A 4ª Divisão de Tanques “Kantemirovskaya”, mais conhecida como a Divisão Kantemirovskaya ou Divisão Kantemir, é uma divisão blindada de elite das Forças Terrestres Russas.

É uma das formações fundamentais do Distrito Militar Ocidental, subordinado ao vigésimo exército dos Guardas sob o tenente general Andrey Tretyak. É uma das divisões em “constante preparação” do Exército Russo. Todas as suas unidades, bem como a sede, estão baseadas na cidade de Naro-Fominsk, a 70 km ao sudoeste de Moscou.

A 4ª Divisão de Tanques atualmente consiste nas seguintes unidades:

  • 137º Batalhão de Reconhecimento “SF”
  • 413º Batalhão de Sinais
  • 330º Batalhão de engenheiros
  • 1088º Batalhão de Apoio
  • 165º Batalhão Médico
  • 12º Regimento de tanques
  • 13º Regimento de tanques
  • 14º Regimento de tanques
  • 423º Regimento de Guarda Motorizado
  • 275º Regimento de artilharia autopropulsada
  • 538º Regimento de mísseis de defesa aérea

Em 2008, a 4ª Divisão de Tanques tinha aproximadamente 12 mil funcionários em serviço ativo.

Os principais veículos da divisão são o tanque de batalha principal T-80U e o veículo de combate de infantaria BMP-2; também faz uso limitado dos transportadores de pessoal blindados BTR-80 e MT-LB, bem como do sistema de artilharia auto-propulsionada MS-S 2S19 e BM-21 Grad MLRS. A divisão Kantemirovskaya está se preparando para receber o novo T-14 Armata até 2018.

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Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Que sinistro essa travessia do rio!!! Snorkel ligado e vamos embora! O pessoal da Engenharia deve estar de queixo caído!!

Dranuits
Dranuits
7 anos atrás

E se o rio for mais fundo que aqueles tubos?? Quanto tempo leva para colocar aquilo??
Não achei muito pratico não

Doug385
7 anos atrás

Dranuits, pode não ser prático, mas que a viatura saiu limpinha, isso sim.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Dranuits,
Esse método é antigo e utilizado por muitos países, inclusive da OTAN.
E claro, antes há de se ter feito uma análise do trecho a ser ultrapassado tanto relativo à profundidade quanto ao tipo de solo.
Independente de ser prático ou não, não havendo pontes é o jeito que tem de levar um MBT para o outro lado do rio. E claro, essa travessia não é possível na linha de frente com os veículos expostos ao fogo inimigo, daí ter-se tempo para a preparação do veículo.

Bosco
Bosco
7 anos atrás
Rafael_PP
Rafael_PP
7 anos atrás

Bosco, quando o córguinho era mais fundo, eles iam de PTS: https://www.youtube.com/watch?v=TNTf3RELhcw

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Rafa,
O PTS ajuda mas não dá conta de um MBT de 50 t. rsrss

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Bom dia Dranuits
Leva uns bons 30 min pra preparar o Bld, e não pode ser feito em contato iminente com o inimigo por motivos óbvios.
Antes de passar, a Eng faz o reconhecimento da profundidade e se o solo comporta, além de verificar e/ou preparar as margens.
Sds

Dranuits
Dranuits
7 anos atrás

Obrigado pelos esclarecimentos dos amigos.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Por curiosidade: nós não operamos este método por aqui

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Postagem interessante. Muito me impressionou. Alguém pode me informar a tonelagem ideal para um Carro de Combate em nosso imenso país? Podemos definir algumas considerações sobre os terrenos e regiões e os melhores Carros que poderiam ser utilizados sobre rodas ou MBT?

