Saab apresenta solução de treinamento e simulação em conferência militar

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Saab SAVIT
Saab SAVIT

A Saab, empresa de defesa e segurança, participa da 6ª edição da Conferência de Simulação e Tecnologia Militar (CSTM), no Quartel General do Exército, em Brasília (DF), entre hoje (20) e quinta-feira (22). O foco da empresa será na apresentação de soluções de treinamento e simulação e de gerenciamento de assinaturas.

O SAVIT – Small Arms Virtual Indoor Training (ou Simulador Virtual para Armamento Portátil, em português), sistema modular que possibilita treinamentos táticos e da técnica de tiro, com alta fidelidade, será um dos destaques da exposição. No estande da Saab, os visitantes poderão verificar, na prática, como funciona o simulador.

“O SAVIT permite que o usuário treine não apenas o manejo do armamento, mas também receba uma avaliação precisa da pontaria, de acordo com os disparos efetuados sobre alvos estáticos e móveis, tudo em ambiente virtual”, explica Marianna Silva, diretora-geral da Saab do Brasil. “Esse adestramento faz toda a diferença quando o atirador está em campo”.

Os visitantes também poderão conhecer a tecnologia da Saab para gerenciamento de assinaturas, que além de proteger das vistas e da detecção de radares e equipamentos infravermelhos inimigos, reduz o calor interno e gera economia operacional. Estarão em exposição a Rede de Camuflagem Ultraleve (ULCAS), ideal para proteção de ativos de alto valor em posições estáticas, e o SOTACS, um traje tático para operações especiais, ideal para a proteção de snipers no desempenho da sua missão.

Desde 2010, o Exército Brasileiro é cliente da Saab na simulação viva – uma parceria que busca ampliar a capacidade de adestramento da Força. Nos anos de 2014 e 2015, a Saab participou, junto ao Comando de Operações Terrestres, das operações Centauro I e II, os maiores exercícios de simulação integrada já realizados na América Latina.

“A estreita cooperação com o Exército Brasileiro é um importante exemplo da nossa maneira de trabalhar, por meio da qual buscamos não apenas fornecer soluções adequadas às necessidades dos nossos clientes, mas também construir parcerias confiáveis e de longo prazo”, finaliza Marianna Silva.

A CSTM 2017 está sendo realizada no Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília (DF), de 20 a 22 de junho de 2017. A Saab está no estande C-2.

DIVULGAÇÃO: Saab/MSLGROUP Publicis Consultants

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Emmanuel
Emmanuel
7 anos atrás

O EB disponibiliza de algo parecido para treinamento?
Se não, seria uma boa em virtude de tantos cortes orçamentários? Pelo menos manteria a tropa adestrada de alguma forma.
Abraços.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

O que falta para o EB seria ter um número qualificados de soldados profissionais via concurso tal qual a MB e o serviço militar obrigatório (conscritos), No real As forças Armadas precisam é de batismo de fogo. Desde a guerra do Paraguai o EB não se adestra. Falta qualificação ao soldado. Apenas se consegue via ESA. Temos sim, as PMs (BOPE, Choque) de certa forma em pé de guerra com facções criminosas ou grupos ideológicos em manifestações os quais estes últimos não mostraram totalmente as forças que dispõem. Guerra assimétrica. EB, principalmente, carece de experiência e esta só se consegue em batalha, Infelizmente um modo espartano ou melhor dizendo, draconiano de se manter sempre em alerta nossas forças contra qualquer força estrangeira, terrorista ou ambos.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Acredito que o soldado deve fazer seus treinamentos em uma situação não virtual e sim dentro de uma doutrina em que o combatente esteja em diversos ambientes quer numa caatinga, deserto, montanhas enfim em climas e regiões distintas que utilizem esse gaste munição real e se acostumem com o armamento. Simuladores para tiros parece jogos de videogames para civis. Numa aeronave tudo bem ,porém fuzil, pistola, inimigo virtual. prefiro as antigas marchas, acampamentos, TAT,TAF e por fim manobras e exercícios militares com outros países. caso contrário, melhor comprar academias de ginástica com esteiras para caminhadas, e outras parafernálias. imaginemos simuladores para tiro de canhão ou obus? Jogar dinheiro fora.

Agnelo
Agnelo
7 anos atrás

Boa noite Sérgio.
Além da II GM, os entreveros no Haiti, principalmente no início, deram muita experiência ao EB. Além disso, o CAAdEx e o CIGLO tem dado muito treinamento excelente às tropas. A doutrina de emprego de qq fração do exército está ótima. O treinamento é suficiente de acordo com as hipótese de emprego.
O Sd e Cb do efetivo profissional é muito bom. O q realmente falta é aumentar o efetivo destes em relação aos recrutas. Mas isso é uma política de governo, não cabendo ao EB mudar.
Sds

Carlos E. Goes
Carlos E. Goes
7 anos atrás

sergio ribamar ferreira – 20 de junho de 2017 at 18:04

Com relação a questão do uso de treinamento, o ideal hoje é aplicar as duas formas possiveis, o virtual e o real. Os simuladores hoje disponíveis no mercado são tão bons ou melhores que o treinamento real em si, pois estes devido ao seu alto grau de realismo e rapidez na coleta e obtenção de dados, permite uma avaliação precisa em tempo real das deficiências, permitindo suas correções no exato momento e permitindo assim que quando na realização de exercícios reais, o militar esteja plenamente capacitado.

