Rússia anuncia maior míssil nuclear de sua História: ‘Satã 2’

164
satan

satan

Artefato poderia destruir área duas vezes maior que Reino Unido

ClippingMOSCOU — A Rússia divulgou nesta terça-feira as primeiras imagens do maior míssil nuclear que o país já teve. O artefato é chamado de RS-28 Sarmat e já seria apelidado de “Satã 2”. Se lançado, o míssil poderia destruir uma área equivalente à França ou duas vezes maior que o Reino Unido.

Além disso, o míssil tem a capacidade de viajar por longas distâncias e pode chegar facilmente, por exemplo, à cidade de Nova York. Segundo especialistas, um ataque deste porte poderia superar muito a potência das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.

O plano é que os artefatos sejam operacionais até 2020. Eles deverão substituir o modelo RS-36M, que foi apelidado de “Satã” quando entrou em serviço nos anos 1970.

FONTE: O Globo

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

164 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

“Segundo especialistas, um ataque deste porte poderia superar muito a potência das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.”
.
Mas bota superar muito…

Renato Carvalho
8 anos atrás

Matéria meia boca do Globo, ajuda aí alguém..
Bosco..

Renê Reis
8 anos atrás

Rs , do jeito que a matéria relatou da a impressão que apos o impacto a França se tornaria uma cratera ocupada pelo atlantico , kkk

EDCARLOS PRUDENTE
EDCARLOS PRUDENTE
8 anos atrás

Que essa coisa pode fazer uma baita destruição eu não duvido! O que eu quero saber é quantas ogivas isso vai carregar?

saudações!

ScudB
ScudB
8 anos atrás

A imagem é de Satana(Voevoda).
Sarmat (significa “filho do povo cita”) é desse jeito : http://www.makeyev.ru/activities/missile-systems/Sarmat/
Peso – entre 100-200t
Alcance – de 10.000 a 16.000km
Quantidade das cargas especiais – 3 hipersonicas Ju-71 ou 10…15 (500..750kt cada) – tradicionais.
Suborbital , bla bla… Mas!
Interessante é a volta do projeto Mozyr’ (defesa ativa dos silos contra possível ataque preventiva).
Em geral a reportagem bem coerente com o nível do Globo. Mesmo com toda essa informação disponível.
Um abraço!

bosco123
8 anos atrás

Renato,
Qual a vantagem desse míssil além de ser grande, pesado, caro, complicado e pouco flexível e se for utilizado exigir uma reação de igual ou maior força?
Reinvenção da roda. O Globo pelo jeito tá com algum cabeça de pinico na redação.
Eu teria feito a “nota” assim:

MOSCOU — A Rússia divulgou nesta terça-feira as primeiras imagens do maior míssil nuclear que o país já teve. O artefato é chamado de RS-28 Sarmat. Se lançado, o míssil poderia destruir uma área equivalente à França ou duas vezes maior que o Reino Unido.

O míssil tem alcance intercontinental e pode em poucos minutos atingir alvos a 13.000 km de distância, o que coloca os EUA, a Europa e a China dentro de seu alcance.

O plano é que os mísseis estejam operacionais até 2020. Eles deverão substituir o modelo RS-36M, que foi apelidado de “Satã” quando entrou em serviço nos anos 1970.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
8 anos atrás

Nunca 3 bombas de 750 KT destruiriam a Gra-Bretanha ou a França, podem varrer uma cidade média, dependendo do epicentro e da altitude, a matéria é extremamente incorreta e exagerada, para acabar com um país inteiro precisaria de dezenas, ou até centenas de bombas H de 25 MT.

