Mobilização Nacional em pauta na 5ª RM
Curitiba (PR) – A 5ª Região Militar (5ª RM) coordenou, neste mês de junho, um evento sobre a Mobilização Nacional, cujo tema girou em torno dos “Recursos Logísticos para a Mobilização”. Atividade era direcionada a empresários, representantes das Federações da Indústria e do Comércio, e integrantes do meio acadêmico dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, uma oportunidade de interação da Base Industrial com a Defesa Nacional.
O General de Exército R1 Adhemar da Costa Machado Filho, Chefe do Escritório de Ligação Sul do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, trouxe à discussão o assunto em uma palestra ministrada ao público. Foi apresentado, ainda, o conceito da “Tríplice Hélice”, no qual é definido o papel relevante no ambiente da Ciência e Tecnologia para a Defesa, da interação de três atores principais: Indústria, Defesa Nacional e Academia. Tal modelo, já adotado em diversos países, proporciona as condições ideais para a inovação e o desenvolvimento tecnológico.
Em seguida, foi proferida uma palestra, pela 5ª RM, sobre o Sistema Nacional de Mobilização e a interação com as indústrias e suas capacidades logística. Ao término, ocorreu uma visita técnica ao Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, com a finalidade de apresentar o Projeto de Modernização das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) M-113 BR.
Colaboraram e prestigiaram as atividades o Comandante da 5ª Divisão de Exército (5ª DE), General de Divisão José Luiz Dias Freitas; o Comandante da 5ª RM, General de Brigada Aléssio Oliveira da Silva; o Comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, General de Brigada Jorge Roberto Lopes Fossi; e o Comandante da Artilharia Divisionária da 5ª DE, General de Brigada Rodrigo Pereira Vergara; além de oficiais e praças integrantes do Sistema de Mobilização na área jurisdicional da 5ª RM e convidados.
O que é Mobilização Nacional?
Prevista na Constituição Federal, trata-se de um instrumento legal que tem por objetivo manter o País preparado para fazer frente a uma eventual agressão estrangeira. Durante um conflito, a Mobilização Nacional, cuja decretação é uma prerrogativa do Presidente da República, canaliza todos os recursos do País – humanos, financeiros e materiais – para atender aos esforços contra a agressão estrangeira.
Mesmo em situação de normalidade, a atividade deve ser objeto de atenção do Governo e de toda a sociedade. A aplicação dos recursos financeiros destinados aos Programas de Desenvolvimento Nacional deve guardar perfeita sintonia com setores de interesse da Defesa Nacional, utilizando-se, para tal, de um sistema integrado por órgãos do Governo denominado Sistema Nacional de Mobilização.
FONTE: Exército Brasileiro
Até na hora de subir morro esses caras seguram o fuzil pelo carregador, justamente o pior lugar, por que não colocam logo um punho na frente do carregador para esses meganhos segurarem? Falo em punho e não aquele acabamento ridículo que colocaram no IA2 prevendo que os meganhos colocassem suas mãos sobre o carregador.
Almir,
Aqui no RJ até traficante segura no mesmo lugar. Acho que é padrão…rsrsrsrsrs
Mobilização Nacional nada mais é do que o emprego do conceito de guerra total.
Com mochila puxando os ombros para trás é muito mais confortável uma pegada mais curta.
Incrível como é feio o nosso padrão de camuflagem, sem falar que só funciona dentro da selva escura, justamente onde ele não é tão necessário.
Bem que podiam modernizar os patton’s para o padrão SLEP. Daria uma nova vida ao veiculo e a propria cavalaria.
Não acho que Mobilização Nacional seja o emprego do conceito de guerra total. Acho que é a justificativa, a razão de ser, para o emprego do conceito de guerra total.
Boa noite Hj, não há Força q possua todos os quadros, com todas especialidades em efetivo suficiente pra manter uma campanha. Além disso, tem o material. Munição, por exemplo, temos uma capacidade enorme de produzir, então, por economia e segurança, não precisamos ter muito para armazenar. Sempre há necessidade de mobilização. Quanto mais na retaguarda, mais necessidade. Cito os meios de transporte e pessoal, como pranchas para Blindados e seus motoristas, médicos traumatologistas, Assuntos Civis (q amparam a estrutura governamental em uma localidade desestruturada) e por ai vai. Guerra Total ( que é muito difícil de ocorrer) ou não, há… Read more »
“Mobilização” esse é o assunto do momento!!!
Zmun 26 de junho de 2017 at 10:35
Sabe que eu acho ele para o padrão bem verde de nossas matas superior ao aclamado multicam ? Digo o multicam clássico e não o Tropic.
Falando em mobilização… E esse tal de AmazonLog?
Preparativos para o que está por vir na Venezuela?
