Operação Igla II na Base Aérea dos Afonsos
Rio de Janeiro (RJ) – A 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista (21ª Bia A AAe Pqdt), nos dias 25, 26 e 27 de outubro, realizou a Operação Igla II, denominada, também, Operação Base Aérea dos Afonsos 2016. A Operação consistiu no adestramento de todos os sistemas da Artilharia Antiaérea (sistema de armas, controle e alerta, comunicações e logístico) e serviu para a manutenção do constante adestramento da organização militar para o cumprimento das diversas missões a que poderá ser submetida.
O Exercício foi concebido num quadro tático de operações aeroterrestres, para cooperar com a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) na conquista de Deodoro (RJ), na interrupção do fluxo logístico e na chegada de reforços inimigos. A Bateria Paraquedista realizou uma infiltração na zona de lançamento de Afonsos em 27 de outubro, às 8h da manhã, para realizar a defesa antiaérea da Brigada, do aeródromo da Base Aérea e do Posto de Comando da Bda Inf Pqdt, na região de Deodoro.
A intenção do Comandante era estabelecer a defesa antiaérea na localidade de Deodoro o mais rápido possível, explorando a inteligência e o reconhecimento, bem como a letalidade seletiva que reduziria baixas e causaria o mínimo de danos colaterais a civis não combatentes. Tais ações estavam pautadas no respeito à população e ao patrimônio privado, buscando angariar o apoio dos cidadãos locais.
A operação contou com o apoio da Aeronáutica, com o uso de sua área e de instalações da Base Aérea, que permitiu maior realismo e dinamismo ao exercício, por intermédio de sobrevoos das aeronaves, elevando o nível de dificuldade e cooperando com o adestramento da Bateria.
FONTE: 21ª Bia A AAe Pqdt/FOTOS: 1° Ten José Henrique Lima da Silva e 3° Sgt Leonardo da Silva Volkmann
Bom…. pelo menos em caso de conflito armado podemos complicar bastante as operações aéreas dos helis inimigos (já é um avanço). Mas ainda falta muita coisa!
tirando o Igla e o Stinger, quais são os outros lançadores disparados a partir do ombro ??
Boa!
Wolf,
Tem o Type 91 japonês, o Verba russo, o Anza paquistanês, o Grom polonês, QW1 e FN6 chinês e o Starburst britânico (a laser).
A maioria é meio que cópia ou do Stinger ou do Igla.
Arma inútil em uma guerra contra outro país e perigosa se for desviada para as mãos de quem não deve.
Junior.
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Por que a arma é inútil?
Já os mísseis do tipo “crewpads”, lançados por pedestal, são o Mistral, o RBS-70, o Starstreak e o Chiron (Coréia do Sul).
W.K.- Porque só serve contra helicóptero e ninguém manda helicópteros na linha de frente em uma área protegida, também tem o super tucano que já dá conta de helicópteros.
O míssil é inútil!!!!!!!!!!!!!!!!!Pergunta para os russos o que eles acharam do emprego do stinger pelos rebeldes do Afeganistão na década de 1980.
Saindo um pouco do tema… a única coisa que não gostei nas fotos foram os coturnos de couro impecavelmente lustrosos.
Não existe nada naturalmente limpo e brilhoso assim, então quebra o mimetismo do fardamento.
Júnior,
Ele serve contra qualquer coisa que voe e permaneça na sua área letal tempo suficiente para ser alcançado. Caças inclusive. Aliás, o sistema Avenger baseado no Stinger é dito ser competente até contra mísseis cruise subsônicos (como o Tomahawk).
Sem falar que se uma IADS (sistema integrado de defesa aérea) tiver só sistemas de média e grande altitude vai abrir um leque de possibilidades para o atacante penetrar a baixa altitude já que esses sistemas são mais caros, mais complexos e menos numerosos, permitindo “gaps”, corredores de penetração e pontos de fragilidade na defesa antiaérea, reduzindo sua densidade e intensidade.
Ou seja, tendo sistemas de defesa antiaérea de muito baixa altitude (V-SHORAD) obriga o atacante a tomar determinadas atitudes, tirando-lhe a liberdade de escolhas e a iniciativa.
Junior.