Nonato
Nonato
8 anos atrás

Carlos Crispim.
O que seria acabar?
Torrar?
A radiação não se espalha por muitos quilômetros, o que, na prática, significaria o fim para um país inteiro?

bosco123
8 anos atrás

Carlos,
Na Wiki russa cita que ele poderia levar até 15 ogivas de 750 Kt, o que não acaba com a Grã-Bretanha mas aleija. rsrss
Não quer dizer que ele o fará já que está em vigor tratados internacionais que limitam a quantidade de ogiva por míssil, mas se ele tem potencial de levar mais de 10 Mt em tese pode fazer um estrago considerável. rsrsss
Vale salientar que se um míssil balístico leva tudo que pode seu alcance se reduz.
Agora, os russos reinventam a roda. Pra quê um monstro desses?
Cada vez eles se superam e dizem que agora sim têm um míssil que pode furar as defesas americanas. Que defesa? Os americanos não têm nenhuma defesa contra os mísseis russos que já existem e ficam inventando moda põem mais lenha na fogueira e querem apaga incêndio com gasolina. Depois reclamam que os americanos e a OTAN fica perseguindo. rsrssss

ScudB
ScudB
8 anos atrás

Os alvos primarios são (quase sempre) as usinas nucleares…
Um abraço!

augusto
augusto
8 anos atrás

Pelo que eu vi na internet um peacekeeper para acerta um míssil balístico inimigo com eficiência e garantia de destruição precisaria de 3 ogivas um minuteman de 5. Como as ogivas múltiplas foram extintas por tratados e o peacekeeper foi desativado resta apenas o minuteman no arsenal americano o que faz com que precise de 2 a 3 misseis para destruir um inimigo. O mesmo vale pros russos e como eles tem menos misseis que os Amis devem estar buscando destruir um míssil inimigo com um ”hit”

bosco123
8 anos atrás

Augusto,
O que se sabe é que um silo subterrâneo de alta resistência (3000 a 10000 psi) pode ser destruído por uma ogiva na faixa de 500 Kt detonando ao nível do solo a menos de 150 metros de distância.
Essa combinação “potência/precisão” foi possível com as ogivas W-88/87 levadas pelo Trident II (até 8 MIRVs) e pelo “falecido” Peacekeeper (até 12 MIRVs), com cerca de 400 a 550 Kt.

Em relação à quantidade de ogivas os Minutemans III levam só uma por conta de ter mais ICBMs. A Rússia tem menos ICBMs e ainda tem mísseis com MIRVs.
O mesmo em relação aos SLBMs. Os EUA não utiliza mais que 4 ogivas por Trident II, apesar dele poder levar até 14 ogivas W-76 (100 Kt) e 8 W-88.

Os americanos preferem ter mais ICBMs porque aumenta a quantidade de alvos a serem destruídos, dificultando o processo de neutralização deles.
Já os russos têm menos mísseis mas utilizam alguns lançadores móveis, o que igualmente dificulta a neutralização de todos.

Professor
Professor
8 anos atrás

É só uma amostra do que pode acontecer se os americanos se meterem a besta e resolverem confrontar os russos diretamente na Síria.
.
Não mexam com quem está quieto: a Rússia está quietinha, cuidando dos problemas dela e o Ocidente vem aplicar golpe de estado na Ucrânia e colocar neo-nazistas lá para ameaçar a Rússia; além disso, promoveram uma invasão de mercenários – treinados e financiados pelo Ocidente – para atacar a Síria, aliada da Rússia. Se Putin não tivesse uma paciência de Jó, essa Terceira Guerra já teria iniciado há muito tempo.

charly diego siqueira
8 anos atrás

Acho que o Professor tem lido muito A Gazeta Russa.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
8 anos atrás

É meu caro Professor,a Rússia vacilou em sair de seus territórios conquistados pelo exército vermelho após a 2 guerra,agora aguenta pois os EUA não abandonaram o quê eles conquistaram, e até aumentaram sua área de influência.

edcarlos prudente
edcarlos prudente
8 anos atrás

A finalidade desse tipo de míssil é servir de veiculo lançador orbital. Objetivo é por em orbita vários artefatos nucleares, na forma de veículos de reentrada. Então, estimativas de destruição e alcance podem ser maiores do que imaginamos?

