KMW fecha novo contrato de R$ 200 milhões com o Exército
Empresa fará a manutenção e a modernização dos blindados por 10 anos
O Diário de Santa Maria noticiou que a empresa Krauss-Maffei Wegmann (KMW) assinou um contrato com o Exército Brasileiro para manutenção e modernização dos carros de combate Leopard, dos blindados antiaéreos Gepard 1 A2 e de seus simuladores pelos próximos 10 anos.
Esse contrato prevê gasto de até 60 milhões de euros (R$ 220 milhões) até maio de 2027, por parte do Exército. A KMW instalou sua filial brasileira em Santa Maria (RS), em 2011.
Atualmente a KMW tem 40 funcionários em Santa Maria, a sede da empresa para atender toda a América do Sul. A empresa abriu seleção para mais quatro empregos: duas para técnico de manutenção de simuladores e duas para mecânico (uma para Leopard e outra para o Gepard).
Os interessados em concorrer devem cadastrar seus currículos no site www.futurasm.com.br, onde há os requisitos para disputar as vagas. Nos próximos meses, a KMW fará novas contratações, mas o número de novas vagas ainda será definido.
Diário Oficial 17 Maio 2017
COMANDO LOGÍSTICO
EXTRATO DE CONTRATO
Termo de Contrato Nº 024/2017-COLOG/DMAT
CONTRATANTE: A União, por intermédio do Comando Logístico – Órgão do Ministério da Defesa – Exército Brasileiro – CONTRATADA: KRAUSS-MAFFEI WEGMANN GmbH & Co.KG – OBJETO: Serviço de manutenção de forma continuada com aplicação de material, modificações ou modernizações, retoques de pintura, calibração de ferramentas especiais, reparação de componentes e assistência técnica e logística e aquisição de materiais para veículos militares modelos VBC DAAe Gepard 1 A2, VBCCC Leopard 1 A5 BR, VB Es Leopard 1BR e os respectivos simuladores da família Leopard e Gepard.
VALOR: 60.000.000,00 (Sessenta milhões de euros).
VIGÊNCIA: 16 de maio de 2017 até 15 de maio de 2027.
DATA DA ASSINATURA: 16/05/2017
SIGNATÁRIOS: MÁRCIO VIEIRA DASILVA – Cel Ordenador de Despesas do Comando Logístico, e,
THOMAS RENKEN e JOCHEN KURTH, representantes da empresa.
Acredito que virá algo maior no futuro.
Talvez um contrato para desenvolver e produzir um tanque na casa das 40-45 ton em substituição aos Leopard e M60.
Seria muito bom para ambas as partes.
Abraço.
Olha que a Iveco é mais provável. Italianos precisam de um substituto para o Ariete logo logo
Já é o início do caminho para um MBT nacional de responsa no futuro.
Colombelli, vindo um MBT novo no futuro pode ser até Chinês.rs
Convenhamos, nem a versão 8×8 do Guarani saiu do papel, tampouco há indícios de sair nos próximos anos.
Para mim é uma viagem sonhar com um MBT nacional nos próximos dez anos ou quinze anos. E acho que o Brasil só deveria cogitar isso se for em parceria com algum país sério (Alemanha, Itália, Suécia, etc) que tenha expertise, ajude a custear o desenvolvimento e compre também muitas unidades.
Então a KMW se instalou em solos tupiniquins sem ter sequer um contrato de manutenção por aqui?
Renato, tinha, um de 25 milhões que está sendo renovado. Correto Rafael. Tomcat, chinês não. Estes deixa pros argentinos
Prezados, boa noite.
O EB sabe da vida útil do Leo 1 e M-113. A intenção é trocar por uma família futuramente. Não adianta comprar o CC, se a VBTP (e o q se quer é uma VBC-Inf sobre lagarta) ou a Eng Bld não acompanha.
CIBld, D MAt, CDou e outros estão estudando isso.
Uma pesquisa recente em 12 exércitos demonstrou q preferem um CC sobre lagarta a um sobre roda, mesmo com os encargos logísticos q isso implica. Portanto, aliado ao problema de recurso, pode ser q os RCC das Bda Inf Mec venham a ter um CC sobre lagarta, mas qual?
Os estudos estão progredindo bem, mas o problema de recurso é grande.
Em Com, o EB está muitíssimo bem. Foi um precioso ganho nos últimos anos, mas caaaaaro toda vida. Valeu a pena? Pra caramba!!
Como deveria ter sido sempre, a ideia do DOAMEPI para a aquisição de um MEM está sendo levado mais a serio do que nunca. Oportunidade nem sempre é boa coisa.