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Sergio,
Pela qualidade de nossas estradas e como não temos estradas de ferro e nem aeronaves capazes de transportar carros de combate a melhor opção para o Exército Brasileiro são esses tanques aqui:comment image?region=0%2C0%2C1560%2C878&width=768

Antonio Carlos
Antonio Carlos
7 anos atrás

O Brasil é um país repleto de rios. Em várias fotos de travessia de cursos d’água vejo os Guarani e outros meios ficarem assustadoramente “afundados” na água e com somente uma pequena porção do veículo fora da água (isso sempre em águas tranquilas e nunca vi fotos ou vídeos deles transpondo cursos d´água mais agitados). Não seria mais seguro usar dispositivos como o Snorkel ou algum outro método que desse mais proteção para os ocupantes dos veículos?

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Uma dúvida que sempre tive: EB comprou essas M3? Alguém sabe a quantidade?
https://www.youtube.com/watch?v=BwQo8YX22Rg

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Ao que se sabe estes equipamentos de portada não foram adquiridos, so avaliados.

Antônio, a passagem de cursos de a´gua a vau é excepcional. So é feita em caso de urgência e em condições ideais. Caso contrário se espera a engenharia de acompanhamento. Não há equipamentos que pudessem ser orgânicos da viatura pra isso sem comprometer sua visibilidade ou performance.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Sr Bosco!!!! Piada!!HAHAHA!!! Por favor, será que um CC de trinta no máximo 40 toneladas? Sr. Booscoooo!Ajuda, Sr Colombelli!

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Sergio, O Colombelli, o Agnelo, etc. , são mais indicados para responder essa questão que é muito profissional ao meu ver, mas como ele não apareceram, vou dar meu pitaco. Fato é que não há nenhum CC moderno com menos de 50 t. Ou seja, não tem pra onde fugir independente de quanto ruim sejam nossas estradas e pontes e de não termos uma malha ferroviária condizente e bem distribuída. Ou optamos por um MBT (ou tanque pesado) ou ficamos com veículos de combate armados com canhão de alta potência (e baixo recuo) do tipo ” caça tanques” mas que… Read more »

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Eu acho que o Tipo 10 é de longe o melhor MBT que o Brasil poderia conseguir no exterior.
44 tons, Máximo de 48 tons, transmissão incrível (70 km/h pra frente e para trás), suspensão excelente, C4I decente, Canhão 120mm L44 smooth-bore, blindagem razoável… É o que precisamos para ser feliz.
https://www.youtube.com/watch?v=fSmVORpXFUE

Krest
Krest
7 anos atrás

Bardini 1 de julho de 2017 at 17:08
O tipo 10 é realmente otimo, mas é caaaaro que dói. O EB não tem grana pra isso.

Krest
Krest
7 anos atrás

O Tipo ficaria ainda mais caro pq provavelmente o EB iria querer produzi-lo nacionalmente, encarecendo ainda mais o já caro cc niponico.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Quando a gente fala em carro de combate moderno (MBT de 3ªG) geralmente quer dizer: M-1, Leclerc, T90, T80, Challenger, Merkava 3 e Leopard 2. Esses são os mais comercializáveis e dos fabricantes mais tradicionais. Desses só o T-80 é que tem menos de 50 t. Há muita coisa boa por aí (Coréia do Sul, Japão, Índia, etc) mas que são produtos quase que exclusivos para uso interno. E pouco provável que estejam no mercado de “usados”. Se for procurar com certeza veremos tanques “pesados” com menos de 50 t e modernos, como esse Type 10, mas é muito difícil… Read more »

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Na verdade pode-se excluir dessa minha lista o Merkava porque, salvo engano, também não é produto exportável. Pelo menos não que eu me lembre.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Bosco acho que so o Merkava 3 liberam pra exportar embora não tenha havido aquisição pelo que sei. Começa a aparecer uma tendência de CC menores seja por conta dos cenários de menor intensidade, seja por conta do custo. Hoje somente EUA e Russia e em certa medida a china podem se dar ao luxo de ter grandes forças de CC modernos, bastando ver como minguadas estão as força da Alemanha, França e Inglaterra. Salvo se viermos e adquirir os Leopard 2 quando forem trocados ou numa remota hipotese, muito remota mesmo, o M-1 ou até o Leclerc, duvido muito… Read more »