Imagina dez mísseis desses pondo em orbita 100 artefatos nucleares, como interceptar tudo isso?

A defesa contra essa arma é atacar os cilos de lançamento, pois duvido que a utilização desses misseis seja imediata ao inicio de um conflito. Ou melhor, não são armas de pronto emprego imediato. Claro que eu posso estar errado!

Saudações!

DaGuerra
DaGuerra
8 anos atrás

Botou sobre a mesa…

ScudB
ScudB
8 anos atrás

Amigo edcarlos!
O sistema Mozyr’ é adotada exatamente com propósito de proteger os silos.
Sao 100 tubos de lançamento com “agulhas” e bolas de metal lançadas na forma de nuvem na direção dos mísseis ou ogivas.

Amigo Bosco!
Em relação de tamanho desse monstro podemos imaginar algumas explicações lógicas que de certo modo envolvem momentos econômicos:
– se trata da compatibilidade com “pacote” dos meios de lançamento (silos e logística) – redução de custo em função de tamanho/gabarito do algum formato novo (menor , por exemplo)
– se trata do mesmo desenvolvedor do projeto (Centro de Makeev) – know-how e documentação das outras gerações estão na mao – economia de tempo e $$$
– aproveitamento de plataforma como lançador comercial (entrada de $$$)
etc
Um abraço!

Matheus
Matheus
8 anos atrás

Vale a pena usar esse site: http://nuclearsecrecy.com/nukemap/ para testar bombas nucleares em cidades.

E nem fod%$# que essa bomba destroi algo do tamanho da França, isso já seria coisa de asteróide… e dos grandes.

JB
JB
8 anos atrás

Mete medo. É dissuasão na veia. Mas, mais que força, talvez mostre receio e fraqueza. O urso não tá confiando muito no atual estado das forças convencionais. O momento seria para desmantelar mais, e não para bala de prata.

Aéreo
Aéreo
8 anos atrás

A matéria é mal redigida, o que não é nenhuma novidade.

Nós entusiastas enxergamos apenas o míssil e seus dados, alcance, número de ogivas, potencia de detonação etc.. O que há por de trás deste projeto é algo mais “invisível”.

O maior custo de um ICBM são os silos, centros de controle, facilidades de manutenção, pessoal, segurança e demais itens de infra estrutura. Os russos possuem uma grande quantidade de silos para o R-36 e o projeto do RS-28 vai na mesma linha tecnológica.

O RS-28 é uma atualização tecnológica do R-36 com troca de componentes em descontinuidade e alguns requisitos de engenharia que permitam a adoção futura nos mísseis de conceitos de veículos manobráveis de reentrada ou a filosofia de Prompt Global Strike que os EUA vislumbram mas ainda não adotaram por razoes mais políticas do que tecnológicas.

O RS-36 e o RS-28 são mísseis de primeiro ataque, com potencial devastador, mas são apenas isto, armas altamente especializadas feitas para não serem utilizadas. Os EUA quando colocarem seus novos ICBM em serviço dentro da próxima década também irão buscar sinergia de infra estrutura com seus atuais mísseis e irão colocar requisitos de engenharia que vão na mesma linha, substituição de sistemas em descontinuidade e potencial de crescimento futuro.

O ICBM hoje, precisa ser como um porta aviões ou submarino nuclear, ser operado por pelo menos 40 anos e ter algum potencial futuro de utilização diferente da originalmente planejada.

