Treinamento de escape - 2

São Pedro da Aldeia (RJ) – No dia 24 de maio, pilotos e mecânicos de voo das aeronaves HA-1 Fennec e HM-1 Pantera do 3º Batalhão de Aviação do Exército (3º BAvEx), organização militar sediada em Campo Grande (MS), realizaram o treinamento de escape de aeronave submersa na Unidade de Treinamento de Escape para Aeronaves Submersas, no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval da Marinha do Brasil. A Unidade faz parte do complexo da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, localizada no Rio de Janeiro.

O treinamento teve por finalidade realizar a reambientação simulada das tripulações de aeronaves para casos de acidente em meio aquático, nos quais a correta execução das técnicas de escape é primordial para a sobrevivência do militar.

Durante o período, foram realizados exercícios de natação, apneia, descompressão em profundidade, mergulho e o escape de aeronave submersa propriamente dito.

O adestramento se revestiu de grande importância, devido à característica da região do pantanal, que possui extensas áreas alagadas e grandes rios e é palco de muitas operações realizadas pelo 3º BAvEx.

FONTE: EB

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wwolf22
wwolf22
7 anos atrás

a agua eh doce ou salgada ???
a agua não deveria ser turva para um melhor treinamento ??

Renato
Renato
7 anos atrás

Não é necessário usar água turva, piranhas, jacarés e sucuris para fazer um treinamento real, basta controlar a luminosidade da sala de treinamento.

wwolf22
wwolf22
7 anos atrás

opa, uma agua cheia de lama e detritos eh muito mais realista do que controlar a luminosidade do ambiente… vai por mim… e outra, essa “gaiola” deveria estar numa piscina com correnteza…
a sucuri na agua eh inofensiva… quanto mais realista o treinamento melhor…

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
7 anos atrás

Eita o pessoal só fala besteira!!
Conversei há tempos, em um evento na BAeNSPA com um oficial da Força Aeronaval, o nome dele era Brasil, ele foi protagonista daquele acidente com um Lynx que escorregou do convoo de uma fragata e caiu de cabeça pra baixo no mar e à noite. Ele disse que o treinamento feito na UTEPAS salvou sua vida, pois o maior perigo nestes caso é a falta de orientação ao sair da aeronave, ainda mais à noite.

Pior que já fora da aeronave, ele à deriva e com o mar batendo, passou por baixo da quilha do navio e foi parar do outro lado, para desespero das equipes de salvamento, mas, tirando uma lesão nas costas, foi resgatado para contar a história. Infelizmente o fiel do Lynx não teve a mesma sorte . O co-piloto já tinha saído antes.

Piloto de Combate
Piloto de Combate
7 anos atrás

Sobre o treinamento de escape de aeronave submersa, importante ressaltar aos colegas foristas que em sua execução, inicialmente o tripulante realiza o escape “com visão” para aprender e praticar os procedimentos previstos. O nível de dificuldade aumenta gradativamente a cada execução, sendo que a última execução do treinamento é realizada com uma máscara escurecida, obrigando o instruendo a sair do módulo sem nenhuma visão e utilizando a técnica ensinada!