Krest
Krest
7 anos atrás

Sempre achei os T-90 e T-80 russos muito bons pelo custo beneficio, mas nego sempre fala de como a russia é péssima pra exportar peças etc.
Mas quando vejo a india operando mais T-90 que a rússia me pergunto como eles conseguem, já que o serviço pós-compra russo não presta. Acho que deve ser devido a eles terem licença para produção local.
Não seria mais interessante um contrato como esse ao invés de CC ocidentais carissimos ?

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Os turcos quando estavam desenvolvendo o Altay chegaram a conversar com os japoneses a respeito do Type-10, para usar suas tecnologias como base no seu MBT. No final os turcos se juntaram com os Koreanos e usaram o K2 como base. O K2 é da mesma época que o Type 10, sendo que é um dos se não o melhor MBT da atualidade. . O Tipo 10 é caro? É… mas o preço que se paga por um MBT no estado da arte. Não tem muito como fugir disso. . Se ventila que o Brasil possa vir a projetar um… Read more »

Bardini
Bardini
7 anos atrás

Colombelli 1 de julho de 2017 at 20:16
.
“Começa a aparecer uma tendência de CC menores seja por conta dos cenários de menor intensidade, seja por conta do custo.”
.
Os Koreanos usam uma variante do M1A2, projetaram um MBT mais leve.
O Japas usam o Type-90, projetaram um MBT mais leve.
Os Chineses ao que tudo indica, ficaram na faixa das 55 tons.
.
Os projetos (orientais pelo menos) mais novos tem ficado abaixo das 60 tons.

LucianoSR71
LucianoSR71
7 anos atrás

Voltando ao tema da transposição, me lembrei que o monstruoso Panzer Maus c/ suas quase 200t não podia atravessar nenhuma ponte então foi projetado p/ atravessar rios de até 8m de profundidade c/ uso do snorkel ! Mais um dos delírios de Hitler.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Boa noite É por ai. Além de tudo atrapalhar pra termos um CC grande, tem o preço. A vida pro Leo A5 é de mais 10 anos. Desenvolver um, só com uma reviravolta econômica. Nas palestras q tive na ECEME e CIBld, a preocupação é muito grande de levantar este substituto, inclusive desenvolve-lo. A KMW tem dado um suporte invejável ao Leo 1. Se for nesse padrão, o Leo 2 seria uma ótima opção. Mas nossas estradas, pontes e túneis ainda são um complicador muito grande. Atualmente, o desenvolvimento de um MEM está mudando gerações, como quando o caça a… Read more »

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Eu sei que na prática não é assim mas em tese um MBT era pra resistir a qualquer coisa com até 1200 mm de penetração em uma chapa de aço (menos na traseira e na parte de cima da torre) e esse feito só é alcançado com ogivas HEAT com mais de 150 mm de diâmetro ou com projéteis cinéticos com pelo menos 10 MJ de energia na boca do cano, o que equivale a um projétil APFSDS de 120 mm, para uma distância de até 2000 metros. Ou seja, em tese só um MBT seria capaz de enfrentar outro… Read more »

Ivan BC
Ivan BC
7 anos atrás

Eu acho muito interessante apostar na ideia de um projeto em conjunto com a Itália para o Ariete-2. Seria muito interessante tentar criar uma linha de suprimentos para o Guarani-Ariete-2 da empresa Iveco (além de outras), tentar ao máximo ter compatibilidade de peças e outros acessórios. Mas nesse contexto o Brasil corre o perigo da Italia abandonar o Ariete e trabalhar em conjunto com Alemanha e França no próximo blindado.