Vader
8 anos atrás

Arma obsoleta…

bosco123
8 anos atrás

Esse míssil me lembra a estória do cara que morreu de pneumonia e aí vizinha perguntou: foi pneumonia simples ou dupla? A viúva respondeu: simples! A vizinha: menso mal… menos mal…
Ou seja, tanto faz levar meia duzia de Topol M na testa quanto 1 Satã 2. Morre do mesmo jeito.
Esse negócio de colocar armas em órbita, ogiva suborbital, ogiva hipersônica manobrável, etc. é igual o PAC e a bolsa família do PT. É só pra jogar pra galera. O que vale é o tempo de resposta do míssil frente a um ataque. São siglas bonitas e nomes pomposos.
Eu particularmente acho o Topol MR (RS-24 Yars), móvel, com ogivas MIRVs, uma arma formidável. Nem precisava desse daí.
Sinceramente não dá pra saber o que os russos querem com esse monstro de 100 a 200 t, de combustível líquido que de acordo com o senso comum era tecnologia superada.
Os americanos desativaram seus Peacekeepers (de combustível sólido) e transformaram eles em lançadores orbitais há muito tempo e pra mim a era dessas aberrações tinha acabado, mas pra não fugir da sua mania de quanto maior, melhor, os russos inventam mais essa. rsrsss
Sinceramente apesar de ler sobre o míssil na web há de se saber o para o que ele serve que já não seja possível com os mísseis que já existem.
Dá a impressão que os outros não corresponderam e fica-se procurando aperfeiçoá-los com esses desenvolvimentos contínuos. Os americanos por exemplo veem no Minuteman III a arma ideal até pelo menos 2040 e ele existe desde a década de 70.

REQUENA
REQUENA
8 anos atrás

Bosco uma pergunta de leigo.
E o tão famoso “escudo anti-misseis” dos americanos, tão divulgado na imprensa e que, segundo os jornalistas “especialistas” é o principal motivo de discórdia entre Moscou e Washington.
Ele consegue neutralizar esses misseis russos ou é só mais uma lenda da internet?

Vader
8 anos atrás

bosco123 27 de outubro de 2016 at 8:57
.
Boscão, o que temos que entender é que Putin é um placebo para a mediocridade da Rússia e seu povo. Ao desenvolver/redescobrir/repotencializar este tipo de arma estúpida e obsoleta, porém grande como tudo que é feito para impressionar os idiotas, Putin dá ao povo russo a impressão de que ele (povo) é mais importante para o mundo do que realmente é (como se ter a capacidade de destruir algo fosse sinônimo de relevância).
.
Putin e a vodka são a salvação da psiquê russa. E se tem alguma coisa em que a elite russa realmente é boa é em propaganda, interna e externa…
.
Eu particularmente acho ótimo para o mundo quando a medíocre economia e decadente sociedade russa gasta os tubos com armas que não tem lógica, e com guerras sem proveito estratégico algum.
.
Já faliram uma vez. E Putin e sua quadrilha se dedicam com verdadeiro e fiel afinco a falir de novo a Rússia.

Marcel Danton Silva
Marcel Danton Silva
8 anos atrás

Quanta patuscada! Caso destruir mesmo um território dessa magnitude a própria Russia seria afetada. A verdade é que apenas 20% do armamento nuclear seria de fato exito na detonação (o que não é pouco e destruiria tudo). Que vantagem a humanidade levaria disso?! Isso é coisa de gente doente que tem aos montes no Oriente Médio e tem muitas no Ocidente. O armamento nuclear existe por que nunca um ser humano esta satisfeito como o quê tem. Sempre esta de olho da terra/recursos dos outros. Sempre quer implantar seu modo de vida, religião ou sistema de governo aos outros. Então constroem essas merdas para dissimulação. vai que um louco frustrado surta.

Rafael
Rafael
8 anos atrás

O que mais me assusta é o ódio, o desprezo e a vontade de ver uma nação se f… Mais até do que esse míssil que nunca será usado.