Sds
DOAMEPI ( Doutrina, Organização – e/ou processos -, adestramento, material, educação, pessoal e infraestrutura)
Bom… Vai ser Leopard 1A5BR até 2027+.
Ai que entra também a modernização dos M113BR. Por mim, nada contra, embora ainda sinta uma certa dor de cotovelo pelo Marder não ter vindo no pacote.
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Mas é evidente o quanto a Força evoluiu em questões de doutrina e manutenção devido o Leopard…
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Acho que só vamos escutar falar em MBT nacional depois de 2023, por conta dos planejamentos internos do EB (Força Terrestre 2022 – FT 2022).
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Mas vai ser complicado ter um MBT nacional. Teremos que fazer algo que não ultrapasse em muito os U$ 4 milhões a unidade. Ainda assim, vai ser complicado. Seria um programa de mais de U$ 2 bi. Tendo que tocar o programa Guarani, não sei se sai do sonho…
MBT brazuca? Deus me livre!!!!!
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Iam gastar 5 bilhões só em propina e o resultado sairia uma porcaria, estilo Guarani – obsoleto, mirrado, desdentado e anão!!!!
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Compra novo da China! Coloca um recheio israelense que tá de bom tamanho…
E outra coisa, torram uma grana com um projeto assim e compram só 200 no final. Daqui uns anos o petróleo sobe o preço e a Venezuela compra uns 300 ARMATA e a coisa complica pro nosso lado.
O projeto do Guarani é muito bom no objetivo dele: Mecanizar a Infantaria.
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É um blindado barato (menos de U$ 1,5 milhão a unidade), robusto e funcional, que abriga o Grupo de Combate de Fuzileiros Mecanizados muito bem. Só falta o Guarani 8×8, armado com o canhão de alta pressão para dar apoio de fogo a Infantaria.
Duvida, qual a blindagem do guarani? (segura um tiro de rpg-7 ?)
Gostei da notícia. Já fiquei animado. Concordo com o Sr. Bardini
Bom dia senhores.
Colombelli, Bardini e demais, se souberem e puderem responder…
– Qual a estimativa de “vida útil” do leo 1a5? Leia-se como vida útil o tempo em que o carro ainda possa estar condizente com eventuais TO’s que o Brasil possa enfrentar.
– Não há espaço para mais leos 1 modernizados que estejam dando sopa em estoques da Alemanha, Bélgica etc? O mesmo para o Guepard.
– Qual a proporção de preço entre um leo 1 modernizado, como citado acima, e um outro carro também de segunda mão mais moderno (T90, Leo 02 etc);
– Quanto ao MBT nacional, dado a questão do solo brasileiro, a realidade da América do Sul e as regiões onde CC’S são viáveis (Centro-oeste para baixo e Roraima), não seria mais inteligente manter o foco no Guarani, especialmente na versão 8×8, e buscar um CC de segunda mão para substituir ou até modernizar a força em complemento ao Leo 01?
– Por fim, o que acham do T90? Por ser um Carro mais leve, não ficaria bacana um mix de T90 comprado de segunda mão com os Leo 01 já modernizados e outros que ainda possam ser adquiridos, conforme citado acima?
Desculpem pela grande quantidade de perguntas e, desde já, agradeço pelos respostas.
*Aos editores: Há previsão de uma nova edição da revista?
Abraços.
Eu tbm acho que o T-90 seria otimo para ser um substituto ou fazer um mix dele com Leo, mas tem aquele suposto problema da logistica russa.
O T-90 é barato, robusto, leve e com bom poder de fogo e com armadura reativa fica ainda melhor.
Não existe, nem existirá na próxima década. T90 de segunda mão. Se quiserem optar por ele, terá que ser novo.
Aliás, Leo1 também não sei se há disponível para venda. O que tem bastante é Leo2, mas ele grande e caro.
Tendo a Iveco e a KMW instaladas no Brasil, não vejo sentido em negociar uma nova planta de um novo fabricante.
Em qualquer caso, comprar um MBT russo é pedir para ter problemas logísticos e de adaptação aos sistemas russos. Para mim, é uma péssima ideia.
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Existem duas opções naturais:
1 -se a ideia for de um MBT standard, comprar Leo2 de segunda mão ;
2 – se a ideia for de algo mais leve, CV90 novos, ou num futuro mais distante, de segunda mão.
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E existem outras duas opções mais complexas e muito mais caras:
1 – desenvolver um MBT standard com a Itália;
2 – desenvolver um MBT mais leve com algum outro país.