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Pelo que eu me lembre, a guerra de fronteira sul africana, Desert Storm, Guerra do Vietnã, Guerra do Cenepa, Guerra da Bosnia etc. onde este míssil e/ou seus antecessores foram empregados, mostram justamente o contrario.
Agora, sem dúvida o Igla e similares se sai bem melhor contra alvos fugidios se for instalado desse jeito:
http://www.armyrecognition.com/images/stories/asia/singapore/missile/m113_igla/M113_with_Igla_SA-18_man-portable_air_defense_missile_system_MANPADS_Singapore_army_640_001.jpg
Bosco
O verba é dito ter capacidade de interceptar mísseis de cruzeiro subsonicos também, não sei se é verdade…
Uma dúvida, estes sistemas são totalmente descartáveis ou podem ser recarregados.?
A combinação Igla/Saber 60 é muito bem vinda. Em tendo um lançador tipo pedestal duplo (acho que o Exército tem) capaz até de ser montado em uma viatura, melhora ainda mais. Com miras noturnas (imagem IR) aí fica quase que perfeito.
Sr. Bosco: Conseguir esse sistema Igla no M113 é difícil de produzir? Muito interessante? Linda plataforma? Abraços e Deus abençoe a todos.
Leo,
Eu acredito que possa sim. Ambos são mísseis de 3ªG bem evoluídos.
Quanto a ser tudo descartado, o mecanismo de lançamento onde se conecta a fonte de alimentação (aquele cilindro com uma “bola”) é reaproveitável. O tubo e a fonte de alimentação são descartados depois do lançamento e reaproveita-se o mecanismo de lançamento conectando-o a outro “tubo”. Geralmente há dois tubos (com míssil dentro) para cada “mecanismo de lançamento”. Ou seja, ele é utilizado em geral apenas duas vezes, mas talvez possa ser mais vezes dependendo se dispuseram mais de dois mísseis por mecanismo.
Havendo uma mira noturna (câmera térmica) ou um sistema de identificação amigo/inimigo, esses itens também são reutilizados. Como nesse caso:?w=624
Sergio,
Toda vez que eu vejo esse M-113 com 4 Iglas de pronto emprego, mais um radar de busca e sistema optrônico de mira eu me faço a mesma pergunta. Em tese é fácil mas não sei o motivo de não ser feito no Brasil. Um veículo Guarani ficaria bem na foto com um arranjo desses. rsss
Um abraço.
Sr. Bosco, obrigado pelas informações. Esse M113 com 4 Iglas de Singapura é lindo.
Aparentemente pela foto, o sistema M-113 de Singapura leva 6 Iglas, correto?
Bosco, correndo o risco de parecer uma pergunta imbecil, mas vamos lá…
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Você acha que esses Iglas “montados em viaturas” podem ser melhores ou mais efetivos do que um Gepard? Sei que são conceito bastante diferentes, mas penso no custo-benefício dos sistemas considerando a chance de cada um efetivar seu objetivo e derrubar o alvo.
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O RBS poderia ser “montado” também sob o mesmo conceito certo?
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Abs.
Jakson de Almeida 7 de novembro de 2016 at 20:10
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O míssil é inútil!!!!!!!!!!!!!!!!!Pergunta para os russos o que eles acharam do emprego do stinger pelos rebeldes do Afeganistão na década de 1980.
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Os russos não acharam nada demais. Desde 1983, já lidavam com Manpads (SA-7 e Blowpipe) sendo usados contra suas aeronaves e para isto mudaram táticas, instalaram contramedidas, interferidores IR e de supressão de calor nas turbinas e ainda assim as perdas de aeronaves em combate continuaram ocorrem em sua GRANDE MAIORIA por metralhadoras pesadas de 12,7mm e 14,5mm.
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Um correspondente de guerra do The Christian Science Monitor relatou ter presenciado o lançamento de 6 Stingers e TODOS erraram seus alvos e foi além ao afirmar que a experiência de seus colegas correspondentes era similar.
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A eficácia do Stinger no Afeganistão segundo a propaganda da época era superior a 70% quando na verdade era de aproximadamente 18% de acertos e em muitos dos casos a aeronave atingida conseguia retornar para a base.