Rodrigo
Rodrigo
8 anos atrás

Se um ou mais artefatos nucleares destruirem por completo uma região na Terra do tamanho da França, as consequencias para o Planeta seriam catastróficas. Lembremos da erupção de um Vulcão no Chile e outro na Islandia há pouco tempo.

augusto
augusto
8 anos atrás

É por isso que os anti-ocidentais sempre tem vantagem no quesito moral sua população não ta nem ai se rola um a guerra nuclear enquanto aqui no ocidente fica esse mimimi vide os comentários do post

Pangloss
Pangloss
8 anos atrás

Professor 27 de outubro de 2016 at 5:05
É só uma amostra do que pode acontecer se os americanos se meterem a besta e resolverem confrontar os russos diretamente na Síria.
Não mexam com quem está quieto: a Rússia está quietinha, cuidando dos problemas dela e o Ocidente vem aplicar golpe de estado na Ucrânia e colocar neo-nazistas lá para ameaçar a Rússia; além disso, promoveram uma invasão de mercenários – treinados e financiados pelo Ocidente – para atacar a Síria, aliada da Rússia. Se Putin não tivesse uma paciência de Jó, essa Terceira Guerra já teria iniciado há muito tempo.

————————————————————————————————————————————
Professor, quando for para escrever ironicamente, deixe isso bem claro, seja colando um emoticom, seja deixando expresso que está fazendo uma brincadeira.
Se o pessoal levar a sério isso que você escreveu, você perderá a cátedra e será rebaixado a aluno – daqueles repetentes que acabam engrossando a estatística da evasão escolar.

bosco123
8 anos atrás

Requena,
A defesa contra mísseis balísticos do e no território americano está localizado no Alasca e na Califórnia e pela própria localização já dá uma ideia que visa um ataque de baixa escala proveniente da Coréia do Norte e China. São mísseis GBI (Interceptores Baseados no Solo) e são em número de 20 em cada sítio. Cada um é capaz de interceptar apenas um veículo de reentrada.
Os russos alegam que os mísseis SM-3 que serão instalados na Polônia podem interceptar mísseis lançados da Rússia contra a costa leste americana.
Também os russos alegam que os SM-3 na Europa teriam capacidade de interceptar ICBMs na fase inicial ( de impulsão), onde o míssil está ainda com o motor ligado.
Também do míssil THAAD é dito ter capacidade contra veículos de reentrada (ogivas) de ICBMs na fase terminal.
Os futuros SM-3 (Block IIA) que também serão lançados de navios terão capacidade também de interceptar veículos de reentradas (RVs) lançados de ICBMs contra os EUA.
Fato é que a combinação de todas esses recursos preocupa muito os russos mas não na verdade não há nenhuma defesa que possa fazer frente a um ataque de saturação de MIRVs proveniente da Rússia contra os EUA.
O problema é que desenvolvendo todas essas defesas e a insistência para que haja redução das armas nucleares por parte dos EUA deixou os russos desconfiados e eles temem não serem capazes de ameaçar os EUA num futuro de médio prazo, o que iria desestabilizar a balança a favor dos EUA.
Se os mísseis interceptadores SM-3 e GBI vierem no futuro a portarem veículos de destruição cinética múltiplos a possibilidade dos EUA se defender de um ataque maciço aumenta e isso irá enfurecer mais os russos que irão reagir. Também a possibilidade de instalar uma base de mísseis GBI na costa leste poderá sinalizar aos russos de forma inequívoca que o sistema de defesa GMD (Ground-Based Midcourse Defense) visa também a Rússia e não somente a Coréia do Norte e a China.
Ou seja, há muita água pra passar debaixo da ponte e ninguém sabe onde isso irá parar.
Um abraço.

bosco123
8 anos atrás

Vader,
Com certeza essa novo “braço de ferro” com os EUA não é bom para ninguém do ponto de vista econômico, mas por pior que os EUA esteja, também acho que será pior para a Rússia.
O problema é não deixar escolhas à Rússia e aí ela pode cometer uma besteira com potencial de levar a humanidade de novo à Idade Média. rsrsss
Os americanos que se cuidem e tomem cuidado para não deixar como único caminho pra Rússia ter que passar por cima dos EUA.
Um abraço.