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Agnelo, Colombelli e outros colegas do EB ou ex-EB podem ter mais informações sobre o que o EB pretende para o futuro. Eu já li que ele queria algo mais leve, mas entre querer e poder há uma grande distância.
Bom dia
No caso da vida útil, não é só a capacidade no TO, mas as peças disponíveis.
Não sei ao certo ainda, qual o modelo poderá ser adotado, pq até isso ocorrer, novos CC e VBC-Inf estarão disponíveis.
O Guarani 8×8 pode ser bom, mas, como disse, outros exércitos atualizaram suas doutrinas preferindo CC sobre lagartas para atuar junto da Inf. Não sei, nesse caso, como ficará a VBR q substituirá o Cascavel. Está em estudo.
A dependência de vias para as Vtr sobre rodas, principalmente em tempo ruim, o q é muito comum no Brasil, tem posto dúvida sobre Vtr sobre rodas.
A Inf Mec é MUITO mais capaz q a Mtz. O Guarani agregou a Inf inúmeras capacidades, mas o tiro de canhão precisa de campos de tiro mais diferenciados, o q pode levar ao CC assumir posições fora de vias, mesmo em terreno eminentemente urbano. Daí a necessidade da lagarta. Foram 12 exércitos pesquisados, por adidos, intercâmbios, oficiais de ligação e militares realizando cursos diversos.
A guerra e as lições aprendidas evoluem mais rápido do que desenvolvimento e produção de MEM.
Realmente, Leo 2 é grande e caro, assim como os CC mais novos.
Material russo é sempre uma incógnita…
Sem dúvida, aproveitar Iveco e KMW é essencial, mas os investimentos devem ser sérios.
O KC-390 corre sério risco de perder a janela de mais de 700 oportunidades pelo mundo… um avião brilhante, mas q está nas costas da EMBRAER, pq o governo não tem priorizado. (isso foi q ouvi do próprio pessoal da EMBRAER) A FAB faz o q pode, mas sem $ …
Assim é com os meios terrestres. Exemplo do Osório. Se nós tivéssemos o adotado em qyuantidade, talvez ele tivesse engrenado no exterior.
Sds
Acho que a opção pela VBR-MR continua válida.
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Acredito que esta é a opção mais acertada para ter uma Infantaria Mecanizada com grande apoio de fogo e mobilidade aliada a certa comunalidade. Se todas as variantes do Guarani fossem implementadas, assim como O VBR-MR, teríamos algo de certa forma semelhante a um “Stryker BCT”.
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Acho que é o caminho, e para se chegar a um “Heavy BCT” não seria necessário muito outros projetos. A combinação de ambos ainda me parece ser interessante.
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Por mim, as prioridades seriam:
– O VBR-MR 8×8, com canhão de alta pressão 105mm. Apoio de fogo para Infantaria.
– VBMT-LR 4×4, centenas e mais centenas deste formidável utilitário…
– VBCI SL nacional. Prioridade número 1 sobre lagarta por ser o grande multiplicador de poder da Força Terrestre.
– VBC CC nacional, se for possível.
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Também acho caro e complicado viabilizar toda uma família de blindados, ainda mais um novo CC para o EB, mas é preciso ter em mente que é um equipamento para décadas de uso. Se for projetado aqui, será com base nos requisitos do EB, para as necessidades do EB e isso pode significar muito em termos de custo x benefício no longo prazo.
Agnelo, será que haverá RCC nas Brigadas Mecanizadas? O EB não tem nem a dotação dos RCB completa. Uma dotação mínima de 36 carros por RRC e 05 brigadas teríamos 180, mais uns 108 pros RCB, o EB teria de adquirir um lote maior do que foi o do Leo 1a5. Duvido que isso venha ocorrer.
Felipe. A vida útil pode ser estendida indefinidamente o que ocorre é o custo que aumenta. Na AL os países que fazem fronteira conosco e que poderiam usar CC não tem perspectiva de aquisições que justificassem substituir o A5.
Leos 1a5 hoje teríamos possibilidade de adquirir na Grécia e Turquia, se estivesses dispostos a vender. Na Europa difícil. Perdeu-se oportunidade de tentar a Grécia quando estava em crise.
Um T-90 de segunda mão sairia na faixa de 6 a 8 vezes o valor do A-5. Estes últimos tiveram valor de entrada no Brasil de R$ 520.000,00. No preço do A-5 se conseguiria um T-72, ai não vale a pena.
O guarani 8×8 não substitui um carro sobre lagartas, seja pela mobilidade seja pela blindagem e hoje não há muitos modelos de cc de segunda mão disponíveis com preço bom. Poderiamos pegar mais Leo 1A5 ou M60 para completar a mobília dos RCB onde faltam 3 esquadrões, e quiçá para mais um RCB em Roraima. Eu acho o M-60 A3 TTS ótimo, pois cobre nosso TO e é baratíssimo e fácil de conseguir peças.
