Blindado Urutu da Engesa quase foi produzido nos EUA
Em 21 de fevereiro de 1981, uma matéria no jornal O Estado de São Paulo assinada pelo jornalista Roberto Godoy noticiava que a empresa americana Bell Aerospace Textron iria fabricar o blindado Urutu EE-11 nos EUA sob licença.
Rebatizado de Hydracobra, o Urutu americano seria oferecido na concorrência para o programa de veículo blindados leves da Marine Corps Rapid Deployment Force.
O sucesso dos blindados brasileiros no mercado internacional atraiu a indústria americana, que viu uma oportunidade de “americanizar” o Urutu.
O Hydracobra seria inicialmente oferecido em duas variantes principais, uma de assalto com um canhão de 90 mm e outra mais leve, com canhão de 25 mm. Posteriormente outras versões seriam desenvolvidas.
O negócio, infelizmente, não foi adiante.
Não há informações de qual seria a motorização? E não lembro onde li mas seria verdade que nossos fuzileiros navais e/ou exército chegaram a testar a torre com canhão de 90mm e o tiro lateral dentro d’água desestabilizava a viatura?
Matéria interessante. Pouco tempo depois mata o Osório na concorrência no oriente médio
Bueno, o q vc quis dizer? Todo mundo sabe que a Arábia Saudita escolheu os americanos por que o Osório só tinha 2 protótipos construídos enquanto os americanos tinham larga e vasta experiência e sua fábrica podia fornecer centenas em pouco tempo. Ninguém vai comprar um MBT novo em que nem a indústria nacional tinha certeza de que podia atender a demanda. O Osório, como sabido, usava muitas peças importadas, de diversos fornecedores internacionais, a dependência era muito grande, foi isso que pesou, não foi nenhuma conspiração.
Concordo… A despeito da qualidade do Osório, acho que a escolha recaiu em um tanque mais maduro e com mais possibilidade de atualizaçao. Isso nao tira o merito da nossa industria que apresentou um produto otimo, em meio a concorrencia mais forte e experiente.
SRN
Bom, que o Osorio era um projeto bacana, o era. Mas dizendo a verdade, como um pais como o Brasil, famosissimo mundialmente pelo não cumprimento de datas, de projetos, pelo reino da corrupção e bagunça sem fim, vai competir com os Estados Unidos, que prometem uma divisão blindada “state of the art”, e entregam tudo até antes do prazo? Realmente, não da para competir mesmo. Ai temos um exemplo recentissimo, o Guarani. Outro projeto com muito potencial de uso domestico e para o mercado exterior. Mas como ja sabemos, o projeto ainda só existe nominalmente, e se chegarmos a 100 unidades, será um milagre. O que falta no Brasil é seriedade, e muita vergonha na cara.
João , se não me engano já foram entregues mais de duzentos Guarani’s ao EB.
Impressionante saber disso.