Hawk
Hawk
8 anos atrás

Numa coisa o Professor tem razão o Urso está quieto, porém está com um olho aberto e em posição de ataque..
Se a Hilary ganhar é quase certeza que o Putin vai realizar o sonho dele, pois afinal os dois tem o mesmo objetivo.

Renato Carvalho
8 anos atrás

Vader
Deixa eu ver, um míssil capaz de despejar toneladas em fogo e destruição, viajando em velocidade supersônica e capaz de neutralizar cidades é obsoleta!
tendi…

bosco123
8 anos atrás

Hoje, os mísseis THAAD, SM-3 e GBI levam apenas um EKV (veículos cinético de destruição exoatmosférico) mas no futuro está sendo considerado levarem múltiplos EKVs (MKV).
https://www.youtube.com/watch?v=R2bpAm11w7E
Isso realmente poderá fazer diferença e os russo reagem tentando criar mísseis que podem escapar dessa tipo de defesa. Uma maneira é utilizando ogivas planadoras “hipersônicas” que podem ir planando na mesosfera a Mach 20.
Essas ogivas capazes de “voar” seriam detectadas muita tardiamente pelos radares de defesa atuais e escapariam dos atuais mísseis de interceptação que visam a fase intermediária (SM-3 e GBI) e só seriam vulneráveis a mísseis que visam a fase terminal (THAAD ???).
Se essa nova abordagem for utilizada pelos russos em larga escala tem potencial de deixar obsoleto todo o sistema de defesa baseado em interceptadores da fase intermediária (SM-3 e GBI) e tudo terá que ser revisto.
Só que para os russos mudarem todo seu armamento levará décadas e isso não é considerado prático num médio prazo. Até que isso seja feito dará tempo aos EUA rever sua defesa e desenvolver defesa adequada, sendo uma delas a abordagem na fase inicial, quando os mísseis são lançados e estão com os motores ligados. Essa é em tese a melhor fase de interceptar um míssil já que faz com que os escombros caiam no território inimigo, sem falar que destrói numa só tacada todas as ogivas múltiplas.
O problema é que essa é a fase mais difícil e tudo indica que para se obter sucesso só com armas baseadas no espaço, como por exemplos, satélites armados com laser. Só que isso violaria o tratado que proíbe armas estacionadas no espaço. Sem falar que os próprios satélites antimísseis seriam alvos primários numa eventual escalada. E satélite laser antimíssil deve ter um tamanho bem grandinho (tamanho de um ônibus???), o que implica em ser praticamente impossível escondê-lo no espaço. Sem falar que ele orbitaria numa órbita baixa, o que o deixa mais vulnerável.
Aí quem desenvolve satélites teria que imaginar como defender o satélite, etc. Num círculo vicioso de destruição.

Ronilson
Ronilson
8 anos atrás

O fato é Rússia e EUA jamais serão invadidos por causa das armas nucleares, se acontecer uma guerra entre os dóis será longe de seus territórios , e o local mais provável é no Oriente médio

bosco123
8 anos atrás

Renato,
O que o Vader quis dizer com “obsoleto” não é de todo errado. Um míssil que pode ter até 200 t, de combustível líquido, capaz de levar ogivas com “dezenas de megatons” é um anacronismo hoje em dia tendo em vista que a precisão substitui com vantagem o “rendimento” das ogivas e é politicamente incorreto utilizar mais potência que o estritamente necessário para destruir o alvo visado já que não é aceitável hoje em dia o ataque direto às cidades e deve-se reduzir o máximo os danos colaterais mesmo quando se utiliza armas nucleares.
Em tese o que vale para os EUA e Rússia é que armas nucleares são justificáveis para destruir única e exclusivamente as armas nucleares um do outro, daí haver uma paridade de quantidade de armas entre os dois países.
Mísseis que são exemplos de modernidade são os RS-24 Yars, que são leves, dotados de MIRVs, com alta precisão, de combustível sólido e móveis.
O único fator que pode justificar esse Satã 2 é ele poder levar ogivas “hipersônicas” como disse antes, mas aí é preciso saber se os outros também não conseguiriam fazê-lo e se precisa mesmo de um monstro desse tamanho.
Vale salientar que todo veículo de reentrada é “hipersônico”. No caso quando o russos citam “ogivas hipersônicas” eles estão querendo dizer que são ogivas planadoras hipersônicas, que “voam” e que não são balísticas. Eles utilizam um míssil só pra “despejar” as ogivas que mergulham e direção à atmosfera muito antes de se aproximarem do alvo e vão “voando” até ele.
Essa tecnologia ainda não existe e está sendo desenvolvida por vários países (EUA, Rússia, China). Os russos até podem vislumbrar quando isso será possível e apostam num míssil que possa levá-las em grande quantidade (elas devem ser bem mais pesadas que um simples veículo de reentrada-RV) mas a expectativa é que isso só ocorra dentro de una 10 anos pelo menos.