Misturar CC seria um grande erro, fora que o T-90 é muito mais caro.
A Alemanha ( KWM) não irá investir em um carro barato. A tendência será a aliança com a França pra um ainda mais capaz que o 2a7. Restará a Italia, que cedo ou tarde terá de substituir os Arietes.
Será isso ou tentarmos os Leopards alemães quando derem baixa ou alguns 2a4 europeus de segunda mão, sendo que ambos serão caros. Com a situação da OTAN, a tendência de se desfazerem de carros irá mudar.
E volto à questão: é essencial constituir uma reserva blindada com ao menos dois RCC que poderiam, ainda, servir de força opositora em treinamentos no Saicã em Rosário do Sul e em Formosa-GO.
Deixa eu ver se eu entendi:
Vocês querem que se desenvolva aqui uma VBC SR 8×8 para compra quantos???
200 e olhe lá, um VBCI para comprar uns 350, 400??
Um CC para se adquirir uns 250, 300 talvez
UM CC aqui sem escala vai custar o preço de 10 Leopard 2A7.
Tem coisas prontas que se pode adaptar a nossa realidade, montar parques de manutenção pra se fazer toda a manutenção deles aqui e fomentar empregos e escala de produção de componentes de alto desgaste que poderão ser produzidos pela ind nacional.
Vocês não aprenderam nada com o que aconteceu no passado recente?????
G abraço
Colombelli
Creio q os RCB estão completos. 02 Esqd CC em cada com 13 CC cada, mais Cmt e S3. Dá 28. x 4 de cada uma das 4 Bda C Mec. 112 carros.
Os RCC das Bda Bld são quaternários. 4 Esqd CC a 13 carros mais Cmt e S3. 54 carros x 4 RCC ( 2 por Bda Bld) dá 216.
Essas são as contas atuais. Os RCC, por exemplo eram ternários, então tinham menos carros.
As Bda Inf Mec tem previsto um RCC quaternário cada. Por enquanto, as Inf Mec previstas seriam (sede): a de Cascavel (15ª), a de Cristalina (3ª), a de Pelotas (8ª), a do Rio (9ª _ carinhosamente chamada de LAADA) e a de Campinas (11ª). São, como vc disse, 5. O q dá 270 CC… Como vc disse, mais do q temos… realmente a intenção é boa, mas está difícil. Como vc falou, a mobilidade sobre lagarta é excelente.
Outra coisa q confundem muito sobre mobilidade, é a tática com a estratégica. Sei q vc conhece, mas outros leitores, não. Sobre rodas precisa de menos pranchas para se deslocar para a Z Op, mas chegando lá, a SL desdobra muito melhor no terreno.
Sds
Agnelo creio que vc se enganou, exceto o 20 RCB, os demais possuem apenas 01 Esqd CC !
Você está enganado sobre os 3 RCBs do Sul. Já faz alguns anos quem devido a baixa disponibilidade dos Leo1BE, foram reduzidos para 1 esquadrão cada.
Vejo interessante a modernização, tomara que de tudo certo.
Agnelo, o único RCB com dotação completa de CC é o 20 (Campo Grande), como disse o Cássio, que tem 28 M-60. Os demais, os três localizados no RS, (São Luis Gonzaga, São Gabriel e Alegrete) estão todos com epenas um esquadrão de 13 carros cada um e estão equipados com os Leo 1A1. Não há o segundo esquadrão mobiliado.
Então temos de repor três esquadrões urgente e ainda teria as brigadas mecanizadas. Acho impossível que as brigadas venham a ter CC de lagarta e mesmo de rodas será dificil. Tem 168 pelotões de cavalaria que precisam de dois carros ( formação atual) ou um no minimo, armado com canhão. Uma torre com canhão está na faixa de 1,5 a 2 milhões de dólares. Se conseguirmos repor um carro 8×8 no lugar dos 2 cascavéis atuais de cada pel ja me dou por satisfeito.
E os CC seria o caso de, ou tentar suprir os RCB com leos 1A5 ( duas opções de aquisição ja mencionei acima e ao menos 104 carros para padronizar) ou fechar no M60 A3 TTS em todos e por os Leo 1A1 de reserva blindada, tipo se faz no NTC.
Colombelli, hoje o EB tem um grande problema tanto nos Leo 1A5 quanto nos Gepard, que é a descontinuidade de fornecimento de peças para os motores que estão fora de linha já faz algum tempo, o que vai começar a atingir diretamente a diagonal de manutenção destas viaturas.