Outro detalhe muito importante é o fator custo. Apesar de possuir um custo de aquisição alto, o mesmo se paga no médio prazo, uma vez que reduz consideravelmente os gastos com munição, logistica, campos de treinamentos e manutenção de viaturas e armas. Como um exemplo, quantos disparos reais um recruta precisa efetuar para começar a acertar de forma eficaz os alvos nos treinamentos? Multiplique isso pelo numero de recrutas todos os anos e vejam quanto em munição é desperdiçada. Agora com um sistema como esses implementado, um recruta pode muito bem aprender no simulador sem gastar nenhum único tiro e quando estiver plenamente treinado no simulador passa ao treinamento real. Outra vantagem é que o recruta pode treinar no próprio batalhão, sem a necessidade de deslocamento a um campo, ou seja, pode ser treinado praticamente toda semana.

Outra vantagem é poder apresentar conceitos e treinamentos em teatros de operações que nem mesmo estamos ou nunca estivemos. Imaginem poder treinar tropas em ambiente urbano contra insurgentes, na prática além de caro, somente em situação real poderiamos adquirir conhecimento, mas isso ao custo de quantas vidas? Ja com esses simuladores, nossos soldados podem ser treinados basicamente nos simuladores sem risco de perdas de vidas. Lembrem-se que estes simuladores são criados baseados em consultores militares que vivenciaram condições de batalhas reais, nos mais variados teatros de operação, e por isso estes mesmos simuladores são usados pelas maiores potencias militares ocidentais.

Então, como eu disse, aliar real e virtual é o futuro, e sim, veio e muito para melhorar a eficiência das tropas. Tenho 34 anos mas acompanho jogos de simulação através da internet e é incrível como estes chegaram a um nível de realismo tão grande que simulam até condições de balistica e ferimentos, alcance e consumo, deslocamento e camuflagem, peso de carga transportado e condições de tempo e iluminação. Pensem, sendo que estou falando de jogos de simulação vendidos ao publico. Imaginem então o nível destes simuladores para militares, que devem ser bem mais avançados e melhores.

RodrigoMF
RodrigoMF
7 anos atrás

Este software da SAAB é integrado ao VBS3 da Bohemia Interactive, mais conhecido no mundo civil como Armed Assault 2…

Quem curte um simulador tático de verdade a série Armed Assault e agora o Arma3, são o fino da bola de simuladores de combate para PC…

https://bisimulations.com/content/fri-05262017-1048/saab-launches-battletek-5-integrated-vbs3

O VBS2 tem uma versão reduzida liberada para download com o mod do exército inglês, chamado JCOVE..

E tem uma versão semelhante vazada do exército americano que acha nos Torrents da vida.

sergio ribamar ferreira
sergio ribamar ferreira
7 anos atrás

Obrigado a todos os comentaristas pela aprendizagem ,pois tenho 56 anos e ainda vivo na era do ‘martelo e cinzel”(brincadeira). Sei que o nosso EB participou da 2ª guerra e faz um trabalho magnífico no Haiti. Espero porém que me desculpem pois ainda penso e amo EB mesmo não sendo mais da Força. O EB ajudou e muito na formação de minha vida. também penso na MB e FAB pelas grandes amizades que adquiri e sofro e muito quando tentam denegrir as nossas Forças Armadas sem o conhecimento vivido de quem nunca soube o valor de espírito de corpo. abraços a todos.

Cbamaral
Cbamaral
7 anos atrás

Imaginem por exemplo um simulador de tanques estilo word of tanks mesmo, porem com cada tripulante fazendo sua função real, usando óculos de realidade virtual e um bom simulador físico igual ao que já temos nos Leo 1A5BR. Fico realmente impressionado com o nível de adestramento que conseguiríamos

Bille
Bille
7 anos atrás

Buenas.
Simuladores complementa e muito, pois a noção que o alvo é estático, não reage e que o tiro não tem abrigo é algo que parou no tempo nos estantes.
O soldado atira pouco e treina pouco. Treina pouco táticas, técnicas e procedimentos, como coisas simples, por exemplo: abrigar-se antes de atirar, trocar carregador, atirar enquanto executa lanço, identificar o alvo (se é amigo ou inimigo), conversar (verbalizar) com o alvo, entre outros.
Nem tudo precisa puxar o gatilho.
Porem, simulador não substitui o estande. A noção de que alguém pode se ferir, os barulhos, o peso da munição, a troca do carregador, recuo, pontaria, tem especial refino no estande.
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Como disse, se complementam. Mas não se anulam. Dar um fuzil pra um guri de 18 anos dar 18 tiros e dizer que ele está pronto pra tirar serviço é ilusão.
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Existem vários métodos de se treinar o stress do tiro ou da situação sem ter que disparar, como por exemplo o famoso método Giraldi. É um método “low cost” de simulação que não requer alta tecnologia e traz um excelente resultado. Pode e cabe muito bem nos estandes e no bolso do EB e das demais forças. Talvez requeira alguma adaptação ao cenário, mas com certeza a quantidade de instrutores de tiro formados nas forças consegue realizar esse serviço.
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E se a verba não tá chegando na munição, pra onde ela está indo?
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Me preocupa um exército onde o soldado praticamente não atira e nem executa rotinas com a arma. O treinamento não vive só da munição, embora ela o “coroe”.

fonseca
fonseca
7 anos atrás

a título de curiosidade.
qual o efetivo (soldados e demais militares de campo e não médicos, técnicos de informática, generais, etc) do exército?
qual a quantidade de profissionais e de recrutas?
como funciona essa divisão?
o recruta só fica um ano?