Ronilson
Ronilson
8 anos atrás

Se acontecer um confronto entre á Rússia e os EUA na siria, saberemos se à tão falada superioridade americana é de fato verdadeira ou pura ilusão

Vader
8 anos atrás

bosco123 27 de outubro de 2016 at 11:26
.
“O problema é não deixar escolhas à Rússia e aí ela pode cometer uma besteira com potencial de levar a humanidade de novo à Idade Média. rsrsss”
.
Bosco, sem dar um único tiro a Rússia em muitos aspectos JÁ LEVA a humanidade bem perto da Idade Média, se é que me faço entender… 🙂
.
___________
.
Renato Carvalho 27 de outubro de 2016 at 11:44
.
“um míssil capaz de despejar toneladas em fogo e destruição, viajando em velocidade supersônica e capaz de neutralizar cidades é obsoleta!”
.
Sim, armas nucleares de destruição em massa (não me refiro a ogivas táticas, de até algumas kilotoneladas, e que podem ser utilizadas em campo de batalha por motivos táticos e sem enormes efeitos colaterais) são absolutamente obsoletas, na medida em que qualquer ataque efetivado seria respondido com um ataque de mútua destruição assegurada (pequise sobre doutrina MAD):
.
Um ataque contra qualquer país detentor de tecnologia nuclear seria respondido com um ataque devastador de iguais proporções. Logo, para o fim de vencer um conflito, esta arma é obsoleta.
.
Um ataque contra qualquer país NÃO detentor de tecnologia nuclear, além de atrair a ojeriza mundial e muito possivelmente um contra-ataque nuclear devastador, seria um absoluto desperdício de recursos: você não destrói irremediavelmente um país que se queira conquistar.
.
Logo, armas nucleares são completamente obsoletas para fins práticos. São um brinquedo caro de se construir e mais ainda de se manter, para países que tem muito dinheiro pra gastar a rodo, o que cada vez menos é e será o caso da envelhecida, combalida e pré-falimentar Rússia.

Ronilson
Ronilson
8 anos atrás

Obsoleto é relativo um facão velho e enferrujado é obsoleto frente à uma katana samurai, mas se um maluco vier pra cima de você com o facão enferrujado o fato dele ser obsoleto não fará á mínima diferença

Ronilson
Ronilson
8 anos atrás

Vader
Esse tipo de arma seria usada em último caso seria uma medida de desespero, e se fosse usada seria o fim do mundo como o conhecemos, jamais seria usada com intenção de conquistar o país inimigo entende

joshua
joshua
8 anos atrás

Esses Russos tão querendo é destruir o mundo. Eles acham que se lançarem um missil desses vão ficar impunes. Eles tambem virariam pó.

Renato Carvalho
8 anos atrás

Bosco, Vader
Obrigado pela explanação lúcida e esclarecedora, quando respondi a questão foi da arma em si, a tecnologia usada na miniaturização das ogivas,a capacidade de lançamento, e por último o poder de destruição, creio que nas próximas décadas ainda serão tecnologias “modernas“,visto a dificuldades de algumas nações em conseguir tal feito,
cordiais saudações

Kolchack
Kolchack
8 anos atrás

Os proprios generais russos consideram os ICBMs como “armas da vingança”, sabem que nao se usam para vencer uma guerra.