Eu espero que neste contrato esteja prevista um um up grade de motor, que não é uma coisa tão cara.
Quanto as viatura para mobiliar os demais esquadrões dos RCB, acho muito difícil dada a atual situação que se encontra o país. Não vejo com bons olhos manter dois CCs com linhas logísticas diferentes para um exercito que tem sérios problemas de orçamento de custeio como é o caso do EB.Nada contra o M 60, mas o orçamento não comporta.
Eu até hoje tenho enormes dificuldades de entender a organização das unidades blindadas e de cavalaria do EB, pois temos os RCC mobiliados com CCs, os BIBs com VBTPs e nos RCBS misturam os dois dentro da mesma unidade, não há uma redundância de operação e de missão???
Outra coisa que eu não consegui entender é porque até hoje o EB não adotou IFV, coisa que os Argentinos o fazem a 30 anos,mas…..
Colombelli, vou repetir o que já falei lá no naval:
O EB precisa se reciclar, se reorganizar, padronizar, racionalizar, se não, em breve, vai ficar complicado manter o mínimo de disponibilidade de suas OMs, e vai pelo mesmo caminho da MB, inoperância quase que total.
G abraço
Juarez, se for so a parte mecânica ai é galho fraco. Problema será a eletrônica. A alternativa de tentar tudo na padronização do Leo 1A5 a coisa complica por conta de não termos mais oferta fácil. Hoje a rigor já temos dois CC e não está dando tanto problema. Eu seria por por o M-60 A3 TTS pros RCB, pois se chuta uma moita aparece peça.
Quanto as missões e composição, os BIB e os RCC em regra atuam em FT, coisa que o RCB tem internamente já. Taticamente as missões são semelhantes, é no campo estratégico que se poe a diferença. Um RCB se prestará a um aproveitamento do êxito, por exemplo, depois de um ataque feito por uma FT RCC e BIB.
O RCB sendo orgânico de uma brigada C Mec segue esta para fornecer elemento de choque em um reconhecimento de eixo ou em uma ação retardadora. Ela é lançada depois de uma operação BIB/RCC romper uma brecha, ou cobrirá estes enquanto eles preparam uma defensiva.
É coisa mais pra nivel brigada pra cima o diferencial de aplicação prática. No nivel “pica fumo” a ação destas unidades é quase idêntica.
Já o IFV me parece, não faz muita falta por conta da nossa doutrina. Não vejo grande vantagem ter um veiculo intermediário.
A MB está perdida. Tenho acompanhado a discussão no naval e é de lamentar a indecisão e a incerteza que grassa na força. Pelo menos parece que está começando a por o pé no chão e recordando que não adianta o devaneio de submarino nuclear a duas esquadras sem básico das unidades de superfície.
“Já o IFV me parece, não faz muita falta por conta da nossa doutrina. Não vejo grande vantagem ter um veiculo intermediário.”
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Não sou entendido do assunto, mas contar com um veículo com o mesmo nível de blindagem do Leopard e armado com um Canhão de 30x173mm e o MSS, atuando no lugar dos M113 faria um mundo de diferença ao Exército.
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Os Bradleys fizeram um estrago considerável com um canhão de 25mm e o TOW no Golfo. Se você for levar em conta um ambiente convencional, só existem vantagens em adotar um IFV. Ainda mais aqui no sul do mundo, onde não existe muita coisa que resista a um projétil 30x173mm.
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Até mesmo em um ambiente não convencional um IFV tem sua utilidade.
Já o IFV me parece, não faz muita falta por conta da nossa doutrina. Não vejo grande vantagem ter um veiculo intermediário.
Colombelli, o que tem diferente na nossa doutrina para a EA, para oExército Chileno que usam o Marder como IFV???
G abraço
Colombelli, o motor não é barato, é um de 800 CV, deve ser importado MTU e adaptado a transmissão do veículo, mas há que ser fazer algo, pois a KMW
A eletrônica ainda vai, se precisar chama os “Jacó” da Elbit, que pagando eles tudo resolvem.
G abraço
Boa Noite Cassio,Colombelli e Juarez
É por ai q o Colombelli falou. No nível OM, o RCB atua como uma FT CC/Inf, q é o q acontece quando o RCC e BIB atuam, formando FT. Se mantém separados em RCC e BIB nas Bda Bld para flexibilizar a constituição das FT em mais forte em Inf ou CC dependendo do Exame de Situação.
