado pelo EB não será de fato usado. O que terá ali é um recruta sem experiência com um fuzil e no mais das vezes sem conhecer o local. Ai temos um tigre de papel.

Ja quanto a necessidade de caças de primeira linha pra defender o sudeste, a questão que surge é de que ameaça? Em caso de necessidade podem ser ali alocados em poucas horas a partir de Anápolis. O que temos de ter uma base no Sul, uma no saliente nordestino ( Natal?) e uma em Manaus além de Anápolis, e os A29 em campo grande, Rondônia, Roraima e eu poria um esquadrão em São Grabriel da Cachoeira e outro em Macapá.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Boa noite
Colombelli, Juarez, Manuel
São boas questões q merecem um bom estudo de custos. E são ideias compatíveis.
Quanto ao Rio, tanto eu como muitos militares tem uma opiniao firme. Alem do obvio, de oportunidades, saude e educação, o crime cresceu muito.
A PM perde 500 homens por ano mortos…Precisa de um Btl (BOPE) q atua com Bld, armas de apoio e Heli dando apoio de fogo! Isso é guerra! Não é crime há muito tempo! É narco-terrorismo, o q exige estado de exceção.
Mas ainda não se quer pagar o preço, até ficar caro demais…
Manuel
Quanto a F Exp, cabe inicialmente a 2a De preparar uma Bda q terá 3 Forças-Tarefas nível unidade se revezando em 01 em Qualificação, 01 em adestramento e 01 em disponibilidade mantendo os padroes pra ser imediatamente empregada.
A intenção é q evolua para 04 bda em revesamento: 01 Qualificando, 01 Adestramento Básico (treino de Pelotao, Companhia e Batalhão), 01 em adestramento avançado (a Bda treina junta, avaliada pela DE) e 01 em disponibilidade.
Disso se conclui q não dá pra ficar só com a 2 DE.
Além disso, a Bda Pqdt, a Amv e a GLO tem suas vocações e a 9a não.
Ela ficaria no meio termo de uma Força de Ação Rápida e e uma Força de Paz em disponibilidade.
Mas a crise tocou o horror em todos os planos… vai ser tudo adaptação disso q falei.
E a saida daqui é o problema dos custos.

Manuel Flávio
Manuel Flávio
7 anos atrás

Muito obrigado Agnelo pelos esclarecimentos.
Obs: quanto à guerra, nas grandes cidades, em especial no RJ, eu lamentei do EB não ter autorizado a PMRJ de comprar a minimi…