Krest
Krest
7 anos atrás

Desde que o hezbollah fez os merkava de gato e sapato, isso levando em consideração o alto nivel de adestramento das tripulações de tank da IDF, mais fica evidente que gastar muito em MBT não vale mais a pena.
Quando se lida com inimigos pouco adestrados como os rebeldes sirios e iraquianos, até se pode utilizar de taticas defensivas eficazes, mas quando se enfrenta inimigos mais adestrados como o hezbollah, ai o buraco é mais embaixo.

Bosco
Bosco
7 anos atrás

Krest, Eventuais fotos de Merkavas destruídos não são provas de que os tanques israelenses foram feitos de “gato e sapato”. Há de se saber quantos foram utilizados, quantos foram atingidos por armas antitanques, quantos dos atingidos não foram neutralizados mas continuaram operando, quantos dos que foram neutralizados a tripulação sobreviveu, etc. Só assim pra gente ter uma ideia real. Se de cada 10 tanques atingidos por armas que em tese não seriam capazes de perfurar a blindagem deles apenas um é neutralizado, a foto desse um em chamas é muito dramática e simbólica, mas está longe de representar algo fiável.… Read more »

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Ageno e Bosco ousarei divergir em alguns pontos. O missil AC é hoje a melhor alternativa contra o CC. É barato, poe qualquer carro fora de alcance, sua posição é discreta, é movel e pode ser operado por guarnições relativamente pouco adestradas. O paradigma que citaste da emboscada no Iraque não contemplava um cenário com forças motivadas, bem adestradas e armadas com bom misseis. Neste ponto, o Krest tem razão. A IDF tem algumas das melhores tripulações e sofreu. O que hoje se trava no oriente médio serve como base relativa, pois temos as ações na siria onde o missil… Read more »

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

A incursão que falo de israel foram 320 tanques com 48 baixas. israel prioriza a sobrevida da tripulação pela ausência de reservas e tem dinheiro para desenvolver carrissimos dispositivos de defesa ativa. Há um documentário chamado God´s Chariot no youtube a respeito. Nossa realidade será um TO na AL, com adversários em tese inferiores. Esta premissa deverá nos orientar sob pena de ingressarmos em um devaneio de aquisição de caros CC a se transformar em um elefante branco como o sub nuclear. E o risco pior é de ficarmos sem CC ou com os Leo 1A5 por décadas e inoperantes… Read more »

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Srs, boa noite É uma discussão boa. A guerra de alta intensidade exige o emprego do CC. Exploradores, Helis, Fogos sobre os PO, reconhecimento em força, uma varredura com diversos meios optronicos na ZAç etc dificultam o emprego de mísseis AC. Embora nosso TO não desponte adversários para um grande choque entre Bld, a política externa ou as riquezas aqui existentes podem nos levar a encarar esse tipo de realidade, ainda q a longo prazo. Já o conflito de baixa intensidade tem trazido uma grande ameaça para os CC, como vcs disseram, pela legalidade dos mísseis. Não creio q devemos… Read more »

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Agnelo, se algum dia uma força externa nos invadir será de tal monta e com tal superioridade aérea que tanques serão inúteis em nossa defesa, tão ou mais inúteis do que foram no Vietna para os comunistas.

Se um motivo há par mantermos sempre nossa capacidade blindada são nossos pouco confiáveis vizinhos, em vista dos quais elas seriam o ariete estratégico.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
7 anos atrás

Sem dúvida, mas nossos vizinhos podem buscar a capacitação ou lhes pode ser proporcionada. Se estivermos investindo na direção errada, pode ser dificil redirecionarmos.
Nossa próxima família de Bld (CC+VBCInf) não pode ser “meia boca”.
Sds

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Concordo, mas devemos lembrar que nosso foco devem ser nossos vizinho, e o paradigma não podem ser as potencias militares. Por ai se terá que um CC mais leve e mais móvel e barato é mais negócio para nós que um pesado e caro.