Em um nível tático mais elevado, os BIB e RCC estão na Bda Bld, q é a mais forte do EB, constituindo, geralmente, a força principal e decisiva em uma ação. As Bda C Mec, q tem o RCB, tem uma ação mais de Cobertura, reconhecimento, ação retardadora etc, por ser mais leve, mas precisa de um meio de choque, q é o RCB, como o Colombelli falou.
Já a dotação q me referi, é pq a intenção do EB é ter seus meios Bld completos. O 13 BIB, por exemplo, estava com 4 SU em meios, mas 3 em pessoal. Não sei se já mudou.
Inicialmente, não havia VBC-Inf na realidade. No pau da goiaba, VBTP cumpria a missão. O EB comprou muitas. Depois, veio a prioridade pra Amazônia em um tempo de vacas magérrimas, ai não se pode adotar esse meio, só o CC foi modernizado. Agora, além de não haver ameaça q justifique o custo, não tem mais dinheiro…
Sds
Bardini 28 de maio de 2017 at 21:36
“Já o IFV me parece, não faz muita falta por conta da nossa doutrina. Não vejo grande vantagem ter um veiculo intermediário.”
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Não sou entendido do assunto, mas contar com um veículo com o mesmo nível de blindagem do Leopard e armado com um Canhão de 30x173mm e o MSS, atuando no lugar dos M113 faria um mundo de diferença ao Exército.
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Os Bradleys fizeram um estrago considerável com um canhão de 25mm e o TOW no Golfo. Se você for levar em conta um ambiente convencional, só existem vantagens em adotar um IFV. Ainda mais aqui no sul do mundo, onde não existe muita coisa que resista a um projétil 30x173mm.
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Até mesmo em um ambiente não convencional um IFV tem sua utilidade.
Eu penso da mesma forma, mas que agora não vai ter dinheiro para isto, não vai mesmo.
G abraço
Juarez 27 de maio de 2017 at 17:39
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Não acho que seja por ai. O motor certamente seria um já existente, provavelmente MTU. Transmissão vai pelo mesmo caminho. Canhão seria com toda certeza um existente. Sistema de combate poderia ser proveniente de um israelense já existente. Sobra carcaça e outros fru-frus que não se pode utilizar de outros veículos existentes.
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Muita coisa ainda poderia ser feita para ter comunalidade com um IFV, que é uma necessidade que vai existir para substituir os M113… Afinal, um futuro e hipotético CC brasileiro não seria um super pesado.
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Um CC brasileiro algo como um “Type 10”, talvez mais simplão. Coisa pra usar pelos próximos 40 anos frouxo. Ai vem aquela história. Colocar na ponta do lápis quanto isso custaria e quanto custaria viver na incerteza de ter que depender de um usado… Sim pq M60 não vai durar pra sempre e depois do Leopard 2, não sobra muita coisa além do Abrams que não combina muito bem com a recauchutagem brasileira.
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Preço de compra é algo entorno de 25% do preço do equipamento durante sua vida. Ter algo mais amistoso e projetado para o Brasil pode ter sua vantagem no longo prazo. É o exemplo do Guarani.
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Dá pra fazer, não é coisa de outro mundo. Mas vão fazer um projeto bom como o Guarani pra chegar na hora do “vamo vê” comprar a conta gota? Pq Brasil é F… E você já gastou a ponta do dedo pra dizer isso.
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O pior de todos os agravantes é a politicagem… Ficam enrolando na aquisição dos Guaranis, adiam uma conta que lá na frente vai estourar e ficar mais e mais cara. Precisa de um blindado 4×4, não se comprou nada ainda. Precisa do 8×8, nem o protótipo saiu… A bola de neve, a mesma da MB, continua a descer a barranca. Ai se vive nessa recauchutagem eterna de meios de segunda mão.
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Esse é o melhor caminho? Recauchutar coisa que não foi feita pra nossa realidade?
Pode dar certo hoje, já que estamos recauchutando equipamento de décadas atrás, onde tudo era mais simples e barato, na próxima década vai ser assim?
Bardini, enquanto não mudarem a forma de pensar , de fazer e de planejar, não tem jeito, vai ser assim mesmo, não tem saída nos próximos 5 ou 7 anos. Acho que talvez uma saída fosse uma redução de meios privilegiando modernidade, mas duvido que o EB venha a fazer isto.