Agnelo Moreira 26 de junho de 2017 at 20:04 Com relação ao seu comentário pertinente a questão de capacidade de produção de munição, realmente, possuimos uma imensa capacidade. Mas cabe lembrar que no caso de um inimigo externo, essa infraestrutura se tornaria alvo prioritário. E não necessariamente essa infraestrutura precisa ser diretamente atacada, para inutilizar toda esta estrutura, basta atacar nossa matriz energética e nosso sistema modal. Além de reduzir efetivamente nossa capacidade de produção a destruição de nosso sistema modal tornaria o envio de munição muito mais lento e insuficiente para atender nossas forças. E para executar ataques deste… Read more »
Boa noite, Carlos
Sem dúvida.
Por esses motivos, a munição é produzida com antecedência, de acordo com a crise e as possibilidades dos atores da crise.
Se tiver capacidade de atuar onde vc falou, a produção de munição deverá ser no início da crise. Se não tiver, pode-se esperar um conflito se concretizar mais.
Vou te dar um exemplo.
Compramos munição pros Gepard. O armazenamento custou 25 vezes mais.
Fora, Deus sabe o q aconteceu naquele paiol da Marinha…
Sds
O armazenamento de estoques seguem tabelas de temporariedade e presumíveis necessidades. Há boa quantidade de munição estocada nas Cia DAM, embora pouca nas unidades.
A capacidade da CBC por exemplo, é da fixa de 90 milhões por mês.
RodrigoMF, nos meus testes, o padrão do EB perdeu da multicam e levou uma surra humilhante da pencott greenzone na mata atlântica do sul. Acho inclusive que, com algumas alterações, a pencott greenzone seria perfeita para o Brasil.
Você se contradisse agora.
O Pencott, está mais para o Multicam Tropic que para o Multicam clássico.
Em uma mata bem verde o Multicam clássico perde feio para o verde do EB, Multicam Tropic, AOR2, USMC Marpat e outros pixelados em verde.
Não digo que o EB não precise de um uniforme mais moderno, mas entre todas as prioridades esta certamente é a menor delas.
Como eu me contradisse? Eu estou falando da pencott greenzone em relação à multicam. A multicam tropic eu nunca testei. Mate bem verde é fechada, os encontros são próximos porque tem plantas que dificultam a visão. É melhor que a camo seja mais eficiente em áreas mais aberas, ou seja, que seja mais clara. Acho que você não conseguiu entender o que eu escrevi.
Com relação aos camuflados, não acredito que haverá muita mudança nos atuais padrões, apesar de achar que para algumas regiões (cerrados do Centro Oeste e caatinga do Nordeste, além dos campos sulistas) deveriam existir outros padrões, sem prejuízos aos atuais de aplicação para mata fechada. . Na última Conferência de Tecnologia e Simulação Militar, que aconteceu aqui em Brasília, no QE do EB, entre os dias 20 a 22 de junho, tive a oportunidade de ver os novos uniformes aprovados pelas FFAA. Com novos materiais e novos cortes, muito parecido aos utilizados mundo a fora (aliás, o tecido é chinês,… Read more »
Wellington, o EB nem usa suspensórios tão cheios. Pelo contrário, pecam muito pela falta de coisas, bem diferentes do que os ingleses usavam por exemplo.
Eu não trocaria um suspensório e a velha gandola pelos novos uniformes e coletes e se o EB não fez, sobretudo na Amazônia, pode ter certeza que isso tem um motivo. Aliás em selva nem os britânicos mudaram isso.
Tampouco vejo qualquer grande entusiamo no EB por esta mudança.
Sim, Colombelli, é verdade, especialmente em TOs quentes e úmidos, é melhor para o combatente usar o suspensório do que os coletes. Aliás, tanto na Amazônia, quanto no Pantanal, quase nem se usa o capacete balístico nas operações, justamente, por causa das condições climáticas desfavoráveis, o que dirá colete. No caso da infantaria de selva. . No caso de infantaria mecanizada, para TOs mais propícios como cerrado (amazônico e do centro oeste), caatinga e pampas, com temperaturas mais amenas e/ou umidade do ar menor, com menos obstáculos naturais para proteção das tropas em solo, acho mais prudente o uso de… Read more »
Wellington, tenha certeza que se coletes foram adotados não serão balisticos. Não terá “cascalho” pra custear isso, ainda mais que tem vida util. Aliás, o EB mal consegue dar dois cantis para cada combatente, imagine-se colete.
Eu sou fã do equipamento britânico, modelo 1957 se não em engano. Dá 11 kg.
Com certeza. . Eu acredito que o COBRA (com coletes com placa balística e todo o aparato) será só para tropa profissional, usados em missões específicas, especialmente no exterior (nas operações de paz, por exemplo). Aliás, as Forças Especiais das FFAA brasileiras, já usam esse novo padrão de uniforme (T-Shirts e coletes operacionais com placa balística). . O grosso da tropa, na melhor das hipóteses, vai de novo uniforme, novo fuzil IA2 e coletes (sem placa balística, mas com provisão para colocá-la, fora o combate de selva, para estes devem continuar com os suspensórios). Claro, essa substituição será aos poucos.… Read more »