Maurício,
Parece 6 mas são mesmo só 4. Os tubos do meio são do sistema de refrigeração.
http://www.3dcadbrowser.com/th/1/21/21039.jpg
Theo,
O ideal seria uns 4 iglas montados no Gepard. rsrss
Fato é que no Ocidente está em desuso veículos de defesa antiaérea do tipo Gepard e estão apostando mais em veículos leves dotados de mísseis portáteis. A relação custo benefício parece ser melhor sem grandes perdas de desempenho, salvo em condições climáticas altamente adversas mas que não é provável ocorrer um ataque aéreo de baixa altitude contra alvos táticos.
A resistência às contramedidas pode até ser melhor num moderno manpads que num sistema baseado no radar como o Gepard, que é sensível a chaffs.
Quanto ao RBS-70 existe solução semelhante. A mais conhecida é essa: http://media.defenceindustrydaily.com/images/ORD_SAM_RBS-70_Fired_from_ASRAD-R_lg.jpg
Um abraço.
Bosco, grato pela resposta. Abraço.
O Bosco bate na tecla que os iglas são capazes de abaterem aviões mas no fundo você sabe que é difícil. Num conflito potência x potência (o único que o Brasil possivelmente se envolveria) os caças dificilmente voariam baixo o suficiente e por tempo suficiente no raio de ação dos mísseis de curto alcance. Se engajado sairiam do raio em segundos, até o atirador lockar, disparar e o míssil viajar, o caça já tá fora de alcance. O fato é que esse tipo de defesa AA realmente só é eficaz contra helicópteros, ou em caças nos conflitos contra rebeldes, onde o emprego de bombas burras acaba ocorrendo sem se ter o conhecimento do que ou quem está em solo oferecendo perigo.
Saindo do assunto, teve um forista que comentou a respeito de uma negociação por parte do Brasil para adquirir um novo sistema AA no ano que vem. Alguém sabe alguma novidade a respeito disso?
Auxiliado por um sistema de radar de baixa e média altura igual ao SABER, capaz de dar alerta antecipado e trajetória do alvo, qualquer MANPADS vira uma arma eficaz mesmo contra jatos em alta velocidade e baixa altitude.
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Saudações!
Lucas, se for a das baterias de Pantsir, eu acho provável que o atual governo tenha colocado essa negociação na geladeira.
Bosco, obrigado pela atenção!
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Abraços
Lucas,
Os mísseis antiaéreos portáteis (manpads e crewpads) mais modernos têm desempenho semelhante e até superior a alguns mísseis antiaéreos veiculares (Roland, Rapier, Crotale, etc) que ninguém duvida que tinham capacidade contra aeronaves de alto desempenho.
Agora, se imaginarmos uma equipe isolada com um infante perscrutando os céus com um binóculo ou na base do “zoião” aí eu concordo com você que as chances de sucesso desse tipo de míssil contra aeronaves de alto desempenho são mínimas, mas não do jeito que foi mostrado no post, onde há o concurso do radar de vigilância SABER 60.
Esse radar dá um alerta precoce de pelo menos uns 2 minutos até que a ameaça adentre a zona letal do míssil Igla e isso faz uma imensa diferença contra alvos de alto desempenho.
Sds.
PS: me refiro às versões iniciais dos mísseis a que me referi – Roland, Crotale, Rapier – e não às versões mais recentes.
O problema não é o engajamento, e sim a altitude máxima que é de pífios 3,5km. Se o piloto sabe que está em zona hostil e que poderá ser enganado em qualquer momento, por que ele voaria tão baixo sendo que pode voar a 6km de altitude sem problema algum?
Engajado* (digitar no celular é complicado).
Lucas Schmitt,
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Sem prejuízo de resposta ao amigo “bosco123”,
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“Se o piloto sabe que está em zona hostil e que poderá ser enganado em qualquer momento, por que ele voaria tão baixo sendo que pode voar a 6km de altitude sem problema algum?”
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A razão de ser do MANPADS é justamente essa! Negar o uso das camadas inferiores ( e anulando táticas de penetração a baixa altura, que são utilizadas para expor as aeronaves o menor tempo possível aos radares inimigos ) e obrigar o caça a voar em camadas superiores, expondo-se assim aos radares das defesas aéreas.