G abraço
Ocorre-me uma ideia. Uma mudança de conceito poderia fazer um projeto nacional viável. Um projeto modular com varias utilizações. Explico: lembram-se do antigo UNO. O carrinho lançou o conceito de modularidade entre as montadoras. Sobre a mesma base fizeram um rete,UNO, um três volumes, PREMIO, uma perua, ELBA, uma pick-up, FIORINO, e um furgão, FIORINO FURGÃO. Pois bem, pensem em um CC como uma caixa com motor transversal dianteiro. A blindagem maior ou menor conforme a necessidade da montagem final. A parte superior, teto, também seria modular. Daí se teria a base para um MBT, um obuseiro, um transporte de tropas, neste caso também poderia ter um motor menor, um morteiro, um “caça tanques”, um posto de comando, tudo isso compartilhando quase toda mecânica. Para a logística do EB seria algo próximo do paraíso, rsrs. Mecânica e diferentes”carcaças” nacionais e, principalmente, para o MBT e obuseiro pegar-se-ia toda eletronica de fora, de preferencia israelense. É muito devaneio ou acham que poderia ser por aí?
Há, esqueci o Merkara tem o motor a frente.
Colombelli,
Nestes 168 “pelotões”(acho que você quis dizer “esquadrões”) de Cavalaria você incluiu os esquadrões dos RCBs?
Para quebrar um galho e compor unidades onde faltam MBT , concordo com o Colombelli, a aquisição de M-60A-3s seria ótima, existem uma grande quantidade deles a disposição, farto mercado de peças e preços dentro do minguado orçamento…..daria ao EB fôlego de aguardar melhores situações no futuro….
Colombelli ; li em outro site já a algum tempo que se estudava a modernização de todos os 91 CC conforme foi feito pela Bae System para o exército da Indonésia. A matéria é de Setembro do ano passado e lá fala que o EB já havia encaminhado correspondência à Secretaria de Defesa dos Estados Unidos solicitando os suprimentos necessários.
Veículo de Recuperação Blindada de Nova Geração, de Cingapura:
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http://www.snafu-solomon.com/2017/05/more-pics-of-singapore-next-generation.html
Tomcat, isso é somente especulação, infelizmente. Eu sou totalmente favoravel ao M60-A3 TTs, modernizado ou não. Não fica tão longe do T-72 da Venezuela e deixa os TAM no cavaco.
Juarez e Bardini. na nossa doutrina o blindado ou atuará numa FT com CC ou sozinho em ataque a posições sumariamente defendidas. Se atua com o CC o fato de ter uma blindagem intermediária (Marder contra 40mm, M2 talvez 20 mm) e canhão não faz muita diferença, pois estes fatores são supridos pelo CC que anda a frente. Blindado na FT é so pra levar a infantaria de apoio mesmo. Sequer espaço pra uso da ;50 há muito. Se atua sozinho, uma blindagem um pouco mais forte e uma arma pesada não fazem muita diferença contra uma posição sumariamente defendida. Aliás, ter blindagem intermediária é uma inútil hoje. Todos os meios ordinários que botam fora de ação um M-113 também botam um Marder ou um M-2. Muitos fatores e até lobbys da industria fazem com que paises tenham opção por IFV, inclusive a necessidade de armar o que der da melhor forma possivel para fazer numero e ter dinheiro pra isso.
O EB hoje não tem dinheiro ou necessidade, como disse o Agnelo, pra um IFV.
Juarez, quando me referi á mecânica é porque se o problema for ali, a peça ainda se consegue no mercado, ainda mais quando há usos civis. Ja a eletrônica daquilo que estiver fora de produção é mais dificil. Ex. imageador térmico.
Manuel, falei certo, os 168 pelotões é hoje o que temos de cavalaria mecanizada enquadrada nos RC Mec e nos esquadrões avulsos orgânicos das Brigadas de infantaria. O numero de esquadrões é um terço disso.
A proposito, eu estava me referindo aos pelotões de C Mec porque eles é que receberão os Guarani e falava no sentido de que so eles já demandarão ao menos 168 blindados 8×8 com canhão. Os esquadrões RCB é M-113 e Leo 1A1 ou M60. E poderia ser completado o que falta com mais A5 ( Turquia ou Grécia), M 60 TTS, ou até 4 esquadrões de 13 BMP-3 ( um pra cada), o que daria capacidade anfíbia ao apoio de fogo.
Tá, os Leopards, em um ambiente convencional iriam a frete e atrás viriam os M113?
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Mas isso não implica naquela velha máxima de que deixar um MBT sem apoio da infantaria é dar sopa pro azar? Pq na minha concepção essa sempre foi a grande função do IFV, dar suporte ao MBT, ambos atuando lado a lado e um cobrindo a deficiência do outro.
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Só quero entender melhor a questão, pois o pouco que sei do assunto não é baseado no nosso Exército, já que é complicado garimpar informação dele.