Vader
8 anos atrás

A questão é exatamente esta: uma arma é uma ferramenta, e isso se dá precisamente porque tem utilidade.
Ora, desde que o primeiro pitecantropo descobriu que poderia usar um pedaço de madeira ou de osso para se proteger, proteger a outros ou proteger, vá lá, seu modo de vida, seus bens materiais e seus ideais, a arma tem uma utilidade prática, sensível.
Qual a utilidade de uma arma que não serve como proteção de bem algum? Uma cuja única finalidade é buscar uma espécie de “vingança moral” (duvidosa e nada sensível) contra quem já – a esta altura – me destruiu de forma arrasadora?
Será que tal artefato pode ser chamada de arma?
Na minha visão não. Se é que uma arma nuclear de grande porte já foi uma arma algum dia, hoje não é mais.

Ricardo
Ricardo
8 anos atrás

Se os EUA pudessem já teriam humilhado Moscou militarmente, o que os impede de fazer isso são justamente as armas nucleares russas. As eleições nos EUA esse ano demostram que existe chance real de lunáticos alcançarem a casa branca na medida que mais e mais norte-americanos estão insatisfeitos com os rumos econômicos do seu país. Quem garante que daqui alguns anos não assuma um falcão anti-rússia ? Historicamente sempre foi o ocidente que tentou conquistar a Rússia e não o inverso. Este tipo de arma moderna e mortal é que mantem aventureiros longe das terras russas. A Rússia não tem dezenas de lacaios como os EUA, portanto este tipo de arma serve para equilibras as coisas. Está arma é formidável, não será necessário 10, ou 20 misseis para riscar um país, bastará este, impacto psicológico desta arma é imenso.

Hawk
Hawk
8 anos atrás

Muitos falam como se não houvesse defesa contra tal arma. Não tem defesa quando ele cai, mas lá em cima seria muita inocência achar que eles já não previram como interceptar um míssil desses não importa a velocidade.
Além do mais usar uma coisa dessas é trágico onde cai e mais trágico para quem usou porque o país será atacado “por uma chuva de mísseis” vindo de todos os lados, justamente para eles não dispararem outro. É incrível como estão ressuscitando a guerra fria e somos apenas meros espectadores.
Mas se isso acontecer mesmo, Eistein além de gênio já previu a 4 guerra mundial: com paus e pedras.

Vader
8 anos atrás

Ricardo 27 de outubro de 2016 at 14:31

“Historicamente sempre foi o ocidente que tentou conquistar a Rússia e não o inverso.”

Reveja urgentemente seus livros de História: seu professor (antiamericano) enganou você!

Ricardo
Ricardo
8 anos atrás

Serio? Vai a Rússia que foi pra cima da França ou da Alemanha?

Victor_Scalier
Victor_Scalier
8 anos atrás

Rapa.. a gente se diverte muito com oq o Vader escreve… o cara faz uso de chá de zabumba pra poder escrever

No mais, parece q o uso de armas nucleares provoca ojeriza a depender de quem a emprega… pois um dia desses o mesmo Vader esteve aqui dizendo que ,ao usar das bombas de Hiroshima e Nagasaki, os EUA só fizeram vencer a guerra

Parece q aquelas duas bombas atômicas não provocaram tanta ojeriza assim… pelo menos no Vader….

E antes de falar na mediocridade do povo russo, é melhor ter respeito e olhar a si proprio no espelho

A carne de minhoca do McDonalds tá é rendendo…… quando a economia americana colapsar de vez, os beneficiarios da BAG BANANA vão ter de oferecer seus prestimos a outro governo… quem sabe o chinês

Boa Sorte

😀