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O lance é fechar todas as camadas do espaço aéreo. E daí que os MANPADS, muito mais baratos, são um complemento aos mísseis de maior capacidade, que são valiosos demais para serem utilizados para engajar também alvos que estejam voando baixo ( e que muitas vezes não valem o concurso de um míssil de médio alcance ).
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Os mísseis de médio alcance mais baratos são em geral guiados por rádio, e dependem do concurso de um elemento de aquisição e outro para executar a direção do tiro, o que torna todo o aparato pesado. E no que tange a mísseis com orientação própria, muito mais caros, existe a necessidade mínima de algum elemento para a aquisição. Em ambos os caso, há a necessidade mínima de um centro de controle e um radar para aquisição, o que limita naturalmente a área onde podem estar dispostos por conta do próprio meio físico. E um MANPADS, além de não depender de nada disso, pode ser alocado a regiões mais remotas, negando o uso das camadas inferiores e obrigando a caça adversária a voar alto.
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Sendo os mísseis médios mais caros e exigindo um aparato mais complexo, então serão automaticamente em quantidade menor.
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E para compensar a perda da vantagem de voar baixo ( além de não se exporem a mísseis de médio alcance ), os caças são obrigados a usar armas de longo alcance para acertar seus objetivos, o que exige um investimento que nem todos podem pagar… Ou seja, um MANPADS de algumas dezenas de milhares de dólares, em ultima instância, obriga o adversário a um investimento de milhões de dólares para poder atacar fora do alcance das defesas…
Lucas esse cenário só é possível em conflitos contra países pobres, estamos no meio. Como defesa se faz em camada, caso ele opte por voar a 6 km (+- 18.000 pés) ele entra no envelope de vários sistemas de média altura. Alias, aqui mesmo na América do Sul não dá para voar tão impunemente assim.
Lucas,
Mas isso se aplica a todos os outros sistemas antiaéreos e não só aos VSHORAD e SHORAD. Armas antiaéreas são iminentemente armas de negação de área. Elas só são utilizadas porque o inimigo acha que tem chances de sucesso contra elas. Se tivesse juízo e menos coragem nem tentaria. rsrsss Mas falta de coragem não é um atributo que se vê muito facilmente em pilotos de caças.
Um ataque a baixa altitude utilizando armas burras pode ser a única opção do atacante, principalmente em nosso TO, que utilizará de meios para obter sucesso na missão, como por exemplo o lançamento de flares, etc.
Se se tem uma área coberta por um sistema Pantsir o inimigo também se verá obrigado a ou forçar a barra (utilizando ECM intensa, operações SEAD, etc.) ou terá que utilizar armas stand-off. Não há pra onde fugir!
Se conseguirmos forçar um hipotético inimigo voar alto e se manter afastado, já que sabe que nossas bases aéreas são protegidas pela combinação Igla/SABER 60, já estaremos limitando seus meios. No mínimo iremos encarecer o ataque já que ele terá que utilizar custosas armas guiadas, sem falar que voando alto corre o risco de ser engajado pelos caças de defesa aérea. Ou então o atacante irá tentar “arrombar a porta” utilizando ECM (contra o radar) e IRCMs (contra os mísseis) mas se colocará dentro do envelope dos mísseis.
Os níveis médio e alto por enquanto no Brasil são cobertos exclusivamente pelos caças da FAB.
Claro, quando tivermos sistemas de defesa de média altitude como o Pantsir iremos empurrar os “custos” (em dinheiro, vidas, equipamentos, etc) de um hipotético ataque mais pra cima, o que tornará nossa dissuasão mais efetiva.
RR, Antônio e Lucas,
Mesmo que um sistema de médio ou grande altitude possa também ser efetivo a baixa altitude, por ser caro, pesado e complexo, ele não teria a “densidade” necessária para cobrir todos os gaps existentes em baixa altitude devido ao relevo. Forçosamente uma IADS terá que ter sistemas de baixa altitude, média altitude e grande altitude de modo equilibrado de modo a ter o minimo de efetividade.
Tivesse só sistemas como o Patriot (só pra citar um exemplo) e ele seria alvo fácil de atacantes de baixa altitude que iria utilizar “corredores” até chegar ao sistema AA, que apesar de ser efetivo a baixa altitude pode não ter tempo de reação capaz de deter a ameaça. Um exemplo clássico é a utilização de helicópteros para atacar uma IADS, como foi feito na Primeira Guerra do Golfo que utilizou o Apache pra essa função.
