Saab recebe encomenda do Exército Brasileiro para fornecimento de RBS 70
A Saab, empresa de defesa e segurança, assinou um contrato com o Exército Brasileiro para o fornecimento do Sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado RBS 70. O valor total do pedido é de aproximadamente 105 milhões de coroas suecas e as entregas ocorrerão entre 2017 e 2018.
O sistema RBS 70 encontra-se atualmente em serviço no Exército Brasileiro e fez parte da segurança dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O contrato assinado entre a Saab e o Exército Brasileiro inclui postos de tiro, dispositivos de visão noturna, simuladores de treinamento, camuflagem multiespectral para o RBS 70 e equipamentos de testes e manutenção.
“Com essa encomenda, o Exército Brasileiro dá andamento ao processo de aprimoramento de sua capacidade de defesa antiaérea. O sistema desempenhou um papel muito importante na proteção dos Jogos Olímpicos de 2016, proporcionando não apenas segurança aos jogos, mas também à infraestrutura estratégica. Sabemos que os recursos e a confiabilidade do sistema são altamente apreciados pelo cliente”, disse Stefan Öberg, chefe da unidade de negócios Sistemas de Mísseis da área Dynamics da Saab.
O portfólio de sistemas de mísseis antiaéreos de baixa altura telecomandados da Saab é composto pelo RBS 70 e pelo RBS 70 NG, ainda mais avançado. O sistema RBS 70 possui um histórico de desempenho impressionante no mercado. Dezenove países adquiriram mais de 1.600 postos de tiro com mais de 18 mil mísseis.
DIVULGAÇÃO: MSLGROUP Publicis Consultants
Uma dica para quem deseja conhecer um pouco mais do RBS-70:
http://sistemasdearmas.com.br/mis/rbs70.html
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Está um pouco datado, algo como 5 ou 6 anos atrás.
Mas vale a pena como introdução.
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Sds.,
Ivan, o Antigo.
Da na faixa de 30 milhões de reais ou 10 milhões de dólares. Podemos chutar entre entre 12 e 16 postos a 05 misseis cada.
Pouca quantidade… Mas é melhor que nada…
Respondendo ao Farias Cardoso (Facebook), há muitas ameaças abaixo de 4 km de altitude, e são elas:
1- drones diversos;
2- helicópteros, inclusive de ataque;
3- mísseis cruise subsônicos;
4- caças e aviões de ataque que não utilizam armas guiadas de precisão ou que utilizam armas guiadas lançadas de baixa altitude;
5- aviões civis sequestrados por terroristas;
6- aviões civis pilotados por terroristas suicidas;
7- munições guiadas ou não, na fase terminal da trajetória.
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Vale salientar que na América Latina a norma ainda é a utilização por parte da aviação militar de armas burras
Mísseis guiados por “laser beam rider” têm duas vantagens sobre mísseis guiados por IR: são mais resistentes às CME e podem ser utilizados contra ameaças na superfície.
A maior desvantagem é que exigem que o sistema de mira no lançador tranque no alvo até que ocorra o “impacto”.
O futuro desse sistema de orientação (LBR) é “duvidoso”. Muito provavelmente não veremos mais nenhum sistema baseado nesse conceito ser desenvolvido, pelo menos não nos países mais avançados. A miniaturização está permitindo que os seeker passivos com formação de imagem (IR ou visual) tenham cada vez mais definição e associados à maior capacidade de processamento o futuro é deles.
Hoje, os mísseis e projéteis guiados por LBR são:
ADATS
Starstreak
RBS-70
MAPATS
Ingwe
MSS-1.2
Vikhr
Khryzantema
Refleks
Kobra
Kornet
HJ-9
Shershen
Falarick
Corsar
Skif
Kombat
Sosna-R
A lista aí de cima tem um erro: o Kobra não é guiado por LBR e sim por comando por rádio.
Há de se acrescentar à lista o Bastion, de 100 mm, lançado por canhão e o Konus, de 120 mm, também lançado de canhão.
Acrescenta também o Stugna-P.
Há uma outra situação em que aviões militares podem voar em baixa altitude e se porem ao alcance de defesas SHORAD, é quando aviões voam em “corredores” de penetração de modo a fugir de radares de terra. Esses “corredores” podem ser cobertos com sistemas antiaéreos de baixa altitude, como se fossem “armadilhas”.
Essas penetrações a baixa altitude têm sido implementadas cada vez menos tendo em vista a capacidade de radares de caça de olhar e trancar em alvos abaixo, próximos ao solo, e aos aviões radares (AWACS, AEW, etc.), com igual capacidade.
Hoje, aeronaves convencionais (não furtivas), pelo menos nos países mais desenvolvidos, preferem a penetração à média altitude acompanhado de forte ECM e ações SEAD, combinadas com armas stand-off.
Na mesma foto vc ve que estamos bem armados… soldado segurando um fuzil FAL dos anos 1960 e o outro soldado operando um RBS 70(modelo ja ultrapassado)…
isso ai… mas eh melhor que nada
Acho que essa foto foi tirada no Forte de Copacabana.
wwolf22, eu reparei outra coisa, o cara de fuzil, que devia dar proteção terrestre à equipe, está olhando pra cima (cadê balão????) e não se dá conta do que está acontecendo em volta, os inimigos podem se aproximar por trás tranquilamente e degolar todos eles sem problema, hilário, se não fosse trágico.