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E cá entre nós… O que bota um Marder fora de serviço faz praticamente o mesmo com um Leopard 1A5BR… Aquilo ali não foi feito pra suportar muita coisa.
Muto boa sua questão Bardini. Na verdade salvo quem ja participou de uma uma FT, o conhecimento usual de como ela funciona acaba não refletindo a realidade, pois a dinâmica de um ataque é bem diferente daquilo que normalmente vemos no cinema ou outras formas de encenação.
A infantaria parte de uma linha de partida junto com os CC ( LP), esta linha de partida corresponde à ultima linha coberta e abrigada antes do inimigo. A seguir ela entra na terra de ninguem, que para o inimigo corresponde do seu ADA ( area de defesa avançada).
Neste momento a FT está sujeita ao tiro de artilharia e de armas portáteis, e, portanto, deve passar o mais rápido possivel. A tropa fica embarcada e rezando para não ser colhida por um missil ou disparo de artilharia. O CC segue na frente e os VBTP ou IFV atras em torno de 50 metros.
Neste momento nossa artilharia estará batendo a linha defensiva adversária e inclusive lançando fumigenos exatamente sobre ela.
Quando chegamos na posição de assalto, entre 50 e 200 metros da linha de abrigos adversária, a tropa desembarca e toma formação nas laterais ou atras dos CC, com missão de proteger eles das tropas que estejam nos abrigos e possam flanquea-los ou ataca-los por trás. O CC funciona como escudo, e o VBTP em todo este processo funciona apenas como tranportador de tropa não acionando em regra sua arma.
Tomada a posição, ai sim os CC e os VBTP tomam posição com suas armas à frente enquanto a infantaria consolida a posição. Caso exista um aproveitamento do êxito a ser feito pela mesma tropa, ela reembarca e segue o baile,em marcha tática.
Por ai se vê que por um IFV apoiar carros não implica ganho significativo em relação a um VBTP. A blindagem que ele tem mais e o armamento mais pesados não fazem tanta diferença pratica.
Quanto a questão das blindagens, de fato, hoje um AT4 pode parar tanto um CC quanto um IFV ou um VBTP. A questão é que em relação ao primeiro os danos serão menores e talvez possa ser rapidamente posto em operação. Atingindo um IFV ou VBTP danos são maiores e quem estiver dentro provavelmente morrerá.
A diferença de blindagem de um IFV pra um VBTP torna o primeiro mais resistente a calibres intermediários como 30, 35 ou 40 mm. Ocorre que estas armas são escassas e raramente o VBTP atuará sem o CC. Quanto o faz é contra posições defendidas somente com armas leves. Desta forma, o IFV é coisa pra tem tem dinheiro sobrando ou uma oportunidade de prateleira, pois o custo benefício deles não compensa pra um exercito como o nosso.
O EB está certíssimo em não investir em um IFV sobre lagarta.
Colombelli, a questão dos spares daquele velho MTU é mais complicado do que sugeres, explico:
O motor está descontinuado e tem itens principalmente injeção de combustível de alto desgaste que não se consegue mais,quem tem no estoque antigo sabe disto e cobra o que nãoo vale, e ai começa o sofrimento. passamos por isto na FAB com o Bufalo, ou então parte para a gambiarra, aí meu amigo, nunca mais a coisa se “apruma”.
G abraço
Colombelli, sobre o uso de IFV, Chile e Argentina não exércitos “com dinheiro”, mas ambos usam a doutrina do IFV, com o Marder, e os Chilenos ainda tem aquela versão Belga do M113 travestido de IFV.
G abraço
Juarez, mas motores tem similares mercado. Pode ser caro mas troca ou se faz a peça aqui. Já o eletrônico…. sai mais caro que comprar um CC de segunda mão completo e não temos nacional.
No caso do Leo A5 o hoje capitão da reserva que foi um dos membros da comissão de seleção na Alemanha me disse que o principal fator de escolha foi o imageador térmico e fatores mecânicos oram secundarizados, tal era o preço da citada peça. Tive oportunidade de ver motores do Leopard. alguns intactos e outras ja só o bloco, em Panambi, bem como os canhões
Colombeli,a velha bomba rotativa Bosh dele nem com reza braba se consegue componentes no mercado, é um pepino federal. Se, por exemplo quebrar um anel de compressão, tamo fu, a vts vai para por um loooooooongo tempo pois não tem no mercado. Ok, manda fazer sob encomenda vai custar o preço de uma camisa com kits inteira, compreendeu, u seja, o EB precisa repotenciar com urgência estes motores, o que não é dificil, a MTU tem motores modernos na linha, mas tem começar pensar urgente.
G abraço