Também desde a Guerra Fria o Apache era visto como a principal arma contra os sistemas antiaéreos do Pacto de Varsóvia, que abriria espaço para o A-10 atacar os blindados.
Um abraço a todos.
Outro detalhe importante.
Uso dos MANPADS força o inimigo a escolher as pistas de pouso mais “afastadas” das possiveis infiltrações do inimigo pois nesta situação a caça troca de lugar com o caçador (vide o exemplo da Il-76 abatido na Ucrânia ou dos MIG/Su sírios abatidos na descida e/ou bem próximo da pista).
E mais um.Com presença das elevações (morros , serras , etc) os limites seguros devem ser revistos..
Resumindo : saturação da linha de defesa com operadores de MANPADS no mínimo complica a vida do piloto , faz mudar a tática, escolher munição especifica , etc etc.
Um abraço!
bosco123, scudB,
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Perfeito!
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Saudações.
Nossa!
Perdão pessoal! Quis dizer “eminentemente” às 13:14 e não “iminentemente”. Escrevi sem ler.
O maior problema mesmo continua sendo a falta de um sistema de médio alcance no EB. Isso sem falar na necessidade de um sistema de longo alcance devido ao tamanho do nosso território. O S-300 é operado até pela Venezuela, por que o Brasil não pode tê-lo também? Só resta lamentar o governo ridículo que sempre tivemos.
Lucas,
Você viu o post que foi colocado sobre 85% da verba da Defesa ir para pagamento de pessoal?
Isso explica porque não temos o S-300 e a Venezuela tem.
Mas pelo menos ainda temos papel higiênico. rsrsss
Foi apenas um exemplo Bosco. Acredito que os 15% que sobram da nossa verba cobrem todo o orçamento de defesa da Venezuela, enfim… O Brasil é o país da tetinha, todo mundo quer mamar no governo de alguma forma e os militares não são diferentes. Se aposentam muito antes devido ao trabalho de risco e depois disso têm um contrato vitalício chamado pensão (muito bem) remunerada. São 35, 40 anos recebendo grandes salários sem contribuir em NADA a instituição. Enquanto os pensionistas não forem transferidos a previdência, e esta não sofrer uma reforma, nada mudará.
Lembrei de um comentário sobre as fotos do EB sempre terem um oficial apontando para o horizonte. Mantiveram a tradição.
Chegando em casa lembrei de “Konus” (www.youtube.com/watch?v=H2POujZMPkE) e “Djigit” (www.youtube.com/watch?v=oNQXzebVzJs). Também existe um tablet (1L110) que vem no kit , marca a área de 25km por 25km e indica 4 alvos simultaneamente : http://www.rusarmy.com/pvo/pvo_vsk/images/pep_1l110-1.JPG
Em relação de S-300 ou similares.
Vamos imaginar que temos um (alguns , quem sabe) sistema desses.
Colocar ele para defender o que? Deixar em conservação ate uma eventual guerra COM QUEM? Daqui uns 5-10 anos pagar a mesma quantia para substituir para S-400?500?
Quanto tempo vai durar um desses contra TODOS os meios de supressão de possível inimigo sem estrutura de defesa em profundidade com apoio dos complexos de médio e curto alcance?Como integrar ele no sistema/doutrina do Brasil?Etc, etc..
Pessoalmente acredito numa tese que EB (HOJE!) precisa mais dos sistemas tipo Tor/Buk/Crotale/Spyder (ou outros do tipo e gênero) : preço , mobilidade , alcance , possibilidade de “casamento” com sistemas ja existentes – tudo isso tem que ser considerado e ponderado.
O que é bom para Russia (ou Venezuela) não necessariamente é bom para nos.
Um abraço!
O EB cumpre o seu papel na defesa aérea com os sistemas antiaéreos que possui. A utilização do radar SABER pode tornar até um canhão de 40 mm eficaz. Acredito que um sistema de médio alcance, 15 a 20 km cabe nessa doutrina do EB.
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Agora, qualquer sistema de defesa do espaço aéreo de longo alcance, acima de 50 km, seria no meu entendimento responsabilidade da FAB.
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Saudações!